SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  14
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
COM CATETER DE PICC
Enfermeiro: Ivanilson Gomes S. Oliveira
JULHO 2017
Definição:
• PICC=Cateter Central de Inserção Periférica.
• O cateter é um dispositivo de acesso
vascular, tendo a ponta localizada a nível
central, na altura do terço distal da veia cava,
podendo possuir lúmen único ou duplo.
Finalidade:
• Promover a terapia intravenosa por tempo
prolongado e de forma segura, garantindo a
preservação da rede venosa periférica
diminuição do estresse, dor e desconforto
gerado por múltiplas venopunções.
Indicações:
• Necessidade de acesso venoso por tempo
prolongado (além de 6 dias), avaliando
previamente se a possibilidade de utilizar-se da
terapêutica com acesso venoso periférico.
• Administração de soluções hipertônicas e/ou
vesicantes (Nutrição parenteral e soro glicosado
com concentração superior a 12,5%).
Indicações:
• Não há limites de idade para sua utilização.
• Elimina a necessidade de múltiplas venopunções,
aumentando o risco de infecção, flebites e etc.
• Propicia maior hemodiluição da terapia EV
administrada.
• Propicia uma segura assistência ambulatorial e/ou
domiciliar.
Desvantagens:
• A autoimagem afetada muito comum em
adolescentes e jovens, restrição de
movimentos quando o PICC é inserido em
fossa cubital, necessidade de cuidados diários
e semanais.
POSICIONAMENTO DO CATETER
Puncionado em
veia jugular direita
POSICIONAMENTO DO CATETER
Puncionado em
fossa cubital
direita.
Contra Indicações:
• Infecções da pele ou subcutâneo próximo ao local
proposto para inserção.
• Flebites, tromboflebites, trombose, lesões dérmicas,
alterações anatômicas (estruturais ou venosas) que possam
impedir a a progressão correta do cateter-PICC (punções
venosas prévias, dissecções, lesões ou cirurgias prévias que
possam ter alterado a anatomia venosa ou retorno venoso,
alterações neurológicas ou ortopédicas.
Limitações:
• Doença cardíaca com edema – Veias de difícil acesso e
risco de sobrecarga volêmica.
• Diabetes, neuropatia periférica e risco de infecção.
• Câncer, a quimioterapia que poderá levar ao
imunocomprometimento e hemorragias, e por outro lado, a
hipercoagulação desencadeada por alguns tumores.
• Imunossupressão, devido ao risco de infecção
aumentado.
Limitações:
• Desidratação, devido ao volume intravascular reduzido.
• Mastectomia, Circulação comprometida quando há esvaziamento
axilar.
• Hemodiálise, frente ao risco de atingir a fístula AV.
• Obesidade, o aumento de tecido adiposo torna as veias mais
profundas e difíceis de acessar.
• Veias esclerosadas, acarreta redução do fluxo sanguíneo no
interior da veia e as calosidades podem proporcionar que o cateter se
enrole durante sua progressão.
Cuidados de
Enfermagem
• Salinizar em pressão positiva antes e após as medicações.
• Não utilizar seringa menor que 10ml.
• Não conectar/evitar dânulas ou demais dispositivos ao cateter.
• Trocar primeiro curativo (enfermeiro) após 24h da inserção.
• Trocar curativo a cada 7 dias ou em caso que a película transparente
esteja perdendo a aderência.
• Comunicar enfermeiro caso cateter esteja apresentando resistência
ao infundir medicamentos.
• Não aspirar o cateter de PICC para testar retorno venoso.
Fonte da pesquisa:
Grupo AMA Treinamento & Desenvolvimento, Revista Rotinas Assistenciais da Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
Contato:
ivanilson.gomes.1@hotmail.com

Contenu connexe

Tendances

Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Will Nunes
 
Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Acesso Venosos Em CriançAs E AdultosAcesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Acesso Venosos Em CriançAs E AdultosRenato Bach
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfjaddy xavier
 
Acesso venoso enfermagem
Acesso venoso enfermagemAcesso venoso enfermagem
Acesso venoso enfermagemÉlcio Medeiros
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'joselene beatriz
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso centralLAEC UNIVAG
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02SMS - Petrópolis
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Aline Bandeira
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemIvanete Dias
 

Tendances (20)

Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
Unidade de Terapia Intensiva (parte 2)
 
Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Acesso Venosos Em CriançAs E AdultosAcesso Venosos Em CriançAs E Adultos
Acesso Venosos Em CriançAs E Adultos
 
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdfAdministração de medicamentos por via endovenosa pdf
Administração de medicamentos por via endovenosa pdf
 
Acesso venoso enfermagem
Acesso venoso enfermagemAcesso venoso enfermagem
Acesso venoso enfermagem
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Tempos cirurgicos
Tempos cirurgicosTempos cirurgicos
Tempos cirurgicos
 
Acesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidosAcesso venoso em recem nascidos
Acesso venoso em recem nascidos
 
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
Relatório de enfermagem 'Enfermeira Joselene Beatriz'
 
Acesso venoso central
Acesso venoso centralAcesso venoso central
Acesso venoso central
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Atendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalarAtendimento pré hospitalar
Atendimento pré hospitalar
 
Monitorização UTI
Monitorização UTIMonitorização UTI
Monitorização UTI
 
Punção venosa
Punção venosaPunção venosa
Punção venosa
 
Novas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcrNovas diretrizes na pcr
Novas diretrizes na pcr
 
Aula feridas e curativos
Aula feridas e curativosAula feridas e curativos
Aula feridas e curativos
 
Tratamento de feridas - Aula 02
Tratamento de feridas -  Aula 02Tratamento de feridas -  Aula 02
Tratamento de feridas - Aula 02
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Paciente internado
Paciente internadoPaciente internado
Paciente internado
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 
Anotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagemAnotação+de+enfermagem
Anotação+de+enfermagem
 

Similaire à Cuidados com cateter PICC

Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulasresenfe2013
 
Transplante de Órgãos
Transplante de ÓrgãosTransplante de Órgãos
Transplante de Órgãosbia_agena
 
Seminário: Trombose venosa profunda - TVP
Seminário: Trombose venosa profunda - TVPSeminário: Trombose venosa profunda - TVP
Seminário: Trombose venosa profunda - TVPcuidadoaoadulto
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...GustavoWallaceAlvesd
 
39 complicações cirurgia de cp
39   complicações cirurgia de cp39   complicações cirurgia de cp
39 complicações cirurgia de cpONCOcare
 
2013-2-ascite-cirrose.pptx
2013-2-ascite-cirrose.pptx2013-2-ascite-cirrose.pptx
2013-2-ascite-cirrose.pptxCaioLuisi2
 
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptxPatrickCampos20
 
Administração De Medicamentos
Administração De MedicamentosAdministração De Medicamentos
Administração De Medicamentostecnicas
 
Administração De Medicamentos
Administração De MedicamentosAdministração De Medicamentos
Administração De Medicamentostecnicas
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfEvelineMachado3
 
Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxAlefCoelho4
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatóriosfernandomadureira
 
5 pé diabético papel da cirurgia
5 pé diabético   papel da cirurgia5 pé diabético   papel da cirurgia
5 pé diabético papel da cirurgiaAntónio Bandarra
 

Similaire à Cuidados com cateter PICC (20)

Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de VálvulasCirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
Acesso apostila
Acesso apostilaAcesso apostila
Acesso apostila
 
Transplante de Órgãos
Transplante de ÓrgãosTransplante de Órgãos
Transplante de Órgãos
 
Insuficiência Venosa Crônica
Insuficiência Venosa CrônicaInsuficiência Venosa Crônica
Insuficiência Venosa Crônica
 
Úlceras Vasculogênicas
Úlceras VasculogênicasÚlceras Vasculogênicas
Úlceras Vasculogênicas
 
Aula endocardite
Aula endocarditeAula endocardite
Aula endocardite
 
Seminário: Trombose venosa profunda - TVP
Seminário: Trombose venosa profunda - TVPSeminário: Trombose venosa profunda - TVP
Seminário: Trombose venosa profunda - TVP
 
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
1_Disturbios_Cardiovasculares_Aneurisma_Varizes_flebite e trombose_ Choque Ca...
 
39 complicações cirurgia de cp
39   complicações cirurgia de cp39   complicações cirurgia de cp
39 complicações cirurgia de cp
 
2013-2-ascite-cirrose.pptx
2013-2-ascite-cirrose.pptx2013-2-ascite-cirrose.pptx
2013-2-ascite-cirrose.pptx
 
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx
2023319_11447_BANNER CIENTIFICO - PEI ponto 2.pptx
 
Administração De Medicamentos
Administração De MedicamentosAdministração De Medicamentos
Administração De Medicamentos
 
Administração De Medicamentos
Administração De MedicamentosAdministração De Medicamentos
Administração De Medicamentos
 
Cirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdfCirurgias nefrológicas.pdf
Cirurgias nefrológicas.pdf
 
Sangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptxSangramento na UTI.pptx
Sangramento na UTI.pptx
 
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdfTransplante real e cuidados de enf - CC.pdf
Transplante real e cuidados de enf - CC.pdf
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatórios
 
Derrame-Pleural-.pptx
Derrame-Pleural-.pptxDerrame-Pleural-.pptx
Derrame-Pleural-.pptx
 
5 pé diabético papel da cirurgia
5 pé diabético   papel da cirurgia5 pé diabético   papel da cirurgia
5 pé diabético papel da cirurgia
 

Dernier

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Dernier (7)

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 

Cuidados com cateter PICC

  • 1. CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETER DE PICC Enfermeiro: Ivanilson Gomes S. Oliveira JULHO 2017
  • 2. Definição: • PICC=Cateter Central de Inserção Periférica. • O cateter é um dispositivo de acesso vascular, tendo a ponta localizada a nível central, na altura do terço distal da veia cava, podendo possuir lúmen único ou duplo.
  • 3. Finalidade: • Promover a terapia intravenosa por tempo prolongado e de forma segura, garantindo a preservação da rede venosa periférica diminuição do estresse, dor e desconforto gerado por múltiplas venopunções.
  • 4. Indicações: • Necessidade de acesso venoso por tempo prolongado (além de 6 dias), avaliando previamente se a possibilidade de utilizar-se da terapêutica com acesso venoso periférico. • Administração de soluções hipertônicas e/ou vesicantes (Nutrição parenteral e soro glicosado com concentração superior a 12,5%).
  • 5. Indicações: • Não há limites de idade para sua utilização. • Elimina a necessidade de múltiplas venopunções, aumentando o risco de infecção, flebites e etc. • Propicia maior hemodiluição da terapia EV administrada. • Propicia uma segura assistência ambulatorial e/ou domiciliar.
  • 6. Desvantagens: • A autoimagem afetada muito comum em adolescentes e jovens, restrição de movimentos quando o PICC é inserido em fossa cubital, necessidade de cuidados diários e semanais.
  • 7. POSICIONAMENTO DO CATETER Puncionado em veia jugular direita
  • 8. POSICIONAMENTO DO CATETER Puncionado em fossa cubital direita.
  • 9. Contra Indicações: • Infecções da pele ou subcutâneo próximo ao local proposto para inserção. • Flebites, tromboflebites, trombose, lesões dérmicas, alterações anatômicas (estruturais ou venosas) que possam impedir a a progressão correta do cateter-PICC (punções venosas prévias, dissecções, lesões ou cirurgias prévias que possam ter alterado a anatomia venosa ou retorno venoso, alterações neurológicas ou ortopédicas.
  • 10. Limitações: • Doença cardíaca com edema – Veias de difícil acesso e risco de sobrecarga volêmica. • Diabetes, neuropatia periférica e risco de infecção. • Câncer, a quimioterapia que poderá levar ao imunocomprometimento e hemorragias, e por outro lado, a hipercoagulação desencadeada por alguns tumores. • Imunossupressão, devido ao risco de infecção aumentado.
  • 11. Limitações: • Desidratação, devido ao volume intravascular reduzido. • Mastectomia, Circulação comprometida quando há esvaziamento axilar. • Hemodiálise, frente ao risco de atingir a fístula AV. • Obesidade, o aumento de tecido adiposo torna as veias mais profundas e difíceis de acessar. • Veias esclerosadas, acarreta redução do fluxo sanguíneo no interior da veia e as calosidades podem proporcionar que o cateter se enrole durante sua progressão.
  • 13. • Salinizar em pressão positiva antes e após as medicações. • Não utilizar seringa menor que 10ml. • Não conectar/evitar dânulas ou demais dispositivos ao cateter. • Trocar primeiro curativo (enfermeiro) após 24h da inserção. • Trocar curativo a cada 7 dias ou em caso que a película transparente esteja perdendo a aderência. • Comunicar enfermeiro caso cateter esteja apresentando resistência ao infundir medicamentos. • Não aspirar o cateter de PICC para testar retorno venoso.
  • 14. Fonte da pesquisa: Grupo AMA Treinamento & Desenvolvimento, Revista Rotinas Assistenciais da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Contato: ivanilson.gomes.1@hotmail.com