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Introdução
 Crise mundial de 2008
 Reformas no setor saúde orientadas pelo mercado
 Sistemas públicos de saúde universais ameaçados
 Comprometimento da universalidade, políticas de competição
regulada e comercialização (Travassos, 2013; Giovanella e Stegmüller, 2014; Gareth, 2017).
 Cortes orçamentários, restrições de serviços, aumento de
copagamento, transferência de custos para os usuários, diminuição
de responsabilidades do Estado e aumento da privatização (Karanikolos
et al., 2013; Conill, 2014; Laurell, 2016; Rodrigues e Santos, 2017; Melo, 2017).
 Políticas de austeridade fiscal neoliberais e desmonte de
instituições de saúde (The Lancet Commissions, 2014; Buss, 2014).
SUS: mais que uma sigla
 Princípios e valores: saúde como um direito da cidadania, sem
discriminação por classe social, renda, raça/cor, gênero ou previdência social.
 Base legal: Constituição da República, Lei 8080/90, 8142/90 e LC 141/2012.
 Historicidade: origem na sociedade civil (lutas de estudantes, segmentos
populares, sindicatos, profissionais de saúde e universidades); não nasceu do
Estado, governos, partidos ou organismos internacionais.
 Materialidade: infraestrutura e rede de serviços; complexo industrial e
econômico de saúde (CIES); milhões de emprego; elenco de serviços prestados;
cerca de 160 milhões de pessoas (75% da população); 47,3 milhões com planos e
seguros privados (ANS, 2017); efetividade e impacto sobre os níveis de saúde
 Institucionalidade: instituições e regras explícitas; complexa engenharia
política de gestão (conselhos, conferências, CIT, CIB, etc.); inúmeras políticas
públicas para a promoção, proteção, assistência e reabilitação.
O SUS em questão
 Influências do quadro internacional e ideologia da Cobertura
Universal em Saúde (UHC)
 Problemas e impasses mesmo antes de 2008 e das crises
política e econômica.
 Ruptura institucional de 2016
 Forças vencedoras impuseram uma agenda não legitimada
pelas eleições, nem pela maioria da população.
 Cortes orçamentários e restrições ao desenvolvimento do
SUS.
 Quais as perspectivas do SUS, diante da reconfiguração do
setor e da conjuntura política?
Expansão do setor privado X SUS
constitucional
 O SUS não está consolidado como um sistema universal proposto
pela Constituição
 Ideologia do neoliberalismo: redução do papel do Estado e defesa
do mercado na prestação de serviços
 Ambiguidade do texto constitucional
 Subfinanciamento crônico , comprometendo a expansão de
serviços próprios e justificando a compra de serviços:
8,9% do PIB para a saúde (2015); privado 5% (R$ 297,4 bilhões) e público 3,9% (R$ 232
bilhões); União (43%), estados (31%) e municípios (26%); gasto privado com saúde
(54%) e público (46%) em 2014 (Melo, 2017).
 Falta de apoio da classe trabalhadora, da classe média e de
funcionários públicos ao SUS (opção pela “saúde suplementar”) e
desarticulação do movimento sanitário
(Menicucci, 2007; Paim, 2011; 2012; 2013b; Costa, Bahia e Scheffer, 2013; Silva, 2016)
Novas pesquisas
 Fenômenos complexos, profundos e contraditórios
(Bahia et al., 2016; Monteiro, 2016; Melo, 2017, Sestelo, 2017)
 Articulação público-privada via empresas que realizam a
intermediação da assistência, sobretudo, entre 2000 e 2015.
 Mais que privatização, verifica-se uma dominância financeira
determinando a financeirização da saúde.
 Financeirização não é só uma hipertrofia do capital
financeiro, nem uma patologia do sistema capitalista, mas
um novo padrão sistêmico de riqueza do capitalismo
contemporâneo (Sestelo, 2017).
Dominância financeira
Dominância financeira e financeirização são conceitos
relacionados a fenômenos e processos ligados a
formas de realização de riqueza no capitalismo
contemporâneo, assim como a crescente
centralidade de operações financeiras no processo
de acumulação global.
São expressões que remetem à relação de
subordinação do conjunto da sociedade a um amplo
mecanismo de dominação e controle que opera por
meio de processos e instrumentos tipicamente
financeiros (Sestelo, 2017, p.91).
Dinâmica da financeirização
da saúde
 Empresa torna-se uma mercadoria juntamente com a
carteira de clientes, vendida pouco tempo depois de
adquirida (Sestelo, 2017).
 Captura da ANS pelas empresas de seguro e de planos de
saúde, com a dupla direção do circuito de profissionais entre
a burocracia estatal e as operadoras (“porta giratória”).
 Financiamento de campanhas de parlamentares e do
executivo, além da cooptação de ministros da Fazenda, do
Planejamento, da Casa Civil e da Saúde (Monteiro, 2016).
 Espaço de produção e reprodução da prosaica corrupção.
Desdobramentos recentes
 Movimento do capital na saúde já vinha se conformando no
país desde o final do século XX, corroendo a possibilidade do
SUS, enquanto um sistema público e universal.
 Vários projetos de lei em apoio aos planos de saúde
(abertura da saúde ao capital estrangeiro - Lei 13.097/15)
 O governo pós-2016 fortaleceu esse processo explicitando,
sem cerimônia, a sua oposição ao SUS.
 O desmonte do SUS nos últimos anos já visa e atinge a
Constituição e a legislação (Monteiro, 2016).
 Empresários projetam alcançar 30% a 50% da população, após
a estabilidade da “saúde suplementar” no patamar de 25% e
redução decorrente da crise econômica desde 2014 (Sestelo, 2017).
Comentários finais
 Radicalização de processos de privatização:
a financeirização reestrutura as regras básicas do setor
 Não se trata apenas da privatização da infraestrutura de
estabelecimentos, nem da compra de serviços
 Não se resume a modelos privatizados de gestão
(OSs, OSCIPs, PPPs, fundações e terceirizações)
 A dominância financeira nos planos e seguros privados de
saúde indica uma determinação estrutural sobre o
desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro com sérias
repercussões sobre o SUS: simulacro de SUS
 Não é possível vislumbrar um cenário que não seja o da
resistência e acúmulo de energias políticas para alterar a
correlação de forças em defesa do direito à saúde e do SUS.
O determinismo econômico como
uma hipótese histórica é uma
contradição em termos, porque
ele implica a negação final da
história. Se a história significa
alguma coisa, ela tem de ser
“aberta”.
(Mészáros, 2006, p. 110)
Referências BibliográficasAGENCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS. http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/numeros-do-setor/4291-ans-divulga-dados-do-setor-referentes-a-dezembro-
2017
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GIOVANELLA, L.; STEGMÜLLER, K. The financial crisis and health care systems in Europe: universal care under threat? Trends in health sector reforms in Germany, the United
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Referências Bibliográficas
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MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo; Boitempo, 2006.
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PAIM, J.S. O pensamento do movimento sanitário: impasses e contradições atuais no marco da relação público-privado no SUS. In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R. O Público e o Privado na Saúde. Hucitec:
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PAIM, J.S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. 356p.
PAIM, J.S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009, 148p.
PAIM, J.S. SUS: Desafios e Perspectivas. Consensus. Revista do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 2011; 1:33-36.
PAIM, J.S. O futuro do SUS. Cad. Saúde Pública, 2012; 28:612-613
PAIM, J.S. A Constituição Cidadã e os 25 anos do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, 29(10): 1927-1953, 2013a
PAIM, J.S.; TRAVASSOS, C.; ALMEIDA, C.; BAHIA, L.; MACINKO, J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. The Lancet, 2011; 377:1778-1797.
PINTO, E.G. Novo Regime Fiscal e a mitigação dos pisos de custeio da saúde e educação. Cas. Saúde Pública, 32 (12): e00179516, 2016.
RODRIGUES, P.H de A. e SANTOS, I.S. (org.) Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017.
ROSSI, P. e DWECK, E. Impactos do Novo Regime Fiscal na saúde e educação. Cad. Saúde Pública, 32(12): e00194316, 2016.
SESTELO, J.A.de F. Planos e seguros de saúde do Brasil de 2000 a 2015 e a dominância financeira. Tese (doutorado) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos de Saúde
Coletiva. Rio de Janeiro, 2017. 648p.
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THE LANCET COMISSIONS; The Lancet-University of Oslo Commission on Global Governance for Health. The political origins of health inequity: prospects for change. Published online February 11, 2014.
http://dx.doi.org/10.1016/So140-6736(13)62407-1
TESTA, M. Pensamento estratégico e lógica de programação. O caso da saúde. HUCITEC/ABRASCO, São Paulo- Rio de Janeiro, 1995.
TRAVASSOS, C. A comercialização do cuidado de saúde. Cad. Saúde Pública, 29(5):841-843, 2013..
VIEIRA, F.S. Crise econômica, austeridade fiscal e saúde: que lições podem ser aprendidas? Nota Técnica Ipea, Brasília, agosto de 2016.
Comentários finais
 Radicalização de processos de privatização, através da financeirização,
reestrutura as regras básicas do setor .
 Não se trata apenas da privatização da infraestrutura de estabelecimentos,
nem à compra de serviços no setor privado
 Nem apenas modelos privatizados de gestão (Oss, OSCIPs, PPPs, fundações e
terceirizações)
 Enquanto muitos se opunham à privatização do SUS concentrando as críticas a
esses modelos de gestão, urdia-se um processo de financeirização muito mais
profundo e grave, contrário à consolidação do SUS.
 Combateram certas árvores, como ervas daninhas, sem perceberem o fogo que
arrasava a floresta.
 A dominância financeira que se instalou e se reproduz no segmento de
intermediação de planos e seguros privados de saúde expressa uma
determinação estrutural sobre o desenvolvimento do sistema de saúde
brasileiro com sérias repercussões sobre o SUS no futuro próximo.

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O futuro do SUS, por Jairnilson Paim

  • 1. Introdução  Crise mundial de 2008  Reformas no setor saúde orientadas pelo mercado  Sistemas públicos de saúde universais ameaçados  Comprometimento da universalidade, políticas de competição regulada e comercialização (Travassos, 2013; Giovanella e Stegmüller, 2014; Gareth, 2017).  Cortes orçamentários, restrições de serviços, aumento de copagamento, transferência de custos para os usuários, diminuição de responsabilidades do Estado e aumento da privatização (Karanikolos et al., 2013; Conill, 2014; Laurell, 2016; Rodrigues e Santos, 2017; Melo, 2017).  Políticas de austeridade fiscal neoliberais e desmonte de instituições de saúde (The Lancet Commissions, 2014; Buss, 2014).
  • 2. SUS: mais que uma sigla  Princípios e valores: saúde como um direito da cidadania, sem discriminação por classe social, renda, raça/cor, gênero ou previdência social.  Base legal: Constituição da República, Lei 8080/90, 8142/90 e LC 141/2012.  Historicidade: origem na sociedade civil (lutas de estudantes, segmentos populares, sindicatos, profissionais de saúde e universidades); não nasceu do Estado, governos, partidos ou organismos internacionais.  Materialidade: infraestrutura e rede de serviços; complexo industrial e econômico de saúde (CIES); milhões de emprego; elenco de serviços prestados; cerca de 160 milhões de pessoas (75% da população); 47,3 milhões com planos e seguros privados (ANS, 2017); efetividade e impacto sobre os níveis de saúde  Institucionalidade: instituições e regras explícitas; complexa engenharia política de gestão (conselhos, conferências, CIT, CIB, etc.); inúmeras políticas públicas para a promoção, proteção, assistência e reabilitação.
  • 3. O SUS em questão  Influências do quadro internacional e ideologia da Cobertura Universal em Saúde (UHC)  Problemas e impasses mesmo antes de 2008 e das crises política e econômica.  Ruptura institucional de 2016  Forças vencedoras impuseram uma agenda não legitimada pelas eleições, nem pela maioria da população.  Cortes orçamentários e restrições ao desenvolvimento do SUS.  Quais as perspectivas do SUS, diante da reconfiguração do setor e da conjuntura política?
  • 4. Expansão do setor privado X SUS constitucional  O SUS não está consolidado como um sistema universal proposto pela Constituição  Ideologia do neoliberalismo: redução do papel do Estado e defesa do mercado na prestação de serviços  Ambiguidade do texto constitucional  Subfinanciamento crônico , comprometendo a expansão de serviços próprios e justificando a compra de serviços: 8,9% do PIB para a saúde (2015); privado 5% (R$ 297,4 bilhões) e público 3,9% (R$ 232 bilhões); União (43%), estados (31%) e municípios (26%); gasto privado com saúde (54%) e público (46%) em 2014 (Melo, 2017).  Falta de apoio da classe trabalhadora, da classe média e de funcionários públicos ao SUS (opção pela “saúde suplementar”) e desarticulação do movimento sanitário (Menicucci, 2007; Paim, 2011; 2012; 2013b; Costa, Bahia e Scheffer, 2013; Silva, 2016)
  • 5. Novas pesquisas  Fenômenos complexos, profundos e contraditórios (Bahia et al., 2016; Monteiro, 2016; Melo, 2017, Sestelo, 2017)  Articulação público-privada via empresas que realizam a intermediação da assistência, sobretudo, entre 2000 e 2015.  Mais que privatização, verifica-se uma dominância financeira determinando a financeirização da saúde.  Financeirização não é só uma hipertrofia do capital financeiro, nem uma patologia do sistema capitalista, mas um novo padrão sistêmico de riqueza do capitalismo contemporâneo (Sestelo, 2017).
  • 6. Dominância financeira Dominância financeira e financeirização são conceitos relacionados a fenômenos e processos ligados a formas de realização de riqueza no capitalismo contemporâneo, assim como a crescente centralidade de operações financeiras no processo de acumulação global. São expressões que remetem à relação de subordinação do conjunto da sociedade a um amplo mecanismo de dominação e controle que opera por meio de processos e instrumentos tipicamente financeiros (Sestelo, 2017, p.91).
  • 7. Dinâmica da financeirização da saúde  Empresa torna-se uma mercadoria juntamente com a carteira de clientes, vendida pouco tempo depois de adquirida (Sestelo, 2017).  Captura da ANS pelas empresas de seguro e de planos de saúde, com a dupla direção do circuito de profissionais entre a burocracia estatal e as operadoras (“porta giratória”).  Financiamento de campanhas de parlamentares e do executivo, além da cooptação de ministros da Fazenda, do Planejamento, da Casa Civil e da Saúde (Monteiro, 2016).  Espaço de produção e reprodução da prosaica corrupção.
  • 8. Desdobramentos recentes  Movimento do capital na saúde já vinha se conformando no país desde o final do século XX, corroendo a possibilidade do SUS, enquanto um sistema público e universal.  Vários projetos de lei em apoio aos planos de saúde (abertura da saúde ao capital estrangeiro - Lei 13.097/15)  O governo pós-2016 fortaleceu esse processo explicitando, sem cerimônia, a sua oposição ao SUS.  O desmonte do SUS nos últimos anos já visa e atinge a Constituição e a legislação (Monteiro, 2016).  Empresários projetam alcançar 30% a 50% da população, após a estabilidade da “saúde suplementar” no patamar de 25% e redução decorrente da crise econômica desde 2014 (Sestelo, 2017).
  • 9. Comentários finais  Radicalização de processos de privatização: a financeirização reestrutura as regras básicas do setor  Não se trata apenas da privatização da infraestrutura de estabelecimentos, nem da compra de serviços  Não se resume a modelos privatizados de gestão (OSs, OSCIPs, PPPs, fundações e terceirizações)  A dominância financeira nos planos e seguros privados de saúde indica uma determinação estrutural sobre o desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro com sérias repercussões sobre o SUS: simulacro de SUS  Não é possível vislumbrar um cenário que não seja o da resistência e acúmulo de energias políticas para alterar a correlação de forças em defesa do direito à saúde e do SUS.
  • 10. O determinismo econômico como uma hipótese histórica é uma contradição em termos, porque ele implica a negação final da história. Se a história significa alguma coisa, ela tem de ser “aberta”. (Mészáros, 2006, p. 110)
  • 11. Referências BibliográficasAGENCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS. http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/numeros-do-setor/4291-ans-divulga-dados-do-setor-referentes-a-dezembro- 2017 BAHIA, L. O SUS e os Desafios da Universalização do Direito à Saúde: tensões e padrões de convivência entre o público e o privado no sistema de saúde brasileiro. In: Lima, N.T.; Gerschman, S.; Edler, F.C.; Suárez, J.M. (org). Saúde e Democracia: História e perspectivas do SUS. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005. p. 447-449. BAHIA, L. A Démarche do privado e do Público no Sistema de atenção à saúde no Brasil em Tempos de Democracia e Ajuste Fiscal, 1988-2008. In: Matta, G.C. & Lima, J.C.F. Estado, Sociedade e Formação Profissional em Saúde. Contradições e desafios em 20 anos de SUS. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2008, p. 123-185. BAHIA, L.; SCHEFFER, M.; DAL POZ, M.; TRAVASSOS, C. Planos privados de saúde com coberturas restritas: atualização da agenda privatizante no contexto de crise política e econômica no Brasil. Cad. Saúde Pública, 32(12): e00184516, 2016. BORGES, F.T.; MOIMAZ, S.A.S.; SIQUEIRA, C.E.; GARBIN, C.A.S. Anatomia da privatização neoliberal do Sistema Único de Saúde. O Papel das Organizações Sociais de Saúde. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. BRASIL. Pesquisa Nacional de Saúde: 2013: acesso e utilização de serviços de saúde, acidentes e violências: Brasil, grandes regiões e unidades da federação. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. 100p. BRESSER-PEREIRA, L.C. Depois do capitalismo financeiro-rentista, mudança estrutural à vista? Novos Estudos Cebrap, 107:137-151, 2017. BUSS, P.M. Governança global para a saúde. Cad. Saúde Pública, 30(4): 681-683, 2014. CAMPOS, G.W. de S. O público, o estatal, o privado e o particular nas políticas públicas de saúde. In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R. O Público e o Privado na Saúde. Hucitec: São Paulo, 2005. p. 89-110. COSTA, A.M.; BAHIA, L.; SCHEFFER, M. Onde foi parar o sonho do SUS? Le Monde Diplomatique Brasil, 2013; 69:30-31. CONILL, E.M. A importância da continuidade dos sistemas nacionais europeus para as políticas de saúde na América Latina. Editorial. Cad. Saúde Pública, 30(11):2253-2255, 2014. EIBENSCHUTZ, C. (Org.). Política de saúde: o público e o privado. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. GARETH, I. NHS in 2017: the long arm of government. BMJ; 356:j41, 2017. GIOVANELLA,L.; FEO, O; FARIA, M.; TOBAR, S. (orgs.). Sistemas de salud en Suramérica: desafios para la universalidad la integralidad y la equidad / Instituto Suramericano de Gobierno en Salud. Rio de Janeiro: ISAGS, 2012 GIOVANELLA, L.; STEGMÜLLER, K. The financial crisis and health care systems in Europe: universal care under threat? Trends in health sector reforms in Germany, the United Kingdom, and Spain. Cad. Saúde Pública, 30(11):2263-2281, 2014. GLOBEKNER, O. A. A saúde entre o público e o privado: o desafio da alocação dos recursos sanitários escassos. Curitiba: Juruá Editora, 2011; GUIMARÃES, R. A Proposta de Emenda Constitucional 241/2016 e o Sistema Único de Saúde: impactos na pesquisa e na indústria. Cad. Saúde Pública, 32(12):e00182816, 2016. KARANIKOLOS M, MLADOVSKY P, CYLUS J, THOMSON S, BASU S, STUCKLER D, MACKENBACH J, MCKEE M. Financial crisis, austerity, and health in Europe. Lancet 2013 March 27; 381(9874): 1323-1331 LAURELL, A.E.C. Competing health policies: insurance against universal public systems. Rev. Latino-Am Enfermagem, 24, 2016. LIMA, L.D.; CARVALHO, M.S; TRAVASSOS, C.; COELI, C.M. 2016: um ano de perplexidade. Cad. Saúde Pública 32(12): eED011216, 2016.
  • 12. Referências Bibliográficas LIMONGI, F.; FIGUEREDO, A.C. A crise atual e o debate institucional. Novos Estudos Cebrap, 109:79-97, 2017. LUZURIAGA, M.J. Los procesos de privatización de los servicios de salud em cuatro países de América Latina: Argentina, Brasil, Chile y Colombia. Semejanzas e singularidades em los recorridos y los resultados. Rio de Janeiro, 2016 (tese de Doutorado – Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro). MACKINTOSH, M.; CHANNON, A.; KARAN, A.; SELVARAJ, H.; ZHAO, H.; CAVAGNERO, E. What is the private sector? Understanding private provision in tha health systems of low-income and middle-income countries. The Lancet, 388:596-605, 2016. MAGNO, L.D; PAIM, J.S. Dos clamores das ruas aos rumores no congresso: uma análise da conjuntura recente da saúde no Brasil. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, v.9, p.1-14, 2015. MAGNO, L.D; PAIM, J.S. A saúde na agenda política: análise das candidaturas à Presidência da República em 2014. In: Teixeira, C.F. (org.) Observatório de Análise Política em saúde: abordagens, objetos e investigações. Salvador: EDUFBA, 2016, p.73-112 MELO, M.F.G.C. de. Relações público-privadas no sistema de saúde brasileiro. Tese (doutorado) Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Economia. Campinas, São Paulo, 2017. 206p. MENDES, A. A saúde pública brasileira num universo “sem mundo”: a austeridade da Proposta de Emenda Constitucional 241/2016. Cad. Saúde Pública, 32(12):1-3, 2016. MENICUCCI, T. A implementação da Reforma Sanitária: a formação de uma política. In: Hochman, G., Arretche, M., Marques, E. (orgs.) Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007. p. 303 – 325. MÉSZÁROS, I. A teoria da alienação em Marx. São Paulo; Boitempo, 2006. MONTEIRO, M.G. Trayectoria y cambios de dirección em las políticas públicas: análisis de La reforma Del sistema sanitaro brasileño (1975-2015). Tesis doctoral. Doctorado em Ciencia Política, Políticas Públicas e Relaciones Internacionales. Departameento de Ciencia Política y Derecho Público. Universitad Autónoma de Barcelona. Octubre de 2016. 327p. NORONHA, J.; SANTOS, I.; PEREIRA. T. Relações entre o SUS e a saúde suplementar: problemas e alternativas para o futuro do sistema universal. In: Santos NR, Amarante PDC (orgs.). Gestão pública e relação público-privado na saúde. Rio de Janeiro: Cebes; 2011. p.152-79. PAIM, J.S. O pensamento do movimento sanitário: impasses e contradições atuais no marco da relação público-privado no SUS. In: Heimann, L.S.; Ibanhes, L.C.; Barboza, R. O Público e o Privado na Saúde. Hucitec: São Paulo, 2005. p. 11-126. PAIM, J.S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. 356p. PAIM, J.S. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009, 148p. PAIM, J.S. SUS: Desafios e Perspectivas. Consensus. Revista do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. 2011; 1:33-36. PAIM, J.S. O futuro do SUS. Cad. Saúde Pública, 2012; 28:612-613 PAIM, J.S. A Constituição Cidadã e os 25 anos do Sistema Único de Saúde. Cad. Saúde Pública, 29(10): 1927-1953, 2013a PAIM, J.S.; TRAVASSOS, C.; ALMEIDA, C.; BAHIA, L.; MACINKO, J. The Brazilian health system: history, advances, and challenges. The Lancet, 2011; 377:1778-1797. PINTO, E.G. Novo Regime Fiscal e a mitigação dos pisos de custeio da saúde e educação. Cas. Saúde Pública, 32 (12): e00179516, 2016. RODRIGUES, P.H de A. e SANTOS, I.S. (org.) Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Rio de Janeiro: Cebes; São Paulo: Hucitec Editora, 2017. ROSSI, P. e DWECK, E. Impactos do Novo Regime Fiscal na saúde e educação. Cad. Saúde Pública, 32(12): e00194316, 2016. SESTELO, J.A.de F. Planos e seguros de saúde do Brasil de 2000 a 2015 e a dominância financeira. Tese (doutorado) Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 2017. 648p. SILVA, T.H.S. Força ou Consenso: a Reforma Sanitária Brasileira entre o Dilema Reformista e o Minotauro da Saúde. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. THE LANCET COMISSIONS; The Lancet-University of Oslo Commission on Global Governance for Health. The political origins of health inequity: prospects for change. Published online February 11, 2014. http://dx.doi.org/10.1016/So140-6736(13)62407-1 TESTA, M. Pensamento estratégico e lógica de programação. O caso da saúde. HUCITEC/ABRASCO, São Paulo- Rio de Janeiro, 1995. TRAVASSOS, C. A comercialização do cuidado de saúde. Cad. Saúde Pública, 29(5):841-843, 2013.. VIEIRA, F.S. Crise econômica, austeridade fiscal e saúde: que lições podem ser aprendidas? Nota Técnica Ipea, Brasília, agosto de 2016.
  • 13. Comentários finais  Radicalização de processos de privatização, através da financeirização, reestrutura as regras básicas do setor .  Não se trata apenas da privatização da infraestrutura de estabelecimentos, nem à compra de serviços no setor privado  Nem apenas modelos privatizados de gestão (Oss, OSCIPs, PPPs, fundações e terceirizações)  Enquanto muitos se opunham à privatização do SUS concentrando as críticas a esses modelos de gestão, urdia-se um processo de financeirização muito mais profundo e grave, contrário à consolidação do SUS.  Combateram certas árvores, como ervas daninhas, sem perceberem o fogo que arrasava a floresta.  A dominância financeira que se instalou e se reproduz no segmento de intermediação de planos e seguros privados de saúde expressa uma determinação estrutural sobre o desenvolvimento do sistema de saúde brasileiro com sérias repercussões sobre o SUS no futuro próximo.