O Hotel Blumenberg venceu na categoria "Sustentabilidade em Turismo" do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade por implementar a gestão da sustentabilidade de acordo com a norma NBR 15401, obtendo resultados positivos como o aumento da satisfação dos clientes e da eficiência energética e hídrica. O hotel também revisou sua missão, visão e valores para enfatizar o compromisso com o desenvolvimento sustentável, a preservação ambiental e o respeito à comunidade local.
2. Sustentabilidade,
Centro Universitário Senac
e Braztoa
O Centro Universitário Senac, comprometido
com a formação profissional e com o desenvolvimento do setor hoteleiro desde a sua criação, tem
imenso prazer em participar desta publicação, a
qual reúne casos bem-sucedidos de empresas que
internalizaram os conceitos da sustentabilidade
em seu negócio.
Dentre os grandes desafios da sustentabilidade,
está o envolvimento de toda a sociedade na busca
de soluções que possam colaborar com um desenvolvimento que seja sustentável tanto nos aspectos econômicos como socioambientais. E é neste
sentido que ações como estas contribuem para o
crescimento do setor de forma responsável, reforçando também a importância da integração entre
a academia e o ambiente dos negócios.
Parabenizamos à Braztoa por mais uma
importante iniciativa – o Prêmio Braztoa de
Sustentabilidade – e a todos que participaram
do desenvolvimento destas novas práticas que
contribuem para o desenvolvimento do turismo
e da hotelaria no País.
Sidney Zaganin Latorre
Reitor do Centro Universitário Senac
2
Sobre o Senac
Para atender à demanda de formação profissional,
o Senac São Paulo oferece cursos livres, técnicos e
de ensino superior (graduação, extensão universitária e pós-graduação), presenciais ou a distância,
em diferentes áreas do conhecimento. Já empresas
públicas e privadas, têm à disposição o Atendimento Corporativo, com equipe especializada em
desenvolver cursos sob medida para as necessidades das organizações.
O Senac São Paulo oferece ainda o acesso à profissionalização, para a população economicamente
desfavorecida, com a Política Senac de Concessão
de Bolsas de Estudo. O programa, que já concedeu
mais de 290 mil bolsas de estudo, contribui para a
inclusão social e proporciona o desenvolvimento
por meio da educação.
Com tradição de 66 anos e programação distribuída em 55 unidades educacionais em todo o Estado de São Paulo, o Senac São Paulo conta também
com três campi do Centro Universitário Senac e
os hotéis-escola GRANDE HOTEL SÃO PEDRO e
GRANDE HOTEL CAMPOS DO JORDÃO, além
da Editora Senac São Paulo, que publica livros didáticos e de mercado.
Mais informações: www.sp.senac.br.
3
3. Apresentação
É com muito orgulho que
apresentamos o Guia de
Cases dos vencedores do
Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, uma ação
inédita, promovida pela
BRAZTOA, e que teve
sua primeira edição em
2012, fazendo parte do
Programa de Sustentabilidade da entidade.
Estamos passando por um momento de grandes transformações, no Brasil e no mundo, sejam elas de ordem
política, econômica ou social. Esse quadro produz impacto direto na relação entre as pessoas e no meio ambiente. No setor de Turismo a situação não é diferente:
vivemos um momento de mudanças nas relações entre os
integrantes de nossa cadeia produtiva e no próprio comportamento do consumidor, que apresenta novos hábitos
em relação à forma de como comprar suas viagens, além
de exigir produtos e serviços de qualidade, que atendam
suas necessidades e não agridam o meio ambiente e cultura dos destinos.
Atentos a este cenário, assumimos papel de vanguarda
ao lançar, em 2011, o Programa Braztoa de Sustentabilidade, que visa levar conhecimento e incentivar as
operadoras de turismo associadas e seus principais
interlocutores a trabalharem com os recursos, de maneira ambientalmente responsável, socialmente justa e
economicamente viável.
Acreditamos que a essência da sustentabilidade está
em compartilhar ideias e ações capazes de transformar
a realidade em que estamos inseridos. Assim nasceu o
Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que foi concedido
às melhores iniciativas apresentadas. Parabenizamos os
vencedores e temos a certeza que estes cases servirão de
inspiração para outras empresas, trazendo ainda mais
participantes para a edição 2013 do prêmio.
Marco Ferraz
Presidente Braztoa
4
Estamos em um grande
momento. Nada como
colocar em prática o que
foi aprendido, testado
e amadurecido através
do Programa Braztoa
de Sustentabilidade. Entregar essa publicação é
questão de orgulho e realização.
Para nós, da BRAZTOA, é essencial que a sustentabilidade faça parte do planejamento estratégico de toda a cadeia
turística. Auxiliar que nossos associados implementem a
gestão sustentável em suas empresas e engajar também os
fornecedores, rede de distribuição, destinos e consumidor final, são alguns dos objetivos do Programa Braztoa
de Sustentabilidade.
Trilhamos um longo caminho até aqui. A primeira
fase do Programa teve início com a parceria estabelecida entre a Braztoa e a Travelife, ONG holandesa
que já dispunha de requisitos de sustentabilidade para
operadoras de turismo da Europa. A partir de então,
adaptamos estes requisitos para a realidade brasileira
e, com o apoio de grandes parceiros, iniciamos a implementação destes junto a 20 associados nossos, através da realização de oficinas coletivas com este grupo
na BRAZTOA e da consultoria realizada individualmente em cada uma dessas empresas.
Feita a “lição de casa”, lançamos o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, no intuito de movimentar todo o trade de
turismo, contribuindo para identificar e dar visibilidade
a inúmeras ações e projetos de sustentabilidade que existem pelo Brasil.
Premiados ou não, todos são vencedores. É muito gratificante ver o alcance que o Prêmio conquistou. Oferecemos
a todos a oportunidade de conhecer estes casos de sucesso
e convidamos a fazerem parte da segunda edição do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade!
Sobre a BRAZTOA
Criada em 1989 e hoje consolidada como uma das mais importantes e representativas entidades do turismo
brasileiro, com abrangência nacional, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo – BRAZTOA,
congrega um grupo de 98 empresas, sendo 09 colaboradoras e empresas de representação de produtos e
destinos e 89 operadoras de turismo – doméstico, emissivo e receptivo internacional. Somadas, respondem
por estimados 90% das viagens comercializados no país.
Ser reconhecida pelas
operadoras de turismo,
parceiros e setor turístico,
nacional e internacional, como
referência de competência e
vanguarda na promoção de
ações e parcerias para o setor
empresarial.
Visão
Promover ações
e parcerias
que valorizem
as atividades
empresariais dos
associados, apoiando
o desenvolvimento do
mercado turístico de
forma sustentável.
Buscar a responsabilidade
econômica, social
e ambiental; a flexibilidade;
a inovação e a criatividade;
a melhoria contínua; a ética e o
profissionalismo; a valorização
das relações humanas;
e o comprometimento
com o desenvolvimento
do setor turístico.
Valores
Missão
Entre os objetivos da entidade, está o de valorizar a atuação de seus associados em regime de mercado
organizado, liberdade de iniciativa e lealdade de concorrência. Dessa forma, atua desenvolvendo ações
institucionais, de fomento e de promoção e apoio à comercialização.
A BRAZTOA possui em seu quadro social operadoras de turismo de diferentes perfis, que oferecem viagens para todos os continentes, com produtos segmentados, conforme foco de atuação ou o público atendido. Em 2012, os associados BRAZTOA apresentaram um faturamento de R$ 10,7 bilhões, o que representa
um crescimento de 8,41% em relação a 2011.
Para saber mais, acesse o Anuário BRAZTOA 2013 através do código QR abaixo, ou acesse www.braztoa.com.br
Ana Carina Homa
Assessora Socioambiental BRAZTOA
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4. Programa Braztoa de Sustentabilidade
A BRAZTOA, desde 2005, desenvolve suas atividades institucionais e apoia seus associados a atuar de
forma mais sustentável.
Em 2011, foi criado o Programa Braztoa de Sustentabilidade (PBS), cuja proposta é demonstrar os benefícios de incorporar a Sustentabilidade à gestão das empresas, dando ênfase aos três pilares: sociocultural,
ambiental e, sobretudo, econômico.
Além dos associados BRAZTOA, há o envolvimento da rede de fornecedores (meios de hospedagem,
transporte, receptivos locais, entre outros), destinos turísticos, agências de viagem e consumidor final.
Em 2 anos de atividades, o PBS tem desenvolvido uma importante rede de relacionamentos, destacando as
parcerias internacionais com a Travelife (customizamos os requisitos criados para as operadoras europeias
para a realidade brasileira) e com a Aliança Global para o Turismo Sustentável – iniciativa da Organização
das Nações Unidas – ONU.
Em 2012, os Requisitos Braztoa de Sustentabilidade foram implementados por 20 associados.
No diagnóstico feito em dezembro de 2012, ao
final da implementação, a média de atendimento
aos requisitos evoluiu de 55,82% (situação em junho de 2012) para 74,12%. Este resultado significa,
principalmente, a organização das ações de sustentabilidade que já estavam em andamento nas
Operadoras, o aprimoramento da gestão, o entendimento e a reflexão sobre a priorização das ações
de acordo com o desenvolvimento da sustentabilidade alinhado ao planejamento estratégico da
empresa e à sensibilização para o fortalecimento
do relacionamento com o mercado.
Estas empresas, através da Consultoria Sextante, participaram de oficinas coletivas e individuais e desenvolveram uma política de sustentabilidade, objetivos, metas, indicadores e estão trabalhando num plano de ação
que contempla cerca de 80 dos 143 requisitos do PBS.
6
Outra atividade de grande destaque no Programa é
o Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, que teve sua
primeira edição em dezembro de 2012: uma iniciativa inédita para reconhecer as melhores práticas do
mercado, contribuindo para a promoção do desenvolvimento sustentável do turismo brasileiro.
As empresas finalistas do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade passaram por um criterioso processo
de avaliação e por uma comissão julgadora que contou com representantes da Organização Mundial
do Turismo (OMT), Aliança Global para o Turismo
Sustentável (UNEP / ONU), Rainforest Alliance,
Panrotas, Mercado e Eventos, Brasilturis, Travelport, Ifaseg/Ace Seguros, Price Waterhouse Coopers, S.O.S Mata Atlântica, Travelife e Programa
Caminhos Alternativos (Rádio CBN).
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5. Sumário
Cases vencedores do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade
Categoria Sustentabilidade em Turismo
Hotel Blumenberg
Categoria Ambiental
Recanto Ecológico Rio da Prata
Rio Quente Resorts
Ambiental Viagens
Categoria Sociocultural
Pousada Lagoa do Cassange
Grand Palladium Imbassaí Resort & Spa
Venturas e Aventuras
Categoria Econômica
Hotel Fazenda Campo dos Sonhos
Accor
Hotel Blumenberg
Categoria Sustentabilidade para Operadoras e Associadas BRAZTOA
Ambiental Viagens
CI
Agaxtur Turismo
Empresas que apoiam o desenvolvimento do turismo sustentável.
Expediente | Braztoa
Expediente | Senac
Agradecimentos
8
10
10
11
17
18
24
28
32
33
36
42
47
48
52
59
60
61
62
67
72
76
77
79
9
6. Cases vencedores do Prêmio
Braztoa de Sustentabilidade
A BRAZTOA acredita que a essência da sustentabilidade está em compartilhar: sonhos, ideias e ações.
A seguir, serão apresentados os cases vencedores do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade – edição 2012. Os textos
foram reproduzidos, na íntegra ou em partes, para que estas ações inspirem e sirvam de referência para novas ideias
e iniciativas, em prol de um turismo mais sustentável.
1º
lugar
sustentabilidade
em turismo
Categoria
sustentabilidade
em turismo
HOTEL
blumenberg
Iniciativa apresentada
BENEFÍCIOS DA GESTÃO DA
SUSTENTABILIDADE PELA
NBR15401
7. No turismo, como em outras atividades, cada vez mais a sustentabilidade passa a ser imprescindível na rotina diária
das atividades. Em Canela e região, a natureza, os eventos e atividades culturais são os grandes atrativos que cada
vez mais motivam as pessoas a nos visitar. Também a questão ambiental no mundo, conforme avaliado na RIO+20,
cada vez mais traz preocupações quanto ao legado que deixaremos para as futuras gerações. Avaliando o atual contexto, nos sentimos obrigados ao envolvimento responsável com o tema da sustentabilidade para garantir o futuro
do nosso destino turístico bem como preservar a continuidade da empresa, colaboradores, parceiros e comunidade.
Isso foi refletido na nossa Missão, Visão, Valores e na nossa Política de Sustentabilidade como pode ser constatado abaixo.
Missão
Oferecer serviços de hospedagem de ótima qualidade, com o compromisso de preservar o meio ambiente, respeitar
a legislação e de valorizar a comunidade e a cultura locais, visando à satisfação contínua dos clientes, colaboradores,
sócios, parceiros e comunidade.
Visão
Ser referência em serviços de hospedagem em Canela e reconhecida como uma empresa capaz de exceder as expectativas dos clientes, atuando com responsabilidade sociocultural, legal e ambiental.
Valores
Para seguirmos em busca da nossa missão e da nossa visão de forma sustentável e duradoura, adotamos os seguintes
valores e princípios:
• Hospitalidade;
• Sustentabilidade;
• Eficiência;
• Compromisso com o cliente;
• Qualidade dos produtos e serviços oferecidos;
• Responsabilidades social, legal e ambiental;
• Ações pautadas pela ética, moral, integridade e transparência;
• Respeito e valorização das pessoas;
• Criatividade, iniciativa, inovação, proatividade e comprometimento dos colaboradores;
• Integração e apoio à comunidade.
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Política de Sustentabilidade
RESULTADOS OBTIDOS
A Pousada Blumenberg tem como política promover
a satisfação do cliente e o desenvolvimento sustentável
da empresa em conjunto com a comunidade. Nossos
princípios de gestão respeitam a ética e a legislação vigente. Apoiamos eventos e ações de geração de renda,
trabalho e qualificação profissional visando à valorização sociocultural e ambiental da região. Buscamos racionalizar o uso de insumos como forma de preservar
a natureza, minimizando eventuais impactos ambientais. Definimos procedimentos para a melhoria contínua da qualidade dos serviços e satisfação dos clientes,
proprietários, colaboradores, fornecedores, parceiros e
comunidade.
A ação promovida pela empresa envolveu diretamente
seu grupo de onze colaboradores e dois sócios-diretores. Somente neste ano, a empresa já atendeu mais de
5.800 clientes que pernoitaram no hotel e que tomaram conhecimento via site, mural, folder ou avisos, de
pelo menos algumas ações, objetivos e resultados de
sustentabilidade implantados. Nossas ações de apoio
a projetos e eventos socioculturais e ambientais em
Canela serviram para conscientizar e estimular nossa
comunidade. Também pelo rádio, jornal e entidades,
nossas comunidades das cidades de Canela (36.000
hab) e Gramado (32.000 hab) receberam informações
sobre as nossas atividades e resultados obtidos. O ato
da certificação na NBR 15401 repercutiu consideravelmente na imprensa local e estadual. A Rádio Gaúcha,
maior audiência no RS, ficou repetindo a notícia diversas vezes ao dia durante mais de 10 dias pelos anúncios da Associação Riograndense de Transportadores
Intermunicipais – RTI. Participamos também de eventos em Universidade e Feira Estadual de Turismo, em
Porto Alegre, palestrando sobre os benefícios da gestão
sustentável. A Fifa, com a qual temos contrato para o
evento de 2014, ao ser informada sobre a certificação do
hotel, respondeu congratulando-nos.
Assim, para atender essa estratégia e política, foi concebido um sistema de gestão que procurou abranger a
direção, gerência, colaboradores, parceiros, comunidade e clientes em ações que valorizam e promovem
a sustentabilidade. Um sistema de gestão baseado na
NBR 15401 – norma que apresenta requisitos de Gestão Hoteleira para a sustentabilidade – que organizou
a empresa de forma a mapear todos os seus impactos
ambientais, socioculturais e econômicos, objetivando
eliminar e minimizar efeitos negativos e, ao mesmo
tempo, e permanentemente, pesquisar oportunidades
de melhorias, estipular metas e prazos de implementação almejando alcançar maior qualidade com sustentabilidade. O Hotel foi certificado nessa norma em 2012.
1º lugar – Categoria sustentabilidade em turismo
HOTEL blumenberg
Contexto e Justificativa da iniciativa
Ambiental
Procuramos adequar nossas atividades de modo a reduzir ou eliminar os impactos gerados: reduzimos a
frequência das trocas de toalhas e roupas de cama dos
hóspedes; passamos a priorizar o uso de produtos de
limpeza biodegradáveis; incentivamos nossos hóspedes
a se engajarem conosco na coleta seletiva já a partir do
próprio apartamento, ajudando assim a reduzir o risco
de contaminação; promovemos a destinação adequada
dos resíduos; passamos a consumir apenas lenha reflorestada e registrada em nossa caldeira de água quente;
implantamos o reuso de água da chuva nas descargas
dos novos apartamentos; colocamos telas nas janelas,
permitindo uma melhor ventilação e reduzindo o uso
do ar-condicionado; usamos vidros duplos nas janelas
dos novos apartamentos para melhorar o isolamento
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8. Sociocultural
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Iniciamos ampliando os treinamentos dos colaboradores para o entendimento e engajamento nas ações de
sustentabilidade e externamente passamos a participar
de ações na comunidade, apoiando atividades dos mais
diversos tipos: palestras na área da saúde e cultura,
eventos e atividades religiosas, eventos culturais e de
incentivo ao turismo, divulgação do artesanato local,
participação em iniciativas empresariais de parcerias
para o fortalecimento do turismo, participação no sindicato regional promovendo ações e atividades de interesse setorial e apoio a entidades carentes, participação
em comissão empresarial na viabilização da implantação da Rota Panorâmica Canela – Três Coroas, que poderá ser um novo e mais curto acesso turístico ao município, que beneficiará os atrativos e moradores ali já
estabelecidos e poderá representar um incremento no
desenvolvimento de todo o município com o aumento do fluxo turístico em Canela. Destacamos ainda a
participação no apoio a jovens carentes no desenvolvimento de atividades esportivas de competição em corridas de rua, rústicas e maratonas através do Instituto
Hemítrias Salagil.
Com o objetivo principal de promover o crescimento
da empresa de forma sólida e profissionalizada, aceitamos o desafio de implantar a NBR 15401. Esta atitude,
inicialmente muito complexa, logo facilitou a incorporação de processos de qualificação, proteção ambiental
e responsabilidade social de forma organizada e sistematizada no processo de gestão da empresa. Assim, o
processo de gestão sustentável tornou-se peça imprescindível na condução da empresa, mostrando sua rentabilidade e potencial de crescimento. Com base nas
informações monitoradas e organizadas, pudemos formatar nosso Plano de Negócios projetando o almejado
crescimento através de um projeto de ampliação das
instalações do hotel. Assim, em 2011, conforme planejado, iniciamos a segunda parte do objetivo principal
construindo um prédio acoplado que, concluído em
agosto de 2012, dobrou a capacidade de atendimento
de clientes e adicionou uma série de melhorias e ações
sustentáveis, qualificando ainda mais os serviços oferecidos e ampliando sua receita financeira também conforme previsto.
Econômica
Podemos destacar como primordial e fundamental o
aumento da receita da empresa, gerado pela implantação de soluções mais eficientes com a gestão sustentável, e pelo aumento do número de clientes, gerado pela
melhora da imagem da empresa com as atitudes sustentáveis.
Consequentemente, nossos colaboradores passaram
a ser melhor remunerados, a empresa pode ampliar o
número de UHs (unidades habitacionais) ofertadas,
passamos a gerar mais empregos, adquirir mais insumos e planejar novos investimentos para otimizar
ainda mais a gestão da empresa. Indiretamente, o recolhimento de mais tributos pela empresa beneficiou
os governos, os fornecedores passaram a receber pedidos maiores e aumentamos nossa capacidade de apoiar
financeiramente ações socioculturais da comunidade.
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Nossa ação iniciou de forma intuitiva acreditando na
empresa como unidade de negócio que, se organizada,
gera benefícios e avança. Na sequência, percebemos que
implantar a NBR 15401 era implantar a ferramenta que
precisávamos para organizar e impulsionar a empresa de forma segura e sustentável a um futuro cada vez
mais promissor. Com a norma da gestão sustentável
incorporada ao sistema de administração da empresa,
passamos a ter o domínio e a transparência de todos
os processos, facilitando em muito a condução da empresa e a avaliação de suas capacidades e potenciais. A
medição e o monitoramento de indicadores passaram
a permitir projeções futuras que, inseridas no mercado
turístico e cenário econômico nacional, foram transformadas em metas ambiciosas de crescimento dentro
do nosso Plano de Negócios. Logo, fixamos os prazos e
partimos para a concretização das metas de duplicação
da capacidade de atendimento de turistas embasados
em planejamento sólido gerado pelo sitema de gestão
sustentável. Durante a construção, a empresa continuou atendendo normalmente, porém tendo sempre o
cuidado de garantir a satisfação dos clientes sem a geração de incômodos por parte da obra civil. Concluída
a obra de ampliação, a empresa gerou mais empregos,
mais do que dobrou sua capacidade de atendimento,
qualificou suas instalações e serviços, ampliou seus
processos de sustentabilidade implantando outras tecnologias e sistemas, passou a buscar novos desafios na
área cultural e social, melhorou sua receita financeira,
dos seus colaboradores, dos seus parceiros e da comunidade. Na sequência deste processo de gestão sustentável implantado e cumpridas as obrigações assumidas,
poderemos, em breve, estar planejando novas etapas
no crescimento do hotel, mantendo vivo o objetivo inicial do crescimento e da sustentabilidade da empresa.
1º lugar – Categoria sustentabilidade em turismo
HOTEL blumenberg
térmico e acústico, reduzindo o consumo de energia
do ar-condicionado; instalamos aparelhos de ar-condicionado com sistema inverter, que permite reduzir
em até 40% o consumo de energia; passamos a adquirir
somente móveis de madeiras reflorestadas; passamos
a monitorar e estabelecer metas para o consumo de
água, energia e lenha; instalamos sensores de presença para reduzir o consumo de energia, inicialmente
substituímos lâmpadas incandescentes por econômicas e atualmente estamos usando as lâmpadas super
led, que reduzem ainda mais o consumo de energia;
diminuímos o uso de impressos e passamos a priorizar
o formato eletrônico de divulgação; incentivamos os
turistas a conviverem harmoniosamente com os nossos parques sem deixar resíduos, protegendo a flora
e a fauna; instalamos economizadores de energia que
desligam tudo quando se sai das novas unidades; montamos planilha de verificação periódica de vazamentos
e de defeitos em equipamentos para evitar acidentes
e desperdícios; na ampliação do hotel, já foi instalada
rede para implantação de painéis solares de aquecimento de água; trocamos as tvs e monitores de tubo
por tvs e monitores de led e lcd, reduzindo o consumo
de energia e outras formas de redução de impactos. De
um modo geral, passamos a monitorar, de forma permanente, todos os setores do hotel com vistas a encontrar soluções mais sustentáveis no uso e impacto dos
recursos naturais.
Abaixo, será feito um breve relato de algumas características das ações realizadas.
Inovação
O aspecto inovador da iniciativa é implantar um sistema
de gestão que, por ser comprometido com a sustentabilidade, permite gerenciar o dia a dia da empresa com melhorias e ganhos constantes e, ao mesmo tempo, permite
planejar e realizar um crescimento sólido apoiado em
inovações tecnológicas e sistemáticas, que cada vez mais
promovem e efetivam a sustentabilidade nas rotinas do
cotidiano individual e coletivo na sociedade.
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9. HOTEL blumenberg
Sensibilização dos participantes
O Sebrae apresentou a NBR15401 aos proprietários que
enxergaram nela uma oportunidade de inovação e melhoria. Definido o objetivo de implantar o novo sistema
de gestão e com a convicção dos sócios-proprietários
de que a implantação do processo sustentável só seria
viável com a participação, entendimento e envolvimento de todo corpo funcional, foi planejada a estratégia da
ação. Assim, ao implantar o sistema de gestão, houve
a preocupação de paralelamente também promover a
participação em cursos, palestras e treinamentos internos envolvendo o tema da sustentabilidade para
sensibilizar todo o corpo funcional. Na sequência, os
hóspedes, fornecedores, parceiros e comunidade também passaram a ser alvo de informações relativas à sustentabilidade.
Parcerias
O processo inicial de implantação do sistema de gestão
sustentável foi parcialmente subsidiado pelo Sebrae e
Ministério do Turismo, com o fornecimento de consultorias, cursos e treinamentos. Para atender outras
demandas e carências não abrangidas pelo susbsídio,
contratamos serviços de empresas de consultoria, Sindicato da Hotelaria e Associação Comercial.
Educação para um turismo
sustentável
Na implantação do processo, tivemos a participação
de toda nossa equipe, diversos consultores/instrutores específicos e esporádicos e um consultor dedicado, que nos auxiliou durante todo o processo de implantação. Os poucos recursos materiais necessários
foram usados na parte organizacional da empresa e os
investimentos financeiros foram feitos para corrigir
deficiências, implantar novas soluções, treinar pessoas, susbtituir equipamentos defasados e modernizar a
empresa. O valor total investido não chegou a 4% do
faturamento e o recurso tecnológico necessário foi o
conjunto já existente.
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Os participantes diretos da equipe da empresa são
periodicamente resensibilizados em cursos, palestras
e reuniões. Também os novos colaboradores são treinados da mesma forma para o entendimento e prática
da sustentabilidade nas rotinas dos processos. Através
do nosso site, murais, cartazes, avisos, folders e outros
impressos, levamos ao conhecimento dos nossos clientes atitudes e informações sobre nossas e outras práticas sustentáveis, procurando sensibilizá-los a também
adotarem atitudes sustentáveis.
Para divulgar a sustentabilidade para a comunidade,
conseguimos estabelecer ainda parcerias com a rádio
fm local, onde participamos mensalmente com comentários sobre hospitalidade e turismo sustentável, e em
outra parceria com um jornal local, temos uma coluna
quinzenal disponível para divulgarmos exclusivamente temas ligados diretamente à sustentabilidade em um
terço de página.
Com a conclusão do processo de certificação, passamos a ser referência para o próprio Sebrae, que tem nos
trazido a visita de grupos de empresários de São Paulo
e outros estados para saber mais sobre a implantação
da gestão sustentável. Individualmente também temos
recebido visitas e consultas sobre as dificuldades e vantagens da iniciativa. Fomos convidados a palestrar na
universidade, alunos fazem seus trabalhos usando o
hotel como referência, em feira de turismo e entidades
locais propiciando, assim, também outras formas de
educar para a sustentabilidade.
Categoria
ambiental
1º lugar
recanto ecológico rio da prata
2º lugar
Rio quente resorts
3º lugar
ambiental viagens
Comunicação da iniciativa
Internamente, usamos documentos diversos como atas
de reuniões, polígrafos, cópias, documentos eletrônicos, cartazes, murais, avisos, fotos, reportagens e impressos. Externamente, informamos a realização da
iniciativa por palestras, comentários em rádio, texto
em jornal, site e folders.
17
10. lugar
ambiental
A Fazenda Cabeceira do Prata, na qual está situado o atrativo de ecoturismo Recanto Ecológico Rio da Prata,
está localizada no município de Jardim, Sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul, distante 36 km da cidade
de Jardim, 49 km de Bonito e 270 km de Campo Grande, a capital do Estado. Fica nos limites da região da
Serra da Bodoquena, dentro do Corredor de Biodiversidade Miranda – Serra da Bodoquena, região que faz
parte da zona núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal, ou seja, são áreas prioritárias para a conservação de
biodiversidade dos biomas do Cerrado e Pantanal.
Em 1979, a fazenda foi comprada por Eduardo Folley Coelho com objetivos de lazer e pecuária. Desde a
aquisição da fazenda, foram adotadas medidas para conservação ambiental, como manejo adequado do solo,
visando à prevenção de erosão, manejo da pastagem sem o uso de queimadas, construção de curvas de nível
e açudes e início da recuperação das áreas de mata ciliar por meio do plantio de árvores nativas. Nessa nova
etapa, não foram derrubadas nenhuma árvore para a construção de cerca e instalações. Só se utilizaram
postes de madeira já cortados e refugados pelo proprietário anterior, árvores caídas, e também madeira de
outras propriedades da família.
recanto ecológico
rio da prata
Iniciativa apresentada
O MODELO DE ECOTURISMO
SUSTENTÁVEL DO RECANTO
ECOLÓGICO RIO DA PRATA
(JARDIM, MS).
1º lugar – Categoria ambiental
1º
Contexto e Justificativa da iniciativa
Em 1995, Eduardo participou de uma Oficina de Capacitação para o Ecoturismo (parceria Senac/Conservação Internacional), quando obteve informações sobre a criação de Reservas Particulares do Patrimônio
Natural (RPPNs) e sua utilização para o ecoturismo. No mesmo ano, teve início à atividade ecoturística
na Fazenda Cabeceira do Prata, sob o nome fantasia de Recanto Ecológico Rio da Prata, para a qual foram
estabelecidas uma série de diretrizes de ação visando o desenvolvimento de um modelo de ecoturismo sustentável. A decisão de iniciar a visitação turística foi resultado de uma combinação de fatores: a paixão pelas
atividades ao ar livre e pela natureza; vontade de empreender e criar um negócio de valor; ter uma fonte
alternativa de renda para a fazenda; ter uma atividade que promovesse a conservação ambiental; satisfação
pessoal de fazer uma atividade agradável, e que no futuro pudesse ser administrada pelas duas filhas da família; percepção de que a visitação turística da região encontrava-se em fase inicial.
A visitação turística foi iniciada em 1995 e consiste em uma trilha pelas matas ciliares dos rios da Prata e
Olho d’Água, chegando até a nascente do rio Olho d’Água, local de rara beleza, a partir do qual um grupo
de no máximo nove pessoas desce flutuando um trecho de cerca de dois mil metros de águas cristalinas,
equipadas com máscaras, snorkel, botas e roupas de neoprene. A propriedade ainda oferece mergulho com
cilindro, passeio a cavalo e um roteiro para a observação de aves. O limite diário de visitantes no passeio de
flutuação é de 150 pessoas, preconizado pela Licença Ambiental do empreendimento. Todos os grupos são
conduzidos por guias credenciados pelo Ministério do Turismo, pertencentes às comunidades locais, treinados para passar segurança e informações ambientais durante a atividade. A infraestrutura principal é formada pela sede da fazenda onde se localizam recepção, restaurante, bar, cozinha, escritório administrativo,
loja de artesanato regional, sala de equipamentos e área de descanso para os visitantes. Não há hospedagem
no local.
Visando garantir perpetuamente a conservação das nascentes do rio Olho D’Água, localizadas inteiramente
dentro da fazenda, em 27 de abril de 1999 foi criada oficialmente a Reserva Particular Patrimônio Natural
Fazenda Cabeceira do Prata, protegendo 307,53 hectares (21,5% da área total da Fazenda), englobando toda
a mata ciliar e o rio Olho D’Água desde a sua nascente até a sua foz no Rio da Prata. A Reserva Particular do
Patrimônio Natural (RPPN) é uma categoria de unidade de conservação da legislação ambiental brasileira,
que permite a proteção perpétua de uma área sem a necessidade de desapropriação, sendo criada por iniciativa do proprietário.
19
11. Além do ecoturismo, são desenvolvidos levantamentos e pesquisas sobre espécies vegetais e animais, seu comportamento e sua relação com o rio e nascentes localizadas na Reserva, bem como o controle e monitoramento
dos impactos ambientais decorrentes da atividade ecoturística. Os proprietários possuem grande envolvimento com os problemas socioambientais da região, participando e patrocinando projetos e organizações não governamentais que atuam nestas áreas, promovendo capacitação técnica para seus colaboradores e fomentando
a divulgação de práticas sustentáveis.
Através da adoção de uma série de diretrizes primordiais de ação, que se procura seguir para orientar o
desenvolvimento do empreendimento, o Recanto Ecológico Rio da Prata criou um modelo sustentável
de ecoturismo e tem buscado atingir um grau de excelência na operação, resultando em um produto
turístico de qualidade significativa.
A Missão do empreendimento é: proporcionar ao visitante uma experiência de interação com a natureza, por
meio de passeios de ecoturismo focados em inovação, com critérios de segurança, conservação ambiental e
desenvolvimento sustentável da região.
RESULTADOS OBTIDOS
O Recanto Ecológico Rio da Prata desde o início da sua operação já atendeu mais de 345 mil turistas das mais
diversas regiões do Brasil e de outros países, além de mostrar seu estudo de caso para visitas técnicas e caravanas de outros destinos com empresários interessados em conhecer o modelo de negócio do empreendimento.
Ainda recebemos os alunos de escolas públicas da cidade de Jardim e região que visitam os projetos ambientais
do atrativo de forma gratuita a título de aprendizado.
As atividades turísticas e ações ambientais do Recanto Ecológico Rio da Prata são divulgadas utilizando-se de
diversas mídias, sendo que atualmente a internet é uma das mais procuradas por turistas e outros interessados. O site do empreendimento é rico em informações (www.riodaprata.com.br), há seções de “Sustentabilidade, Pesquisas, Política de Segurança” na qual é possível fazer download dos trabalhos científicos e técnicos
realizados na RPPN Fazenda Cabeceira do Prata, inclusive do documento completo do seu Plano de Manejo.
IMPACTOS OBTIDOS
Ambientais
O empreendimento possui um viveiro de mudas de árvores nativas com capacidade para produção de 60.000
mudas/ano de 49 espécies para plantio dentro da RPPN e reflorestamento em diversas áreas da fazenda e de
outras propriedades na região, através de doações. Além disto, é realizada coleta periódica de sementes na
RPPN e em outras áreas da fazenda, visando preservar e proteger a diversidade botânica da região.
A atividade da pecuária na fazenda é realizada através de um sistema de manejo ecológico, conhecido como
“Sistema Manejão”. Este sistema prioriza o uso de técnicas simples, baseadas no funcionamento dos sistemas
naturais, para prevenção de impactos ambientais. Também está sendo implantado o Sistema Silvipastoril, com
árvores nativas, e o programa de Boas Práticas Agropecuárias.
20
Socioculturais
O sítio turístico tem recebido e apoiado pesquisadores interessados em desenvolver projetos na fazenda, de forma
a complementar as informações ambientais já conhecidas para a área. Além destes projetos oficiais, é realizada a
catalogação de fauna e flora ocorrentes na área, utilizando estas informações para fins turísticos, educacionais e
científicos. O local recebe também missões de profissionais de turismo e visitas técnicas de estudantes universitários e cursos profissionalizantes de áreas afins, provenientes de várias regiões do país, divulgando, apoiando
e incentivando a adoção de práticas condizentes com o
turismo sustentável. Entre estas entidades, destacam-se
o Sebrae e o Senac.
Outra forma de alcançar a sustentabilidade é procurar,
sempre que possível, envolver pessoas da comunidade no
processo turístico, incentivando o comércio local. Para
isso, prioriza-se a aquisição de bens, produtos e serviços
nos estabelecimentos de Jardim, Bonito e região, ainda
que a custos mais elevados, e também a contratação de
mão de obra local. Como exemplo, pode-se citar que, atualmente, todo o artesanato comercializado no Recanto
Ecológico Rio da Prata é produzido em Bonito e cidades
vizinhas, e todos os colaboradores fixos da operação são
do Estado de Mato Grosso do Sul (em sua grande maioria
do município de Jardim e cidades vizinhas).
Merece destaque o fator de geração de empregos claramente demonstrado por este sítio turístico. Antes da
implantação do turismo, a propriedade possuía apenas 2
colaboradores. Atualmente, a operação ecoturística emprega 43 trabalhadores fixos, com remunerações acima
da média praticada na região. Nos períodos de feriados e
alta temporada, este número aumenta com a contratação
de diaristas e estagiários. Além disto, um grande número de pessoas é beneficiado pela atividade na forma de
empregos indiretos nas agências de turismo, hotéis, guias
de turismo, empresas de transporte, fornecedores, entre
outros. Atualmente, encontram-se credenciados para
operarem com o sítio turístico: 55 guias de turismo (profissionais autônomos), 34 agências de turismo de Bonito,
1 agência de turismo de Jardim e diversos fornecedores,
como supermercados locais, lojas de material de construção, lojas de produtos veterinários etc.
Colaboradores e/ou prestadores de serviços recebem
apoio logístico e financeiro do Recanto Ecológico Rio
da Prata para frequentar cursos e eventos, visando sua
qualificação profissional. O empreendimento também
patrocina treinamentos realizados nos municípios de inserção e tem política de estágio para estudantes de curso
superior e programa de 1º emprego, com a finalidade de
inserir no mercado de trabalho jovens formandos, incentivando o seu aperfeiçoamento profissional.
O Recanto Ecológico Rio da Prata foi um dos pioneiros
na criação de minicursos de capacitação e reciclagem
para os prestadores de serviços diretamente ligados ao
setor turístico: guias de turismo, atendentes das agências locais e motoristas de vans e ônibus de transporte
turístico. Estes minicursos consistem de um treinamento
específico com apostilas próprias, garantindo e padronizando a informação do produto turístico e de segurança
para os grupos de visitantes. No caso específico do guia
de turismo, este só é credenciado a trabalhar no sítio turístico se participar deste treinamento e das reciclagens
anuais. Estes encontros têm como objetivo secundário
integrar e confraternizar os prestadores de serviços. O
empreendimento também possui uma área de lazer para
os colaboradores e prestadores de serviços com mesa de
sinuca e pebolim, além de refeitórios e banheiros separados dos utilizados por turistas. Prestadores de serviços
como guias e motoristas têm cortesia de bebidas e refeição no passeio.
1º lugar – Categoria ambiental
recanto ecológico rio da prata
O gerenciamento do passeio é feito pelo proprietário e sua família, com recursos próprios, sendo que o grande
mérito da fazenda é sustentar-se economicamente de forma ambientalmente correta, confirmando a viabilidade de se conciliar numa mesma propriedade a pecuária, o ecoturismo e a conservação ambiental. Por mostrar-se viável, este modelo tem motivado diversos outros proprietários rurais a direcionarem suas atividades
de maneira sustentável ambientalmente.
Econômicos
A principal característica que destaca a Fazenda Cabeceira do Prata, local no qual está inserido o atrativo Recanto
Ecológico Rio da Prata, de outras propriedades e sítios
turísticos da região é a comprovação da viabilidade econômica da exploração pecuária associada ao ecoturismo
e conservação ambiental. Este sucesso é fundamental e
está motivando outros proprietários a ampliar suas áreas naturais, visto a viabilidade do ganho econômico por
meio do uso ecoturístico das áreas florestadas de suas
propriedades, até então consideradas sem valor ou como
fonte de prejuízo. O envolvimento direto dos proprietários do empreendimento, tanto com as atividades de
ecoturismo como com a pecuária, está servindo de ponte
entre os fazendeiros e ambientalistas, duas classes que,
devido a interesses muitas vezes antagônicos, têm uma
histórica dificuldade de relacionamento.
21
12. DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Desde o início da operação turística em 1995, os proprietários decidiram que iriam trabalhar seguindo padrões
de sustentabilidade, pois queriam oferecer um produto
turístico de qualidade ambiental significativa. Assim,
uma série de diretrizes de sustentabilidade foi estabelecida para orientar todo o desenvolvimento da propriedade,
segue abaixo:
1. Criação de RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural, para proteção de áreas relevantes e
biodiversidade (RPPN Fazenda Cabeceira do Prata
desde 1999);
2. Estimular conduta consciente em ambientes naturais, por meio da prática da atividade turística de baixo impacto ambiental;
3. Uso responsável de recursos naturais e busca constante de minimização dos possíveis impactos ambientais e sociais negativos decorrentes da atividade
turística;
4. Monitoramento de impacto ambiental das atividades
turísticas;
5. Uso do ecoturismo como ferramenta para sensibilização ambiental;
10. Produção própria de parte dos alimentos oferecidos
aos visitantes como: doces artesanais, queijos, verduras orgânicas, pães e ovos;
11. Minhocário para compostagem e ajuda na adubação
natural do solo;
12. Implementação das Boas Práticas na Agropecuária;
13. Viveiro de mudas de árvores nativas;
14. Proibição de caça, pesca, corte de madeira e criação
de animais domésticos e silvestres;
15. Destinação adequada de resíduos sólidos (reciclagem
e compostagem) e efluentes líquidos;
16. Critérios e procedimentos para o credenciamento de
guias de turismo e agências;
17. Capacitação de funcionários, guias de turismo credenciados e prestadores de serviços;
18. Apoio a ONGs, projetos sociais e associações de classe da região;
19. Troca de experiências com outros sítios turísticos visando o aperfeiçoamento do destino;
20. Buscar a realização dos passeios com segurança através do atendimento à norma de Gestão de Segurança
ABNT NBR 15331:2005 e normas corretivas, para as
modalidades de Turismo de Aventura oferecidas;
21. Melhoria contínua da qualidade dos serviços, bem
como das instalações e infraestruturas;
22. Autenticidade nas ações comerciais e no crescimento
institucional.
Inovação
As práticas adotadas na busca de um caminho sustentável para a atividade como a reciclagem dos resíduos
sólidos, a produção de horta orgânica, viveiro de mudas,
a criação de uma RPPN na propriedade, o monitoramento ambiental, visitação de mínimo impacto ambiental,
capacitação profissional, sistema de gestão de segurança certificado e participação em associações de classe e
ambientais diferenciam a operação turística do Recanto
Ecológico Rio da Prata dos modelos tradicionais, sendo
assim consideradas como inovações.
Sensibilização dos participantes
Uma das metas do empreendimento é a prática da Educação Ambiental, despertando nos visitantes e estudantes a consciência da sua responsabilidade sobre o meio
ambiente. Para efetivar este aprendizado e atingir esta
meta, o Recanto Ecológico Rio da Prata recebe gratuitamente alunos da rede pública da região, através de parcerias com as escolas e com os guias de turismo. Além
disto, frequentemente alunos do Ensino Fundamental e
Médio de outras regiões do Brasil visitam o empreendimento para desenvolver programas de Estudos de Meio,
através de visitas pagas.
Parcerias
O Recanto Ecológico Rio da Prata é parceiro e apoia as
seguintes instituições: Instituto das Águas da Serra da
Bodoquena – IASB; Centro de Reabilitação de Animais
Silvestres – CRAS; Conservação Internacional – CI; Associação das RPPNs do MS – REPAMS; Ministério do
Turismo; SEBRAE; Associação Brasileira das Empresas
de Ecoturismo e Turismo de Aventura – ABETA.
Educação para um turismo
mais sustentável
Práticas ambientais fazem parte da rotina dos colaboradores. Exemplos destas ações são a separação e destinação dos resíduos produzidos na propriedade. Resíduos
orgânicos são transformados em adubo, que abastecem
a horta orgânica da propriedade. Parte da renda obtida
com a visitação é direcionada para a pesquisa científica e
a educação ambiental,
O trabalho de conscientização também é feito através da
divulgação das ações ambientais desenvolvidas pelo empreendimento, principalmente pelo site e blog do passeio
na Internet. (www.riodaprata.com.br e bonitopantanal.
blogspot.com).
1º lugar – Categoria ambiental
recanto ecológico rio da prata
Regionalmente, observa-se o aumento do nível educacional e técnico da comunidade, motivado pelas novas exigências do mercado turístico da região, sendo que o empreendimento foi uma das primeiras fazendas a perceber
a importância econômica e ambiental deste segmento.
Seu modelo de gestão está sendo aplicado em pelo menos
mais dois sítios turísticos da região (Estância Mimosa
Ecoturismo e Lagoa Misteriosa), alcançando os mesmos
objetivos.
Comunicação da iniciativa
Os funcionários e proprietários participam frequentemente de feiras e outros eventos de temática turística
e ambiental para apresentar palestras sobre o sucesso
obtido com este modelo. Outra forma de divulgação
externa é a participação em eventos comerciais e científicos em nível estadual, nacional e internacional, em
forma de palestras e resumos de pesquisas realizadas,
como ABETA Summit (SP), Congresso Nacional de
Ecoturismo, Feira Regional de Turismo Rural do Nordeste – Ruraltur (PB), Salão de Turismo – Roteiros do
Brasil (SP), Seminário Técnico Destino Aventura Segura (MS), Encontro Brasileiro de Observação de Aves
– AVISTAR (SP), Congresso Internacional de Biologia
Tropical (MS), Seminário de Agroecologia de Mato
Grosso do Sul, ocasiões nas quais foram apresentadas
as práticas realizadas no sítio turístico.
6. Prioridade na contratação de mão de obra local;
7. Valorização dos aspectos culturais e sociais da região;
8. Venda de artesanato somente de produção regional,
para valorizar a cultura local;
9. Apoio a projetos de pesquisa científica e visitas técnicas;
22
23
13. lugar
ambiental
Imerso em 49 hectares de fauna e flora exuberantes, bosques e vegetação nativa, totalmente preservada, o Grupo Rio
Quente é um paraíso ecológico no Centro-Oeste do Brasil. Além de seu cenário paradisíaco, o complexo ganhou
fama mundial pela pureza de suas águas, constantemente renovadas, devido ao grande volume que brota das fontes
termais (dezoito nascentes) – mais de 5 milhões de litros por hora de água quente a cerca de 37,5º. É o maior volume
de água quente do mundo.
Enxergando a importância de garantir estas belezas naturais às futuras gerações, o Grupo Rio Quente fez nascer o
Programa Rio Quente Sustentável.
O programa, que começou em 2010, compreende subprogramas que contemplam atividades socioambientais direcionadas aos associados – como chamamos nossos colaboradores, clientes, comunidade e fornecedores.
2º lugar – Categoria ambiental
2º
Contexto e Justificativa da iniciativa
A base de sustentação de todas as atividades do Programa Rio Quente Sustentável é a Política Ambiental formulada
pela alta direção para nortear e direcionar o foco estratégico das ações de sustentabilidade do grupo:
RIO QUENTE
RESORTS
Localizado em meio à natureza exuberante do Brasil, em Rio Quente – Goiás, o Grupo Rio Quente atua nos
segmentos de hospitalidade e entretenimento. Consciente de sua responsabilidade econômica, social e ambiental,
implementa ações de melhoria contínua em suas atividades, produtos e serviços e atua visando à conscientização
e à sensibilização de seus públicos frente às questões ambientais. Para isso, reitera seu compromisso no atendimento à legislação, com a prevenção e redução de qualquer possível impacto ambiental.
Iniciativa apresentada
programa rio quente
sustentável
24
25
14. DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Parcerias
Comunicação da iniciativa
Os resultados obtidos afetam todas as pessoas que trabalham na empresa ou efetuam serviços em seu nome,
toda comunidade e cadeia de fornecedores, que somam
aproximadamente 6.000 pessoas.
As atividades do Programa Rio Quente Sustentável foram concebidas com o objetivo de fomentar a sustentabilidade em toda a cadeia de valor do Grupo Rio Quente.
As parcerias foram fundamentais para o sucesso do
projeto. Grandes resultados foram alcançados junto à
Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Departamento Nacional de Produção Mineral,
IBAMA, Governo Municipal, Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, escolas municipais e estaduais presentes
na comunidade, troca de experiências entre profissionais
renomados, entre outros parceiros e fornecedores que
gentilmente contribuíram e patrocinaram os eventos de
cunho ambiental realizados pelo Grupo Rio Quente.
A comunicação do andamento desse programa pode
ser avaliada em duas dimensões:
Eles podem ser avaliados em três dimensões:
Ambientais
– economia do recursos naturais, redução da poluição
atmosférica, reaproveitamento de resíduos, preservação do manancial termal.
Socioculturais
– fortalecimento da consciência ecológica, formação de
futuros talentos, engajamento da sociedade nas ações
ambientais desenvolvidas.
Econômicos
– fortalecimento da marca, empatia e fidelização de
clientes, aumento de vendas entre consumidores que
incluem a sustentabilidade como fator de decisão de
compra.
Esses resultados estão gerando indicadores que servirão de termômetro para avaliar o desempenho das
atividades e seus resultados conquistados, inclusive os
intangíveis.
26
O objetivo do programa é gerenciar aspectos e impactos ambientais provenientes das atividades ministradas
pelo empreendimento, buscando resultados tangíveis,
através da preservação e economia de recursos naturais, e resultados intangíveis, como a valorização da
marca e o aumento de credibilidade no mercado, além
do fortalecimento da cultura ambiental juntos aos
stakeholders da organização.
Serão descritos, abaixo, alguns aspectos das ações realizadas.
Inovação
O aspecto inovador dessa iniciativa reside na promoção
do engajamento dos stakeholders, mostrando que nesta
relação todos ganham, o município, a comunidade, as
empresas e comércios, fornecedores e o meio ambiente.
Sensibilização dos participantes
A sensibilização dos participantes do programa foi realizada através de dois programas: Programa de Educação para Sustentabilidade e Programa de Comunicação Social.
Comunicação externa – é realizada através de
releases enviados pela Assessoria de Comunicação aos
diversos meios de comunicação, e distribuição do Guia
de Sustentabilidade Rio Quente Resorts para clientes,
fornecedores, mídias e públicos de interesse.
Comunicação interna – é realizada através de
e-mails internos, intranet e murais fixados em pontos
estratégicos.
2º lugar – Categoria ambiental
rio quente resorts
RESULTADOS OBTIDOS
Educação para um turismo
mais sustentável
Para fazer nascer este projeto, o Grupo Rio Quente instituiu em 2010 a Assessoria em Meio Ambiente, departamento composto por 09 associados responsáveis pelo
Sistema de Gestão Ambiental do empreendimento. Esta
equipe desenvolve suas atividades através do gerenciamento de 900 mil reais destinados anualmente para este
departamento fomentar novas tecnologias e práticas sustentáveis. E a conscientização necessária para que todo
programa de turismo sustentável seja efetivado é realizada através de campanhas educativas listadas no Programa Educação para a Sustentabilidade.
27
15. lugar
ambiental
Apresentamos aqui o histórico de ações pela sustentabilidade desenvolvidas pela Ambiental durante seus 25 anos
de atuação, visando contextualizar o pioneirismo pela sustentabilidade da atividade turística no Brasil. Assim, as
Ações a serem citadas foram assim classificadas por sua execução em parceria com Destinos e Fornecedores, visando
influenciar a experiência do cliente Ambiental durante sua estadia no destino final e influenciando de forma positiva
o desenvolvimento social local nos destinos receptivos.
A Ambiental iniciou suas atividades a partir de viagens de Estudo de Meio ou viagens pedagógicas, onde formatou sua
operação aos Destinos de Natureza e atrativos culturais e naturais de reconhecido valor ao turismo e para o desenvolvimento de estudos e pesquisas. Foi esse nicho que nos aproximou do contexto da preservação, sustentabilidade e uso
sustentável de recursos naturais, além da conscientização trabalhada nas viagens sobre comportamento, consumo e experiências vivenciais através do contato com a natureza, diferentes culturas, comunidades, realidades etc...
3º lugar – Categoria ambiental
3º
Contexto e Justificativa da iniciativa
Hoje nossos colaboradores são conhecidos como Especialistas Ambiental Viagens, principalmente pela proximidade que
possuem com os contextos locais nos destinos ofertados. Estamos atuando com participação ativa dos nossos diretores e
somos reconhecidos pelo mercado nos três segmentos trabalhados: Viagens de Lazer, Incentivo e Estudo do Meio.
ambiental
viagens
Iniciativa apresentada
Ações pelo incentivo
ao desenvolvimento
da Sustentabilidade no
Turismo através de Viagens
de Estudo do Meio da
Ambiental, Formação do
Trade e de Conscientização
de Consumidores
Responsáveis
28
29
16. DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Inovação
– Doação do conteúdo de 1 Biblioteca em Livros para a
Comunidade (Amazônia).
A Ambiental desenvolve, juntamente com o corpo de
professores, nossos roteiros personalizados para escolas, colégios e universidades em São Paulo e região,
para empreender trabalhos com os alunos de acordo
com a grade escolar (matérias e conteúdo), adaptando
a viagem, visitas e atrativos dos destinos escolhidos
ao formato educacional com foco no meio ambiente,
geografia e geologia, além de história e cultura local e
trabalho de desenvolvimento interpessoal e comportamental com o grupo de viagem, trabalho conhecido
como Viagens de Estudo do Meio.
Trabalhar o conteúdo das viagens juntamente com o
corpo docente do colégio, projetando uma parceria
pelo desenvolvimento dos jovens alunos e criando
uma relação de cumplicidade entre colégio e operadora de viagens, que visa conquistar a confiança dos pais
e alunos e garantir a sustentabilidade das viagens em
diferentes gerações. Outra visão é a responsabilidade
empregada no contato com o destino, onde o processo de escolha e de relação com fornecedores, guias e
comunidade local passou a ser transparente e ter o envolvimento dos representantes dos colégios, que assimilaram o sentimento de responsabilidade pela realidade local no destino e incorporaram esse aprendizado
vivencial para o grupo de viagem.
– Plantio de Mudas com o Instituto IASB divulgado nos
Relatórios do Instituto (além do apoio financeiro ao Instituto mantido pela Ambiental e outros parceiros).
– 25 anos de operação com Viagens de Estudo do Meio,
sendo 12 anos de operação do Roteiro Vivencial Amazônico.
– Escolas Trabalhadas:
Colégio Santa Cruz: Amazônia, Pantanal e Bonito; Lagamar; Foz do Iguaçu, Peru, Mexico, Patagônia.
Colégio Bandeirantes: Pantanal e Bonito.
Escola Carlitos: Cidades Históricas.
Escola Americana do Rio de Janeiro: Amazônia.
Escola Pacaembu: Saco do Mamanguá.
Instituto Sangari do Brasil: Pantanal e Bonito.
Austin College: Amazônia, Jalapão, Petar e Lagamar
Pio XII: Santos.
Albert Sabin: Bonito.
IMPACTOS OBTIDOS
Ambientais
Trabalho de conscientização ambiental com os alunos
e diminuição dos impactos da viagem, com o plantio
de mudas nativas no destino de Bonito.
Socioculturais
Conscientização dos jovens pela construção de sua
cidadania e quebra de preconceitos de diferenças culturais, além de suporte ao desenvolvimento social das
comunidades visitadas.
Econômicos
Suporte à economia local do turismo nas comunidades e
nos destinos visitados e contribuição ao Instituto IASB.
30
Para justificar a importância desse trabalho, tanto para
o desenvolvimento dos alunos como economicamente
para a comunidade inserida, foram selecionadas duas
viagens com caráter pedagógico: Destino Bonito, com
a conscientização ambiental; e Destino Amazônia –
troca vivencial de turismo de base comunitária.
A viagem de Bonito, além de contar com os passeios
lúdicos, é acompanhada por um guia especialista na
interpretação da natureza, fauna e flora local, que é o
meio utilizado para facilitar as descobertas e a sensibilização do grupo de estudantes para compreender o
conteúdo inserido no contexto da viagem, que também
é acompanhada por um líder do grupo, professor ou
coordenador – que conecta a viagem à matéria escolar
propriamente dita.
O Roteiro da Amazônia aborda o conteúdo socioambiental de forma interativa, e assim contribui para uma
vivência experimental com a doação de Livros à Biblioteca Local (biblioteca idealizada pelo programa de Estudo de Meio, em parceria com o Colégio Santa Cruz
para suporte ao desenvolvimento da comunidade dos
povos amazônicos visitados) e visitação às comunidades locais, com aprendizado cultural e conhecimento
dos seus meios econômicos de vida, baseados em atividades extrativistas sustentáveis, que contribuem para a
construção da cidadania, quebrando preconceitos em
torno da diferença de culturas.
Sensibilização dos participantes
Existe a aproximação dos especialistas Ambiental, com
forte participação da diretoria da operadora, no contato com o grupo de representantes dos colégios, normalmente no formato de visitas presenciais. Cria-se
uma relação de confiança com a escola, que é passada
aos pais e alunos, e que tem por objetivo manter o trabalho iniciado pela formação dos alunos em viagens de
Estudo do Meio por diferentes anos. No destino, são
acionados parceiros locais, de acordo com o roteiro desenvolvido, que passam a ser os agentes de sensibilização do grupo de viagem.
Participação
Forte participação do corpo docente dos colégios, fornecedores e guias especialistas nos destinos trabalhados.
Educação para um turismo
mais sustentável
A Viagem de Bonito conta com a visitação na UPL –
Unidade Processamento de Lixo, que conscientiza os
alunos de um trabalho desenvolvido pela comunidade
local pela sustentabilidade do destino, e insere a participação da Operadora de Viagens no suporte a essa iniciativa (parceria com a Ambiental para a estruturação
da UPL – a ser apresentada como uma próxima iniciativa). E também existe a proposta de plantio de mudas
nativas em parceria com o IASB – Instituto das Águas
da Serra de Bodoquena, com o Projeto Plante Bonito,
e com o trabalho de educação ambiental desenvolvido
no próprio instituto durante a visitação do grupo.
No Roteiro da Amazônia, aborda o conteúdo socioambiental de forma interativa e assim contribui para
uma vivência experimental com a doação de Livros à
Biblioteca Local (biblioteca idealizada pelo programa
de Estudo de Meio, em parceria com o Colégio Santa
Cruz para suporte ao desenvolvimento da comunidade
dos povos amazônicos visitados) e visitação às comunidades locais com aprendizado cultural e conhecimento
dos seus meios econômicos de vida, baseados em atividades extrativistas sustentáveis.
3º lugar – categoria ambiental
ambiental viagens
RESULTADOS OBTIDOS
Comunicação da iniciativa
Internamente, é discutido a formatação do produto entre a Equipe Ambiental em reuniões presenciais. Existe
também a aproximação dos especialistas Ambiental,
com forte participação da diretoria da operadora, no
contato com o grupo de representantes dos colégios,
normalmente no formato de visitas presenciais. Criase uma relação de confiança com a escola, que é passada aos pais e alunos e que tem por objetivo manter o
trabalho iniciado pela formação dos alunos em viagens
de Estudo do Meio por diferentes anos. No destino, são
acionados parceiros locais, de acordo com o roteiro desenvolvido, que passam a ser os agentes de sensibilização do grupo de viagem.
Os lugares das viagens escolhidas como exemplo são:
Destino Bonito, com a conscientização ambiental; e
Destino Amazônia – troca vivencial de turismo de base
comunitária.
31
18. DESCRIÇÃO DA AÇÃO
A Pousada Lagoa do Cassange, fundada em 1995, é um meio de hospedagem situado na Península de Maraú–BA. Num
ambiente de elevada beleza cênica cercada de diferentes ecossistemas, tais como recifes de corais, mangues, lagoas etc,
vem se destacando pela qualidade dos serviços prestados. Desde o início das operações, desenvolvemos práticas sustentáveis nas áreas ambientais, sociais e econômicas. Com a implantação do Sistema de Gestão Sustentável (SGS), Pousada
Lagoa do Cassange em 2011, o empreendimento sentiu muito forte o impacto positivo que isso nos trouxe.
Inovação
Conseguimos a certificação pela norma 15401 e a medalha de prata pelo Travel Life, além de melhorias no atendimento dos nossos clientes, no desenvolvimento dos colaboradores, fornecedores e da comunidade, valorizando a
cultura, mão de obra, serviços e produtos locais, tudo isso minimizando a degradação ambiental, além de todas as
ações serem planejadas, monitoradas e divulgadas.
RESULTADOS OBTIDOS
Aproximadamente 2.500 turistas se hospedam anualmente na Pousada Lagoa do Cassange. 30 crianças estudam no
jardim de infância. 250 pessoas anuais que usam o centro de informática. 20 pessoas que participam da coleta de
lixo na praia.
IMPACTOS OBTIDOS
Ambientais
Redução do consumo de água, insumos e energia através da instalação de descarga econômica, redutores de vazão
nas torneiras, a troca da roupa de cama de cada 2 para 3 dias, melhoraria dos avisos e treinamento da equipe para
tornar troca de toalhas menos frequente. Manutenção das fossas e uso de “bio tablets” para controle biológico. Destinação correta para o óleo de cozinha armazenado. Priorização do uso de produtos biodegradáveis. Utilização de
aparelhos com selo PROCEL A, lâmpadas econômicas, aquecimento do chuveiro de água solar e procedimento de
checagem de uso de energia (desligar luzes e aparelhos que não estão sendo usados).
Socioculturais
100% dos trabalhadores são da comunidade. Resgate e valorização da cultura local e geração de renda para a comunidade com exposição e venda de artesanato na recepção. Proteção infanto-juvenil, através da participação da
campanha com exploração sexual infantil da ABIH e da Freeway. Preservação de Saúde dos colaboradores e pessoas
da comunidade através de comboios médicos, financiamento para exames e procedimentos médicos. Jardim de
infância para 30 crianças da comunidade, Telecentro com acesso à internet gratuito e cursos profissionalizantes.
O aspecto inovador da nossa iniciativa é a satisfação
dos turistas, a satisfação dos colaboradores e a satisfação da empresa.
Dentre as diversas práticas inovadoras adotadas pela
Lagoa do Cassange, algumas que merecem destaque
são: contratação de 100% dos colaboradores da região;
manter a ONG Instituto Promar, que investe no projeto da escola comunitária Jardim das Bromélias, que
atende 30 crianças da comunidade; o Projeto de inclusão digital (CDC – Cassange) que dá cursos e acesso à
internet gratuito para qualquer pessoa da comunidade;
a realização do Projeto Aprender para Preservar que,
de 2004 a 2009, formou 23 pessoas no ensino fundamental e médio; a separação do lixo reciclável que, em
parceria com a ONG Aquere, de Barra Grande, já tirou
várias toneladas do lixão da península; forte pesquisa
de satisfação dos clientes. Com isso, temos o retorno
que o turista gosta, tornando-o mais consciente.
Sensibilização dos participantes
Através de cursos, palestras, reuniões, exibição de filmes, a Pousada sensibiliza todos os atores envolvidos
no processo sobre as práticas sustentáveis.
Educação para um turismo
mais sustentável
A educação para um turismo sustentável ocorre por
meio de visitas, reuniões e trocas de experiências com a
comunidade do entorno. Com a divulgação da política
de sustentabilidade e as práticas sustentáveis do empreendimento, sendo nossos colaboradores treinados e os
fornecedores informados, o turista que se hospeda conosco, ao final de sua estadia, torna-se mais consciente
e sensibilizado de que pequenas mudanças no hábito
de vida podem ajudar o meio ambiente e a sociedade.
Outro aspecto que merece destaque é a visita de estudantes da rede pública de ensino para conhecer nossas
práticas como coleta de água da chuva, placas solares
para iluminação e aquecimento de água, reciclagem de
lixo e usos de artesanato local.
1º lugar – Categoria sociocultural
pousada lagoa do cassange
Contexto e Justificativa da iniciativa
Comunicação da iniciativa
Toda a comunicação com os clientes ocorre através de
pastas com descritivos da política, da missão e das práticas sustentáveis nos quartos, no site da pousada e no
quadro de avisos na recepção. A comunicação com os
colaboradores é feita através de cartazes colocados em
lugares estratégicos dentro da empresa. Já com as partes
interessadas, a comunicação é feita por jornal mural em
local de fácil visualização.
Participação
Parceria com empresas, escolas e ONGs como, por
exemplo, a coleta seletiva de lixo com a ONG Aquere,
de Barra Grande.
Econômicos
Com a implantação e monitoramento de índices de controles do consumo de água e energia, houve uma significativa
economia nestes gastos. No monitoramento dos índices de lixo reciclável, foi possível ganhos com a implantação do
sistema de compras que diminuiu o custo do produto e a produção de lixo. Com a adoção das práticas sustentáveis e
de monitoramento na pousada, houve uma grande diminuição no desperdício do uso dos recursos naturais, gerando
mais receita para o empreendimento.
34
35
19. lugar
sociocultural
Os esforços empreendidos pelo Grand Palladium podem ser resumidamente representados pela visão da Responsabilidade Socioambiental enquanto um conjunto de ações relacionado aos valores estratégicos da empresa.
Vale ressaltar que, distante de uma visão ingênua ou unicamente filantrópica, existe a percepção de que a valorização
da Responsabilidade Socioambiental, além de permitir o desenvolvimento de ações com alto potencial de impactos
positivos, termina por beneficiar a empresa em diversos aspectos, dentre os quais a agregação de valor à imagem
perante seus diversos públicos, ativo considerado intangível, mas reconhecidamente de grande repercussão na esfera
empresarial na atualidade.
No contexto da Sustentabilidade Turística, os pressupostos orientadores das ações têm por objetivo amplo contribuir
de forma efetiva e duradoura com o fomento do turismo responsável/produtivo, do ponto de vista econômico; justo,
do ponto de vista social; e correto, do ponto de vista ambiental.
grand palladium
imbassaí resort
& spa
Iniciativa apresentada
No domínio das relações com os públicos de interesse e orientações aos colaboradores, diversas iniciativas vêm
sendo tomadas no sentido de concretizar as ideias e princípios da sustentabilidade em boas práticas , que vêm sendo
utilizadas desde o período de construção do empreendimento, a exemplo da consideração da Educação Ambiental como tema transversal, capacitações e treinamentos, adoção de medidas de preservação do meio ambiente, de
valorização de fornecedores comprometidos com a preservação ambiental, soluções tecnológicas e de controle de
consumo de recursos naturais, projetos de inclusão socioprofissional da população e valorização da cultura local.
2º lugar – Categoria sociocultural
2º
Contexto e Justificativa da iniciativa
No contexto mais geral, adota-se como referências aquelas utilizadas nas Políticas Públicas difundidas pelo Ministério do Turismo, onde o conceito de sustentabilidade turística é assumido como um princípio que defende a integração e articulação de quatro dimensões na prática das atividades turísticas, ambiental, econômica, sociocultural
e política.
Entende-se que o potencial de contribuição para esta sustentabilidade está intrinsecamente relacionado à observação das relações de interdependência e complementaridade de tais dimensões. Com efeito, a operacionalização
daqueles princípios impõe uma visão sistêmica e multidimensional da realidade, sob pena de, independentemente
da amplitude de esforços e recursos, promover ações reducionistas e parciais, de baixo impacto e efetividade.
A prática de
Responsabilidade
Socioambiental do
Grand Palladium
Imbassaí: uma estratégia
empresarial em prol
da Sustentabilidade
Turística.
36
37
20. Sendo assim, o engajamento das empresas em prol da
sustentabilidade dos produtos turísticos pode ser também considerado uma estratégia empresarial, inscrevendo-se no mundo do diferencial competitivo e, até
mesmo, de sobrevivência.
Estes foram os pressupostos que ofereceram as bases
conceituais para a decisão da empresa UHT Investimentos, Participações e Empreendimentos Hoteleiros
Ltda. criar o Instituto Imbassaí, organização não governamental sem fins lucrativos, desde 2010 reconhecida de utilidade pública municipal, o qual tem o papel
de funcionar como unidade operacional das ações em
prol da Sustentabilidade Turística e de Responsabilidade Socioambiental.
Tal decisão foi apoiada principalmente na percepção da
importância e complexidade dos temas e, consequentemente, da necessidade de criação de estruturas operacionais que, embora estrategicamente relacionadas à
gestão da empresa, pudessem se dedicar integralmente
a responder às demandas e objetivos específicos inerentes, os quais evidentemente não representam a atividade fim da empresa.
A atuação do Instituto Imbassaí é considerada como
a estratégia assumida pelo Grand Palladium Imbassaí, que permite a concretização de grande parte das
contribuições em prol da Sustentabilidade Turística do
entorno do empreendimento.
38
O Grand Palladium Imbassaí encontra-se nas proximidades da localidade de Imbassaí, Município de Mata de
São João, situado ao norte do Estado da Bahia. O resort
foi instalado no empreendimento Reserva Imbassaí,
um complexo integrado que abrange hotéis, condomínios residenciais e equipamentos de lazer, que está
sendo implantado por etapas. O Grand Palladium é o
primeiro de três hotéis planejados naquele espaço.
Para efeito de planejamento turístico, a área está incluída na Zona Turística Costa dos Coqueiros, que reúne
extensões de orla marítima de sete municípios, dentre
eles o de Mata de São João. São 193 quilômetros de extensão, ocupados basicamente por localidades de pequeno porte, onde se encontra uma grande diversidade
de ecossistemas: restingas, dunas, coqueirais, remanescentes de Mata Atlântica, manguezais, recifes de coral,
diversos rios e lagoas, além de se constituírem no habitat de uma variedade de espécies vegetais e animais.
Cabe destacar ainda que se trata de um ambiente de
grande beleza cênica.
Historicamente, registra-se a ocupação destas terras
pelos índios Tupinambás, Tupis e Massarandupiós,
cerca de 300 a 400 anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Ao longo do tempo, a estrutura produtiva
local foi se consolidando como complementar à economia açucareira em expansão na Zona do Recôncavo da
Bahia. Pecuária, agricultura de subsistência, extrativismo e a cultura de coco-da-baía predominaram durante
muito tempo como base da economia regional, juntamente com a pesca e o artesanato, refletindo em última
instância os saberes e fazeres da miscigenação do índio,
dos portugueses e dos escravos africanos que nesta área
foram instalados.
O ciclo de desenvolvimento turístico desta área remonta a década de 1970, com a implantação do primeiro
resort da região, o Ecoresort Praia do Forte, instalado na localidade com mesmo nome. Anteriormente,
as atividades turísticas desenvolvidas atendiam a um
público regional, tinham um caráter sazonal, impactos
ambientais e socioculturais controláveis e previsíveis,
tendo como atividades econômicas prioritárias a agricultura de subsistência e atividades extrativistas.
Na década de 1990, houve um incremento das atividades turísticas, tendo como principal articulador o Poder Público Estadual (Políticas Públicas, Investimentos
e Incentivos Fiscais), visando principalmente à dinamização das economias locais.
O turismo chega a esta região como mais uma atividade
econômica, apoiada em uma proposta de novo ordenamento territorial, encontrando uma riqueza e diversidade
de recursos naturais, históricos, culturais e uma dinâmica socioeconômica heterogênea, mas com alguns pontos
em comum: alto desemprego formal, baixos indicadores
sociais, reduzida pressão antrópica, caracterizando um
quadro regional empobrecido, sem infraestruturas e serviços de suporte às atividades turísticas.
Após mais de duas décadas de utilização intensiva,
este espaço encontra-se visivelmente alterado, em
termos de funções, usos, costumes, balizado pelo surgimento de aglomerados urbanos, crescimento dos já
existentes, intensa atividade imobiliária e fluxo turístico crescente.
De uma organização territorial, pautada em pequenas
comunidades voltadas a atividades tradicionalmente
desenvolvidas principalmente em torno da agricultura
de subsistência e pesca, passou-se em um período de
tempo relativamente curto a um novo arranjo direcionado às atividades turísticas, com uma nítida concentração dos investimentos privados no setor de hospedagem, com predomínio de resorts e condomínios de
segunda residência.
Os impactos que seguiram este movimento têm, evidentemente, características positivas e negativas, apresentando também no seu bojo, desafios que se configuram na ultrapassagem das constatações e críticas
em busca de alternativas de enfrentamento das problemáticas de uma realidade estabelecida e dinâmica. As
práticas desenvolvidas pelo Instituto Imbassaí, entidade criada e mantida pelo Grand Palladium, inseremse neste contexto, na perspectiva de contribuir para
o desenvolvimento turístico em bases sustentáveis, a
partir de ações de Responsabilidade Socioambiental do
Empreendimento.
RESULTADOS OBTIDOS
Com ações realizadas desde 2005, o Instituto obteve excelentes resultados no processo de capacitação e
treinamento de jovens para trabalhar no turismo. Por
meio das parcerias com Senac, Sebrae, entre outras parcerias, foi desenvolvido um leque extenso de projetos
de capacitação para profissionais na área de turismo.
IMPACTOS OBTIDOS
Considerando os três programas que conformam as
práticas do Instituto Imbassaí, existem impactos específicos relacionados aos resultados obtidos e já apresentados. No contexto geral, ressaltam-se os seguintes
impactos:
2º lugar – Categoria sociocultural
grand palladium imbassaí resort & spa
A importância de pensar e planejar as atividades turísticas, considerando a sustentabilidade das ações, é
justificável sob diversas óticas, que vão desde aspectos
éticos e humanísticos até aqueles vinculados aos interesses empresariais. A título de exemplo, pode-se citar
os prejuízos de priorização da dimensão econômica
facilmente observados, como o esgotamento dos recursos naturais, a descaracterização do patrimônio cultural e a desestruturação social, que por sua vez, invariavelmente, impacta na qualidade do destino turístico,
trazendo consequentemente prejuízo a todos os envolvidos. Ainda neste campo, não se pode esquecer a elevação da competitividade entre os destinos turísticos
causada pela ampliação do número e qualificação destes no âmbito mundial. Este movimento acompanha a
mudança de perfil dos turistas, que estão se tornando
cada vez mais exigentes quanto à qualidade, benefício e
significado de suas experiências.
Ambientais
Fortalecimento da consciência socioambiental coletiva
e individual dos participantes dos projetos; preservação ambiental do entorno do empreendimento.
Socioculturais
Fortalecimento cultural; ampliação do capital social
local; aproximação das demandas turísticas com atividades culturalmente estabelecidas; diminuição dos
índices de pobreza e exclusão social; proteção de jovens
em situação de exclusão contra ameaças de riscos sociais; fortalecimento da imagem institucional do mantenedor do Instituto (o Grand Palladium Imbassaí);
potencialização da satisfação dos visitantes.
Econômicos
Elevação da renda mensal de participantes dos projetos; otimização dos custos operacionais do Resort; inclusão socioprofissional de jovens especificamente e da
população.
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21. Sensibilização dos participantes
Com o objetivo de contribuir com a sustentabilidade
turística do Empreendimento Grand Palladium Imbassaí e do seu entorno, o projeto Instituto Imbassaí foi
constituído como uma organização não governamental, voltada à execução de ações de Responsabilidade
Socioambiental, fundamentadas nos princípios da sustentabilidade turística e concretizadas em programas
e projetos idealizados de acordo com as premissas de
participação social efetiva, legitimidade e adequação
ao contexto, representativas em última análise do consenso das expectativas, objetivos e interesses das instâncias envolvidas.
Pautada nas fases que caracterizam a atuação do Instituto Imbassaí, entende-se que essa sensibilização
ocorreu de forma variada a depender do contexto motivador e do público a que se refere. Desta forma, pensando na implantação da iniciativa, entende-se que a
predisposição dos dirigentes das empresas fundadoras,
em realizar um trabalho que trouxesse resultados concretos e significativos, gerou uma ambiência favorável
à instalação de processos participativos e motivadores
que até hoje contribuem para o enfrentamento dos desafios, a continuidade e ampliação das ações e objetivos, indo muito além dos compromissos legais que motivaram inicialmente a criação do Instituto Imbassaí.
Inovação
Considerando o conjunto das ações desenvolvidas pelo
Instituto Imbassaí como a iniciativa aqui apresentada,
consideram-se dois principais aspectos que podem ser
relacionados à inovação.
O ineditismo, pelo menos no contexto brasileiro, de
uma experiência nestes moldes envolvendo a prática de
um estabelecimento turístico e a busca da sustentabilidade é um destes aspectos. A forma de abordagem e a
concepção das premissas e princípios fundamentadores são outros aspectos que, em uma análise autoavaliativa, permite afirmar tratar-se de uma prática com
possibilidade de inscrever-se no rol de experiências
viáveis de concretização dos princípios da sustentabilidade turística. O aspecto inovador está fundamentado
justamente nesta possibilidade, desde quando é amplamente reconhecida a dificuldade e complexidade que
caracterizam a viabilização efetiva daqueles princípios.
40
No contexto dos públicos-alvos, considera-se que o
princípio da legitimidade e adequação das ações tem
contribuído significativamente para o envolvimento e
percepção de todos os participantes enquanto sujeitos
da história que está sendo criada.
Participação
Diante do reconhecimento da complexidade e multidimensionalidade que envolvem a sustentabilidade turística, as articulações interinstitucionais, que promovem
a otimização de recursos e de competências, e o compartilhamento de responsabilidades são considerados
em todas as ações realizadas pelo Instituto Imbassaí
como diretrizes estratégicas para que, em última análise, sejam possíveis intervenções capazes de provocar
impactos significativos e garantir a legitimidade e adequação das ações.
Neste sentido, a participação de organizações comunitárias e lideranças locais – enquanto interlocutores –
de instituições com reconhecida competência nas suas
áreas de atuação – como Sebrae, Senac, Senar, contribuindo na abordagem de conhecimentos específicos –
e de instituições públicas que reforçam a legitimidade
das ações, como é o caso do Ministério do Trabalho
e Emprego que homologou os cursos elaborados pelo
Instituto para o Programa Jovem Aprendiz – têm permitido a ampliação crescente do leque de ações e consequentemente dos impactos obtidos. Vale também
ressaltar o apoio financeiro destacado pelo Banco Santander à execução do Projeto Capturismo.
2º lugar – Categoria sociocultural
grand palladium imbassaí resort & spa
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Educação para sustentabilidade
A premissa de fortalecimento do Capital Social assumida e o reconhecimento dos significativos impactos
do comportamento do turista e do trabalhador, no contexto da sustentabilidade, posicionam a Educação para
a Sustentabilidade Turística enquanto tema transversal
a todas as ações realizadas pelo Instituto Imbassaí.
Neste sentido, observa-se uma carência relacionada a
material didático para abordagem do tema, fato que
tem promovido uma especial atenção ao desenvolvimento de ferramentas capazes de propiciar a apropriação de conhecimentos, aqui entendida como forma de
aprendizagem que permita a ancoragem de novos conhecimentos nas estruturas cognitivas pré-existentes
do sujeito, favorecendo a sua internalização e consequente aplicabilidade.
Neste sentido, já foi desenvolvido e validado o Jogo Didático Turismo de Valor, que tem por objetivo primordial
promover a apropriação do conceito de sustentabilidade
turística e está em fase de elaboração o Kit Pedagógico
Educação para a Sustentabilidade Turística, que reunirá diversas ferramentas para se trabalhar o tema, tendo
como públicos-alvos: comunidades, integrantes dos projetos, trabalhadores da hotelaria e turistas.
41
22. lugar
sociocultural
O contexto em que se insere a iniciativa do turismo em parceria com a comunidade local surge em seu histórico com
a demanda latente de turistas na região do Vale do Pati, antes mesmo da implantação da unidade de conservação,
o Parque Nacional. Os visitantes acampavam nos quintais dos moradores locais e, em consequência, começaram
os pequenos serviços como café da manhã e alimentos para os lanches de trilha durante o trekking no vale, o que
indicava a aptidão espontânea dessas pessoas em receber os visitantes.
Posteriormente, a hospedagem começou a ser realizada dentro das casas dos moradores nativos. No entanto, a estrutura oferecida era extremamente precária, com a utilização de couro de animais para isolantes térmicos, não
haviam colchões e banheiros, o pernoite era realizado simplesmente em um espaço da casa e o rendimento era muito
pequeno, forçando que outras atividades econômicas tivessem maior representatividade no sustento das famílias,
como as roças e criações de animais.
venturas e
aventuras
Iniciativa apresentada
Turismo em parceria
com a comunidade
local: uma estratégia
de desenvolvimento
sustentável na região
do Vale do Pati – Parque
Nacional da Chapada
Diamantina/BA.
42
Em 1985, foi decretado o Parque Nacional da Chapada Diamantina (PARNA), uma Unidade de Conservação (UC)
de proteção integral, considerada no Artigo 2 dos regulamentos dos Parques Nacionais Brasileiros (Decreto Nº.
84.017 de 21 de setembro de 1979) como uma área que possui “um ou mais ecossistemas totalmente inalterados ou
parcialmente alterados pela ação do homem, nos quais as espécies vegetais e animais, os sítios geomorfológicos e
os habitats, oferecem interesse especial do ponto de vista científico, cultural, educativo, recreativo, ou onde existem
paisagens naturais de grande valor cênico”.
3º lugar – Categoria sociocultural
3º
Contexto e Justificativa da iniciativa
A região do Vale do Pati, dentro do território demarcado do PARNA, destaca-se na definição por seus aspectos culturais – referentes ao histórico do declínio do garimpo e posteriormente também das plantações de café e os reflexos
no ambiente sociocultural dos moradores de uma região isolada pelas montanhas – e de paisagens naturais de grande valor cênico, marcado profundamente pelo cenário das montanhas da Serra do Sincorá.
O aumento da quantidade de visitantes, influenciado em grande parte pela implantação do Parque Nacional, é o
indicador da troca de sucesso que se estabeleceu entre moradores, não apenas no Vale do Pati, mas no destino Chapada Diamantina. As hospedagens começam a ser percebidas como a estruturação necessária para a utilização do
trekking em um roteiro organizado e com gestão socioambiental e de segurança pelas agências pioneiras.
Com a implantação da UC e as regras do Plano de Manejo do Parque Nacional, a permanência das pessoas dentro
desse território ficou conciliada à não utilização predatória dos recursos naturais, o que colocou um ponto final nas
atividades agropecuárias. Nesse contexto, o ecoturismo se destaca como estratégia de geração de renda e surge o
envolvimento entre a demanda de turistas, o agenciamento e os serviços.
43
23. Nesse sentido, são adotadas as condutas de incentivo à
estruturação, com a compra de colchões, travesseiros,
enxovais e outros itens para as acomodações. O preço da hospedagem foi determinado de acordo com o
mercado das cidades próximas, referente a um serviço
simples de quartos coletivos, mas o suficiente para se
tornar a principal fonte de renda das famílias com uma
qualidade de vida ainda melhor em comparativo às
outras atividades que eram desenvolvidas e sem a dependência das estações de seca e cheia das plantações,
em um ambiente ecologicamente frágil e que sofre com
queimadas.
No que tange às queimadas na Chapada Diamantina,
também se caracteriza nesse aspecto a relevância da
iniciativa enquanto planejadora de mínimo impacto
no ambiente natural, pela importância de não utilizar
acampamentos na região do Vale do Pati que podem
iniciar o fogo na vegetação seca e causar grandes perdas em queimadas incontroláveis na região montanhosa e de difícil acesso.
Além da hospedagem, também são realizadas as refeições de café da manhã e jantar nas casas dos moradores
e comprados os itens para o lanche de trilha durante
o dia de caminhada no trekking. São tomados cuidados em utilizar a capacidade de abastecimento mínima
no Vale do Pati, que é realizado com o transporte por
mulas entre as casas e as cidades próximas, ou seja, são
comprados itens para lanches dentro do vale em uma
certa quantidade, pois também são levados outros itens
desde as cidades para não ser necessário que exista um
superabastecimento nas casas.
RESULTADOS OBTIDOS
IMPACTOS OBTIDOS
DESCRIÇÃO DA AÇÃO
Os resultados que podem ser destacados são referentes
à satisfação do cliente na interação com os nativos. São
constantemente mencionados apenas aspectos positivos em relação à alimentação durante o roteiro, que se
torna muito melhor e farta ao ser provida pelos nativos
do que seria em um sistema de trekking com acampamento. Também, de acordo com as condições simples
de atendimento, os clientes podem ser considerados satisfeitos com a hospedagem.
Ambientais
Inovação
Evita o impacto no ambiente natural advindo de acampamentos principalmente relacionado às queimadas e
lixo; o contato entre nativos e turistas aumenta e dissemina a informação sobre a importância da preservação e torna os moradores relevantes fiscalizadores
das condutas dentro do parque nacional; evita que os
moradores desenvolvam outras atividades econômicas
para seu sustento, que muitas vezes são predatórias e/
ou poluidoras.
A inovação se trata do caso de sucesso no desenvolvimento do turismo em bases sustentáveis dentro de um
Parque Nacional. As comunidades tradicionais são respeitadas em seu direito de permanecer onde estão suas
raízes culturais, possuem uma atividade econômica
mais rentável, aliada à necessidade de conservação da
área protegida, e melhoraram suas condições de vida.
Outro resultado importante é justamente a melhoria
na qualidade de vida da comunidade tradicional, em
que o turismo provê uma economia melhor e com menos consumo de tempo e energia que as plantações,
além de não depender das estações de cheia e seca para
a produção.
Esses elementos contribuem para a imagem do destino
enquanto promotor de uma experiência turística com
verdadeira visão socioambiental e gestão sustentável, o
que estimula o aumento no fluxo turístico, sem perder
de vista as capacidades de carga e redução dos impactos negativos.
Socioculturais
Trabalho sem sazonalidade, ou seja, sem a dependência
das estações de cheia e seca para a produção de rendimentos; permissão de residência em seu território de origem cultural, uma vez que, após tornar-se UC, podem
surgir conflitos sobre as condições de sobrevivência e
geração de renda que sejam compatíveis com o Plano
de Manejo de PARNA; troca de valores culturais entre
turistas e nativos, o que provoca a cultura de paz e igualdade e dissemina os princípios éticos da sustentabilidade.
Econômicos
Geração de maior renda aos moradores locais; aumento no fluxo turístico do ecoturismo verdadeiro, que
preserva o ambiente natural, valoriza culturas e gera
renda; valorização da imagem do destino.
Neste sentido, é central no sucesso que a iniciativa
apresenta. A partir do momento em que as comunidades tradicionais são respeitados em seu direito de
permanecer onde estão suas raízes culturais, aliada à
necessidade de conservação, chega-se a um fluxo de
atividades positivas e beneficiadoras e as práticas sustentáveis se mostram extremamente viáveis.
3º lugar – Categoria sociocultural
venturas e aventuras
A agência Venturas assume sua responsabilidade nesse
contexto juntamente a outras empresas pioneiras em
desenvolver o turismo no Vale do Pati em bases sustentáveis. Uma vez que a partir dessa transformação para
o turismo, se tornam necessários os investimentos na
estruturação e apoio aos moradores locais para que
possam oferecer os serviços turísticos.
Sensibilização dos participantes
A sensibilização ocorre natural e gradualmente. Um
conjunto de observação da necessidade do mercado e
altruísmo ecossocial. Como exemplo, temos as compras
custeadas pela empresa e abatimento de acordo com a
chegada de hóspedes em suas casas. Esse é um exemplo
de comprometimento entre ambas as partes e faz o nativo
perceber que não está sozinho nesse investimento.
Com essas fontes de renda, o processo do turismo em
bases sustentáveis no Vale do Pati se completa ao fomentar as práticas de preservação do ambiente natural,
geração de renda e emprego, viabilidade às comunidades tradicionais em residir no seu território sociocultural e a experiência turística valorizada pela cultura e
ambiente natural preservado.
44
45
24. venturas e aventuras
Participação
O Vale do Pati é atualmente operado por diversas outras empresas. Uma parceria significante com o governo, mas relativamente atual e não de base, é o programa
de “Luz para Todos” que levou placas solares para essas
casas para iluminar as áreas comuns (sala, cozinha e
refeitório). Os quartos continuam com iluminação à
vela e os banhos sem aquecimento. O treinamento e incentivos do Sebrae estão mais relacionados à comercialização, especialização e apoio em feiras/eventos, o que
atinge as empresas e, indiretamente, os nativos.
As parcerias são prioritariamente entre os moradores
nativos do Vale do Pati e as agências de turismo que
operam o roteiro de trekking na região. A relação de
distribuição da demanda entre as casas e o pagamento
pelos serviços prestados ocorre de forma satisfatória.
Essa administração conjunta, entre agências e moradores locais, gera as vantagens que tornam essa iniciativa
de sucesso, quais sejam: uma melhor qualidade de vida
aos moradores locais por meio de uma atividade econômica não predatória; empoderamento da comunidade local em melhorias para a qualidade no atendimento ao turista por meio do sistema de investimentos por
troca com serviços; ambiente natural conservado em
consonância com as regras estabelecidas pelos órgãos
federais, de acordo com o Plano de Manejo do Parque
Nacional; e o valor cultural agregado à atividade de
turismo, o que contribui para a experiência turística
positiva no destino e promove ainda benefícios para as
agências parceiras que possuem um produto de turismo em base sustentável para atender às demandas do
mercado.
46
Educação para um turismo
mais sustentável
Categoria
Essa atmosfera de cooperação e trabalho com objetivos
em comum gera a educação para a sustentabilidade e
comportamentos éticos na sociedade. A contribuição
em termos de educação ambiental, também prevista no
ecoturismo, ocorre justamente nessas trocas culturais
de simplicidade e aceitação de diferenças.
econômica
Comunicação da iniciativa
Principalmente ocorre por meio dos guias de turismo
que estão em contato direto com os moradores locais
e utilizam os serviços prestados. Existem a comunicação entre a empresa e os nativos e entre a empresa e os
clientes, que incluem as fichas de avaliação como forma
de comunicação sobre a experiência e sobre sugestões
de gestão da atividade.
A primeira parte da comunicação sobre a iniciativa
ocorre no momento da venda do destino e roteiros do
trekking no Vale do Pati. Sua importância enquanto o
terceiro melhor trekking do mundo e melhor do Brasil
(premiado diversas vezes por revistas de turismo como
Viagem e Turismo, além do prêmio de melhor Roteiro Turístico Segmentado no 5º Salão do Turismo, pelo
MTur) expressa a relevância de um planejamento em
bases sustentáveis. Os meios de comunicação mencionados contribuem para a propaganda do roteiro e também ressaltam as medidas que foram tomadas para que
esse roteiro se tornasse uma referência.
1º lugar
hotel fazenda campo dos sonhos
2º lugar
accor
3º lugar
HOTEL blumenberg
25. lugar
econômica
hotel fazenda
campo dos sonhos
O Campo dos Sonhos ganhou grande destaque a partir de 2005, quando iniciou um trabalho pioneiro, juntamente
com o Ministério do Turismo, sobre acessibilidade em turismo de aventura, tendo adaptado todo o local e atividades
de lazer para receber pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
O Projeto denominado Aventureiros Especiais desenvolveu vários manuais para a realização da disseminação do
conhecimento, dentre eles: Manual do Gestor, O Bem Atender no Turismo Adaptado e Cartilha de Turismo de
Aventura Especial. O Campo dos Sonhos participou diretamente na elaboração dos materiais didáticos, além de vários trabalhos de conclusão de cursos desenvolvidos por acadêmicos com foco nos trabalhos desenvolvidos no local
quanto à sustentabilidade e acessibilidade.
Por consequência desses trabalhos, a empresa recebeu em 2008 o Prêmio Sentidos como o melhor Projeto de Inclusão Social do país. Também em 2008 venceu o Prêmio Superação Empresarial - MPE Brasil, no Estado de São
Paulo, na categoria Serviços de Turismo, tendo ficado entre os 4 finalistas da etapa nacional do MPE Brasil. Em 2010,
recebeu a certificação em Sistema de Gestão de Segurança em conformidade com a norma ABNT NBR 15.331 com a
chancela do INMETRO. Também foi a primeira empresa do país a ser certificada pela ABNT em Acessibilidade em
Edificações Hoteleiras, seguindo a norma ABNT NBR 9050.
1º lugar – categoria econômica
1º
Contexto e Justificativa da iniciativa
A empresa utiliza as boas práticas de gestão pela qualidade desde sua fundação, tendo como base os conceitos econômicos e sociais formadores do turismo sustentável.
Em 2011, recebeu o Prêmio de Hotel Sustentável do ano pelo Guia 4 Rodas Brasil, onde a avaliação das práticas de
sustentabilidade aliada aos trabalhos de acessibilidade e inclusão social foram pontos decisivos para a premiação.
Também em 2011, o empreendimento participou do MPE Brasil e foi vencedor, pela segunda vez, do Prêmio de
Melhor Serviço de Turismo do Estado de São Paulo e conquistou também a categoria de empresa Destaque de Responsabilidade Social.
Iniciativa apresentada
Acessibilidade e
Sustentabilidade
no Turismo –
Influenciando o
desenvolvimento
de um destino turístico.
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Quando a empresa introduz a responsabilidade social no contexto do negócio, a princípio parece ser uma atuação
filantrópica, no entanto, cada passo tomado nessa área contribui de maneira decisiva para que a empresa encontre
na sociedade diversos mecanismos que levam a melhorias na competitividade, qualidade, gestão, inovação e sustentabilidade. Inúmeros exemplos de decisões de responsabilidade social que tomamos como o da contratação de colaboradores que residem próximos da empresa, resultando em menor rotatividade de mão de obra e, portanto, além do
resultado social, gerando também um resultado econômico. Isto nos fez acreditar que toda ação de responsabilidade
social gera resultados positivos para a empresa.
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