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Marxismo cultural - A Farsa Ateísta
Marxismo cultural - A Farsa Ateísta
Marxismo cultural - A Farsa Ateísta
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA:
revistacrista.wordpress.com
O Tema que trataremos nesta revista é
certamente indigesto para muitos cristãos
atuais devido, ao enraizamento de muitas
ideias que já estão (infelizmente)
impregnadas na cultura de nosso país, e que
são empurradas goela baixo desde nossa
meninice.
Seja pela TV, escola, universidades e até
mesmo em muitas igrejas evangélicas.
O Marxismo cultural é a tentativa de
comunização da sociedade através da
cultura, usando a estrutura herdada de
nossos antepassados para a conquista do
poder. Visando um mundo utópico de
´´igualdade´´ e prosperidade.
Porém a experiência socialista nos países em
que foi implantado se mostrou uma farsa
tamanha, e somente produziu mais de 100
milhões de mortos e nações inteiras foram
levadas a miséria.(exceto os dominadores,
que enriqueceram grandemente e se
tornaram milionários, às custas dos povos).
Nesta edição trataremos deste assunto afim
de nos vacinarmos contra esta doença que
infelizmente esta sendo espalhada em nossa
nação.
MARXISMOCULTURAL
AFARSAATEÍSTA
POR CARLOS SILVA
Nos tempos de efervescência política, onde a
crise no país é notória, parece que todos viram
especialistas em marxismo, terceira via, direita
e esquerda. Outros batizam posições políticas,
esquecendo que o cristão reformado vê na
Escritura uma cosmovisão completa sobre a
vida - incluindo a política. Não podemos
comprar pacotes políticos completos.
Pensando nisso, quero trazer para nosso texto
a questão da cosmovisão cristã x marxismo
cultural e suas perigosas consequências. As
duas cosmovisões propõem a transformação
do mundo. Uma vê essa transformação a partir
de agora até a consumação e outra como
transformação unicamente agora (isto, a
grosso modo). Quando alguém adere qualquer
uma das duas visões, será automaticamente
amoldado por ela, ou seja, todo seu sistema de
valores na vida será afetado. Antes de entrar
no marxismo cultual, devemos conceituar o
marxismo a partir de Marx. Ele tinha um
pensamento de observar o fenômeno religioso
demonstrando que através de mudanças na
sociedade, tais como aumento da opressão,
fome e outros, o ser humano criava um
imaginário de fé para se apegar. Isto é normal
para o homem na sociedade. Interpretando
Marx, G. Reale e D. Antiseri dizem o seguinte:
Marx não ironiza o fenômeno religioso, a
religião não é para ele a invenção de padres
enganadores, mas muito mais obra da
humanidade sofredora e oprimida, obrigada a
buscar consolação no universo imaginário da
fé. Mas as ilusões não se desvanecem se não
eliminarmos as situações que as criam e
exigem.[1]
O modo de produto da vida material
condiciona, em geral, o processo social,
político e espiritual da vida.[2]
Segundo esse pensamento, as pessoas tem
religião, por conta do produto da vida material, ou
seja, o que é palpável socialmente. Logo, o social
determina o senso religioso do homem. Então,
sendo retiradas as distorções sociais de classes
“proletariado e burguesia” que produzem a fome e
desigualdade, a religião seria modificada ou
finalizada. O contexto dos livros de Marx tem
fatores diferentes do nosso tempo, no entanto
servem para demonstrar o princípio que ele prega
em seu Manifesto Comunista, ficando claro que a
solução para as distorções sociais era a busca da
transformação através da luta de classes,
determinando o sentido de toda existência:
Esboçando em linhas gerais as fases do
desenvolvimento proletário, descrevemos a
história da guerra civil mais ou menos oculta, que
fermenta na sociedade atual, até a hora em que
essa guerra explode numa revolução aberta e o
proletariado estabelece sua dominação pela
derrubada violenta da burguesia.[3]
Os comunistas não se rebaixam em dissimular suas
ideias e seus objetivos. Declaram abertamente que
seus fins só poderão ser alcançados pela
derrubada violenta de toda ordem social existente.
Que as classes dominantes tremam diante de uma
OPerigodo
Marxismo
CulturalPOR BRUNO RAFAEL SOUZA
revolução comunista! Os proletários não tem
nada a perder nela, a não ser suas cadeias.
Têm muito a ganhar.[4]
Esse é o pensamento Marxista na tese do
materialismo científico, grosso modo. Esta é a
sua cosmovisão: vê as coisas de baixo para
cima, tudo sendo transformado por ela e ela
engolindo o aspecto teleológico.
O Perigo do Marxismo Cultural.
O ponto que vamos salientar parte do
pensamento da conquista do ideal comunista
não numa guerra de movimento, luta de
classes ou retirada do estado à força como
pensava Marx, no qual expomos acima, mas
numa guerra de posição para transformação
do mundo como explicada no livro “A
revolução Gramscista no ocidente” que
reflete a evolução do pensamento Marxista
ou Cosmovisão Marxista a partir de Gramsci:
A revolução bolchevique foi vitoriosa na
Rússia (Então sociedade oriental), aplicando a
estratégia revolucionária Marxista Leninista,
caracterizada pelo assalto direto ao Estado,
com emprego de violência revolucionária
(levante popular).
Para as sociedades do tipo ocidental, mais
complexas e protegidas por forte sistema de
trincheiras e de defesas políticas e
ideológicas, a guerra de movimento não se
mostrará adequada. Nessas sociedades, a luta
teria que ser semelhante à guerra de posição,
longa e obstinada, conduzida no seio da
sociedade civil, para conquistar cada
trincheira e cada defesa da classe dominante
burguesa.[5]
Como vimos, o pensamento Marxista ou a
cosmovisão Marxista na voz de Gramsci, vem
com tons de transformação primeiramente na
sociedade civil, através da implantação de
outro sistema de pensamento, ou seja, senso
comum, que vem com valores, história e
tradições diferentes, e este por meio da
mídia, pensadores, por fim, chegando na
formatação de partidos e tomada total de
posição sem violência. Em sua totalidade, é a
troca de uma cosmovisão por outra. Vejamos:
A superação do senso comum é um
empreendimento de profunda e demorada
transformação cultural e psicológica da sociedade
civil como um todo e das classes subalternas em
particular. Consiste em apagar certos valores
tradicionais e uma parte significativa da herança
cultural (intelectual e moral) da sociedade burguesa
e substituí-las por conceitos novos e pragmáticos,
abrindo a mente das pessoas para as mudanças
políticas, econômicas, e sociais que farão a transição
para o socialismo.
É preciso ainda estabelecer um amplo sistema
orgânico e também espontâneo no interior da
sociedade civil, abrangendo variados canais
informais, desligados das organizações políticas
(Partidos e Estado), por meio do qual se fará a
penetração dos novos sentimentos, conceitos e
expectativas. Dentre os canais de difusão do novo
senso comum, em primeiro lugar os meios de
comunicação social (Imprensa, rádio e televisão),
mas não excluindo, como igualmente importantes, o
setor editorial, a cátedra, o magistério, a expressão
artística e o meio intelectual tradicional.[6]
Em suma, a troca da cosmovisão atual para
uma cosmovisão marxista, é uma mudança de
cultura da sociedade perigosíssima, que
acontece não pela luta de classes, mas
silenciosamente no seio cultural, pois imputa
valores sociais que aniquilam ou deixam sem
alma a religião cristã. As universidades, a
política, as artes, as ciências estão sendo
definhadas por esse pensamento marxista.
Temos uma troca dos conceitos da família,
implantação das ideologias de gênero e
casamento anticristão. Para barrar esse
andamento, só uma volta da cosmovisão cristã,
que seria o senhorio de Cristo em todas as
esferas e a religião determinando e
transformando o social.
Cosmovisão Cristã
Podemos fomentar, de início, que a religião
deve voltar ao centro da sociedade, criá-la,
transformá-la e não ser amoldada por ela. O
correto não é o que Marx pensava, o social
determinando a religião, mas a religião
determinando o social. Kuyper sintetizou o
contraveneno com maestria:
O impulso religioso do Cristianismo também
tem colocado debaixo da sociedade política
uma concepção fundamental toda própria dele,
precisamente porque ele não apenas podou os
ramos e limpou o tronco, mas alcançou a
própria raiz de nossa vida humana. Que isto
deveria ser assim torna-se imediatamente
evidente a todos que são capazes de apreciar o
fato de que nenhum esquema político jamais se
tornou dominante a menos que tenha sido
fundado numa concepção religiosa específica
ou numa concepção anti-religiosa.[7]
Qualquer sistema político é fundado ou
concebido religiosamente ou anti-
religiosamente. Marx e um dos analistas do seu
pensamento – Gramsci - lutam por uma
cosmovisão fundada na anti-religião, contra as
liberdades humanas e soberania das esferas.
Eles querem que todos sejam iguais na
ditadura do proletariado, quer por violência
armada ou por tomada de posição na
implantação do marxismo cultural. Kuyper
mais uma vez pode contribuir sobre a
liberdade e o fundamento religioso dela habita
na soberania de Deus:
A Soberania do Deus Triuno sobre todo o
Cosmos, em todas as suas esferas e reinos,
visíveis e invisíveis. Uma soberania primordial
que irradia-se na humanidade numa tríplice
supremacia derivada, a saber,
1. A Soberania no Estado; 2. A Soberania na
Sociedade; e 3. A Soberania na Igreja.
“No Cristianismo encontra-se a origem e a garantia
de nossas liberdades constitucionais.” Que o
Cristianismo tem levado a lei pública a novos
caminhos, primeiro na Europa Ocidental, então nos
dois Continentes, e hoje mais e mais entre todas as
nações civilizadas, é admitido por todos os
estudantes científicos, se não ainda plenamente
pela opinião pública.[8]
Podemos concluir em cima do pensamento dos
autores que colocamos em diálogo, que o Marxismo
é uma cosmovisão contra as liberdades, contra a
soberania das esferas, impondo valores anti-
cristãos, reduzindo tudo a luta de classes e trazendo
como consequência uma religião alienante. Os
conceitos deles estão sendo inseridos pelo
marxismo cultural e isto pode causar um dano
irreparável. No entanto, a cosmovisão cristã é
completa, trazendo liberdade, valores saudáveis e
frutos de pacificação.  Voltando, a questão não é o
social determinando o religioso, mas o religioso
determinando o social e transformando-o, isto por
meio de uma cosmovisão que toque cada ponto da
vida.
Contra a idolatria do Estado oferece ao leitor
uma oportunidade singular de se posicionar
de maneira ativa e consciente no atual
cenário político nacional e internacional. Por
meio da mensagem evangélica, a “religião do
Estado” é confrontada e a ação política cristã
é legitimada, ao mesmo tempo que qualquer
autoridade humana é submetida à autoridade
soberana de Deus, o único a quem devemos
culto em todas as esferas de nossa vida.
Um estudo embasado em fatos históricos e
nas verdades bíblicas. Um livro que nos
convida 
à reflexão ideológica e à tomada de posições
políticas coerentes com princípios e valores
cristãos"
Rachel Sheherazade
"O livro de Franklin Ferreira é exemplo de
como a teologia pode dialogar com o
pensamento público sem ter vergonha de
dizer quem é, coisa rara hoje em dia."
Luiz Felipe Pondé
Saiba mais sobre o livro em:
Editora Vida Nova
IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO
''Como esta doutrinação está sendo
introduzida nas escolas e o que pode ser feito
para proteger a criança e os pais"
Este livro era muito aguardado, por dois
motivos. O primeiro é que a autora se destaca
no cenário nacional como uma importante
ativista pró-mulher e pró-família e também
pela luta incessante contra o avanço da
ideologia de gênero na sociedade e nas
escolas. O segundo é que ainda não se
desenvolveu uma literatura desse tipo no
Brasil, enquanto a doutrinação do gênero
entope as livrarias e a grande mídia.
Assim, pelo seu conteúdo, esta obra é única e
estabelece um contraponto necessário nesse
debate quase unilateral. Seus 18 capítulos
desmascaram os propósitos da ideologia de
gênero, que sob o pretexto de combater o
preconceito e promover o respeito à
diversidade, pratica a intolerância e incita o
conflito entre pais e filhos.
www.marisalobo.com.br
Porqueo
Marxismoodeiao
Cristianismo?
O marxismo autêntico sempre odiou e
sempre odiará o cristianismo autêntico. Se
não puder pervertê-lo, então terá que matá-
lo. Sempre foi assim e sempre será assim.
E por que essa oposição manifestada ao
cristianismo por parte do marxismo? Por
que o ódio filosófico, a política anticristã, a
ação assassina direcionada aos cristãos? Por
que o país número um em perseguição ao
cristianismo não é muçulmano e sim a
comunista Coréia do Norte?
As pessoas se iludem quando pensam no
marxismo como doutrina econômica ou
política. Economia e política são meros
pontos. Marx não acreditava ter apenas as
resposta para os problemas econômicos.
Acreditava ter todas as respostas para todos
os problemas.
Marxismo na verdade é uma crença, uma
visão de mundo, uma fé. O socialismo nada
mais é do que a aplicação dessa fé por um
governo totalitário. O comunismo, por sua
vez, é apenas a escatologia marxista, o
suposto mundo paradisíaco que brotaria de
suas profecias.
E esta fé não apresenta o caráter relativista
de um hinduísmo ou de um budismo. Tendo
nascido dos pressupostos cristãos, o
marxismo roubou seus absolutos e se
apresenta como a verdade absoluta, como o
único caminho para redenção da
humanidade. E ainda que tenha se apossado
dos pressupostos cristãos, inverteu tais
pressupostos tornando-se uma heresia
anticristã.
No lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da
Providência Divina o materialismo dialético.
Ao invés de um ser criado à imagem e
semelhança de Deus, um primata evoluído
cuja essência é o trabalho, o homo
economicus. O pecado é a propriedade
privada, o efeito do pecado, simplesmente a
opressão social. O instrumento coletivo para
aplicar a redenção não é a Igreja, mas o
proletariado, que através da ditadura de um
Estado “redentor” conduziria o mundo a
uma sociedade sem classes. E o resultado
seria não os novos céus e a nova terra
criados por Deus, mas o mundo comunista
futuro, onde o Estado desaparecerá, as
injustiças desaparecerão e todo conflito se
transformará em harmonia. Esta é  a fé
marxista, um evangelho que não admite
rival, pois assim como dois corpos não
ocupam o mesmo espaço, duas  crenças
igualmente salvadoras não podem ocupar o
mesmo mundo, segundo o marxismo real.
Sim, o comunismo de Marx era um
evangelho, a salvação para todos os conflitos
da existência, fosse o conflito entre homem
e homem, homem e natureza, nações e
nações. Assim lemos em seus Manuscritos
de Paris:
“O comunismo é a abolição positiva da
propriedade privada e por conseguinte da
auto-alienação humana e, portanto, a
reapropriação real da essência humana pelo e
para o homem… É a solução genuína do
antagonismo entre homem e natureza e entre
homem e homem. Ele é a solução verdadeira da
luta entre existência e essência, entre
objetivação e auto-afirmação, entre liberdade
e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a
solução do enigma da história e sabe que há de
ser esta solução”.
E como o marxismo nega qualquer
transcendência, qualquer realidade além desta
realidade, seu “paraíso” deve se realizar neste
mundo por  meio do controle total. Não apenas
o controle político e econômico, mas o controle
social, ideológico, religioso. Não pode haver
rivais.
Não pode haver cristãos dizendo que há um
Deus nos céus a quem pertencem todas as
coisas e que realizou a salvação através da
morte e ressurreição de Cristo.
POR EGUINALDO HÉLIO SOUZA
Não pode haver outra visão de mundo que
não a marxista, não pode haver outra
redenção senão aquela que será trazida pelo
comunismo. O choque é inevitável.
Está é a raiz do ódio marxista ao
cristianismo. Seu absolutismo não permite
concorrência.
David  H. Adeney foi alguém que viveu
dentro da revolução maoísta (comunista) na 
China. Ele  era um missionário britânico e
pode ver bem de perto o choque entre
marxismo e cristianismo no meio
universitário, onde trabalhou. Chung Chi
Pang, que prefaciou sua obra escreveu:
“(…) a fé cristã e  o comunismo são
ideologicamente incompatíveis. Assim,
quando  alguém chega a uma crise vital de
decisão entre os  dois, é inevitavelmente uma
questão  de um ou outro (…) [o autor] tem
experimentado  pessoalmente o que é viver
sob  um sistema político com uma filosofia
básica diametralmente oposta à fé  cristã”
Os marxistas convictos sabem da
incompatibilidade entre sua crença e a fé
cristã. Os cristãos ainda se iludem com uma
possível amizade entre ambos. “… para
Marx, de qualquer forma, a religião cristã é
uma das mais imorais que há”. (Mclellan, op.
Cit., p.54). E Lenin, que transformou a teoria
marxista em política real, apenas seguiu seu
guru:
“A guerra contra quaisquer cristãos é para
nós lei inabalável. Não cremos em
postulados eternos de moral, e haveremos
de desmascarar o embuste. A moral
comunista é sinônimo de luta pelo
robustecimento da  ditadura proletária” 
Assim foi na China, na Rússia, na Coreia  do
Norte e onde quer que a fé marxista  tenha
chegado. Ela não tolerará o cristianismo,
senão o suficiente para conquistar a
hegemonia. Depois que a pena marxista
apossar-se da espada, então essa espada se
voltará contra qualquer pena que não reze
conforme sua cartilha.
Os ataques aos valores cristãos em nosso
país não são fruto de um acidente de
percurso.
É apenas o velho ódio marxista ao
cristianismo, manifestando-se no terreno
das ideias e das discussões, e avançando no
terreno da legislação e do discurso. O
próximo passo pode ser a violência física
simples e pura. Os métodos podem ter
mudado, mas sua natureza é a mesma e,
portanto, as conseqüências serão as mesmas.
Se nós, cristãos, não fizermos nada, a
história se repetirá, pois como alguém já
disse, quem não conhece a história tende a
repeti-la. E parece que mesmo quem a
conhece tende a repeti-la quando foi sendo
anestesiado pouco a pouco pelo monóxido de
carbono marxista.
Será que confirmaremos a máxima de Hegel,
que afirmou que a “história ensina que não
se aprende nada com ela”?
“O comunismo é o inimigo satânico do
cristianismo – A. W. Tozer”
Pr. Eguinaldo Hélio Souza
Pastor, jornalista, professor de teologia e
história no Vale da Bênção. Palestrante nas
áreas de apologética, seitas, escatologia,
Israel e vida matrimonial. Colaborador da
Bíblia Apologética de Estudos. Articulista das
revistas Povos e Apologética Cristã. Criador
do curso de Apologética Aplicada pela
FAETESF e locutor da rádio Saber & Fé. Autor
dos livros Lições de Amor e Novas Lições de
Amor (casais), Israel Povo Escolhido,
Visitação de Deus e Quem é o Perdido?
Aheresiada
ideologia
Marxista
“heresia é a ortodoxia dos perdedores da
história.” (Alister McGrath)
É bem verdade que heresia é um termo
empregado e originário da teologia e que
trata de tudo que é contrário a ortodoxia
cristã. O conceito de heresia tem sua
origem nas Sagradas Escrituras
inicialmente como partido ou escolha,
facção ou seita, não necessariamente tinha
um sentido pejorativo inicialmente, mas no
desenvolvimento da própria narrativa
neotestamentária temos já uma evolução do
conceito para um discurso opositor a
doutrina apostólica (Vide segunda epístola
de Pedro capítulo 2). Esse termo foi
empregado algumas vezes no Novo
Testamento e tem uma história complexa ao
estudarmos seu fenômeno na história do
pensamento cristão ou história da teologia.
Ao tratarmos então de ideologia estamos
comumente palmilhando no campo das
ideias, do conhecimento discorde, do
partido optado, da escolha e da escola do
discurso. 
O Conceito de heresia
O conceito de heresia na patrística vai se
desenvolver de forma mais sistemática e
combativa, no que se refere
ao corpus doutrinário do Novo Testamento.
No entanto a questão herética não restrita
ao ataque levantado a cristologia e a
trindade que requereu a resposta do
concílio de Niceia e os principais concílios
da igreja em relação à Trindade e a pessoa
de Cristo.  Essa oposição é um ofuscamento
da importância do cristianismo e do
significado que a fé cristã traz a criação.
A fé cristã fornece um modo de “ver” o
mundo, o que nos ajuda a dar-lhe sentido e
agir dentro dele. O cristianismo faz sentido
em si mesmo, e ao mesmo tempo dá sentido
ao mundo. Ele nos oferece um modo de ver
as coisas que ao mesmo tempo reflete e cria
a coesão [...] Nosso modo de “ver” as coisas
configura nosso comportamento perante
elas. A teologia cristã tem o objetivo de dizer
a verdade sobre o que ela vê – e ela vê o
mundo de um modo específico: como a
criação de Deus.1
Então quando esse ensino cristão é
distorcido chamamos isso de heresia. A
questão trata de tudo que for ofensivo ao
dogma cristão.
Ideologia
Então ao tratarmos de ideologia como
podemos conceituá-la e estabelecer um fio
condutor de análise teológico/social do
termo e procurar incorporá-lo dentro do
espectro de exame de uma teologia filosófica
que discirna e viabilize esclarecimento dos
possíveis benefícios ou perigos da ideologia?
Tratamos então ideologia como um
arcabouço construído de ideias que formam
uma,cosmovisão. 
A ideologia tem um fim redentor, o objetivo
ideológico é escatológico.
E esse ethos angaria canonicidade, tem uma
conotação de ideia canônica para que adere
o estudo de terminado pensamento o
adotando como fonte real da verdade
discursada.
Há um sem número de correntes ideológicas
que se denominam cristãs, será que de fato o
cristianismo comunga com ideologias? A
esquerda ou a direita política por exemplo?
Será que a correta visão do Estado é a visão
de um estado cheio, total? Ou de um Estado
vazio, menor?
Essas são perguntas que devem ser
respondidas, porque toda ideologia busca
estabelecer um trono, busca soberania
ideológica. 
Minha intenção então é tentar estabelecer
uma abordagem à ideologia que a mostre e a
compare com a religião ou melhor com a ...
POR THOMAS MAGNUM
inclinação religiosa para a manutenção do
bem ou da vida social, cívica e política. 
A discussão deve, sem dúvida, ter a teologia
como árbitro. Se não utilizarmo-nos de
fonte absoluta na regulação da análise, é
improvável que consigamos chegar em
algum lugar na discussão em pauta. O
questionamento de que a teologia não pode
ser árbitro de uma ciência política decente é
falaciosa, porque se não for a teologia se
terá uma outra fonte total de
fundamentação que decorre de
pressupostos. Logo, a argumentação a partir
de um ponto inicial deve ser através da
revelação de Deus, porque sem Deus e sua
autorrevelação na Bíblia não há
possibilidade de estabelecermos um
discurso coerentemente decente sobre
ordem criacional. A partida na criação nos
mostrará o pensamento político que está
engajado em teorizar sobre o interesse
público com uma base na realidade
estabelecida pelo que existe e não numa
“nova criação” ideológica. Portanto, concluo
que a visão cristã não se coaduna com
ideologia com revelação e a visão de Estado
é uma só. 
Não é verdade que a visão cristã de Estado
se subdivida em um sem-número de
interpretações tanto quanto há grupos ou
movimentos políticos cristãos. Pelo
contrário, essas distinções são fruto da
união deletéria entre o cristianismo e os
movimentos da nossa época, que são
procedentes do espírito desse mundo.
A ideia genuinamente cristã de Estado está
arraigada na visão radical das Escrituras
acerca da relação entre o reino de Deus em
Cristo Jesus e as estruturas sociais
temporais nas quais a graça geral ou comum
de Deus enfraquece a decadência moral e
espiritual causada pelo pecado.2
O discernimento Teológico e Filosófico
O discernimento necessário para o cristão a
tudo que se refere a política está na
Escritura.  As teorizações ideológicas são
meras caricaturas da revelação especial de
Deus. Mas ainda sobre uma questão
conceitual de ideologia podemos dizer que:
Ideologia é um discurso que não
compreende a realidade, mas motiva os
homens a substituir uma realidade que
compreenderam mal por outra da qual não
vão compreender nada.3
Vejamos que a definição acima dada por
Olavo de Carvalho é precisa do que é o cerne
da ideologia. Seu núcleo é na verdade uma
corrupção da realidade, ou uma má
compreensão dela e pior ainda a
substituição dessa ideia equivocada da
verdade e da realidade por outra pior ainda.
Essa substituição é sem sombra de dúvidas é
redentora. A exemplo disso temos as
ideologizações de correntes de pensamento
sócio-político como o socialismo e
comunismo e seus desdobramentos como
fascismo e comunismo que enaltecem ou
entronizam um deus ou um semi-deus. A
presença de um profeta que foi o
responsável pela difusão e sistematização
das ideias e os arautos, os proclamadores ou
pregadores da filosofia que é o que temos
claramente no trabalho político de
pensadores militantes da ideologia citada. 
E essa religião, como foi dito distorce a
compreensão da realidade a exemplo disso
temos:
Inspirados pela ideologia do socialismo, os
seguidores de Lenin substituíram a
sociedade tzarista, da qual tinham uma
compreensão falseada, pela monstruosidade
incompreensível que foi a sociedade
soviética. Inspirados nos falsos diagnósticos
sociais de Hitler, os nazistas desmantelaram
uma república que não compreendiam e
puseram no lugar dela um pesadelo
ininteligível. Guiados por pessoas que acham
que mito fundador é ideologia, um povo que
não compreende a raiz de seus males se
prepara, neste país, para produzir males
infinitamente maiores que, se vierem a se
consumar, talvez já não possam ser
compreendidos por nenhuma inteligência
humana.4
O juízo sobre a Ideologia
Diante da conceituação de ideologia
percebemos que é uma heresia do
cristianismo, isso é claro, a substituição
redentiva da realidade por uma proposta
substituta para o bem da humanidade é uma
corrupção do ensino cristão sobre o que a
filosofia cristã chama de motivo básico
cristão – Criação, Queda, Redenção e
Consumação.
Essa estrutura do plano redentor de Deus
nas Escrituras sempre é corrompido pela
ideologia, os mecanismos usados por
ideólogos terá uma estrutura redentora,
caricaturando o cristianismo e
estabelecendo seu discurso com
fundamentação das bases cristãs, mas, o
substituindo por uma outra ideia a respeito
da restauração. A escatologia é o foco da
ideologia. Tomemos como exemplo o
marxismo que se desdobra num discurso
cientificista, mas, apresenta bases religiosas
de uma seita.
Como em toda seita, no marxismo, a
correção lógica, a rigidez filosófica ou a
comprovação dos dados oferecidos são
simplesmente dispensáveis. Se houverem,
servirão para corroborar suas teses. Se não
existirem, mais importante é a manutenção
do fervor religioso e do apego emocional
àquilo que é mais do que uma corrente de
pensamento, mas uma verdadeira expressão
religiosa.5 
Religião e Marxismo
Ao examinarmos a história do Dogma,
notaremos que o conceito de ortodoxia e
heresia era justamente essa ideia defendida
por Marx e Engels de que a classe
dominante era a ortodoxia e a oprimida a
heresia. O que era necessário fazer, então?
Revolução. O pensamento revolucionário é
uma manifestação herética desse ponto de
vista puramente histórico. Mas não fica
somente nesse aspecto da analise herética
historicamente pautada em uma
sobreposição de poderes culturais, há uma
manifestação herética teologicamente
falando no marxismo. Como já mencionei
anteriormente, a substituição escatológica
de uma redenção em Cristo substituída pela
utopia comunista irá vislumbrar um
novo escaton.
Reconhecendo que o Cristianismo tem
dominado o Ocidente “ideologicamente” a
revolução deve se dar contra essa cultura
cristã ocidental.
E isso se dará pela instauração de uma
guerra ideológica, sexual, religiosa,
econômica e civil.
Portanto, o que teremos para um
estabelecimento de uma ideologia marxista?
Pela lógica, uma tomada de poder. Uma
subversão do adversário, uma aniquilação do
inimigo dominante. A questão que deve se
ressaltar, é, em primeiro lugar, com quem
está a força dominante. Segundo, essa força
deve ser tomada para que se domine.
Terceiro, a substituição ideológica deve ser
implantada e isso se dará também com a
utilização (stricto senso, utilitarismo),
instrumentalização da religião instaurando
uma nova perspectiva escatológica da
ideologia que se vale a afeição religiosa.
Posta essa questão, defendo que a ideologia
marxista é uma heresia, não apenas do ponto
de vista sociológico de tomada do poder,
mas, também, no âmbito teológico,
quebrando o segundo mandamento do
decálogo “não terás outros deuses além de
mim” (Êx 20.2) e também quebra do sétimo,
oitavo, nono e décimo mandamento do
decálogo. Ao se defender uma ideologia que
vai contra o motivo básico da Escritura de
criação, queda, redenção e consumação,
temos uma distorção e uma alteração da
religião da Bíblia.
Conclusão
Minhas considerações sobre esse tema estão
numa abordagem teológica. Essa linha de
análise se vale da revelação de Deus e que
Yhaweh é o único Deus e nenhuma ideologia
pode substituir sua revelação. Se qualquer
ideólogo sobrepor a ideologia em detrimento
da revelação de Deus, é idolatria. E toda
idolatria é heresia. 
Thomas Magnum
É ministro evangélico. Pastor auxiliar na
Igreja Congregacional em Casa Amarela.
Graduado em Teologia e Comunicação Social.
Mestrando em Teologia e graduando em
Filosofia.
Marxismo cultural - A Farsa Ateísta
Mateus ou Levi “O Publicano” é apresentado nos evangelhos como sendo um dos primeiros
discípulos de Jesus (Mateus 09:9) foi chamado a seguir o Mestre quando ainda era Publicano
(Marcos 02:14) profissão que certamente lhe trazia grandes benefícios por um lado e muito
desconforto por outro. Pois um Publicano era um coletor de impostos, que trabalhava para o
opressor de Israel (os Romanos), era considerado pelo povo um traidor e oportunista.
Amado pela elite Herodiana e desprezado por seus compatriotas, ouviu a voz do filho de Deus e
passou a segui-lo sem reservas.
Andou com Jesus quase todo o tempo em que o Mestre esteve na terra, presenciou a
ressurreição, e após a ascensão de Cristo, pregou o evangelho em aramaico na judeia e cidades
vizinhas.
Segundo Orígenes (Teólogo Cristão do Início do segundo século) Mateus foi o autor do evangelho
que traz o seu nome, que teria sido escrito em Hebraico e posteriormente traduzido em grego
por Tiago o Menor.
Após a dispersão dos discípulos, concentrou esforços em espalhar a palavra de Deus entre os
etíopes, macedônicos, persas e partos.
Foi martirizado no ano 60 DC, atravessado por uma lança em Nadaba na Etiópia.
Série Mártires
A cruz de Cristo é a coisa mais
revolucionária que já apareceu entre os
homens.
Depois que Cristo ressurgiu dos mortos, os
apóstolos saíram a pregar a Sua mensagem,
e o que pregaram foi a cruz. E por onde
quer que fossem pelo mundo, levavam a
cruz, e o mesmo poder revolucionário ia
com eles, A mensagem radical da cruz
transformou Saulo de Tarso e o mudou de
perseguidor dos cristãos em um terno
crente e um apóstolo da fé. 
Seu poder mudou homens maus em bons.
Sacudiu a longa escravidão do paganismo e
alterou completamente toda a perspectiva
moral e mental do mundo ocidental. Fez
tudo isso, e continuou a fazê-lo enquanto
se lhe permitiu permanecer como fora
originalmente, uma cruz. Seu poder se foi
quando foi mudado de uma coisa de morte
para uma coisa de beleza. 
Quando os homens fizeram dela um
símbolo, penduraram-na nos seus pescoços
como ornamento ou fizeram o seu
contorno diante dos seus rostos como um
sinal mágico para protegê-los do mal, então
ela veio a ser, na sua melhor expressão, um
fraco emblema, e na pior, um inegável
feitiço. Como tal. é hoje reverenciada por
milhões que não sabem absolutamente nada
do seu poder. 
A cruz atinge os seus fins destruindo o
modelo estabelecido, o da vítima, e criando
outro modelo, o seu próprio. Assim, ela tem
sempre o seu método. Vence derrotando o
seu oponente e lhe impondo a sua vontade.
Domina sempre. Nunca se compromete,
nunca faz barganhas, nunca faz concessão,
nunca cede um ponto por amolda paz. Não
se preocupa com a paz; preocupa-se em dar
fim à sua oposição tão depressa quanto
possível. Com perfeito conhecimento disso
tudo, Cristo disse: “Se alguém quer vir após
mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz
e siga-me.” Assim a cruz não só põe fim à
vida de Cristo; termina também a primeira
vida, a velha vida. de cada um dos Seus
seguidores verdadeiros. Ela destrói o velho
modelo, o modelo de Adão, na vida do
crente, e lhe dá fim. Então o Deus que
levantou a Cristo dos mor¬tos levanta o
crente, e uma nova vida começa. Isto, e
nada menos que isto, é o cristianismo
verdadeiro, embora não possamos senão
reconhecer a aguda divergência que há
entre esta concepção e a sustentada pelo
tipo comum de cristãos conservadores hoje.
Mas não ousamos qualificar a nossa
posição. A cruz ergue-se muito acima das
opiniões dos homens e a essa cruz todas as
opiniões terão que vir afinal para
julgamento.
Uma liderança superficial e mundana
gostaria de modificar a cruz para agra¬dar
os religiosos maníacos por entretenimento  
que querem divertir-se até mesmo dentro
do santuário; fazê-lo, porém, é cortejar a
tragédia espiritual e arriscar-se à ira do
Cordeiro feito Leão. Temos que fazer
alguma coisa quanto à cruz, e só podemos
fazer uma destas duas: fugir ou morrer nela.
E se formos tão temerários que fujamos,
com esse ato estaremos pondo fora a fé
vivida por nossos país e faremos do
cristianismo uma coisa diferente do que é,
Neste caso, teremos deixado somente o
vazio linguajar da salvação; o poder se irá
juntamente com a nossa partida para longe
da verdadeira cruz. 
 Se somos sábios, faremos o que Jesus fez:
suportaremos a cruz e desprezaremos a sua
vergonha pela alegria que está posta diante
de nós. Fazer isso é submeter todo o
esquema da nossa vida, para ser destruído e
reconstruído no poder de uma vida que não
se acabará mais. E veremos que é mais que
poesia, mais que doce hinologia e elevado
sentimento, A cruz cortará fundo as nossas
vidas onde fere mais, não nos poupando
nem a nós mesmos nem as nossas
reputações cultivadas. Ela nos derrotará e
porá fim às nossas vidas egoístas. 
Só então poderemos elevar-nos em
plenitude de vida para estabelecer um
padrão de vida totalmente novo, livre e
cheio de boas obras.
A modificada atitude para com a cruz que
vemos na ortodoxia moderna prova, não
que Deus mudou, nem que Cristo afrouxou
a Sua exigência de que levemos a cruz; em
vez disto, significa que o cristianismo
corrente desviou-se dos padrões do Novo
Testamento.
Para tão longe nos desviamos que nada
menos que uma nova reforma restabelecerá
a cruz em seu lugar certo na teologia e na
vida da igreja.
A. W. Tozer (1897-1963) pastoreou igrejas da
Aliança Cristã e Missionária por mais de 30
anos. Apesar de não ter freqüentado
seminário, seu amplo conhecimento bíblico,
o forte impacto de sua pregação e a
prolífica criação literária (escreveu mais de
40 livros) renderam-lhe a concessão de dois
doutorados honorários. Tozer é reputado
entre os maiores pregadores de todos os
tempos.
Fonte: Voltemos ao Evangelho
PorqueJonasfoi
engolidoporumgrande
Peixe?
ARQUEOLOGIA
O relato bíblico de que um grande peixe
engoliu e depois cuspiu o profeta Jonas
tem sido apresentado por alguns como
fato e por outros como mito ou uma
simbologia bíblica. Se pensarmos qual
sentido teria essa história, lendo do
capítulo 1 ao 3 provavelmente não
acharíamos. Na verdade, praticamente
não vemos perguntas sobre o por que
Jonas foi engolido pelo peixe, pois a
própria narrativa da história já parece
ser um tanto quanto fantástica demais.
Porque Deus faria um grande peixe
engolir Jonas e depois cuspir o profeta
na cidade a qual receberia a profecia?
Bastava apenas que Deus colocasse no
caminho de Jonas um barco e soprasse o
vento direcionando-o até a grande
cidade Nínive. Mas, com Deus tudo tem
um “porquê”, tudo tem um fundamento,
pois Ele conhece e esquadrinha os
corações e intelectos humanos,  e vamos
entender isso mais adiante!
Porque esse povo pagão idólatra de
Nínive acreditaria num simples pregador
hebreu?
Os ninivitas adoravam o deus-peixe
Dagon, que na sua mitologia era parte
humano e parte peixe. Eles acreditavam
que ele havia saído do mar e fundado
sua nação – a Assíria, e que esse deus
enviava mensageiros do mar de tempos
em tempos.
Então, seria mais razoável Deus enviar
um profeta que trouxesse seu plano para
o nível de conhecimento dos ninivitas,
ou seja, mandando-lhes um profeta que
saísse do mar. A Bíblia não relata se
alguém testemunhou Jonas ser cuspido
pelo grande peixe na terra, mas devido a
grande aglomeração de pessoas que
viviam e comercializavam no litoral da
Assíria, provavelmente muitos viram
Jonas sair do mar e acompanharam-no a
Nínive, servindo de testemunha do fato
inédito.Profeta Jonas
Há dois argumentos suplementares que
evidenciam esse acontecimento:
O primeiro é o nome ‘Oannes’, que é o nome
de uma das encarnações do deus-peixe. Esse
nome, com J inicial, é a forma de escrever
‘Jonas’ no Novo Testamento.
O segundo é que houve, por muitos séculos,
uma colina assíria chamada ‘Yunnas’, nome
assírio, que significa Jonas, e foi o nome
dessa colina que deu aos arqueólogos a
primeira pista de que possivelmente a antiga
cidade de Nínive estivesse soterrada sob essa
colina.
O arqueólogo Paul Émile-Botta associou
‘Yunnas’ ou ‘Yunus’ (em árabe) com Jonas e,
assim, começou o trabalho de escavação, e
encontrou os muros da cidade por volta de
1841.
Aprendemos com isso que Deus procura
salvar o homem de todas as formas, sempre
respeitando a nossa maneira de pensar e até
mesmo as nossas debilidades e idolatrias,
para que no final, entendamos que somente ..
Ele é o Senhor, e somente através dEle é que
vem a salvação e a vida eterna. Foi assim com
Nínive e é assim até hoje.
Nota: Infelizmente, em 2014 o E.I (grupo
terrorista Estado Islâmico) publicou que havia
destruído o “Nebi Yunus”, ou seja, o túmulo do
profeta Jonas que estava em uma mesquita na
cidade de Nínive. 
A notícia foi confirmada alguns dias depois
por autoridades internacionais.
Fonte:Through the Bible Book by Book Old
Testament, by Myer Pearlman, 1935 – edited
for 3BSB by Baptist Bible Believer;
Disponibilizado por: Raciocínio Cristão
ARQUEOLOGIA
Imagem da Internet - Ilustração: Jonas e o Grande Peixe
IdeologiadeGênero:
AlertaàsLideranças
Cristãs
O tema ganhou um espaço enorme nas mídias
sociais depois da prova do ENEM onde foi feita
uma citação da feminista Simone de Beauvoir,
“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.
Nenhum destino biológico, psíquico,
econômico define a forma que a fêmea humana
assume no seio da sociedade; é o conjunto da
civilização que elabora esse produto
intermediário entre o macho e o castrado que
qualificam o feminino (O segundo sexo. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1980)". Em outras
palavras, uma mulher é definida, não pelo sexo
biológico com que nasce, mas pela construção
social da civilização.
De acordo com os defensores da ideologia de
gênero, existe uma diferença entre sexo e
gênero. Sexo aponta para as determinações
naturais e diferenças biológicas entre homem e
mulher. Entende-se por gênero, o papel que
ambos, homem e mulher, têm e exercem na
sociedade.
Na literatura secular acerca da sexualidade
humana, gênero tem gradualmente substituído
sexo. Ao invés de falar de diferenças de sexo, as
pessoas agora falam em diferenças de gênero.
Mas, então, qual seria a origem do termo
gênero e como chegou a ser utilizado como
substituto para sexo? Aparentemente, foi o
psicólogo e sexista John Money o pioneiro no
uso de gênero com sentido de sexo. Em suas
obras ele postula que “o gênero é certo tipo
particular de conduta do homem e mulher”.
Depois dele, o psicanalista Robert Stoler
escreveu em “Sexo e Gênero”(1968) que sexo é
biológico, gênero é o que cada sociedade a ele
atribui.
Decorre a seguinte questão: se o gênero de uma
pessoa não é determinado biologicamente,
como o é o sexo, quem, então, o determina? A
resposta é: gênero é algo atribuído, não natural:
é socialmente determinado. Masculino e
feminino são papéis definidos por cada
sociedade. Em outras palavras, uma pessoa
pode nascer homem – isto é sexo – mas em
termos de gênero, ele pode ser feminino, tanto
por escolha como por determinação social.
Pode-se também dizer que a ideologia de gênero
tem seu ponto de partida na ideologia marxista, na
qual é impossível haver qualquer conciliação entre
classes. Como o marxismo, a ideologia de gênero
reivindica a abolição de todas as diferenças de sexo e
gênero, tanto na sociedade como na igreja. Para
fazê-lo, é preciso desconstruir a influência da
cosmovisão patriarcal perpetuada na cultura
ocidental pela igreja cristã e sua Bíblia, subverter a
dominação masculina presente e real na sociedade e
igreja por meio da imposição de uma cosmovisão
feminina, ou, no mínimo, a abolição de todas as
distinções claras entre sexos e gêneros.
Os apologistas da ideologia do gênero
desenvolveram sistemas e métodos próprios para
alcançar sua meta. Eles tem se mantido bastante
ativos, influenciando e mudando as políticas
governamentais, a educação pública (vide prova do
ENEM), a mídia e a opinião pública, a fim de abolir
tudo o que eles entendem que perpetua a dominação
masculina e as distinções sexuais, e lhes impor a
agenda homoafetiva.
As questões de gênero têm causado um impacto
global. Elas alcançaram as igrejas ao redor do
mundo, não somente no contexto ocidental. Como
cristãos, podemos perceber os diversos perigos
sociais e consequências do crescimento contínuo da
ideologia de gênero e sua influência social e cultural
em todos os continentes. Primeiro: todas as
diferenças sexuais naturais, criadas por Deus de
acordo com a Bíblia, são abolidas.
POR AUGUSTUS NICODEMUS
Você pode se reinventar. Segundo, não é difícil
de perceber que a instituição familiar e valores
são desafiados. Da mesma forma, não existe
mais certo e errado nestes assuntos. A ideologia
do gênero representa, no fim das contas, um
ataque severo à cosmovisão bíblica pela
cosmovisão pagã.
Não há dúvida sobre o fato de que, em muitos
países, as mulheres têm sido abusadas,
oprimidas, humilhadas e escravizadas. Mesmo
nas culturas mais civilizadas, as mulheres
continuam a ser abusadas e espancadas por
seus maridos. A ideologia de gênero, contudo,
não se contenta apenas em fazer justiça aos
direitos das mulheres; ela deseja a subversão e
reversão dos papéis tradicionais e a abolição de
todas as distinções entre homem e mulher, até
mesmo a sua identidade biológica.
Qual deve ser a resposta bíblica a ser oferecida
aos desafios da ideologia do gênero? Para
responder, nós deveríamos compreender, antes
de qualquer coisa, o que realmente está em jogo
aqui. Eu creio que as questões do gênero não
são de natureza secundária; elas são temas que
lidam com pontos fundamentais da fé cristã,
tais como a criação, família e igreja.
Também precisamos compreender a relação
entre a cultura e as Escrituras. As Escrituras, e
não a cultura, devem ser o referencial nas
igrejas evangélicas no tratamento das questões
de gênero. Embora existam elementos culturais
no texto bíblico, a compreensão cristã histórica
é que a Escritura se encontra sempre acima da
cultura e representa a verdade universal. Isto se
também se aplica aos contextos do sexo e
gênero.
Assim sendo, uma resposta bíblica às questões
de gênero começa com o fato de que Deus
criou apenas dois sexos e gêneros. Nós
podemos falar de sexo como algo determinado
biologicamente da mesma forma que também
dizemos que o gênero é a decorrência natural
desta determinação. Aqueles que, por natureza,
são homens, são machos (masculinos) conforme
contempla o seu gênero. O mesmo se aplica às
mulheres. Também podemos afirmar que o
gênero, compreendido como a autoconsciência
sexual de uma pessoa e o comportamento
social dele ou dela, é bíblica, e não socialmente
determinado, embora as culturas possam diferir
acerca dos papeis tradicionais do homem e da
mulher. Como forma estratégica de tratar com
essas questões, as igrejas deveriam procurar e
prepararc liderança masculina sólida e bíblica,
fortalecer o ministério feminino, apoiar grupos para
que homens e mulheres cristãos aprendam sobre a
masculinidade e a feminilidade bíblicas, e criar e
sustentar grupos para aqueles que são tentados ou
têm caído na homossexualidade. Além disso, os
púlpitos das igrejas cristãs eventualmente deveriam
ministrar ensino bíblico sólido e compassivo
abordando o tema. Também deveriam promover
eventos regulares, com palestrantes convidados para
falar sobre família e questões de gênero.
Tenho consciência de que é normal e compreensível
haver certa resistência por parte da liderança da
igreja em tocar no assunto. O resultado da omissão,
contudo, é o crescimento do engano e do erro.
Ensinos equivocados tendem a ocupar cada pequena
brecha que possa existir na vida da igreja local. Se os
membros da igreja não aprendem de seus pastores e
líderes, eles aprenderão dos defensores da ideologia
do gênero e ativistas. Um plano claro e definido para
preparar os membros da igreja nestas áreas é uma
necessidade. Eles precisam ser ensinados como
enfrentar estas questões, tanto os jovens como os
adultos. E o único modo de isso ocorrer é pelo ensino
bíblico consistente.
Artigo Publicado Originalmente no Facebook por:
Rev. Augustus Nicodemus
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Marxismo cultural - A Farsa Ateísta

  • 5. O Tema que trataremos nesta revista é certamente indigesto para muitos cristãos atuais devido, ao enraizamento de muitas ideias que já estão (infelizmente) impregnadas na cultura de nosso país, e que são empurradas goela baixo desde nossa meninice. Seja pela TV, escola, universidades e até mesmo em muitas igrejas evangélicas. O Marxismo cultural é a tentativa de comunização da sociedade através da cultura, usando a estrutura herdada de nossos antepassados para a conquista do poder. Visando um mundo utópico de ´´igualdade´´ e prosperidade. Porém a experiência socialista nos países em que foi implantado se mostrou uma farsa tamanha, e somente produziu mais de 100 milhões de mortos e nações inteiras foram levadas a miséria.(exceto os dominadores, que enriqueceram grandemente e se tornaram milionários, às custas dos povos). Nesta edição trataremos deste assunto afim de nos vacinarmos contra esta doença que infelizmente esta sendo espalhada em nossa nação. MARXISMOCULTURAL AFARSAATEÍSTA POR CARLOS SILVA
  • 6. Nos tempos de efervescência política, onde a crise no país é notória, parece que todos viram especialistas em marxismo, terceira via, direita e esquerda. Outros batizam posições políticas, esquecendo que o cristão reformado vê na Escritura uma cosmovisão completa sobre a vida - incluindo a política. Não podemos comprar pacotes políticos completos. Pensando nisso, quero trazer para nosso texto a questão da cosmovisão cristã x marxismo cultural e suas perigosas consequências. As duas cosmovisões propõem a transformação do mundo. Uma vê essa transformação a partir de agora até a consumação e outra como transformação unicamente agora (isto, a grosso modo). Quando alguém adere qualquer uma das duas visões, será automaticamente amoldado por ela, ou seja, todo seu sistema de valores na vida será afetado. Antes de entrar no marxismo cultual, devemos conceituar o marxismo a partir de Marx. Ele tinha um pensamento de observar o fenômeno religioso demonstrando que através de mudanças na sociedade, tais como aumento da opressão, fome e outros, o ser humano criava um imaginário de fé para se apegar. Isto é normal para o homem na sociedade. Interpretando Marx, G. Reale e D. Antiseri dizem o seguinte: Marx não ironiza o fenômeno religioso, a religião não é para ele a invenção de padres enganadores, mas muito mais obra da humanidade sofredora e oprimida, obrigada a buscar consolação no universo imaginário da fé. Mas as ilusões não se desvanecem se não eliminarmos as situações que as criam e exigem.[1] O modo de produto da vida material condiciona, em geral, o processo social, político e espiritual da vida.[2] Segundo esse pensamento, as pessoas tem religião, por conta do produto da vida material, ou seja, o que é palpável socialmente. Logo, o social determina o senso religioso do homem. Então, sendo retiradas as distorções sociais de classes “proletariado e burguesia” que produzem a fome e desigualdade, a religião seria modificada ou finalizada. O contexto dos livros de Marx tem fatores diferentes do nosso tempo, no entanto servem para demonstrar o princípio que ele prega em seu Manifesto Comunista, ficando claro que a solução para as distorções sociais era a busca da transformação através da luta de classes, determinando o sentido de toda existência: Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da guerra civil mais ou menos oculta, que fermenta na sociedade atual, até a hora em que essa guerra explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada violenta da burguesia.[3] Os comunistas não se rebaixam em dissimular suas ideias e seus objetivos. Declaram abertamente que seus fins só poderão ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente. Que as classes dominantes tremam diante de uma OPerigodo Marxismo CulturalPOR BRUNO RAFAEL SOUZA
  • 7. revolução comunista! Os proletários não tem nada a perder nela, a não ser suas cadeias. Têm muito a ganhar.[4] Esse é o pensamento Marxista na tese do materialismo científico, grosso modo. Esta é a sua cosmovisão: vê as coisas de baixo para cima, tudo sendo transformado por ela e ela engolindo o aspecto teleológico. O Perigo do Marxismo Cultural. O ponto que vamos salientar parte do pensamento da conquista do ideal comunista não numa guerra de movimento, luta de classes ou retirada do estado à força como pensava Marx, no qual expomos acima, mas numa guerra de posição para transformação do mundo como explicada no livro “A revolução Gramscista no ocidente” que reflete a evolução do pensamento Marxista ou Cosmovisão Marxista a partir de Gramsci: A revolução bolchevique foi vitoriosa na Rússia (Então sociedade oriental), aplicando a estratégia revolucionária Marxista Leninista, caracterizada pelo assalto direto ao Estado, com emprego de violência revolucionária (levante popular). Para as sociedades do tipo ocidental, mais complexas e protegidas por forte sistema de trincheiras e de defesas políticas e ideológicas, a guerra de movimento não se mostrará adequada. Nessas sociedades, a luta teria que ser semelhante à guerra de posição, longa e obstinada, conduzida no seio da sociedade civil, para conquistar cada trincheira e cada defesa da classe dominante burguesa.[5] Como vimos, o pensamento Marxista ou a cosmovisão Marxista na voz de Gramsci, vem com tons de transformação primeiramente na sociedade civil, através da implantação de outro sistema de pensamento, ou seja, senso comum, que vem com valores, história e tradições diferentes, e este por meio da mídia, pensadores, por fim, chegando na formatação de partidos e tomada total de posição sem violência. Em sua totalidade, é a troca de uma cosmovisão por outra. Vejamos: A superação do senso comum é um empreendimento de profunda e demorada transformação cultural e psicológica da sociedade civil como um todo e das classes subalternas em particular. Consiste em apagar certos valores tradicionais e uma parte significativa da herança cultural (intelectual e moral) da sociedade burguesa e substituí-las por conceitos novos e pragmáticos, abrindo a mente das pessoas para as mudanças políticas, econômicas, e sociais que farão a transição para o socialismo. É preciso ainda estabelecer um amplo sistema orgânico e também espontâneo no interior da sociedade civil, abrangendo variados canais informais, desligados das organizações políticas (Partidos e Estado), por meio do qual se fará a penetração dos novos sentimentos, conceitos e expectativas. Dentre os canais de difusão do novo senso comum, em primeiro lugar os meios de comunicação social (Imprensa, rádio e televisão), mas não excluindo, como igualmente importantes, o setor editorial, a cátedra, o magistério, a expressão artística e o meio intelectual tradicional.[6]
  • 8. Em suma, a troca da cosmovisão atual para uma cosmovisão marxista, é uma mudança de cultura da sociedade perigosíssima, que acontece não pela luta de classes, mas silenciosamente no seio cultural, pois imputa valores sociais que aniquilam ou deixam sem alma a religião cristã. As universidades, a política, as artes, as ciências estão sendo definhadas por esse pensamento marxista. Temos uma troca dos conceitos da família, implantação das ideologias de gênero e casamento anticristão. Para barrar esse andamento, só uma volta da cosmovisão cristã, que seria o senhorio de Cristo em todas as esferas e a religião determinando e transformando o social. Cosmovisão Cristã Podemos fomentar, de início, que a religião deve voltar ao centro da sociedade, criá-la, transformá-la e não ser amoldada por ela. O correto não é o que Marx pensava, o social determinando a religião, mas a religião determinando o social. Kuyper sintetizou o contraveneno com maestria: O impulso religioso do Cristianismo também tem colocado debaixo da sociedade política uma concepção fundamental toda própria dele, precisamente porque ele não apenas podou os ramos e limpou o tronco, mas alcançou a própria raiz de nossa vida humana. Que isto deveria ser assim torna-se imediatamente evidente a todos que são capazes de apreciar o fato de que nenhum esquema político jamais se tornou dominante a menos que tenha sido fundado numa concepção religiosa específica ou numa concepção anti-religiosa.[7] Qualquer sistema político é fundado ou concebido religiosamente ou anti- religiosamente. Marx e um dos analistas do seu pensamento – Gramsci - lutam por uma cosmovisão fundada na anti-religião, contra as liberdades humanas e soberania das esferas. Eles querem que todos sejam iguais na ditadura do proletariado, quer por violência armada ou por tomada de posição na implantação do marxismo cultural. Kuyper mais uma vez pode contribuir sobre a liberdade e o fundamento religioso dela habita na soberania de Deus: A Soberania do Deus Triuno sobre todo o Cosmos, em todas as suas esferas e reinos, visíveis e invisíveis. Uma soberania primordial que irradia-se na humanidade numa tríplice supremacia derivada, a saber, 1. A Soberania no Estado; 2. A Soberania na Sociedade; e 3. A Soberania na Igreja. “No Cristianismo encontra-se a origem e a garantia de nossas liberdades constitucionais.” Que o Cristianismo tem levado a lei pública a novos caminhos, primeiro na Europa Ocidental, então nos dois Continentes, e hoje mais e mais entre todas as nações civilizadas, é admitido por todos os estudantes científicos, se não ainda plenamente pela opinião pública.[8] Podemos concluir em cima do pensamento dos autores que colocamos em diálogo, que o Marxismo é uma cosmovisão contra as liberdades, contra a soberania das esferas, impondo valores anti- cristãos, reduzindo tudo a luta de classes e trazendo como consequência uma religião alienante. Os conceitos deles estão sendo inseridos pelo marxismo cultural e isto pode causar um dano irreparável. No entanto, a cosmovisão cristã é completa, trazendo liberdade, valores saudáveis e frutos de pacificação.  Voltando, a questão não é o social determinando o religioso, mas o religioso determinando o social e transformando-o, isto por meio de uma cosmovisão que toque cada ponto da vida.
  • 9. Contra a idolatria do Estado oferece ao leitor uma oportunidade singular de se posicionar de maneira ativa e consciente no atual cenário político nacional e internacional. Por meio da mensagem evangélica, a “religião do Estado” é confrontada e a ação política cristã é legitimada, ao mesmo tempo que qualquer autoridade humana é submetida à autoridade soberana de Deus, o único a quem devemos culto em todas as esferas de nossa vida. Um estudo embasado em fatos históricos e nas verdades bíblicas. Um livro que nos convida  à reflexão ideológica e à tomada de posições políticas coerentes com princípios e valores cristãos" Rachel Sheherazade "O livro de Franklin Ferreira é exemplo de como a teologia pode dialogar com o pensamento público sem ter vergonha de dizer quem é, coisa rara hoje em dia." Luiz Felipe Pondé Saiba mais sobre o livro em: Editora Vida Nova IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO ''Como esta doutrinação está sendo introduzida nas escolas e o que pode ser feito para proteger a criança e os pais" Este livro era muito aguardado, por dois motivos. O primeiro é que a autora se destaca no cenário nacional como uma importante ativista pró-mulher e pró-família e também pela luta incessante contra o avanço da ideologia de gênero na sociedade e nas escolas. O segundo é que ainda não se desenvolveu uma literatura desse tipo no Brasil, enquanto a doutrinação do gênero entope as livrarias e a grande mídia. Assim, pelo seu conteúdo, esta obra é única e estabelece um contraponto necessário nesse debate quase unilateral. Seus 18 capítulos desmascaram os propósitos da ideologia de gênero, que sob o pretexto de combater o preconceito e promover o respeito à diversidade, pratica a intolerância e incita o conflito entre pais e filhos. www.marisalobo.com.br
  • 10. Porqueo Marxismoodeiao Cristianismo? O marxismo autêntico sempre odiou e sempre odiará o cristianismo autêntico. Se não puder pervertê-lo, então terá que matá- lo. Sempre foi assim e sempre será assim. E por que essa oposição manifestada ao cristianismo por parte do marxismo? Por que o ódio filosófico, a política anticristã, a ação assassina direcionada aos cristãos? Por que o país número um em perseguição ao cristianismo não é muçulmano e sim a comunista Coréia do Norte? As pessoas se iludem quando pensam no marxismo como doutrina econômica ou política. Economia e política são meros pontos. Marx não acreditava ter apenas as resposta para os problemas econômicos. Acreditava ter todas as respostas para todos os problemas. Marxismo na verdade é uma crença, uma visão de mundo, uma fé. O socialismo nada mais é do que a aplicação dessa fé por um governo totalitário. O comunismo, por sua vez, é apenas a escatologia marxista, o suposto mundo paradisíaco que brotaria de suas profecias. E esta fé não apresenta o caráter relativista de um hinduísmo ou de um budismo. Tendo nascido dos pressupostos cristãos, o marxismo roubou seus absolutos e se apresenta como a verdade absoluta, como o único caminho para redenção da humanidade. E ainda que tenha se apossado dos pressupostos cristãos, inverteu tais pressupostos tornando-se uma heresia anticristã. No lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da Providência Divina o materialismo dialético. Ao invés de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, um primata evoluído cuja essência é o trabalho, o homo economicus. O pecado é a propriedade privada, o efeito do pecado, simplesmente a opressão social. O instrumento coletivo para aplicar a redenção não é a Igreja, mas o proletariado, que através da ditadura de um Estado “redentor” conduziria o mundo a uma sociedade sem classes. E o resultado seria não os novos céus e a nova terra criados por Deus, mas o mundo comunista futuro, onde o Estado desaparecerá, as injustiças desaparecerão e todo conflito se transformará em harmonia. Esta é  a fé marxista, um evangelho que não admite rival, pois assim como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, duas  crenças igualmente salvadoras não podem ocupar o mesmo mundo, segundo o marxismo real. Sim, o comunismo de Marx era um evangelho, a salvação para todos os conflitos da existência, fosse o conflito entre homem e homem, homem e natureza, nações e nações. Assim lemos em seus Manuscritos de Paris: “O comunismo é a abolição positiva da propriedade privada e por conseguinte da auto-alienação humana e, portanto, a reapropriação real da essência humana pelo e para o homem… É a solução genuína do antagonismo entre homem e natureza e entre homem e homem. Ele é a solução verdadeira da luta entre existência e essência, entre objetivação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução do enigma da história e sabe que há de ser esta solução”. E como o marxismo nega qualquer transcendência, qualquer realidade além desta realidade, seu “paraíso” deve se realizar neste mundo por  meio do controle total. Não apenas o controle político e econômico, mas o controle social, ideológico, religioso. Não pode haver rivais. Não pode haver cristãos dizendo que há um Deus nos céus a quem pertencem todas as coisas e que realizou a salvação através da morte e ressurreição de Cristo. POR EGUINALDO HÉLIO SOUZA
  • 11. Não pode haver outra visão de mundo que não a marxista, não pode haver outra redenção senão aquela que será trazida pelo comunismo. O choque é inevitável. Está é a raiz do ódio marxista ao cristianismo. Seu absolutismo não permite concorrência. David  H. Adeney foi alguém que viveu dentro da revolução maoísta (comunista) na  China. Ele  era um missionário britânico e pode ver bem de perto o choque entre marxismo e cristianismo no meio universitário, onde trabalhou. Chung Chi Pang, que prefaciou sua obra escreveu: “(…) a fé cristã e  o comunismo são ideologicamente incompatíveis. Assim, quando  alguém chega a uma crise vital de decisão entre os  dois, é inevitavelmente uma questão  de um ou outro (…) [o autor] tem experimentado  pessoalmente o que é viver sob  um sistema político com uma filosofia básica diametralmente oposta à fé  cristã” Os marxistas convictos sabem da incompatibilidade entre sua crença e a fé cristã. Os cristãos ainda se iludem com uma possível amizade entre ambos. “… para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que há”. (Mclellan, op. Cit., p.54). E Lenin, que transformou a teoria marxista em política real, apenas seguiu seu guru: “A guerra contra quaisquer cristãos é para nós lei inabalável. Não cremos em postulados eternos de moral, e haveremos de desmascarar o embuste. A moral comunista é sinônimo de luta pelo robustecimento da  ditadura proletária”  Assim foi na China, na Rússia, na Coreia  do Norte e onde quer que a fé marxista  tenha chegado. Ela não tolerará o cristianismo, senão o suficiente para conquistar a hegemonia. Depois que a pena marxista apossar-se da espada, então essa espada se voltará contra qualquer pena que não reze conforme sua cartilha. Os ataques aos valores cristãos em nosso país não são fruto de um acidente de percurso. É apenas o velho ódio marxista ao cristianismo, manifestando-se no terreno das ideias e das discussões, e avançando no terreno da legislação e do discurso. O próximo passo pode ser a violência física simples e pura. Os métodos podem ter mudado, mas sua natureza é a mesma e, portanto, as conseqüências serão as mesmas. Se nós, cristãos, não fizermos nada, a história se repetirá, pois como alguém já disse, quem não conhece a história tende a repeti-la. E parece que mesmo quem a conhece tende a repeti-la quando foi sendo anestesiado pouco a pouco pelo monóxido de carbono marxista. Será que confirmaremos a máxima de Hegel, que afirmou que a “história ensina que não se aprende nada com ela”? “O comunismo é o inimigo satânico do cristianismo – A. W. Tozer” Pr. Eguinaldo Hélio Souza Pastor, jornalista, professor de teologia e história no Vale da Bênção. Palestrante nas áreas de apologética, seitas, escatologia, Israel e vida matrimonial. Colaborador da Bíblia Apologética de Estudos. Articulista das revistas Povos e Apologética Cristã. Criador do curso de Apologética Aplicada pela FAETESF e locutor da rádio Saber & Fé. Autor dos livros Lições de Amor e Novas Lições de Amor (casais), Israel Povo Escolhido, Visitação de Deus e Quem é o Perdido?
  • 12. Aheresiada ideologia Marxista “heresia é a ortodoxia dos perdedores da história.” (Alister McGrath) É bem verdade que heresia é um termo empregado e originário da teologia e que trata de tudo que é contrário a ortodoxia cristã. O conceito de heresia tem sua origem nas Sagradas Escrituras inicialmente como partido ou escolha, facção ou seita, não necessariamente tinha um sentido pejorativo inicialmente, mas no desenvolvimento da própria narrativa neotestamentária temos já uma evolução do conceito para um discurso opositor a doutrina apostólica (Vide segunda epístola de Pedro capítulo 2). Esse termo foi empregado algumas vezes no Novo Testamento e tem uma história complexa ao estudarmos seu fenômeno na história do pensamento cristão ou história da teologia. Ao tratarmos então de ideologia estamos comumente palmilhando no campo das ideias, do conhecimento discorde, do partido optado, da escolha e da escola do discurso.  O Conceito de heresia O conceito de heresia na patrística vai se desenvolver de forma mais sistemática e combativa, no que se refere ao corpus doutrinário do Novo Testamento. No entanto a questão herética não restrita ao ataque levantado a cristologia e a trindade que requereu a resposta do concílio de Niceia e os principais concílios da igreja em relação à Trindade e a pessoa de Cristo.  Essa oposição é um ofuscamento da importância do cristianismo e do significado que a fé cristã traz a criação. A fé cristã fornece um modo de “ver” o mundo, o que nos ajuda a dar-lhe sentido e agir dentro dele. O cristianismo faz sentido em si mesmo, e ao mesmo tempo dá sentido ao mundo. Ele nos oferece um modo de ver as coisas que ao mesmo tempo reflete e cria a coesão [...] Nosso modo de “ver” as coisas configura nosso comportamento perante elas. A teologia cristã tem o objetivo de dizer a verdade sobre o que ela vê – e ela vê o mundo de um modo específico: como a criação de Deus.1 Então quando esse ensino cristão é distorcido chamamos isso de heresia. A questão trata de tudo que for ofensivo ao dogma cristão. Ideologia Então ao tratarmos de ideologia como podemos conceituá-la e estabelecer um fio condutor de análise teológico/social do termo e procurar incorporá-lo dentro do espectro de exame de uma teologia filosófica que discirna e viabilize esclarecimento dos possíveis benefícios ou perigos da ideologia? Tratamos então ideologia como um arcabouço construído de ideias que formam uma,cosmovisão.  A ideologia tem um fim redentor, o objetivo ideológico é escatológico. E esse ethos angaria canonicidade, tem uma conotação de ideia canônica para que adere o estudo de terminado pensamento o adotando como fonte real da verdade discursada. Há um sem número de correntes ideológicas que se denominam cristãs, será que de fato o cristianismo comunga com ideologias? A esquerda ou a direita política por exemplo? Será que a correta visão do Estado é a visão de um estado cheio, total? Ou de um Estado vazio, menor? Essas são perguntas que devem ser respondidas, porque toda ideologia busca estabelecer um trono, busca soberania ideológica.  Minha intenção então é tentar estabelecer uma abordagem à ideologia que a mostre e a compare com a religião ou melhor com a ... POR THOMAS MAGNUM
  • 13. inclinação religiosa para a manutenção do bem ou da vida social, cívica e política.  A discussão deve, sem dúvida, ter a teologia como árbitro. Se não utilizarmo-nos de fonte absoluta na regulação da análise, é improvável que consigamos chegar em algum lugar na discussão em pauta. O questionamento de que a teologia não pode ser árbitro de uma ciência política decente é falaciosa, porque se não for a teologia se terá uma outra fonte total de fundamentação que decorre de pressupostos. Logo, a argumentação a partir de um ponto inicial deve ser através da revelação de Deus, porque sem Deus e sua autorrevelação na Bíblia não há possibilidade de estabelecermos um discurso coerentemente decente sobre ordem criacional. A partida na criação nos mostrará o pensamento político que está engajado em teorizar sobre o interesse público com uma base na realidade estabelecida pelo que existe e não numa “nova criação” ideológica. Portanto, concluo que a visão cristã não se coaduna com ideologia com revelação e a visão de Estado é uma só.  Não é verdade que a visão cristã de Estado se subdivida em um sem-número de interpretações tanto quanto há grupos ou movimentos políticos cristãos. Pelo contrário, essas distinções são fruto da união deletéria entre o cristianismo e os movimentos da nossa época, que são procedentes do espírito desse mundo. A ideia genuinamente cristã de Estado está arraigada na visão radical das Escrituras acerca da relação entre o reino de Deus em Cristo Jesus e as estruturas sociais temporais nas quais a graça geral ou comum de Deus enfraquece a decadência moral e espiritual causada pelo pecado.2 O discernimento Teológico e Filosófico O discernimento necessário para o cristão a tudo que se refere a política está na Escritura.  As teorizações ideológicas são meras caricaturas da revelação especial de Deus. Mas ainda sobre uma questão conceitual de ideologia podemos dizer que: Ideologia é um discurso que não compreende a realidade, mas motiva os homens a substituir uma realidade que compreenderam mal por outra da qual não vão compreender nada.3 Vejamos que a definição acima dada por Olavo de Carvalho é precisa do que é o cerne da ideologia. Seu núcleo é na verdade uma corrupção da realidade, ou uma má compreensão dela e pior ainda a substituição dessa ideia equivocada da verdade e da realidade por outra pior ainda. Essa substituição é sem sombra de dúvidas é redentora. A exemplo disso temos as ideologizações de correntes de pensamento sócio-político como o socialismo e comunismo e seus desdobramentos como fascismo e comunismo que enaltecem ou entronizam um deus ou um semi-deus. A presença de um profeta que foi o responsável pela difusão e sistematização das ideias e os arautos, os proclamadores ou pregadores da filosofia que é o que temos claramente no trabalho político de pensadores militantes da ideologia citada.  E essa religião, como foi dito distorce a compreensão da realidade a exemplo disso temos: Inspirados pela ideologia do socialismo, os seguidores de Lenin substituíram a sociedade tzarista, da qual tinham uma compreensão falseada, pela monstruosidade incompreensível que foi a sociedade soviética. Inspirados nos falsos diagnósticos sociais de Hitler, os nazistas desmantelaram uma república que não compreendiam e puseram no lugar dela um pesadelo ininteligível. Guiados por pessoas que acham que mito fundador é ideologia, um povo que não compreende a raiz de seus males se prepara, neste país, para produzir males infinitamente maiores que, se vierem a se consumar, talvez já não possam ser compreendidos por nenhuma inteligência humana.4 O juízo sobre a Ideologia Diante da conceituação de ideologia percebemos que é uma heresia do cristianismo, isso é claro, a substituição redentiva da realidade por uma proposta substituta para o bem da humanidade é uma
  • 14. corrupção do ensino cristão sobre o que a filosofia cristã chama de motivo básico cristão – Criação, Queda, Redenção e Consumação. Essa estrutura do plano redentor de Deus nas Escrituras sempre é corrompido pela ideologia, os mecanismos usados por ideólogos terá uma estrutura redentora, caricaturando o cristianismo e estabelecendo seu discurso com fundamentação das bases cristãs, mas, o substituindo por uma outra ideia a respeito da restauração. A escatologia é o foco da ideologia. Tomemos como exemplo o marxismo que se desdobra num discurso cientificista, mas, apresenta bases religiosas de uma seita. Como em toda seita, no marxismo, a correção lógica, a rigidez filosófica ou a comprovação dos dados oferecidos são simplesmente dispensáveis. Se houverem, servirão para corroborar suas teses. Se não existirem, mais importante é a manutenção do fervor religioso e do apego emocional àquilo que é mais do que uma corrente de pensamento, mas uma verdadeira expressão religiosa.5  Religião e Marxismo Ao examinarmos a história do Dogma, notaremos que o conceito de ortodoxia e heresia era justamente essa ideia defendida por Marx e Engels de que a classe dominante era a ortodoxia e a oprimida a heresia. O que era necessário fazer, então? Revolução. O pensamento revolucionário é uma manifestação herética desse ponto de vista puramente histórico. Mas não fica somente nesse aspecto da analise herética historicamente pautada em uma sobreposição de poderes culturais, há uma manifestação herética teologicamente falando no marxismo. Como já mencionei anteriormente, a substituição escatológica de uma redenção em Cristo substituída pela utopia comunista irá vislumbrar um novo escaton. Reconhecendo que o Cristianismo tem dominado o Ocidente “ideologicamente” a revolução deve se dar contra essa cultura cristã ocidental. E isso se dará pela instauração de uma guerra ideológica, sexual, religiosa, econômica e civil. Portanto, o que teremos para um estabelecimento de uma ideologia marxista? Pela lógica, uma tomada de poder. Uma subversão do adversário, uma aniquilação do inimigo dominante. A questão que deve se ressaltar, é, em primeiro lugar, com quem está a força dominante. Segundo, essa força deve ser tomada para que se domine. Terceiro, a substituição ideológica deve ser implantada e isso se dará também com a utilização (stricto senso, utilitarismo), instrumentalização da religião instaurando uma nova perspectiva escatológica da ideologia que se vale a afeição religiosa. Posta essa questão, defendo que a ideologia marxista é uma heresia, não apenas do ponto de vista sociológico de tomada do poder, mas, também, no âmbito teológico, quebrando o segundo mandamento do decálogo “não terás outros deuses além de mim” (Êx 20.2) e também quebra do sétimo, oitavo, nono e décimo mandamento do decálogo. Ao se defender uma ideologia que vai contra o motivo básico da Escritura de criação, queda, redenção e consumação, temos uma distorção e uma alteração da religião da Bíblia. Conclusão Minhas considerações sobre esse tema estão numa abordagem teológica. Essa linha de análise se vale da revelação de Deus e que Yhaweh é o único Deus e nenhuma ideologia pode substituir sua revelação. Se qualquer ideólogo sobrepor a ideologia em detrimento da revelação de Deus, é idolatria. E toda idolatria é heresia.  Thomas Magnum É ministro evangélico. Pastor auxiliar na Igreja Congregacional em Casa Amarela. Graduado em Teologia e Comunicação Social. Mestrando em Teologia e graduando em Filosofia.
  • 16. Mateus ou Levi “O Publicano” é apresentado nos evangelhos como sendo um dos primeiros discípulos de Jesus (Mateus 09:9) foi chamado a seguir o Mestre quando ainda era Publicano (Marcos 02:14) profissão que certamente lhe trazia grandes benefícios por um lado e muito desconforto por outro. Pois um Publicano era um coletor de impostos, que trabalhava para o opressor de Israel (os Romanos), era considerado pelo povo um traidor e oportunista. Amado pela elite Herodiana e desprezado por seus compatriotas, ouviu a voz do filho de Deus e passou a segui-lo sem reservas. Andou com Jesus quase todo o tempo em que o Mestre esteve na terra, presenciou a ressurreição, e após a ascensão de Cristo, pregou o evangelho em aramaico na judeia e cidades vizinhas. Segundo Orígenes (Teólogo Cristão do Início do segundo século) Mateus foi o autor do evangelho que traz o seu nome, que teria sido escrito em Hebraico e posteriormente traduzido em grego por Tiago o Menor. Após a dispersão dos discípulos, concentrou esforços em espalhar a palavra de Deus entre os etíopes, macedônicos, persas e partos. Foi martirizado no ano 60 DC, atravessado por uma lança em Nadaba na Etiópia. Série Mártires
  • 17. A cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens. Depois que Cristo ressurgiu dos mortos, os apóstolos saíram a pregar a Sua mensagem, e o que pregaram foi a cruz. E por onde quer que fossem pelo mundo, levavam a cruz, e o mesmo poder revolucionário ia com eles, A mensagem radical da cruz transformou Saulo de Tarso e o mudou de perseguidor dos cristãos em um terno crente e um apóstolo da fé.  Seu poder mudou homens maus em bons. Sacudiu a longa escravidão do paganismo e alterou completamente toda a perspectiva moral e mental do mundo ocidental. Fez tudo isso, e continuou a fazê-lo enquanto se lhe permitiu permanecer como fora originalmente, uma cruz. Seu poder se foi quando foi mudado de uma coisa de morte para uma coisa de beleza.  Quando os homens fizeram dela um símbolo, penduraram-na nos seus pescoços como ornamento ou fizeram o seu contorno diante dos seus rostos como um sinal mágico para protegê-los do mal, então ela veio a ser, na sua melhor expressão, um fraco emblema, e na pior, um inegável feitiço. Como tal. é hoje reverenciada por milhões que não sabem absolutamente nada do seu poder.  A cruz atinge os seus fins destruindo o modelo estabelecido, o da vítima, e criando outro modelo, o seu próprio. Assim, ela tem sempre o seu método. Vence derrotando o seu oponente e lhe impondo a sua vontade. Domina sempre. Nunca se compromete, nunca faz barganhas, nunca faz concessão, nunca cede um ponto por amolda paz. Não se preocupa com a paz; preocupa-se em dar fim à sua oposição tão depressa quanto possível. Com perfeito conhecimento disso tudo, Cristo disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Assim a cruz não só põe fim à vida de Cristo; termina também a primeira vida, a velha vida. de cada um dos Seus seguidores verdadeiros. Ela destrói o velho modelo, o modelo de Adão, na vida do crente, e lhe dá fim. Então o Deus que levantou a Cristo dos mor¬tos levanta o crente, e uma nova vida começa. Isto, e nada menos que isto, é o cristianismo verdadeiro, embora não possamos senão reconhecer a aguda divergência que há entre esta concepção e a sustentada pelo tipo comum de cristãos conservadores hoje. Mas não ousamos qualificar a nossa posição. A cruz ergue-se muito acima das opiniões dos homens e a essa cruz todas as opiniões terão que vir afinal para julgamento. Uma liderança superficial e mundana gostaria de modificar a cruz para agra¬dar os religiosos maníacos por entretenimento  
  • 18. que querem divertir-se até mesmo dentro do santuário; fazê-lo, porém, é cortejar a tragédia espiritual e arriscar-se à ira do Cordeiro feito Leão. Temos que fazer alguma coisa quanto à cruz, e só podemos fazer uma destas duas: fugir ou morrer nela. E se formos tão temerários que fujamos, com esse ato estaremos pondo fora a fé vivida por nossos país e faremos do cristianismo uma coisa diferente do que é, Neste caso, teremos deixado somente o vazio linguajar da salvação; o poder se irá juntamente com a nossa partida para longe da verdadeira cruz.   Se somos sábios, faremos o que Jesus fez: suportaremos a cruz e desprezaremos a sua vergonha pela alegria que está posta diante de nós. Fazer isso é submeter todo o esquema da nossa vida, para ser destruído e reconstruído no poder de uma vida que não se acabará mais. E veremos que é mais que poesia, mais que doce hinologia e elevado sentimento, A cruz cortará fundo as nossas vidas onde fere mais, não nos poupando nem a nós mesmos nem as nossas reputações cultivadas. Ela nos derrotará e porá fim às nossas vidas egoístas.  Só então poderemos elevar-nos em plenitude de vida para estabelecer um padrão de vida totalmente novo, livre e cheio de boas obras. A modificada atitude para com a cruz que vemos na ortodoxia moderna prova, não que Deus mudou, nem que Cristo afrouxou a Sua exigência de que levemos a cruz; em vez disto, significa que o cristianismo corrente desviou-se dos padrões do Novo Testamento. Para tão longe nos desviamos que nada menos que uma nova reforma restabelecerá a cruz em seu lugar certo na teologia e na vida da igreja. A. W. Tozer (1897-1963) pastoreou igrejas da Aliança Cristã e Missionária por mais de 30 anos. Apesar de não ter freqüentado seminário, seu amplo conhecimento bíblico, o forte impacto de sua pregação e a prolífica criação literária (escreveu mais de 40 livros) renderam-lhe a concessão de dois doutorados honorários. Tozer é reputado entre os maiores pregadores de todos os tempos. Fonte: Voltemos ao Evangelho
  • 19. PorqueJonasfoi engolidoporumgrande Peixe? ARQUEOLOGIA O relato bíblico de que um grande peixe engoliu e depois cuspiu o profeta Jonas tem sido apresentado por alguns como fato e por outros como mito ou uma simbologia bíblica. Se pensarmos qual sentido teria essa história, lendo do capítulo 1 ao 3 provavelmente não acharíamos. Na verdade, praticamente não vemos perguntas sobre o por que Jonas foi engolido pelo peixe, pois a própria narrativa da história já parece ser um tanto quanto fantástica demais. Porque Deus faria um grande peixe engolir Jonas e depois cuspir o profeta na cidade a qual receberia a profecia? Bastava apenas que Deus colocasse no caminho de Jonas um barco e soprasse o vento direcionando-o até a grande cidade Nínive. Mas, com Deus tudo tem um “porquê”, tudo tem um fundamento, pois Ele conhece e esquadrinha os corações e intelectos humanos,  e vamos entender isso mais adiante! Porque esse povo pagão idólatra de Nínive acreditaria num simples pregador hebreu? Os ninivitas adoravam o deus-peixe Dagon, que na sua mitologia era parte humano e parte peixe. Eles acreditavam que ele havia saído do mar e fundado sua nação – a Assíria, e que esse deus enviava mensageiros do mar de tempos em tempos. Então, seria mais razoável Deus enviar um profeta que trouxesse seu plano para o nível de conhecimento dos ninivitas, ou seja, mandando-lhes um profeta que saísse do mar. A Bíblia não relata se alguém testemunhou Jonas ser cuspido pelo grande peixe na terra, mas devido a grande aglomeração de pessoas que viviam e comercializavam no litoral da Assíria, provavelmente muitos viram Jonas sair do mar e acompanharam-no a Nínive, servindo de testemunha do fato inédito.Profeta Jonas
  • 20. Há dois argumentos suplementares que evidenciam esse acontecimento: O primeiro é o nome ‘Oannes’, que é o nome de uma das encarnações do deus-peixe. Esse nome, com J inicial, é a forma de escrever ‘Jonas’ no Novo Testamento. O segundo é que houve, por muitos séculos, uma colina assíria chamada ‘Yunnas’, nome assírio, que significa Jonas, e foi o nome dessa colina que deu aos arqueólogos a primeira pista de que possivelmente a antiga cidade de Nínive estivesse soterrada sob essa colina. O arqueólogo Paul Émile-Botta associou ‘Yunnas’ ou ‘Yunus’ (em árabe) com Jonas e, assim, começou o trabalho de escavação, e encontrou os muros da cidade por volta de 1841. Aprendemos com isso que Deus procura salvar o homem de todas as formas, sempre respeitando a nossa maneira de pensar e até mesmo as nossas debilidades e idolatrias, para que no final, entendamos que somente .. Ele é o Senhor, e somente através dEle é que vem a salvação e a vida eterna. Foi assim com Nínive e é assim até hoje. Nota: Infelizmente, em 2014 o E.I (grupo terrorista Estado Islâmico) publicou que havia destruído o “Nebi Yunus”, ou seja, o túmulo do profeta Jonas que estava em uma mesquita na cidade de Nínive.  A notícia foi confirmada alguns dias depois por autoridades internacionais. Fonte:Through the Bible Book by Book Old Testament, by Myer Pearlman, 1935 – edited for 3BSB by Baptist Bible Believer; Disponibilizado por: Raciocínio Cristão ARQUEOLOGIA Imagem da Internet - Ilustração: Jonas e o Grande Peixe
  • 21. IdeologiadeGênero: AlertaàsLideranças Cristãs O tema ganhou um espaço enorme nas mídias sociais depois da prova do ENEM onde foi feita uma citação da feminista Simone de Beauvoir, “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino (O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980)". Em outras palavras, uma mulher é definida, não pelo sexo biológico com que nasce, mas pela construção social da civilização. De acordo com os defensores da ideologia de gênero, existe uma diferença entre sexo e gênero. Sexo aponta para as determinações naturais e diferenças biológicas entre homem e mulher. Entende-se por gênero, o papel que ambos, homem e mulher, têm e exercem na sociedade. Na literatura secular acerca da sexualidade humana, gênero tem gradualmente substituído sexo. Ao invés de falar de diferenças de sexo, as pessoas agora falam em diferenças de gênero. Mas, então, qual seria a origem do termo gênero e como chegou a ser utilizado como substituto para sexo? Aparentemente, foi o psicólogo e sexista John Money o pioneiro no uso de gênero com sentido de sexo. Em suas obras ele postula que “o gênero é certo tipo particular de conduta do homem e mulher”. Depois dele, o psicanalista Robert Stoler escreveu em “Sexo e Gênero”(1968) que sexo é biológico, gênero é o que cada sociedade a ele atribui. Decorre a seguinte questão: se o gênero de uma pessoa não é determinado biologicamente, como o é o sexo, quem, então, o determina? A resposta é: gênero é algo atribuído, não natural: é socialmente determinado. Masculino e feminino são papéis definidos por cada sociedade. Em outras palavras, uma pessoa pode nascer homem – isto é sexo – mas em termos de gênero, ele pode ser feminino, tanto por escolha como por determinação social. Pode-se também dizer que a ideologia de gênero tem seu ponto de partida na ideologia marxista, na qual é impossível haver qualquer conciliação entre classes. Como o marxismo, a ideologia de gênero reivindica a abolição de todas as diferenças de sexo e gênero, tanto na sociedade como na igreja. Para fazê-lo, é preciso desconstruir a influência da cosmovisão patriarcal perpetuada na cultura ocidental pela igreja cristã e sua Bíblia, subverter a dominação masculina presente e real na sociedade e igreja por meio da imposição de uma cosmovisão feminina, ou, no mínimo, a abolição de todas as distinções claras entre sexos e gêneros. Os apologistas da ideologia do gênero desenvolveram sistemas e métodos próprios para alcançar sua meta. Eles tem se mantido bastante ativos, influenciando e mudando as políticas governamentais, a educação pública (vide prova do ENEM), a mídia e a opinião pública, a fim de abolir tudo o que eles entendem que perpetua a dominação masculina e as distinções sexuais, e lhes impor a agenda homoafetiva. As questões de gênero têm causado um impacto global. Elas alcançaram as igrejas ao redor do mundo, não somente no contexto ocidental. Como cristãos, podemos perceber os diversos perigos sociais e consequências do crescimento contínuo da ideologia de gênero e sua influência social e cultural em todos os continentes. Primeiro: todas as diferenças sexuais naturais, criadas por Deus de acordo com a Bíblia, são abolidas. POR AUGUSTUS NICODEMUS
  • 22. Você pode se reinventar. Segundo, não é difícil de perceber que a instituição familiar e valores são desafiados. Da mesma forma, não existe mais certo e errado nestes assuntos. A ideologia do gênero representa, no fim das contas, um ataque severo à cosmovisão bíblica pela cosmovisão pagã. Não há dúvida sobre o fato de que, em muitos países, as mulheres têm sido abusadas, oprimidas, humilhadas e escravizadas. Mesmo nas culturas mais civilizadas, as mulheres continuam a ser abusadas e espancadas por seus maridos. A ideologia de gênero, contudo, não se contenta apenas em fazer justiça aos direitos das mulheres; ela deseja a subversão e reversão dos papéis tradicionais e a abolição de todas as distinções entre homem e mulher, até mesmo a sua identidade biológica. Qual deve ser a resposta bíblica a ser oferecida aos desafios da ideologia do gênero? Para responder, nós deveríamos compreender, antes de qualquer coisa, o que realmente está em jogo aqui. Eu creio que as questões do gênero não são de natureza secundária; elas são temas que lidam com pontos fundamentais da fé cristã, tais como a criação, família e igreja. Também precisamos compreender a relação entre a cultura e as Escrituras. As Escrituras, e não a cultura, devem ser o referencial nas igrejas evangélicas no tratamento das questões de gênero. Embora existam elementos culturais no texto bíblico, a compreensão cristã histórica é que a Escritura se encontra sempre acima da cultura e representa a verdade universal. Isto se também se aplica aos contextos do sexo e gênero. Assim sendo, uma resposta bíblica às questões de gênero começa com o fato de que Deus criou apenas dois sexos e gêneros. Nós podemos falar de sexo como algo determinado biologicamente da mesma forma que também dizemos que o gênero é a decorrência natural desta determinação. Aqueles que, por natureza, são homens, são machos (masculinos) conforme contempla o seu gênero. O mesmo se aplica às mulheres. Também podemos afirmar que o gênero, compreendido como a autoconsciência sexual de uma pessoa e o comportamento social dele ou dela, é bíblica, e não socialmente determinado, embora as culturas possam diferir acerca dos papeis tradicionais do homem e da mulher. Como forma estratégica de tratar com essas questões, as igrejas deveriam procurar e prepararc liderança masculina sólida e bíblica, fortalecer o ministério feminino, apoiar grupos para que homens e mulheres cristãos aprendam sobre a masculinidade e a feminilidade bíblicas, e criar e sustentar grupos para aqueles que são tentados ou têm caído na homossexualidade. Além disso, os púlpitos das igrejas cristãs eventualmente deveriam ministrar ensino bíblico sólido e compassivo abordando o tema. Também deveriam promover eventos regulares, com palestrantes convidados para falar sobre família e questões de gênero. Tenho consciência de que é normal e compreensível haver certa resistência por parte da liderança da igreja em tocar no assunto. O resultado da omissão, contudo, é o crescimento do engano e do erro. Ensinos equivocados tendem a ocupar cada pequena brecha que possa existir na vida da igreja local. Se os membros da igreja não aprendem de seus pastores e líderes, eles aprenderão dos defensores da ideologia do gênero e ativistas. Um plano claro e definido para preparar os membros da igreja nestas áreas é uma necessidade. Eles precisam ser ensinados como enfrentar estas questões, tanto os jovens como os adultos. E o único modo de isso ocorrer é pelo ensino bíblico consistente. Artigo Publicado Originalmente no Facebook por: Rev. Augustus Nicodemus