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Micropigmentação:
                        Colorimetria

              Aplicada a Pigmentos



Para que a técnica de micropigmentação seja bem aplicada é de extrema
importância o conhecimento da cor e sua utilização a cada tipo de pele, o
que iremos
estudar a seguir é a teoria da cor e suas aplicações nos variados tons de
peles.
A cor é um dos elementos mais importantes da imagem. Na
micropigmentação
trabalhamos principalmente com a imagem facial, portanto é essencial
saber como a cor
funciona e como usá-la para conseguir seus diversos efeitos. É preciso
lembrar que a
pele já é pigmentada pela melanina, então é necessário saber como as
cores do pigmento
reagem com a cor da pele, e como isto será transmitido.




Primeiramente iremos a um estudo básico da cor e como ela é percebida,
sua
teoria e reação dos pigmentos.




                                                                        1
Luz e cor

A luz branca é composta por ondas que vibram em diversas freqüências.
Cada
freqüência corresponde a uma das cores do arco-íris, que é obtido
através de um cálculo
de divisão entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho
humano consegue
apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta,
passando pelo verde
até o vermelho.




A ausência de luz é o preto, portanto não vemos cor e sim a sensação de
cor
registrada pelo nosso cérebro.


Percepção de cor


Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua
visualização, somente as ondas que correspondem a cor do objeto são
refletidas. As
outras são absorvidas numa reação química. Segundo a teoria
tricromática o olho
humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e
violeta em três
categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1ª fibrila capta a luz
vermelha, a 2ª
fibrila capta a luz verde e a 3ª fibrila capta a luz violeta. A luz refletida
estimula as
fibrilas de maneira que temos a sensação de cor do objeto.


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Cor energia e cor pigmento


É de importância saber diferenciar cor de pigmento. Cor energia são as
cores
obtidas pelo padrão RGB (red-green-blue - vermelho-verde –azul), pois
não há
pigmento nem matéria, já pigmento é o material químico que tinge uma
superfície.

Mistura de pigmentos

Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primárias,
novas cores
são obtidas. Porém convém lembrar que o resultado da mistura, irá
depender da
qualidade do pigmento, do material químico utilizado (pureza da cor) e do
processo de
aplicação. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da
cor é
comprometido.




                                                                         3
Classificação dos pigmentos
Os pigmentos são classificados em:
1- Acromáticos: branco, preto e cinza - não contém cor.
2- Cromáticos: contém cor e são classificados em três categorias:
a) Primários: são os pigmentos puros, todas as outras cores são obtidas
através de sua mistura. As cores primárias são azul – amarelo –
vermelho, para se obter a cor preta, é necessário que se misturem as três
cores, assim originando um preto cromático.
b) Secundários: é a mistura de dois pigmentos primários puros (
saturados)
Amarelo + vermelho = laranja.
Vermelho + azul = roxo.
Azul + amarelo = verde.



Cor complementar


Na cor o todo é compreendido pelas cores primárias. O complemento é
aquele
que falta para completar o todo. Como duas cores primárias formam uma
secundária,
então a cor complemento é a cor primária ausente na mistura.

c) Terciárias: são obtidas pela mistura de pigmentos das cores
complementares ou dois pigmentos secundários.




                                                                        4
Marrons

Para a micropigmentação as marrons são as mais utilizadas, uma vez que
todo
tom de pele é marrom. Há uma variedade de marrons que vai dos tons
quentes ou frios e
claros e escuros.
O bege é uma variação de marrom que é obtido pela mistura de amarelo,
roxo e
branco, considerado um pigmento frio.

Contrastes de tons – intensidade

Tons claros contrastam com tons escuros e vice-versa. São eles:
 Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado.
 Tons escuros: vermelho, roxo, azul e verde.
Contrastes de temperatura

As cores nos passam sensações de frio e quente, por isso a
classificamos assim:
  Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja.
  Cores frias: azul, verde e roxo.
Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a cor
primária ou
secundária predominante.

Tipos cromáticos

Para a micropigmentação a temperatura das cores é fundamental, pois o
tom de
pele também é classificado de acordo com a temperatura das cores de
sua tez, dos
cabelos e dos olhos.
A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada
(quente), e
uma intensidade que vai do claro ao escuro.
As cores frias são azuladas que harmonizam com o vermelho.
As cores quentes são douradas que harmonizam com o laranja.
A partir dos tipos cromáticos, a classificação das cores da pele, cabelos e
olhos
foram divididos por “estações”: primavera, verão, outono e inverno. Esta
classificação é
aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior
diversidade de tons


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recebem outra classificação: nilo, blues e saara para as frias e calipso,
jazz e spike para
as quentes.
Convém lembrar que para o Brasil, estas classificações podem sofrer
variações,
devido a mistura racial existente no país.

Classificação dos tipos cromáticos e as cores de pigmentos
utilizadas:

   1- Peles claras:

   Primavera: esta categoria pertence as cores quentes, e a tonalidade
básica é um
dourado-amarelado. Esta é uma característica de ingleses, franceses,
italianos e
portugueses. O pigmento castanho claro é ideal para sobrancelhas,
castanho
escuro para os olhos (devido a alta concentração de azul no pigmento
preto, ele
não é indicado para peles muito claras) e vermelho-alaranjado para os
lábios.
   Outono: este tipo de pele também é quente, com predominância do
vermelho. O
irlandês ruivo tem esta característica. O pigmento avelã com castanho
claro para
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho-alaranjado para
os
lábios.
   Verão: as cores deste tipo são frias, caracterizadas pelo rosa, são
pessoas muito
loiras dos países nórdicos e Europa. O pigmento castanho claro é
indicado para
sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho e natural para
os lábios.
   Inverno: as cores deste tipo são frias das categorias doa azuladas, são
os
orientais e árabes. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto
para os
olhos e cerâmica para os lábios.




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2- Peles negras:


As peles negras são de uma variedade muito grande. Vão desde as mais
claras,
que são acinzentadas, passando por claras amareladas, mais escuras
avermelhadas, até o muito escuro, que é azulado. Portanto, também são
classificados em tipos frios e quentes.
  Nilo: Este tipo de pele é clara amarelada e fria. O pigmento castanho
médio para
sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios.
  Blues: Este tipo de pele é acinzentado, o mais escuro das peles negras,
também
classificada como fria. O pigmento castanho avermelhado + castanho
escuro
para sobrancelhas, azul reflexo para os olhos (pelo seu brilho) e magenta
ou
violeta para os lábios.
  Saara: tipo de pele clara e amarelada, e quente . O pigmento castanho
médio
para sobrancelhas, preto para os olhos e vermelho-rubi ou cerâmica para
os
lábios.
  Calipso: é uma pele de tom médio, com características quentes e frias,
por isso
combina com quase todas as cores. Devido a presença do amarelado o
ideal é o
pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e tons
marrons
a vermelhos para os lábios.
  Jazz: Este é um tipo de pele escura do tipo fria, porém não tanto quanto
a do
tipo blues. O pigmento castanho avermelhado para sobrancelhas, preto
para os
olhos e bordô para os lábios.
  Spike: trata-se de uma pele de tom médio, mas quente e avermelhada.
No Brasil
chamamos de jambo. O pigmento castanho médio + castanho
avermelhado para
sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios.
Para se descobrir o tom de pele, além da prática de trabalho de aplicação
de
pigmentos, uma regra nos auxilia:
    Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes
combinam
com o bege.


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Abaixo segue uma tabela de cores de pigmentos utilizados para
micropigmentação, e sua combinação com as peles quentes e frias.

Cores para pele quente:

  castanho-escuro
  castanho-médio
  castanho-claro
  vermelho
  vermelho-rubi
  natural
  bege
  amarelo
  verde oliva
  azul púrpura
Cores para pele fria:
  castanho avermelhado
  avelã
  bordô
  cerâmica
  natural
  branco
  verde
  azul
  azul reflexo
Cores utilizadas para pele negra:
  sobrancelhas e pele: castanho avermelhado + castanho escuro se
necessário
escurecer
  olhos: azul reflexo, pois contém mais brilho e ressalta sobre o azul da
melanina.
  lábios: tons arroxeados – magenta, violeta e bordô.
É bom lembrar que esta tabela são as cores indicadas para as peles frias
e
quentes, e nem sempre classificamos o tom corretamente, devido a
mistura racial
presente em nosso país, algumas vezes nossos olhos não conseguem
enxergar a
melanina predominante.
Conhecer a classificação dos tipos cromáticos nos auxilia muito na
escolha do
pigmento a ser aplicado, assim como lembrar que a melanina que da cor a
pele,
olhos e cabelos também tem predominância das cores primárias e
secundárias,
ficando mais fácil de ser reconhecer seu tipo cromático.
Em um próximo encontro iremos explicar o que resulta quando
colocamos
pigmentos inadequados na pele e como podemos corrigir.                    8
DESIGN DE SOBRANCELHAS

A sobrancelha é uma pequena porção de pêlos que protege os olhos de alguns
mamíferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha).

A sobrancelha é um dos itens mais importantes da beleza, pois é considerada a moldura
do rosto.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os pêlos voltam a
crescer.

A modelagem da sobrancelha não é um trabalho simples que deve ser feito de maneira
adequada e segura.

Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, não é necessário mais
que isso.

O design de sobrancelhas deve traçar um modelo adequado para cada tipo de rosto,
embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve
sempre respeitar a vontade da cliente.

Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem
uma boa diferença. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudança nesta região
altera a expressão. Se não forem bem cuidadas e o excesso de pêlos não for retirado, o
rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante,
entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha impróprio ao seu rosto.

Para tirar a sobrancelha não existe segredo e sim técnica. Precisa ter noção de
proporção do rosto, habilidade com a pinça e saber o que o rosto esta precisando:
Grossas, curvadas, fininhas. O que importa é que as sobrancelhas são a moldura dos
olhos e devem, por este motivo, realçar e enobrecer o olhar e nunca o contrário.

É incrível como uma sobrancelha bem delineada faz a diferença. Além de dar um
aspecto mais clean à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito são fundamentais
para o bom resultado de uma maquilagem. E se você não foi abençoada como a atriz
charmosa, Malu Mader, referência nacional quando o assunto é sobrancelha, a solução é
recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar
fique tão bonito quanto o da atriz em referência.

A moda agora é sobrancelha mais grossa e dando movimento. Além de dar um aspecto
mais bonito à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural são
fundamentais para valorizar os traços da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as
décadas já foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, são vários os modelos e
possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso não quer dizer que você poderá
escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro:
Dependerá do que a natureza te ofereceu de antemão, ou seja seu modelo de rosto.
Apesar de parecer uma tarefa fácil, um erro na hora de tirar os pêlos dessa região pode
causar um estrago. O resultado será uma aparência péssima. Além disso, os pêlos
demoram muito para crescer. Pode levar até um ano para as sobrancelhas voltarem ao
normal.

Seguem abaixo algumas técnicas para definir as sobrancelhas:
Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parâmetros do
visagismo (da palavra visage, rosto em francês), arte de embelezar ou transformar o
rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, não existe um
padrão de beleza, e sim padrões de estética e harmonia.



                           A figura ao lado mostra os pontos chaves de uma
                           sobrancelha:
                           Os pontos “A e C” são chamados de limites externos;
                           O ponto “B” é chamado ponto alto.




Como achar estes pontos:
Com um lápis você traça a linha vertical saindo do canto do nariz, seguindo reto para
cima, para o canto interno do rosto, você acaba de achar o ponto A.
Os pêlos que estiverem antes do ponto A devem ser retirados.




                             Ponto A
IMPORTANTE – Você tem que encostar o lápis reto, empurrando a sua narina, para
que fique reto.




Com o lápis faça a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo
canto externo do olho até a sobrancelha (ponto C) que será o final da sobrancelha.
Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados.




                             Ponto C

O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila,
onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dará a expressão maior dos olhos, e deve
estar acompanhando o resto da sobrancelha, porém evidenciado.




                             Ponto B

Caso retire pêlos que estiverem dentro dos pontos “A e C” a sobrancelha ficará curta
deixando uma expressão estranha como se fosse de uma boneca de plástico... Ruim, não
é?
Se depois do ponto C existir pêlos os olhos parecerão mais caídos, entretanto rostos
redondos terão mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto.

De frente ao espelho note que os pelos estão alinhados por fileiras, penteie sua
sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando você depila deve tirar uma
careira de cada vez, se retirar pêlos de fileiras diferentes, ou seja, se não seguir uma
linearidade, a sobrancelha formará buracos.

Um erro comum é no ponto alto. As pessoas retiram mais pêlos nessa área que nas
demais tentando levantá-las, mas isso só vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se
retirar a fileira que acompanha esse pêlo.
Comece sempre pelo canto interno, onde há maior concentração de pêlos. O formato
vai aparecendo sozinho.

Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem também. Abaixo da
sobrancelha sempre terá uma cor clara para que ela “levante”, iluminando o olhar, caso
prefira o efeito contrario use tons escuros.




O USO DO PAQUIMETRO




Passo 1:
Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Então, utilize o
paquímetro e um lápis de maquilagem para fazer as marcações. Passe o lápis no
paquímetro, para que as marcações possam ser feitas somente com o encostar do
equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, meça
1,5 cm para cada lado, dessa forma é possível marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
Passo 2:
Posicione o paquímetro no início da sobrancelha e meça 5 cm. Repita o mesmo
procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais
adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm.




Passo 3:
No ponto central, coloque o paquímetro e marque onde começa a curvatura.
Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem
abertos a medida será de 2 cm; Fechados de 2,5 cm.




Passo 4:
Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcações. Utilize a pinça para retirar
o                        excesso                         de                          fios.
Passo 5:
Passe um lápis branco para definir melhor a forma e apare os pêlos mais longos com a
tesoura.

Passo 6:
Utilize um lápis universal – que vale para todos os tons de pele – para definir o formato
das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do pêlo. Para iluminar o olhar, passe
lápis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair.




OUTRAS TÉCNICAS


CERA

Também é muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro
pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam
que atendem sempre à vontade das clientes. A escolha é bastante pessoal porque
algumas mulheres têm muita sensibilidade. A cera dói menos e retira tudo de uma vez,
por outro lado, um errinho é fatal. Prefira usar a cera apenas para os pêlos mais finos e
distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, é impossível dispensar a pinça
para retoques.
Alguns profissionais afirmam que a depilação com cera pode causar flacidez na
pálpebra.


O Fio egípcio - a técnica iraquiana é milenar e promete maravilhas, especialmente no
que diz respeito ao rosto. A depiladora trança os fios nos pêlos que, com movimentos
rápidos, são arrancados pela raiz. A técnica não quebra os pêlos e que por isso eles não
engrossam.
Desvantagem: se você parar de fazer é como se nunca tivesse retirado um fio sequer
A dor, segundo os profissionais depende da sensibilidade de cada cliente.
Não há muitos profissionais que utilizam essa técnica para sobrancelhas por isso não é
uma técnica com custo acessível.
Depilação a laser - O método não é dos mais baratos, mas está entre os mais eficazes.
De acordo com os dermatologistas, por definição os pêlos não voltam mais com o
método. No entanto, o resultado
dependerá do aparelho. A depilação a laser é ideal para um trabalho mais periférico
porque a ponteira do laser não é pequena suficiente para garantir total precisão. É um
procedimento delicado porque é fácil pegar áreas que não deveriam ser depiladas. Os
dermatologistas revelam que o procedimento dói um pouco e dá a sensação de
queimadura. É ideal para pêlos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as raízes
justamente pela cor. É preciso usar óculos de proteção durante o procedimento e tomar
cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, são necessárias entre quatro e
seis sessões.


Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com pêlos escassos. Sob anestesia, retira-se
uma faixa mínima de couro cabeludo próxima das orelhas (os cabelos desta região são
mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem após
dois ou três meses. Custo médio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados
são definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser
aparados.




TIPOS DE SOBRANCELHAS

Sobrancelhas fazem a expressão do rosto! Elas mostram as emoções que sentimos, dão
a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traços faciais.


Se a sobrancelha é caída ou falhada, da para deixá-la bonita do mesmo jeito. Este
formato, abaixo, deixa a expressão do rosto nervosa. O olhar fica tenso.




Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de
rosto porque valoriza os traços.
A ponta desta sobrancelha é muito caída, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto
fica envelhecido.




Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais
selvagem e tem inspiração nos anos 80.




Esta sobrancelha é muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta os
olhos.
Esta sobrancelha, ilustrada abaixo, é, também, muito curta e o formato não favorece o
rosto porque aumenta                                                      muito os
olhos.




Este formato, abaixo, é um dos mais usados porque valoriza os traços e pode ser usado
em quase todos os rostos.




ERROS QUE SALTAM AOS OLHOS
Para consertar uma sobrancelha que foi depilada sem critério, é preciso trabalhar nela de
quinze em quinze dias até acertá-la. Isso pode levar seis meses. Seguem os erros mais
comuns:


ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse
desenho de sobrancelha. Se você já nasceu com ela, ótimo. Caso contrário, não force a
barra. O resultado certamente ficará artificial;
AFINAR MUITO - Atitudes típicas de modelo, que vive com as sobrancelhas
maquiladas. Se as suas são grossas, remova os pêlos fora da linha e explore esse visual
poderoso.


SIMETRIA - (sobrancelhas iguaiszinhas) - Um lado do seu rosto normalmente não é
igual ao outro, portanto as sobrancelhas não precisam ser também.


ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no início ou no fim da sobrancelha pode ser
fatal. Retire apenas o que está sobrando


AFINAR DE REPENTE - Para um resultado natural, essa redução na espessura tem
que ser gradual, sem ficar evidente.



CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS

A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos
seguintes problemas, use estes truques para equilibrar:




PÁLPEBRAS PESADAS
Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possível, seguindo a forma natural;

OLHOS PEQUENOS
Opte por espessura média – nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de
baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar;

OLHOS GRANDES
Levemente arqueada mais “à direita” e mais grossa;

OLHOS CAÍDOS
O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta;

OLHOS SEPARADOS
Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os pêlos da linha exterior das
sobrancelhas e aumente o interior com o lápis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar
quase reta) e limpe apenas o necessário nos cantos;

OLHOS FUNDOS E JUNTOS
Prefira traços mais finos e deixe um espaço maior entre as sobrancelhas. Retire os pêlos
do canto interior das sobrancelhas e, com lápis, alongue as em direção as têmporas,
limpe bem os cantos internos para dar a sensação de que os olhos estão mais separados.
TIPOS DE ROSTOS

Formato do Rosto - O primeiro passo é observar as linhas que compõem o formato do
rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo,
hexágono, triângulo e triangulo invertido. Cada formato possui características próprias.
O hexagonal, por exemplo, é o tipo de Gisele Bündchen e o mais comum entre as
modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o
oval é delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma
variedade de cortes e estilos são os que têm a proporção regular, com os ovais e
hexagonais com linhas retas.


                    Para analisar seu rosto, divida-o em três partes iguais:
                    1) Da testa ao meio dos olhos;
                    2) Do meio dos olhos ao final do nariz;
                    3) Do final do nariz ao queixo.



A proporção ideal diz que duas dessas partes devem corresponder à medida que vai do
meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino.




Tipo Oval


               São divididos simetricamente em 3 partes:
               1 - linha dos cabelos - sobrancelhas;
               2 - sobrancelhas - ponta do nariz ;
               3 - ponta do nariz - queixo;


São caracterizados por serem mais largos nas maçãs-do-rosto e se estreita ligeiramente
em direção ao queixo. A testa é um pouquinho mais larga do que o queixo. Os ossos da
face são dominantes e o rosto diminui abaixo das maças do rosto, em direção a um
queixo oval.
Esse é o rosto mais comum que existe e se você reparar bem, a maioria das pessoas tem
esse formato, Considerado geralmente como o formato ideal e é também favorecido por
virtualmente qualquer tipo de estilo.


Tipo Redondo
Um rosto sem ângulos definidos com tendência a ser mais largo na linha das maçãs-do-
rosto e com "cantos" mais suavizados ao longo do maxilar e fronte.
O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na
vertical.
Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando, o que faz o pescoço
parecer curto. A ilusão ocorre porque a face é larga.

O objetivo para um rosto arredondado é adicionar altura, fazendo com que o mesmo
pareça mais "comprido", evitando volume.


Tipo Triangulo
O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente
mais cheia nas áreas do queixo e da face.
Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais.


Triângulo Invertido / Coração


               Este formato está caracterizado por uma fronte larga e uma linha do
               maxilar e queixo estreito.
               Aumentar o volume no queixo, trará equilíbrio ao rosto.




Tipo Losango
O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maças do rosto largas. Esse tipo de
rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo.


Tipo Pêra
O rosto pêra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares
largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos até a testa.

Tipo Quadrado

               O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga.
               O que mais caracteriza um rosto quadrado é a largura do osso maxilar
               angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandíbulas são
               mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs
               da face.
               Deve ser evitada linha reta principalmente na direção das sobrancelhas.
Tipo Retângulo
O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura óssea alongada e estreita.
Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoço longo e fino.


Tipo Longo

               Ao contrário do tipo oval, é mais estreito nas maçãs, com um maior
               comprimento entre a testa e o queixo.




O formato e o tamanho ideais para o seu tipo de rosto.
Sobrancelhas bem desenhadas realçam o olhar e deixam o rosto mais bonito. Além de
mantê-las limpas, sem fios sobrando e sem falhas, é imprescindível determinar o
formato ideal para seu tipo de rosto. Você vai precisar traçar linhas imaginárias e de
uma pinça de ponta quadrada, que segura melhor os fios, para arrancar os excedentes.


Determine o tamanho
Trace uma linha imaginária da lateral do nariz até o canto interno do olho, e outra do
mesmo ponto inicial até a ponta externa do olho. A sobrancelha não deve ultrapassar os
limites estabelecidos por essas linhas imaginárias.




ACERTE O FORMATO:


Rosto redondo: direcione a ponta externa da sobrancelha para a extremidade superior
da orelha.

Rosto quadrado: direcione a ponta externa da sobrancelha para a metade da orelha.

Rosto oval: direcione para baixo a extremidade externa da sobrancelha. A curvatura é
mais acentuada do que nos outros tipos de rosto.


Preencha as falhas:

Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrário à raiz e,
em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faça riscos delicados nas falhas com
um lápis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
A henna sobrancelhas é a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das
sobrancelhas. Este método é natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos pêlos,
além de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos à
uma hora, e antes de passar a tintura, é preciso acertar a sobrancelha com pinça para o
efeito ser perfeito.




DICAS PARA O CORPO EM GERAL



● Todos os dias após o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na
área ao redor dos olhos. Além de descansar a pele a deixará mais firme.

● Faça uma massagem nos pés, antes de dormir, com creme à base de silicone. Isso
deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulação depois de horas de salto alto.

● Quando perceber que esta com olheiras e a aparência cansada, aplique uma compressa
de água boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
● Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura
localizada e melhora a celulite.

● Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando três vezes por semana a mistura de
uma colher (sopa) de gérmen de trigo com um copo de suco de mamão e laranja.

● Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardápio: substituir o
queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina à
base de iogurte.

● Quando sair à noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-de-
cavalo e só solte na hora da balada. Assim os fios não ficam engordurados e revoltos.

● No frio, quando os lábios estão muito rachados, use uma espécie de gloss de lanolina
pura, encontrado em lojas de artigos para bebês. Passe durante a noite pois, no dia
seguinte, a boca está nova.

● No calor, troque o creme hidratante por um cosmético em gel, que refresca o corpo e
não deixa a pele pegajosa.

● Nunca vá para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto
com bastante água fria e passe um creme nutritivo.

● Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe
por vinte minutos e retire. Além de hidratar e dar um toque macio, é cicatrizante.

● Fazer um refeição levinha à noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar
preferência às proteínas e aos legumes. Assim, você ficará satisfeita e não sentirá o
estômago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada.




Receita de mascaras caseiras (aquelas da vovó)

Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no
liquidificador. Equilibra e revitaliza a pele.

Anti-idade: meio mamão papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de
mel. Auxilia também no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda
a               atenuar              linhas             de                expressão.

Pré-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. Ótima para
situações inesperadas ou up antes de uma festa.
Peles bronzeadas: meio copo de água de coco, uma colher de sobremesa de maisena e
uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda
a manter o bronzeado. Serve também como relaxante.

Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as células
mortas. Clareia a pele e colabora na penetração de outros componentes.

Tira-olheiras: compressa de chá de camomila seguida da máscara de papaia e mel
(antiidade) colocada ao redor dos olhos.

Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de
mamão                                                                 papaia.

Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. Ótima para peles
secas no inverno.
COMPLEXO DO AREOLO MAMILAR


A técnica de micropigmentação que é definida como a implantação de
pigmentos (corantes) na camada subepidérmica da pele com o auxílio de um
dermógrafo e agulhas apropriadas. Trata-se de uma técnica de permanência
temporária
da pigmentação, variando de 10 a 18 meses, necessitando de retoques a cada
período
destes, assim garantindo a proximidade e adequação da cor depositada com a
cor da
pele.
As possibilidades de utilização da técnica são variadas, desde realçar os traços
naturais de olhos e sobrancelhas, como reconstruir sobrancelhas e lábios
naturalmente
inexistentes ou perdidos por acidentes que lavaram a conseqüentes cicatrizes.
O que
iremos abordar nesta edição é a micropigmentação do complexo
aréolo/mamilar pós
mastoplastia e pós mastectomia.
A sociedade atual está centrada em um padrão de beleza voltado para um
corpo
estruturalmente bem formado, levando o indivíduo a procurar recursos para
uma melhor
adaptação ao meio. Houve então uma disparada aos atendimentos
especializados em
estética como: dermatologistas, esteticistas e principalmente cirurgiões
plásticos.

Os seios:

Os seios pela sua especial anatomia, são alvo privilegiado de envelhecimento
prematuro, com perda de turgor e tons.
Na mulher jovem as mamas são duras e elásticas, mas paulatinamente perdem
seu viço pela gravidez seguido de períodos de amamentação, emagrecimento
bruscos,
envelhecimento, fatores estes que modificam sua firmeza levando ao
aparecimento da
chamada ptose.
A mama normal é um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular
subcutâneo, onde os vasos e nervos correm da base para o ápice, não muito
superficiais,
formando uma verdadeira malha.


A mamoplastia pode intervir em diversas alterações estéticas como no volume,
forma, relação entre pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo
aréolo/mamila,
ou em qualquer combinação.
Atualmente, as diversas técnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na
ressecção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha
do tipo de
abordagem cirúrgica dependerá do tipo de alteração apresentada.Contudo, a
mamoplastia traz consigo a temível cicatriz, é aqui que a micropigmentação
estética
oferece um papel preponderante, da dando cor e efeito óptico porém não
projeção.
Além da cirurgia plástica puramente estética, outra forma de aplicação da
micropigmentação é nas cirurgias de mastectomia. Devido ao câncer de mama
ser o de
maior incidência entre as mulheres no Brasil, em que boa parte dos casos seu
tratamento
é cirúrgico, levando a mastectomia parcial ou total, dependendo da extensão
da
neoplasia.
Seja qual for sua extensão, quando a mastectomia é necessária traz consigo a
reconstrução mamária que devolve volume e forma para as mamas, e para a
obtenção
da cor, utiliza-se técnica de enxertia, que trata-se de uma técnica muito
dolorida e de
resultado pouco satisfatório, em sua substituição hoje muitos cirurgiões optam
pela
micropigmentação, que mostrou-se mais eficaz nos resultados com muito
menos trauma
ao paciente, além de uma uniformidade na cor.




A- mama após mastectomia;

B- mama após reconstrução mamária, seguida de enxertia, perceba a diferença
de pigmentação entre uma aréola e outra
Técnicas de execução:

O primeiro passo é buscar a simetrização entre as duas aréolas, o que na
grande
maioria das vezes encontram-se já prontas para micropigmentação,
principalmente nos
casos de mastectomia onde é previsto o uso da técnica.
A medição se realizará em posição semi-sentada, se verificará com uma régua
passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa
horizontalidade, para
evitar um resultado inestético das aréolas.
Antes de efetuar o traço nas aréolas inspecionar detalhadamente as
imperfeições
assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirúrgicos e outros. Os dois
círculos
devem ser simétricos e situados no cone mamário.




Se foi produzido uma ptose secundária, ou se a cirurgia não devolveu sua
forma
cônica, será necessário efetuar a medição antes descrita para que as aréolas
fiquem bem
posicionadas. Será conveniente assinalar que o diâmetro da aréola não
ultrapasse 5 a 5,5
cm.
O traçado areolar se efetuará com um lápis de dureza médio e de cor marrom.
A
perfeição do desenho se verifica observando através de um espelho vertical,
levando em
consideração que nem sempre o traço é uniforme.


Preparação do pigmento:
A mistura do pigmento estará condicionado pela cor da pele, incrementando a
este tom mais escuro do que se observa na aréola normal, dado que o
resultado final é
sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da aréola, ao se
chegar na
cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura até
o final do
atendimento.
Para se obter o efeito mais claro ao redor da aréola e o mais escuro do centro
(bico), devemos usar técnica adequada assim criando uma ilusão de projeção.




Desenvolvimento prático:
Antes de se iniciar a aplicação da técnica de micropigmentação, devemos
aplicar
uma porção generosa de anestésico tópico do tipo lidocaína, e deixar agir por
cerca de
40 minutos coberto por um filme osmótico para assegurar sua penetração e
uma sedação
mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez
que o
paciente mastectomizado não possui sensibilidade local.
Para se conseguir o efeito degradeé da pigmentação (halo mais claro e centro
mais escuro) será utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a
45º em
relação da pele, o que levará a pintura da aréola, partindo com uma pressão
moderada
para o halo mais claro e aumentando a pressão conforme ir de encontro ao
centro. Para
se obter um efeito de projeção para o bico utilizaremos agulhas triponta
circular, e
aparelho posicionado a 90º o que escurecerá a cor do pigmento sem que este
necessite
de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de média a
alta e
movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das aréolas.
Ao término da técnica a higienização local e aplicação local de uma pomada
cicatrizante é indicada após os 08 dias posteriores a aplicação, assim como
evitar
banhos de mar e piscina, sol, vapor e não coçar ou remover as crostas que
surgirão
durante a cicatrização,


 Também pode ser usado um curativo do tipo micropore sobre a
pomada, para evitar que a mesma seja removida.

A verificação do trabalho realizado será a partir dos quinze dias posteriores a
pigmentação aplicada, observando-se a densidade da cor. A cliente deverá
fazer uma
revisão. Um mês após, para um possível retoque ou a confirmação de um
excelente
trabalho.
As possibilidades de utilização da micropigmentação no campo da
dermatologia ou cirúrgica cosmética são praticamente ilimitadas,
dependendo em
muitos casos da criatividade do cirurgião e do pigmentador, assim como
da
disponibilidade do equipamento para poder realizar uma determinada
técnica.
A   VISAGISMO

Visagismo: a arte ressaltar a beleza própria de cada indivíduo

O termo visagismo surgiu no final dos anos 30 e é uma palavra derivada de visage que em
francês
significa rosto. O  conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada,
valorizando as
próprias características, seguindo o princípio que cada indivíduo tem sua
própria
beleza.
O visagismo se aplica não só à beleza e estética, mas também a
inúmeras áreas como moda, artes cênicas e visuais, esporte,
educação e até
mesmo a medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indivíduo é completada pela
roupa e os
acessórios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem.
Desde o surgimento do conceito de visagismo, muitos profissionais se encarregaram de fortalecê-
lo. Johanness
Itten, artista e professor da escola de Bauhaus, descobriu que havia uma relação entre as
cores que seus
alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que a cor que cada aluno mais utilizava era aquela que se
assemelhava
à sua cor de pele. A partir daí Robert Dorr criou o Color Key System, que revolucionou a
indústria de cosméticos, por classificar os tons de pele em quentes ou frios. Mais
recentemente, Claude
Juillard tem se dedicado a difundir o conceito pelo mundo.
Aqui no Brasil, o principal representante do visagismo é o artista plástico Philip
Hallawell, autor do
livro Visagismo: harmonia e estética (lançado em 2003 pela Editora Senac-SP). Nos
últimos anos,
Philip tem trabalhado intensamente para difundir o conceito em todo o Brasil, em workshops, congressos
e palestras. No
início de setembro de 2006, o artista ministrou uma palestra sobre o tema para mais de 500
pessoas durante a
edição 2006 do Beauty Fair Summer Collection.
Nesta entrevista exclusiva, Philip Hallawell diz porque o conceito do visagismo é tão
importante,
não só para os profissionais da beleza, mas também para a
população em geral.
Confira.
Beauty Fair - Como surgiu o conceito do Visagismo?
Philip Hallawell - O visagismo surgiu em 1937. É uma das conseqüências das
grandes
transformações pelas quais as
sociedades passaram desde a Revolução Industrial, que proporcionou acesso
à
educação e à informação, inclusão social, poder
econômico,
mobilidade e comunicação a milhões de pessoas. Com tudo isso foi criado o desejo
de se expressar
como um indivíduo e ter um estilo personalizado. Por isso, a grande tendência atual
é a
customização e a despadronização.
Beauty Fair - Em que o conceito se baseia?
Philip Hallawell - O visagismo é baseado no princípio que cada pessoa é
única e tem sua própria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal
personalizada. E para
criar beleza na imagem pessoal, é preciso expressar qualidades do caráter da
pessoa com
harmonia e estética. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua
própria beleza
única, e isso define como a imagem deve ser criada. 
   
Beauty Fair - Quem foi o pioneiro?
Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador francês, que percebeu a
necessidade de
personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma única
intenção. Ele
alinhou a arte da criação da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que
trabalhavam de
acordo com o conceito "a função define a forma", criado pelo arquiteto Louis
Sullivan e
estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que "não há mulher
sem beleza;
só há belezas que não foram reveladas".
Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito?
Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e
70
revolucionou o meio, mostrando que era possível personalizar a imagem. O francês Claude
Juillard foi
responsável por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras.
Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem
visual e
fornecer os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e prática, aplicar o
visagismo.
Também foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando
que toda a
imagem, inclusive o rosto, contém símbolos arquetípicos na sua estrutura.
Beauty Fair - Qual a importância no Visagismo hoje para o profissional da beleza?
Philip Hallawell - O rosto é a identidade de uma pessoa. Toda mudança, no rosto ou no
cabelo,
altera seu senso de identidade. Por isso, é muito importante que o profissional de beleza tenha
consciência
do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional
e psiquicamente
as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o
visagismo ele tem
consciência que seu trabalho não se resume somente à estética e a criar uma
imagem bonita,
porque saberá que uma imagem bonita, que não seja adequada, pode fazer muito mal.
O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviços, transformando-os em
experiências únicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo
com suas
características físicas, seu temperamento, sua profissão, seu estilo de vida, suas
necessidades e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as
características físicas de uma pessoa, sua personalidade, seu
comportamento e sua imagem
atual. Sabe como expressar uma intenção visualmente, sem depender unicamente da
sua
intuição, e consegue explicar como seu trabalho afetará a pessoa e seus
relacionamentos.
Com tudo isso, ele tem condições de atender às necessidades de seus clientes e
satisfazê-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se
muito mais
fiéis e percebem que estão investindo nas suas imagens e não simplesmente
gastando dinheiro em
algo supérfluo.
Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional?
Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar através de sua
própria
imagem.
Beauty Fair - Qual a importância para a população?
Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da importância da imagem pessoal, que
é
tão importante que só deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados
vão muito
além da estética, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o
comportamento e a
identidade. Isso traz benefícios à saúde, tanto física quanto
psíquica, aos
relacionamentos e ao trabalho.
Beauty Fair - Quantos profissionais são certificados em Visagismo hoje?
Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais já fizeram o meu curso, que são os que posso
dizer que
estão certificados. Mas há também milhares que compraram o livro e que
freqüentaram os
workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Também há profissionais de
outras
áreas que estão usando o conceito; psicólogos, médicos, profissionais de
moda entre outros.
No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Estética.
Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do
Visagismo? 
Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princípios de
harmonia e
estética, consciente de que são princípios e não regras. Isso requer estudo e
prática.
Também precisa aprender alguns princípios de psicologia e saber identificar a
personalidade de uma
pessoa pelas suas características físicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos
e porte
físico.
O mais importante é que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que
requer que
mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte estética - o
que ficará
esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por último. Primeiro se pensa no que a
pessoa deseja ou
precisa expressar e, para poder fazer isso, é preciso pensar em quem a pessoa é, o que faz
e como
é seu estilo de vida. O visagismo é uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina,
concentração, prática e paciência para que se obtenha domínio.
Beauty Fair – No Brasil existem muitos salões que atuam fundamentados neste
conceito? Quais
são os principais?
Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado há mais de 70 anos, o profissional dependia
da sua
intuição, sensibilidade e inteligência visual para exercê-lo. Os cursos
existentes aqui e na
Europa somente ensinavam as técnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos
mais
avançados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a
linguagem visual, nem
a analisar a personalidade. Só agora o profissional tem acesso aos conhecimentos
necessários,
além das técnicas de análise. Esses cursos estão sendo administrados
há somente
dois anos. Mesmo assim, alguns salões estão trabalhando com este conceito: Cabelaria, de
André
Mateus; Hugo Beauty, de Hugo Moser; Bessa; HairStyles, Dress Up Beauty, Frank Provost, e Gê
Beleza.
Há ainda vários outros se preparando para adotar essa nova estratégia que
é um grande
diferencial para o cliente e que dá um enorme retorno para o salão.
Beauty Fair - Existem quatro tipos de personalidade definidos por Hipócrates. É
possível que uma única pessoa apresente características pertinentes a mais de uma
personalidade?
Philip Hallawell - Cada pessoa é uma mistura única dos quatro tipos. Na maioria
das pessoas
predomina um ou dois tipos, mas há outras pessoas que têm um equilíbrio de
características
de três.
Beauty Fair - Neste caso, o que o profissional deve fazer?
Philip Hallawell - O importante para o profissional é identificar aonde cada tipo se manifesta e
quanto. Ele
precisa identificar como cada tipo se manifesta na emoção, na vontade, no pensamento e na
intuição e se a pessoa deseja evidenciar ou diminuir essas características.
Uma pessoa
predominantemente sangüínea, por exemplo, extrovertida, comunicativa e alegre, pode
sentir necessidade
de revelar um lado mais sério, enquanto uma pessoa mais melancólica, introvertida e
reflexiva, pode
precisar se soltar mais.
Beauty Fair - Pelos seus estudos, qual o tipo de personalidade mais comum entre os brasileiros? A que
você
atribui este fato? 
Philip Hallawell - Pelo fato de haver uma grande miscigenação no Brasil, não
há um tipo
predominante. No entanto, ainda há muitos falsos fleumáticos, especialmente fora das
grandes cidades e
no Nordeste do País.
Temperamentos
O Visagismo segue quatro tipos de personalidade definidos por Hipócrates, o pai da Medicina:
• Beleza Sangüínea – é caracterizada pela extroversão e
energia. Pessoas
com esse temperamento gostam de se destacar em relação aos outros, gesticulam muito,
são
inquietos e falam e riem alto. São curiosos e não gostam de rotina, por isso preferem
trabalhar fora de
escritórios. O formato do rosto é hexagonal com lateral reta, com olhos amendoados, boca
larga e nariz
pronunciado, o cabelo é louro dourado. A cor desse temperamento é o amarelo.
• Beleza Colérica – expressa muita atitude, força e decisão. Os
indivíduos
coléricos são objetivos e obstinados e têm tendência a serem teimosos.
Têm o rosto
retangular, com olhos expressivos, lábios grossos e queixo pronunciado, o cabelo é ruivo.
A cor que os
representa é o vermelho.
• Beleza Melancólica – é elegante, charmosa, sofisticada e artística.
Os
melancólicos são sensíveis, quietos e introvertidos, são profundos
pensadores e têm
um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com feições delicadas e regulares, o
cabelo varia entre o
louro cinza e o castanho claro. O elemento principal é a água, por isso a cor é
azul.
• Beleza Fleumática – de temperamento sereno, espiritualizado, os
fleumáticos são
constantes, fiéis, pacificadores e diplomáticos, além de amorosos e
flexíveis. O formato do
rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, feições irregulares, queixo
pequeno e cabelo
escuro. A beleza fleumática é ligada ao éter, portanto sua cor é o roxo.


Visagismo




                    O visagismo é um termo que deriva do francês visage, que
traduzido significa “para o rosto”. Essa técnica consiste em aplicar fundamentos da
beleza para criar uma imagem pessoal adequada à personalidade do indivíduo,
analisando           os           componentes             do            seu          rosto.
A técnica do visagismo oferece uma direção aos profissionais da área da beleza
(cabeleireiros, maquiadores, esteticistas), indicando todas as possibilidades de correções
adaptáveis ao cliente, ou seja, pela geometria é possível obter a melhor solução em
cores, colorações e até mesmo na maquiagem. A filosofia do visagismo baseia-se em
acentuar      o    que      é      belo       e    disfarçar     o      que     não      é.

Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliação do cliente:

•                                            Tipo                                                 físico
•                                          Tipo                                              cromático
•                        Formato                     do                                            rosto
•       Estrutura     do     fio   de    cabelo     (e     suas                         possibilidades)
•           Testar        cortes       e        cores          em                              modelos
•         Experiência       comprovada      dos        assessores                          (auxiliares)

A       importância           do       visagismo          na       escolha         do        penteado

O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto,
dando equilíbrio e harmonia às formas de cada perfil. Na análise do perfil é levado em
conta        o         estilo       e        personalidade          do          cliente.

Dicas                                         sobre                                          visagismo
Avaliação do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor análise divida
o               rosto                 em                três               camadas:

•       Nascente          do         cabelo         até       a         sobrancelha.
•    Da     linha      da      sobrancelha      até     a   ponta      do     nariz.
•    Da      ponta       do      nariz      até     a     ponta      do      queixo.

Um rosto simetricamente perfeito possui em cada camada aproximadamente 7,5cm.
Fora desse padrão, sugere-se um penteado personalizado para cada tipo de rosto




Os benefícios do visagismo

Na área da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo
próprio que
ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos é
muito
importante.
Cada pessoa tem de analisar suas características físicas –
positivas e
negativas – e sua personalidade antes de fazer um corte de
cabelo
ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o
formato
do rosto, os formatos e proporções das feições, a cor da
pele e outras
características físicas revelam seu temperamento e precisam
estar em
harmonia com o visual escolhido.
O visagismo surpreende e encanta. A percepção de que sua
imagem
revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criação
consciente
de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa.
Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem
cria um impacto emocional antes que seu significado seja
compreendido racionalmente. É por isso que se diz que a
primeira
impressão é que vale.
Saber o que as linhas, as cores, os formatos e outros
elementos visuais
expressam e como usá-los para criar uma imagem é o ideal,
pois essa
imagem afetará as pessoas, com quem se relaciona,
emocionalmente, criando sensações positivas ou negativas.
Além
disso, também afeta a própria pessoa, seu comportamento e
sua
auto-estima. Por isso, deve-se perceber que, para cada
ocasião é
preciso ter uma imagem adequada e como é importante que seja
tratada corretamente. Também devemos ter consciência que a
imagem deve refletir as mudanças que ocorrem ao longo de
nossas
vidas.
Independente da época do ano cada pessoa deve utilizar a
maquiagem, o corte e tonalidade de cabelo que melhor se
adapte ao
seu estilo de vida, de humor, de trabalho e a cada ocasião.
Muito
cuidado com modismos e exageros.
Enfim, não se preocupe se está ou não na moda, se é ou não o
último
lançamento, hoje isso não importa mais. Devemos sim é
procurar
produtos que além de embelezar também tratem e protejam a
nossa
pele, olhos e boca.
Seja autêntico!
VITILIGO

RESUMO
O vitiligo é uma dermatose caracterizada por máculas acrômicas que resultam em
hipopigmentação da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua
etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alterações
emocionais, comprometimento da autoestima e das relações sociais do indivíduo com vitiligo.
Trata-se de um estudo exploratório descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de
conhecer
como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no
município
de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma
entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum
grau
de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupação,
constrangimento
na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas,
também o enfrentamento e superação foram perceptíveis, que vão desde a aproximação com
outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a
importância de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para este segmento da
população
assim como a necessidade de assistência multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel
fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo ações que
privilegiem
também o suporte emocional.


INTRODUÇÃO
O vitiligo foi descrito há mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no
Papiro de Ebers), na Índia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bíblia, no antigo
Testamento, era chamada de “Zara’at”. Quanto à etiologia, o vitiligo ainda é uma
doença de causa desconhecida. Não se pode afirmar que tenha origem na
predisposição genética, uma vez que esta só é observada em apenas 30% dos
casos (SANT’ANNA et al, 2003). Existem, porém, algumas hipóteses etiológicas
que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores
neurogênicos. É uma dermatose que se caracteriza por manchas acrômicas,
geralmente bilaterais e simétricas, que acomete o maior órgão do corpo humano –
a pele (SILVA; MULLER, 2007).
Como patologia autoimune, o próprio corpo gera uma reação que faz com
que haja destruição das células melanócitos, causando assim, extinção da
pigmetação natural da pele. Os melanócitos podem ser destruídos pela ação dos
radicais livres ou de componentes tóxicos do ambiente externo. A existência de
uma reserva de melanócitos nos folículos pilosos, constituindo a área não afetada
pelo vitiligo, é um fator que deve ser considerado no processo de repigmentação
natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et
al, 2004).




                                                                                              1
O vitiligo acomete cerca de 0,5 a 4% da população mundial, sendo que 50%
dos casos se iniciam antes dos 20 anos e 25% antes dos 10 anos. Seu
aparecimento pode ser precoce, com alguns relatos de casos com início nos
primeiros seis meses de idade (SILVA et al, 2006).
Muitas teorias tentam explicar a doença e, por isso, várias são as propostas
de tratamento que vão do uso de esteróides, fotoquimioterapia, terapia tópica,
micropigmentação até terapia cirúrgica. A terapia integral deve envolver o
tratamento clínico e psicoterápico que contribuirão eficazmente no processo de
repigmentação da pele. Sendo que a psicoterapia consiste num tratamento de
distúrbio psicológico ou emocional mediante o estabelecimento de uma relação
entre profissional treinado e um ou mais pacientes, ajudando-os a tomarem
condutas frente às situações de estresse, para melhoria da qualidade de vida e
até da própria pele (KANTORSKI et al, 2005; SILVA; MULLER, 2007).
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009




A pele é formada por três camadas, epiderme que é a camada mais
superficial, composta de queratinócitos e melanócitos, a derme é a camada
intermediária, composta de fibras colágenas e elásticas que dão sustentação à
pele e, ainda vasos sanguíneos, nervos, e a hipoderme que é a camada profunda,
composta de gordura, que auxilia na regulação da temperatura corporal. Dentre as
funções da pele tem-se sensibilidade cutânea, defesa imunológica através de
células imunes, proteção para as estruturas internas do corpo, proteção contra os
raios ultravioleta, síntese de vitamina D, defesa contra corpos estranhos e,
produção de queratina (KEDE; SABATOVICH, 2004).
A pele transmite informações sensoriais através de nervos nela situados,
sendo que a inter-relação pele-psiquismo é estreita, desde a sua origem
embrionária, pois tanto a epiderme quanto o sistema nervoso têm sua origem no
folheto embrionário, ectoderma. As ligações existentes entre o sistema nervoso e
a pele fazem com que esta seja muito sensível às emoções, independente da
consciência; as alterações dermatológicas, muitas vezes, causam impactos
psicossociais nas pessoas que apresentam vitiligo, levando ao comprometimento
psicossociocultural (HOFFMANN et al, 2005).
O vitiligo é uma dermatose que não leva à incapacidade funcional, mas
causa grande impacto psicossociocultural. Pode ser desfigurante, influindo
negativamente na autoestima da pessoa, sobretudo nos casos extensos e em
pessoas de pele negra. Existem queixas de discriminação social, sendo que
muitas vezes as pessoas que apresentam vitiligo chegam a ser estigmatizadas,
retardando ainda mais o tratamento (SILVA et al, 2006).
A sociedade atual está sempre buscando novidades e inovações de rótulos
de vaidade quanto aos caracteres corporais fazendo com que grande parte das
pessoas esforce-se em alcançar um padrão de beleza único e aceitável por
muitos. O estresse emocional gerado por esta pressão social costuma
acompanhar os problemas dermatológicos e, influenciar as alterações da pele.
Com isso, o problema de pele, acaba gerando na pessoa frustração,
descontentamento, rejeição quanto à aparência física e, até mesmo naquelas que
se encontram em fase de recuperação, pois o fato ainda é insuficiente para
amenizar a insatisfação quanto ao ideal estético exigido pela sociedade (KEDE;
SABATOVICH, 2004; FONSECA; PRISTA, 2000).
                                                                                  2
De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida
da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que,
muitas pessoas com vitiligo, apresentam reação negativa de constrangimento
mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas,
evitam atividades, se envergonham e se isolam.
Este estudo se justifica devido à importância que a enfermagem tem na
assistência às pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e
estímulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma visão positiva e
esperançosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo ações
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
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preventivas para diminuir os agravos psicológicos, emocionais e sociais.
É dentro da temática descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo
a percepção das pessoas que apresentam vitiligo quanto à dermatose e sua
influência na auto-estima das mesmas
O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportará ao
seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas
por ele acometido.


METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa.
Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras
possibilidades, a decodificação do significado das informações, sem quantificação
das mesmas, respeitando a experiência natural do pesquisado com o tema em
estudo. Pesquisa exploratória descritivo estuda com detalhe um ambiente, um
sujeito ou mesmo uma determinada situação, levando em consideração, a opinião
dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.).
Para elaboração deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas
moradoras do município de Ipatinga – MG, no período de 13 a 31 de janeiro de
2009. A amostragem da pesquisa é do tipo bola de neve ou amostragem de rede,
que consiste em uma técnica de amostragem não probabilística em que um grupo
inicial de entrevistados é selecionado aleatoriamente. Selecionam-se
entrevistados subseqüentes com base em informações fornecidas pelos
entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas já
conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas
indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critérios de inclusão na pesquisa
foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos
que aceitaram participar.




                                                                                    3
O estudo utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: formulário
para caracterização da amostra, abrangendo as categorias sexo, idade, raça,
escolaridade, emprego, renda, situação conjugal, filhos, religião, participação em
grupo de apoio, tratamento. E uma entrevista semi-estruturada, que abordou as
perguntas: o vitiligo trouxe ou trás para você alguma alteração no seu cotidiano?
Qual é o seu sentimento sobre o vitiligo? Já fez ou está fazendo tratamento? Cada
pessoa foi abordada uma única vez, com tempo estimado de 1 hora para duração
do encontro. Como forma de resguardar o conforto, segurança e liberdade dos
participantes, as entrevistas foram realizadas no próprio domicílio, com horário
disponível ou compatível ao tempo do entrevistado.
Na análise dos dados da pesquisa foram feitas leituras repetidas das
respostas obtidas, identificação das argumentações presentes no conteúdo das
respostas, que resultou em duas grandes categorias de análise: vitiligo alterando o
cotidiano e recursos de apoio e tratamento que foram discutidas de acordo com a
literatura pertinente. Partes dos discursos foram selecionados e transcritos no
texto como forma de elucidação das respostas abertas. Visando preservar a
identidade dos participantes, optou-se por nomeá-los com codinomes de pedras
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
361
preciosas.
Previamente à coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informações sobre os
objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos
somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resolução n. 196 de
10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta
pesquisa com seres humanos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A TAB. 1 apresenta os dados de caracterização da amostra. Dos 12
participantes, 10 (83,4%) eram do gênero feminino. As mulheres são geralmente
mais acometidas do que os homens, porém estudos mais recentes sugerem que o
vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporção
(STEINER et al, 2004).
A faixa etária que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que
oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infância,
com a idade de início da doença variando de cinco a onze anos de idade. O
resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o
aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que
25% dos casos de vitiligo se iniciam na infância, antes dos 10 anos, e 50% dos
casos se iniciam antes dos 20 anos de vida.
Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de
quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas
pessoas de pele escura, como a despigmentação causa maior destaque na pele,
isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrência do
vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as
características da cor da pele do maior conjunto racial da população brasileira.
Em relação à escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito até o ensino
fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) pós-graduada.



                                                                                  4
Participantes da pesquisa relataram que a dermatose as impediam de irem com
freqüência à escola, porque tinham vergonha de estar em público e, ainda sofriam
discriminação por parte de alguns colegas, fato este que pode ter contribuído para
o baixo nível de escolaridade apresentado por metade da amostra.
Dos participantes, sete (58,4%) são casados e 10 (83,4%) têm filhos. A partir
destes dados é possível afirmar que a presença do vitiligo não foi fator de
impedimento para o estabelecimento de relacionamento estável e exercício da
maternidade ou paternidade.
Quanto ao emprego, sete (58,3%) já exerceram atividades no mercado
formal de trabalho e, se encontravam aposentados no momento, inferindo-se
assim, que essas pessoas não se ausentaram de atividades profissionais na fase
adulta devido à dermatose vitiligo. Em relação à renda 11 (91,6%) participantes
possuíam renda entre um a três salários mínimos. Foi demonstrado que cinco
(41,7%) nunca fizeram tratamento e quatro (33,3%) não faziam o tratamento no
momento da entrevista, mas que já o fizeram; os dois grupos justificaram a
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
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ausência ou interrupção da terapêutica por questões financeiras. A questão da
renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda
não oferecia condições financeiras para manter um tratamento adequado, devido
ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral.
Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos
de apoio, porém quando questionados sobre a prática religiosa seis (50%)
disseram que são evangélicos e seis (50%) relataram que são católicos,
demonstrando assim que a participação freqüente na igreja, mesmo não tendo
sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte
emocional.


TABELA 1 Caracterização da amostra
Variáveis Freqüência Percentual (%)

Gênero

Masculino 2 16,6
Feminino 10 83,4

Faixa etária

21 – 40 1 8,4
41 - 60 8 66,6
61 – 80 3 25

Etnia

Branco 3 25
Pardo 5 41,7
Mulato 4 33,3




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Escolaridade

Analfabeto 1 8,4
Ensino Fundamental Incompleto 6 50
Ensino Fundamental Completo 1 8,4
Ensino Médio Incompleto 1 8,4
Ensino Médio Completo 2 16,6
Pós-Graduação 1 8,4

Emprego

Sim 4 33,3
Não 1 8,4
Aposentada (o) 7 58,3

Renda

1 – 3 Salários Mínimo 11 91,6
7 – 9 Salários Mínimo 1 8,4

Situação Conjugal

Solteiro (a) 3 25
Casado (a) / União estável 7 58,4
Viúvo (a) 2 16,6
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Filhos

Sim 10 83,4
Não 2 16,6




Religião


Evangélica 6 50
Católica 6 50

Participação em Grupo de Apoio

Não 12 100

Tratamento

Sim 3 25
Não 5 41,7
Já fez 4 33,3


Com base nos relatos e informações dos participantes, foi possível
identificar aspectos importantes dos informantes que originaram dois temas
principais para discussão.




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Vitiligo alterando o cotidiano
A convivência com doenças crônicas como o vitiligo modifica o cotidiano das
pessoas fazendo surgir sentimentos como vergonha e culpa que podem trazer
conseqüências sobre a percepção da qualidade de vida por parte dos acometidos
e de suas famílias.
Os entrevistados relataram que sentiam constrangimento de interagir na
sociedade, sentiam-se rejeitados pelas pessoas, enquanto outros disseram que
com o passar do tempo, aprenderam a superar a dificuldade que sentiam para
realizar as atividades do cotidiano devido à doença.
[...] por não ter que sair no sol, se saio no sol fico descascando, com
bolhas e, sei que não tem cura ainda [...]. (Quartzo)
[...] continua trazendo alteração no cotidiano, sinto muita vergonha de ter
essas manchas, eu me sinto uma pessoa rejeitada, fico perto das pessoas
e, sinto vergonha delas pensarem que é contagioso. (Rubi)
No começo fiquei constrangido, com medo de ir em cachoeiras, piscinas,
as pessoas, ficavam me olhando retraídas, fazendo brincadeiras, piadas,
as pessoas brincam maldosamente, pensam que é micose e, falam que é
contagioso. (Berilo)
Uma doença de pele causa impacto na pessoa acometida alterando não só
sua estrutura física como a emocional e social. Dias et al (2007), relacionam casos
de dermatoses que levam a privação do sono, mudanças nas rotinas familiares,
prejuízo de socialização e perdas de forma geral. Quanto às alterações da
convivência familiar é preciso verificar como o ambiente pode ter colaborado na
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009


condição de adoecimento. Uma das entrevistadas exemplifica esta situação:

[...] após cinco anos de tratamento ininterrupto, eu cheguei a ficar sem
nenhuma mancha, aí teve um final de ano, que eu me lembro que passei
por uns problemas familiares, que abalou o meu emocional, aí as
manchas voltaram [...]. (Ametista)
Estudos recentes apontam dados sobre estresse psicológico e outros fatores
estressantes da vida como desencadeadores ou agravadores do vitiligo (PICARDI
et al, 2003 apud MULLER, RAMOS, 2004; TABORDA, WEBER, FREITAS, 2005).
Estes autores avaliando a prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com
dermatoses psicocutâneas, as que constavam em seus estudos foram acne
vulgar, vitiligo, psoríase, urticária, dermatite atópica e alopécia areata, apontaram
que as doenças crônicas, de longa duração e inestéticas, como o vitiligo, podem
estar associadas a maior grau de sofrimento psíquico com prejuízo emocional
destes pacientes.
Cada pessoa acometida pelo vitiligo tem uma percepção da doença que é
única. Diferentes reações emocionais foram manifestadas de acordo com a forma
de enfrentamento, positivo ou negativo, ao vitiligo. Sentimentos como tristeza,
melancolia, preocupação, mas também superação foram perceptíveis nas falas.

[...] tem pessoa que repara a pigmentação da pele da gente, aí a
pessoa acha estranho, a auto-estima abaixa muito [...]. (Berilo)
Acho triste, [...]. (Diamante)
De espalhar para todo corpo, me preocupo com isso. (Esmeralda)
[...] aprendi a conviver, aprendi a superar a situação com o tempo.
(Pérola)


                                                                                        7
As pessoas que apresentam vitiligo têm suas próprias crenças sobre a
identidade, causa, duração e até mesmo cura de sua doença, que refletem em
respostas emocionais diversas como sentimentos autodepreciativos, vergonha,
medo e estigma social, estresse psicossocial e baixa autoestima que podem
causar ou agravar distúrbios emocionais (LEVENTHAL, s.d, apud HOFFMANN et
al, 2005).
Nesse sentido, deve-se levar em consideração a singularidade de cada
pessoa, pois a forma de interpretar a sua doença e de lidar com a mesma
depende também de aspectos muito individuais, o que é reforçado pelo estudo de
Silva et al. (2006), que avaliaram stress e estratégias de coping em pacientes com
psoríase, buscando identificar as diferentes formas do paciente perceber e lidar
com as situações de vida.


Recursos de apoio e tratamento


São várias as opções para o tratamento do vitiligo. Nesta pesquisa a terapia
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
365
combinada, oral e tópica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos
participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento
por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos
para controle do vitiligo possuem custos altos e são ainda de difícil acesso aos
usuários, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam
vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos
relatos de alguns participantes:


Comecei a fazer o tratamento e parei, é por causa financeira e, tempo
para relaxar, fiz o tratamento na época com medicamentos oral e
pomada. (Safira)
Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura
de Ipatinga, meu tratamento é oral e pomada. (Turquesa)
Há muito tempo se achava o Vitcromin só em BH, então você imagina, é
muito difícil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remédio, comprar
o remédio, então havia muita dificuldade. (Turmalina)

A literatura da área expõe que a terapia oral oferece melhores resultados e
com menos efeitos colaterais. Já a terapia tópica também é eficaz no tratamento
do vitiligo, apresentando como principal complicação o aparecimento de reações
bolhosas fototóxicas (STEINER et al, 2004).
O tratamento de doenças crônicas sobrecarrega o Sistema Público de
Saúde, pois tanto as consultas recorrentes quanto os medicamentos para controle
apresentam custos elevados o que contribui para o agravamento do sofrimento
psíquico, social, econômico e cultural da pessoa acometida, gerando um
desequilíbrio do estado de saúde (SILVA; MULLER, 2007).
Devido ao alto custo do tratamento, tanto dos medicamentos e das consultas
recorrentes, percebe-se que é de grande importância que o governo desperte para
incluir o tratamento do vitiligo nas políticas públicas de saúde, ou seja, o Sistema
Único de Saúde (SUS).


                                                                                   8
As formas de enfrentamento das doenças de pele podem ser classificadas
em formas ativas ou de aproximação que estão relacionadas aos esforços
cognitivos ou condutas para manejar diretamente o fator estressante, e a outra
forma seria evitar o problema, ou seja, estabelecer ações para não confrontar com
o problema, através de condutas de fuga (SILVA; MULLER, 2007).
O vitiligo causa respostas de estresse à pessoa acometida, assim, o ideal é
que esta procure recursos para enfrentar as situações que lhe exige adaptação,
no qual ajudariam a ter êxito com a saúde.
Foi marcante nos relatos dos entrevistados a aproximação com outros
portadores de vitiligo e procura por apoio e conforto religioso, na figura de Deus e
nos membros da Igreja a qual freqüentavam para lidarem com a dermatose. Nos
relatos fica claro a ajuda da Igreja, seja através de recursos financeiros ou pelo
apoio espiritual, exemplificados abaixo:

Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
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[...] tinha irmãos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra
mim, aí eles ajudavam [...]. (Rubi)
[...] se não fosse Jesus, para mim dar forças, para mim sustentar esses
anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para
não olhares as complicações da vida, porque todo mundo tem aflições e
complicações. (Turmalina)
[...] todas as vezes que a gente vai à igreja, a gente nem lembra de ter
esse problema, se sente à vontade. (Ágata)


Em momentos de fragilidade, o apoio de outras pessoas fortalece a
autoconfiança, o que possibilita um melhor enfrentamento das situações de
sofrimento.
Existe uma comunidade virtual, cujo endereço eletrônico é o
www.vitiligo.com.br, que tem como objetivos a ampliação da rede de
relacionamentos entre pessoas que convivem com este problema dermatológico,
dando-lhes a oportunidade de elevarem a auto-estima, a partir do
compartilhamento de experiências; colaborar para ampliar divulgação de
informações corretas sobre a doença, inibindo os inexplicáveis preconceitos e
rejeições sociais a esta dermatose; proporcionar à comunidade esclarecimentos
que possibilitem a convivência amistosa, harmoniosa e saudável entre as pessoas
que apresentam vitiligo e a sociedade em seus mais variados segmentos enfrentar
de maneira adequada.




                                                                                   9
CONCLUSÃO


As pessoas acometidas pelo vitiligo em geral sofrem impactos psicossociais
que desequilibram o organismo, trazendo alterações físicas, emocionais e sociais.
A pesquisa confirmou esta afirmativa, pois os participantes relataram ter tido
mudanças em várias áreas de suas vidas relacionadas ao surgimento da
dermatose.
Notou-se que todos os participantes tiveram algum grau de
comprometimento na auto-estima, pois a doença trouxe constrangimento, tristeza
e preocupação com a avaliação de outras pessoas quanto à modificação da
estética da pele. Além disso, a falta de recursos financeiros para realização de
tratamento adequado foi outro fator presente nos depoimentos que também
contribuiu negativamente para o emocional dessas pessoas.
Por fim, os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de uma
assistência psicoterapêutica e equilíbrio emocional, além da terapia
medicamentosa, para que tenha eficiência o tratamento. O acompanhamento
multiprofissional tem como objetivo a busca por um estado de saúde integral
dentro das possibilidades individuais e coletivas.
O enfermeiro, membro da equipe multiprofissional para melhor assistir ao
indivíduo portador desta dermatose, deve buscar embasamento científico que
norteie o conhecimento do vitiligo, estabelecendo orientações corretas e tem como
maior desafio tentar enxergar este indivíduo para além da sua pele, assim como
auxiliá-lo para que ele próprio consiga fazer o mesmo.



Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009




REFERÊNCIAS
ELDER, D. E.; LEVER, W. F. Histopatologia da pele de Lever: manual e atlas. São
Paulo: Manole, 2001. 435 p.
FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de terapia dermatológica e cosmetologia.
São Paulo: Roca, 2000. 436 p.
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de
Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr. 1995.
HOFFMAN, F. S.; ZOGBI, H.; FLECK, P.; MULLER, M. C. A integração mente e
corpo em psicodermatologia. Revista Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 7,
n. 1, jun. 2005. Não paginado. Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/sciel.
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Estado de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo v.
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Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 3, maio/jun.,
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05962004000300010&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 set. 2008.
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psicocutâneo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio Grande do Sul, v.
80, n. 4, p. 351-4, 2005. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n4/v80n4a04.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2009.
O PAQUÍMETRO


Paquímetro




O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares
internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua
graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

1. orelha fixa 8. encosto fixo

2. orelha móvel 9. encosto móvel

3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel

4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro)

5. cursor 12. impulsor

6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros

7. bico fixo 14. haste de profundidade

O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo
de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa
escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa.

O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é
pequena.

Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de:

0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001"

As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente
é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.

Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de
características diferentes. Alguns exemplos são:

         Tipo de paquímetro                          Utilização
Paquímetro universal                  É utilizado em medições internas,
                                      externas, de profundidade e de
                                      ressaltos.

                                      Trata-se do tipo mais usado.
Paquímetro universal com relógio      O relógio acoplado ao cursor facilita
                                      a leitura, agilizando a medição.
Paquímetro com bico móvel             Empregado para medir peças
(basculante)                          cônicas ou peças com rebaixos de
                                      diâmetros diferentes.
Paquímetro de profundidade            Serve para medir a profundidade de
                                      furos não vazados, rasgos, rebaixos
                                      etc.

                                      Esse tipo de paquímetro pode
                                      apresentar haste simples ou haste
                                      com

                                      gancho.
Paquímetro duplo                      Serve para medir dentes de
                                      engrenagens.
Paquímetro digital                    Utilizado para leitura rápida, livre de
                                      erro de paralaxe, e ideal para
                                      controle

                                      estatístico.

NÔNIO:

O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida
com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala
fixa.
A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao
português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus
inventores.

O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa.




No caso da figura ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais para 9 mm.
Cada divisão do nônio possui 9/10 mm, portanto o 1º traço do nônio está a 1/10
mm do próximo traço na escala fixa (comprimento esse que é a resolução do
paquímetro), o 2º traço do nônio está a 2/10 mm do seu próximo traço na
escala fixa e assim sucessivamente.



CÁLCULO DE RESOLUÇÃO:

A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a 1ª
subdivisão do nônio e a subdivisão subseqüente na escala fixa.


 Se o nônio mede X mm, e é dividido em n partes iguais, o comprimento
 compreendido entre duas subdivisões consecutivas do nônio é X/n. Este valor
 tem o seguinte formato em notação decimal: I,D. I representa a parte inteira
 do número decimal e D representa a parte fracionária. Por exemplo:
 X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1.
 Resolução = (I+1)-X/n

Exemplos:

· Nônio de 9 mm com 10 divisões

X/n = 0,9

Resolução = 1 – 0,9 = 0,1 mm

· Nônio de 39 mm com 20 divisões

X/n = 1,95

Resolução = 2 − 1,95 = 0,05 mm

· Nônio de 49 mm com 50 divisões
X/n = 0,98

Resolução = 1 − 0,98 = 0,02 mm



LEITURA DA MEDIDA:

   1. Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte
      com folga entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as
      orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala
      fixa (medida de profundidade)
   2. Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a
      parte móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça.
   3. Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero
      do nônio).
   4. Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio
      coincide com algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração
      multiplicando o número desse traço pela resolução.




                       TECNICAS PARA NEUTRALIZAR


Aquela técnica de neutralizar esquentando as cores( como no caso do preto e outros
tons escuros ) misturado aos tons mandarim ,avelã ou vermelho funciona no caso da
pessoa querer um tom bem escuro mesmo e se neutraliza as que foram feitas e se
tornaram azuladas?No caso seria usado uma gota de um desses tons para 5 do preto ou
outras tonalidades escuras.
REMOÇÃO / DESPIGMANTAÇÃO




                       DERMODESPIGMENTAÇ
                       ÃO

                       É A REMOÇÃO DAS
                       CELULAS
                       PIGMENTADAS,
                       ATRAVÉS DE PROCESSO
                       QUÍMICO.

                       Atualmente nos deparamos
                       com um número cada vez
                       maior de clientes
                       insatisfeitos, apresentando
                       trabalhos grotescos de
                       maquiagem definitiva, sem
                       qualidade e harmonia, o que
                       gera preconceito contra um
                       trabalho que só deveria
                       facilitar a vida das pessoas.

                       No intuito de amenizar os
                       maus resultados, e em
                       alguns casos, saná-los
                       completamente, temos a
                       dermodespigmentação, uma
                       técnica capaz de remover os
                       pigmentos implantados na
                       pele através da maquiagem
                       definitiva.

                       Por ser um procedimento
                       traumático, antes de ser
                       indicado, é feita uma
                       avaliação detalhada, para
                       que a técnica somente seja
                       realizada em casos
                       inevitáveis, pois a esta
                       técnica pode ser aliada a
                       correção de cor, onde se faz
                       a micropigmentação do novo
                       formato, mais adequado, e a
                       remoção é feita somente nos
                       locais que ficarem fora deste
                       novo formato.
Esta técnica pode ser usada
para remoção de pigmentos
de sobrancelhas, pálpebras,
lábios e outras pigmentações
semelhantes

1
SISTEMA TEGUMENTAR
A Dermodespigmentação é
aparentemente um procedimento
simples, onde nós utilizamos
soluções químicas chamadas,
ácidos glicólicos.

No caso de
dermodespigmentação, esses
ácidos são inseridos na pele de
forma subcutânea.

Utilizando o mesmo aparelho que
utilizamos na Micropigmentação,
neste caso, o dermógrafo.




                                                           3




                                  2
E OS ÁCIDOS GLICÓLICOS
TEMOS DOIS TIPOS DE ÁCIDOS GLICÓLICOS NO        DERMATOLÓGICOS
MERCADO

OS ÁCIDOS SUPERCUTANEOS

EM FORMA DE CREMES, LOÇÕES, POMADAS...



                                                OS ÁCIDOS GLICÓLICOS DERMATOLÓGICOS,
                                                SÃO ELABORADOS ATRAVÉS DE MANIPULAÇÃO
                                                QUÍMICA, ESTES ÁCIDOS GERALENTE NÃO SÃO
                                                VENDIDOS NO MERCADO, É NECESSÁRIO QUE
                                                UM MÉDICO DERMATOLOGISTA, EMITA UMA
                                                RECEITA, PARA QUE O PROFISSIONAL
                                                MICROPIGMENTADOR, POSSA ADIQUIRIR EM
ESSES ÁCIDOS SÃO UTILIZADOS, PARA TRATAMENTOS   UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO.
ESTÉTICOS E NÃO TEM PODER DE REMOVER UMA
PIGMENTAÇÃO SUBCUTÂNEA                          TAMBÉM NÃO EXISTE UMA FÓRMULA
                                                PADRONIZADA, EXISTEM VARIOS TIPOS DE
                                                MANIPULAÇÃO DESSES ÁCIDOS, MAS, O
                                                RESULTADO FINAL É O MESMO EM TODOS OS
                                                CASOS.

                                                EXISTEM CASOS DE SEREM MANIPULADOS EM
                                                ETAPAS
                                                EXEMPLO: APENAS 1 FRASCO DE ÁCIDO
                                                GLICÓLICO
                                                OU 2, ATÉ MESMO 3, ISTO VAI DEPENDER DA
                                           4    FORMA QUE O DERMATOLOGISTA PEDIRÁ ESTA
                                                MANIPULAÇÃO.

                                                POR ISSO É IMPORTANTE QUE O PROFISISONAL
                                                MICROPIGMENTADOR, CONVERSE E EXPONHA
                                                AS SUAS NECESSIDADES PARA O MEDICO, A
                                                FINALIDADE QUE ESTE ÁCIDO SERÁ USADO,
                                                PARA QUE ELE POSSA ELABORAR A
                                                MANIPULAÇÃO DA FORMA MAIS ADEQUADA.
                                                                                       5
A FUNÇÃO DO ÁCIDO GLICÓLICO
                                                   CELULAS MORTAS
O ÁCIDO IRÁ ELIMINAR (MATAR) AS CÉLULAS
PIGMENTADAS.




                                          CELUAS NOVAS OU RENOVAÇÃO CELULAR




                                      6                                       7
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Apostilas complementares micropigmentação

  • 1. Micropigmentação: Colorimetria Aplicada a Pigmentos Para que a técnica de micropigmentação seja bem aplicada é de extrema importância o conhecimento da cor e sua utilização a cada tipo de pele, o que iremos estudar a seguir é a teoria da cor e suas aplicações nos variados tons de peles. A cor é um dos elementos mais importantes da imagem. Na micropigmentação trabalhamos principalmente com a imagem facial, portanto é essencial saber como a cor funciona e como usá-la para conseguir seus diversos efeitos. É preciso lembrar que a pele já é pigmentada pela melanina, então é necessário saber como as cores do pigmento reagem com a cor da pele, e como isto será transmitido. Primeiramente iremos a um estudo básico da cor e como ela é percebida, sua teoria e reação dos pigmentos. 1
  • 2. Luz e cor A luz branca é composta por ondas que vibram em diversas freqüências. Cada freqüência corresponde a uma das cores do arco-íris, que é obtido através de um cálculo de divisão entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho humano consegue apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta, passando pelo verde até o vermelho. A ausência de luz é o preto, portanto não vemos cor e sim a sensação de cor registrada pelo nosso cérebro. Percepção de cor Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua visualização, somente as ondas que correspondem a cor do objeto são refletidas. As outras são absorvidas numa reação química. Segundo a teoria tricromática o olho humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e violeta em três categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1ª fibrila capta a luz vermelha, a 2ª fibrila capta a luz verde e a 3ª fibrila capta a luz violeta. A luz refletida estimula as fibrilas de maneira que temos a sensação de cor do objeto. 2
  • 3. Cor energia e cor pigmento É de importância saber diferenciar cor de pigmento. Cor energia são as cores obtidas pelo padrão RGB (red-green-blue - vermelho-verde –azul), pois não há pigmento nem matéria, já pigmento é o material químico que tinge uma superfície. Mistura de pigmentos Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primárias, novas cores são obtidas. Porém convém lembrar que o resultado da mistura, irá depender da qualidade do pigmento, do material químico utilizado (pureza da cor) e do processo de aplicação. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da cor é comprometido. 3
  • 4. Classificação dos pigmentos Os pigmentos são classificados em: 1- Acromáticos: branco, preto e cinza - não contém cor. 2- Cromáticos: contém cor e são classificados em três categorias: a) Primários: são os pigmentos puros, todas as outras cores são obtidas através de sua mistura. As cores primárias são azul – amarelo – vermelho, para se obter a cor preta, é necessário que se misturem as três cores, assim originando um preto cromático. b) Secundários: é a mistura de dois pigmentos primários puros ( saturados) Amarelo + vermelho = laranja. Vermelho + azul = roxo. Azul + amarelo = verde. Cor complementar Na cor o todo é compreendido pelas cores primárias. O complemento é aquele que falta para completar o todo. Como duas cores primárias formam uma secundária, então a cor complemento é a cor primária ausente na mistura. c) Terciárias: são obtidas pela mistura de pigmentos das cores complementares ou dois pigmentos secundários. 4
  • 5. Marrons Para a micropigmentação as marrons são as mais utilizadas, uma vez que todo tom de pele é marrom. Há uma variedade de marrons que vai dos tons quentes ou frios e claros e escuros. O bege é uma variação de marrom que é obtido pela mistura de amarelo, roxo e branco, considerado um pigmento frio. Contrastes de tons – intensidade Tons claros contrastam com tons escuros e vice-versa. São eles: Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado. Tons escuros: vermelho, roxo, azul e verde. Contrastes de temperatura As cores nos passam sensações de frio e quente, por isso a classificamos assim: Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja. Cores frias: azul, verde e roxo. Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a cor primária ou secundária predominante. Tipos cromáticos Para a micropigmentação a temperatura das cores é fundamental, pois o tom de pele também é classificado de acordo com a temperatura das cores de sua tez, dos cabelos e dos olhos. A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada (quente), e uma intensidade que vai do claro ao escuro. As cores frias são azuladas que harmonizam com o vermelho. As cores quentes são douradas que harmonizam com o laranja. A partir dos tipos cromáticos, a classificação das cores da pele, cabelos e olhos foram divididos por “estações”: primavera, verão, outono e inverno. Esta classificação é aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior diversidade de tons 5
  • 6. recebem outra classificação: nilo, blues e saara para as frias e calipso, jazz e spike para as quentes. Convém lembrar que para o Brasil, estas classificações podem sofrer variações, devido a mistura racial existente no país. Classificação dos tipos cromáticos e as cores de pigmentos utilizadas: 1- Peles claras: Primavera: esta categoria pertence as cores quentes, e a tonalidade básica é um dourado-amarelado. Esta é uma característica de ingleses, franceses, italianos e portugueses. O pigmento castanho claro é ideal para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos (devido a alta concentração de azul no pigmento preto, ele não é indicado para peles muito claras) e vermelho-alaranjado para os lábios. Outono: este tipo de pele também é quente, com predominância do vermelho. O irlandês ruivo tem esta característica. O pigmento avelã com castanho claro para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho-alaranjado para os lábios. Verão: as cores deste tipo são frias, caracterizadas pelo rosa, são pessoas muito loiras dos países nórdicos e Europa. O pigmento castanho claro é indicado para sobrancelhas, castanho escuro para os olhos e vermelho e natural para os lábios. Inverno: as cores deste tipo são frias das categorias doa azuladas, são os orientais e árabes. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios. 6
  • 7. 2- Peles negras: As peles negras são de uma variedade muito grande. Vão desde as mais claras, que são acinzentadas, passando por claras amareladas, mais escuras avermelhadas, até o muito escuro, que é azulado. Portanto, também são classificados em tipos frios e quentes. Nilo: Este tipo de pele é clara amarelada e fria. O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e cerâmica para os lábios. Blues: Este tipo de pele é acinzentado, o mais escuro das peles negras, também classificada como fria. O pigmento castanho avermelhado + castanho escuro para sobrancelhas, azul reflexo para os olhos (pelo seu brilho) e magenta ou violeta para os lábios. Saara: tipo de pele clara e amarelada, e quente . O pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e vermelho-rubi ou cerâmica para os lábios. Calipso: é uma pele de tom médio, com características quentes e frias, por isso combina com quase todas as cores. Devido a presença do amarelado o ideal é o pigmento castanho médio para sobrancelhas, preto para os olhos e tons marrons a vermelhos para os lábios. Jazz: Este é um tipo de pele escura do tipo fria, porém não tanto quanto a do tipo blues. O pigmento castanho avermelhado para sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios. Spike: trata-se de uma pele de tom médio, mas quente e avermelhada. No Brasil chamamos de jambo. O pigmento castanho médio + castanho avermelhado para sobrancelhas, preto para os olhos e bordô para os lábios. Para se descobrir o tom de pele, além da prática de trabalho de aplicação de pigmentos, uma regra nos auxilia: Peles frias combinam com o branco, enquanto peles quentes combinam com o bege. 7
  • 8. Abaixo segue uma tabela de cores de pigmentos utilizados para micropigmentação, e sua combinação com as peles quentes e frias. Cores para pele quente: castanho-escuro castanho-médio castanho-claro vermelho vermelho-rubi natural bege amarelo verde oliva azul púrpura Cores para pele fria: castanho avermelhado avelã bordô cerâmica natural branco verde azul azul reflexo Cores utilizadas para pele negra: sobrancelhas e pele: castanho avermelhado + castanho escuro se necessário escurecer olhos: azul reflexo, pois contém mais brilho e ressalta sobre o azul da melanina. lábios: tons arroxeados – magenta, violeta e bordô. É bom lembrar que esta tabela são as cores indicadas para as peles frias e quentes, e nem sempre classificamos o tom corretamente, devido a mistura racial presente em nosso país, algumas vezes nossos olhos não conseguem enxergar a melanina predominante. Conhecer a classificação dos tipos cromáticos nos auxilia muito na escolha do pigmento a ser aplicado, assim como lembrar que a melanina que da cor a pele, olhos e cabelos também tem predominância das cores primárias e secundárias, ficando mais fácil de ser reconhecer seu tipo cromático. Em um próximo encontro iremos explicar o que resulta quando colocamos pigmentos inadequados na pele e como podemos corrigir. 8
  • 9. DESIGN DE SOBRANCELHAS A sobrancelha é uma pequena porção de pêlos que protege os olhos de alguns mamíferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha). A sobrancelha é um dos itens mais importantes da beleza, pois é considerada a moldura do rosto. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os pêlos voltam a crescer. A modelagem da sobrancelha não é um trabalho simples que deve ser feito de maneira adequada e segura. Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, não é necessário mais que isso. O design de sobrancelhas deve traçar um modelo adequado para cada tipo de rosto, embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve sempre respeitar a vontade da cliente. Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem uma boa diferença. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudança nesta região altera a expressão. Se não forem bem cuidadas e o excesso de pêlos não for retirado, o rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante, entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha impróprio ao seu rosto. Para tirar a sobrancelha não existe segredo e sim técnica. Precisa ter noção de proporção do rosto, habilidade com a pinça e saber o que o rosto esta precisando: Grossas, curvadas, fininhas. O que importa é que as sobrancelhas são a moldura dos olhos e devem, por este motivo, realçar e enobrecer o olhar e nunca o contrário. É incrível como uma sobrancelha bem delineada faz a diferença. Além de dar um aspecto mais clean à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito são fundamentais para o bom resultado de uma maquilagem. E se você não foi abençoada como a atriz charmosa, Malu Mader, referência nacional quando o assunto é sobrancelha, a solução é recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar fique tão bonito quanto o da atriz em referência. A moda agora é sobrancelha mais grossa e dando movimento. Além de dar um aspecto mais bonito à aparência, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural são fundamentais para valorizar os traços da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as décadas já foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, são vários os modelos e possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso não quer dizer que você poderá escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro: Dependerá do que a natureza te ofereceu de antemão, ou seja seu modelo de rosto.
  • 10. Apesar de parecer uma tarefa fácil, um erro na hora de tirar os pêlos dessa região pode causar um estrago. O resultado será uma aparência péssima. Além disso, os pêlos demoram muito para crescer. Pode levar até um ano para as sobrancelhas voltarem ao normal. Seguem abaixo algumas técnicas para definir as sobrancelhas: Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parâmetros do visagismo (da palavra visage, rosto em francês), arte de embelezar ou transformar o rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, não existe um padrão de beleza, e sim padrões de estética e harmonia. A figura ao lado mostra os pontos chaves de uma sobrancelha: Os pontos “A e C” são chamados de limites externos; O ponto “B” é chamado ponto alto. Como achar estes pontos: Com um lápis você traça a linha vertical saindo do canto do nariz, seguindo reto para cima, para o canto interno do rosto, você acaba de achar o ponto A. Os pêlos que estiverem antes do ponto A devem ser retirados. Ponto A
  • 11. IMPORTANTE – Você tem que encostar o lápis reto, empurrando a sua narina, para que fique reto. Com o lápis faça a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo canto externo do olho até a sobrancelha (ponto C) que será o final da sobrancelha. Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados. Ponto C O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila, onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dará a expressão maior dos olhos, e deve estar acompanhando o resto da sobrancelha, porém evidenciado. Ponto B Caso retire pêlos que estiverem dentro dos pontos “A e C” a sobrancelha ficará curta deixando uma expressão estranha como se fosse de uma boneca de plástico... Ruim, não é? Se depois do ponto C existir pêlos os olhos parecerão mais caídos, entretanto rostos redondos terão mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto. De frente ao espelho note que os pelos estão alinhados por fileiras, penteie sua sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando você depila deve tirar uma careira de cada vez, se retirar pêlos de fileiras diferentes, ou seja, se não seguir uma linearidade, a sobrancelha formará buracos. Um erro comum é no ponto alto. As pessoas retiram mais pêlos nessa área que nas demais tentando levantá-las, mas isso só vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se retirar a fileira que acompanha esse pêlo.
  • 12. Comece sempre pelo canto interno, onde há maior concentração de pêlos. O formato vai aparecendo sozinho. Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem também. Abaixo da sobrancelha sempre terá uma cor clara para que ela “levante”, iluminando o olhar, caso prefira o efeito contrario use tons escuros. O USO DO PAQUIMETRO Passo 1: Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Então, utilize o paquímetro e um lápis de maquilagem para fazer as marcações. Passe o lápis no paquímetro, para que as marcações possam ser feitas somente com o encostar do equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, meça 1,5 cm para cada lado, dessa forma é possível marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
  • 13. Passo 2: Posicione o paquímetro no início da sobrancelha e meça 5 cm. Repita o mesmo procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm. Passo 3: No ponto central, coloque o paquímetro e marque onde começa a curvatura. Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem abertos a medida será de 2 cm; Fechados de 2,5 cm. Passo 4: Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcações. Utilize a pinça para retirar o excesso de fios.
  • 14. Passo 5: Passe um lápis branco para definir melhor a forma e apare os pêlos mais longos com a tesoura. Passo 6: Utilize um lápis universal – que vale para todos os tons de pele – para definir o formato das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do pêlo. Para iluminar o olhar, passe lápis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair. OUTRAS TÉCNICAS CERA Também é muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam que atendem sempre à vontade das clientes. A escolha é bastante pessoal porque algumas mulheres têm muita sensibilidade. A cera dói menos e retira tudo de uma vez, por outro lado, um errinho é fatal. Prefira usar a cera apenas para os pêlos mais finos e distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, é impossível dispensar a pinça para retoques. Alguns profissionais afirmam que a depilação com cera pode causar flacidez na pálpebra. O Fio egípcio - a técnica iraquiana é milenar e promete maravilhas, especialmente no que diz respeito ao rosto. A depiladora trança os fios nos pêlos que, com movimentos rápidos, são arrancados pela raiz. A técnica não quebra os pêlos e que por isso eles não engrossam. Desvantagem: se você parar de fazer é como se nunca tivesse retirado um fio sequer A dor, segundo os profissionais depende da sensibilidade de cada cliente. Não há muitos profissionais que utilizam essa técnica para sobrancelhas por isso não é uma técnica com custo acessível.
  • 15. Depilação a laser - O método não é dos mais baratos, mas está entre os mais eficazes. De acordo com os dermatologistas, por definição os pêlos não voltam mais com o método. No entanto, o resultado dependerá do aparelho. A depilação a laser é ideal para um trabalho mais periférico porque a ponteira do laser não é pequena suficiente para garantir total precisão. É um procedimento delicado porque é fácil pegar áreas que não deveriam ser depiladas. Os dermatologistas revelam que o procedimento dói um pouco e dá a sensação de queimadura. É ideal para pêlos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as raízes justamente pela cor. É preciso usar óculos de proteção durante o procedimento e tomar cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, são necessárias entre quatro e seis sessões. Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com pêlos escassos. Sob anestesia, retira-se uma faixa mínima de couro cabeludo próxima das orelhas (os cabelos desta região são mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem após dois ou três meses. Custo médio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados são definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser aparados. TIPOS DE SOBRANCELHAS Sobrancelhas fazem a expressão do rosto! Elas mostram as emoções que sentimos, dão a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traços faciais. Se a sobrancelha é caída ou falhada, da para deixá-la bonita do mesmo jeito. Este formato, abaixo, deixa a expressão do rosto nervosa. O olhar fica tenso. Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de rosto porque valoriza os traços.
  • 16. A ponta desta sobrancelha é muito caída, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto fica envelhecido. Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais selvagem e tem inspiração nos anos 80. Esta sobrancelha é muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta os olhos.
  • 17. Esta sobrancelha, ilustrada abaixo, é, também, muito curta e o formato não favorece o rosto porque aumenta muito os olhos. Este formato, abaixo, é um dos mais usados porque valoriza os traços e pode ser usado em quase todos os rostos. ERROS QUE SALTAM AOS OLHOS Para consertar uma sobrancelha que foi depilada sem critério, é preciso trabalhar nela de quinze em quinze dias até acertá-la. Isso pode levar seis meses. Seguem os erros mais comuns: ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse desenho de sobrancelha. Se você já nasceu com ela, ótimo. Caso contrário, não force a barra. O resultado certamente ficará artificial;
  • 18. AFINAR MUITO - Atitudes típicas de modelo, que vive com as sobrancelhas maquiladas. Se as suas são grossas, remova os pêlos fora da linha e explore esse visual poderoso. SIMETRIA - (sobrancelhas iguaiszinhas) - Um lado do seu rosto normalmente não é igual ao outro, portanto as sobrancelhas não precisam ser também. ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no início ou no fim da sobrancelha pode ser fatal. Retire apenas o que está sobrando AFINAR DE REPENTE - Para um resultado natural, essa redução na espessura tem que ser gradual, sem ficar evidente. CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos seguintes problemas, use estes truques para equilibrar: PÁLPEBRAS PESADAS Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possível, seguindo a forma natural; OLHOS PEQUENOS Opte por espessura média – nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar; OLHOS GRANDES Levemente arqueada mais “à direita” e mais grossa; OLHOS CAÍDOS O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta; OLHOS SEPARADOS Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os pêlos da linha exterior das sobrancelhas e aumente o interior com o lápis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar quase reta) e limpe apenas o necessário nos cantos; OLHOS FUNDOS E JUNTOS Prefira traços mais finos e deixe um espaço maior entre as sobrancelhas. Retire os pêlos do canto interior das sobrancelhas e, com lápis, alongue as em direção as têmporas, limpe bem os cantos internos para dar a sensação de que os olhos estão mais separados.
  • 19. TIPOS DE ROSTOS Formato do Rosto - O primeiro passo é observar as linhas que compõem o formato do rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo, hexágono, triângulo e triangulo invertido. Cada formato possui características próprias. O hexagonal, por exemplo, é o tipo de Gisele Bündchen e o mais comum entre as modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o oval é delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma variedade de cortes e estilos são os que têm a proporção regular, com os ovais e hexagonais com linhas retas. Para analisar seu rosto, divida-o em três partes iguais: 1) Da testa ao meio dos olhos; 2) Do meio dos olhos ao final do nariz; 3) Do final do nariz ao queixo. A proporção ideal diz que duas dessas partes devem corresponder à medida que vai do meio do nariz à maçã do rosto. Se for menor do que isso, o rosto é fino. Tipo Oval São divididos simetricamente em 3 partes: 1 - linha dos cabelos - sobrancelhas; 2 - sobrancelhas - ponta do nariz ; 3 - ponta do nariz - queixo; São caracterizados por serem mais largos nas maçãs-do-rosto e se estreita ligeiramente em direção ao queixo. A testa é um pouquinho mais larga do que o queixo. Os ossos da face são dominantes e o rosto diminui abaixo das maças do rosto, em direção a um queixo oval. Esse é o rosto mais comum que existe e se você reparar bem, a maioria das pessoas tem esse formato, Considerado geralmente como o formato ideal e é também favorecido por virtualmente qualquer tipo de estilo. Tipo Redondo
  • 20. Um rosto sem ângulos definidos com tendência a ser mais largo na linha das maçãs-do- rosto e com "cantos" mais suavizados ao longo do maxilar e fronte. O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na vertical. Passa a impressão de que está acima do peso, mesmo não estando, o que faz o pescoço parecer curto. A ilusão ocorre porque a face é larga. O objetivo para um rosto arredondado é adicionar altura, fazendo com que o mesmo pareça mais "comprido", evitando volume. Tipo Triangulo O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente mais cheia nas áreas do queixo e da face. Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais. Triângulo Invertido / Coração Este formato está caracterizado por uma fronte larga e uma linha do maxilar e queixo estreito. Aumentar o volume no queixo, trará equilíbrio ao rosto. Tipo Losango O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maças do rosto largas. Esse tipo de rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo. Tipo Pêra O rosto pêra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos até a testa. Tipo Quadrado O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga. O que mais caracteriza um rosto quadrado é a largura do osso maxilar angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandíbulas são mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimensão das maçãs da face. Deve ser evitada linha reta principalmente na direção das sobrancelhas.
  • 21. Tipo Retângulo O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura óssea alongada e estreita. Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoço longo e fino. Tipo Longo Ao contrário do tipo oval, é mais estreito nas maçãs, com um maior comprimento entre a testa e o queixo. O formato e o tamanho ideais para o seu tipo de rosto. Sobrancelhas bem desenhadas realçam o olhar e deixam o rosto mais bonito. Além de mantê-las limpas, sem fios sobrando e sem falhas, é imprescindível determinar o formato ideal para seu tipo de rosto. Você vai precisar traçar linhas imaginárias e de uma pinça de ponta quadrada, que segura melhor os fios, para arrancar os excedentes. Determine o tamanho Trace uma linha imaginária da lateral do nariz até o canto interno do olho, e outra do mesmo ponto inicial até a ponta externa do olho. A sobrancelha não deve ultrapassar os limites estabelecidos por essas linhas imaginárias. ACERTE O FORMATO: Rosto redondo: direcione a ponta externa da sobrancelha para a extremidade superior da orelha. Rosto quadrado: direcione a ponta externa da sobrancelha para a metade da orelha. Rosto oval: direcione para baixo a extremidade externa da sobrancelha. A curvatura é mais acentuada do que nos outros tipos de rosto. Preencha as falhas: Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrário à raiz e, em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faça riscos delicados nas falhas com um lápis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
  • 22. A henna sobrancelhas é a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das sobrancelhas. Este método é natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos pêlos, além de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos à uma hora, e antes de passar a tintura, é preciso acertar a sobrancelha com pinça para o efeito ser perfeito. DICAS PARA O CORPO EM GERAL ● Todos os dias após o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na área ao redor dos olhos. Além de descansar a pele a deixará mais firme. ● Faça uma massagem nos pés, antes de dormir, com creme à base de silicone. Isso deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulação depois de horas de salto alto. ● Quando perceber que esta com olheiras e a aparência cansada, aplique uma compressa de água boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
  • 23. ● Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura localizada e melhora a celulite. ● Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando três vezes por semana a mistura de uma colher (sopa) de gérmen de trigo com um copo de suco de mamão e laranja. ● Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardápio: substituir o queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina à base de iogurte. ● Quando sair à noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-de- cavalo e só solte na hora da balada. Assim os fios não ficam engordurados e revoltos. ● No frio, quando os lábios estão muito rachados, use uma espécie de gloss de lanolina pura, encontrado em lojas de artigos para bebês. Passe durante a noite pois, no dia seguinte, a boca está nova. ● No calor, troque o creme hidratante por um cosmético em gel, que refresca o corpo e não deixa a pele pegajosa. ● Nunca vá para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto com bastante água fria e passe um creme nutritivo. ● Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe por vinte minutos e retire. Além de hidratar e dar um toque macio, é cicatrizante. ● Fazer um refeição levinha à noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar preferência às proteínas e aos legumes. Assim, você ficará satisfeita e não sentirá o estômago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada. Receita de mascaras caseiras (aquelas da vovó) Pele mista e com acne: misture meio pepino fatiado com meia colher de maisena no liquidificador. Equilibra e revitaliza a pele. Anti-idade: meio mamão papaia amassado, misturado com uma colher de sobremesa de mel. Auxilia também no tratamento de peles com manchas. Hidrata, rejuvenesce e ajuda a atenuar linhas de expressão. Pré-festa: duas claras de ovo bem batidas. Melhora o aspecto na hora. Ótima para situações inesperadas ou up antes de uma festa.
  • 24. Peles bronzeadas: meio copo de água de coco, uma colher de sobremesa de maisena e uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda a manter o bronzeado. Serve também como relaxante. Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as células mortas. Clareia a pele e colabora na penetração de outros componentes. Tira-olheiras: compressa de chá de camomila seguida da máscara de papaia e mel (antiidade) colocada ao redor dos olhos. Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de mamão papaia. Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. Ótima para peles secas no inverno.
  • 25. COMPLEXO DO AREOLO MAMILAR A técnica de micropigmentação que é definida como a implantação de pigmentos (corantes) na camada subepidérmica da pele com o auxílio de um dermógrafo e agulhas apropriadas. Trata-se de uma técnica de permanência temporária da pigmentação, variando de 10 a 18 meses, necessitando de retoques a cada período destes, assim garantindo a proximidade e adequação da cor depositada com a cor da pele. As possibilidades de utilização da técnica são variadas, desde realçar os traços naturais de olhos e sobrancelhas, como reconstruir sobrancelhas e lábios naturalmente inexistentes ou perdidos por acidentes que lavaram a conseqüentes cicatrizes. O que iremos abordar nesta edição é a micropigmentação do complexo aréolo/mamilar pós mastoplastia e pós mastectomia. A sociedade atual está centrada em um padrão de beleza voltado para um corpo estruturalmente bem formado, levando o indivíduo a procurar recursos para uma melhor adaptação ao meio. Houve então uma disparada aos atendimentos especializados em estética como: dermatologistas, esteticistas e principalmente cirurgiões plásticos. Os seios: Os seios pela sua especial anatomia, são alvo privilegiado de envelhecimento prematuro, com perda de turgor e tons. Na mulher jovem as mamas são duras e elásticas, mas paulatinamente perdem seu viço pela gravidez seguido de períodos de amamentação, emagrecimento bruscos, envelhecimento, fatores estes que modificam sua firmeza levando ao aparecimento da chamada ptose. A mama normal é um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular subcutâneo, onde os vasos e nervos correm da base para o ápice, não muito superficiais, formando uma verdadeira malha. A mamoplastia pode intervir em diversas alterações estéticas como no volume,
  • 26. forma, relação entre pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo aréolo/mamila, ou em qualquer combinação. Atualmente, as diversas técnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na ressecção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha do tipo de abordagem cirúrgica dependerá do tipo de alteração apresentada.Contudo, a mamoplastia traz consigo a temível cicatriz, é aqui que a micropigmentação estética oferece um papel preponderante, da dando cor e efeito óptico porém não projeção. Além da cirurgia plástica puramente estética, outra forma de aplicação da micropigmentação é nas cirurgias de mastectomia. Devido ao câncer de mama ser o de maior incidência entre as mulheres no Brasil, em que boa parte dos casos seu tratamento é cirúrgico, levando a mastectomia parcial ou total, dependendo da extensão da neoplasia. Seja qual for sua extensão, quando a mastectomia é necessária traz consigo a reconstrução mamária que devolve volume e forma para as mamas, e para a obtenção da cor, utiliza-se técnica de enxertia, que trata-se de uma técnica muito dolorida e de resultado pouco satisfatório, em sua substituição hoje muitos cirurgiões optam pela micropigmentação, que mostrou-se mais eficaz nos resultados com muito menos trauma ao paciente, além de uma uniformidade na cor. A- mama após mastectomia; B- mama após reconstrução mamária, seguida de enxertia, perceba a diferença de pigmentação entre uma aréola e outra
  • 27. Técnicas de execução: O primeiro passo é buscar a simetrização entre as duas aréolas, o que na grande maioria das vezes encontram-se já prontas para micropigmentação, principalmente nos casos de mastectomia onde é previsto o uso da técnica. A medição se realizará em posição semi-sentada, se verificará com uma régua passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa horizontalidade, para evitar um resultado inestético das aréolas. Antes de efetuar o traço nas aréolas inspecionar detalhadamente as imperfeições assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirúrgicos e outros. Os dois círculos devem ser simétricos e situados no cone mamário. Se foi produzido uma ptose secundária, ou se a cirurgia não devolveu sua forma cônica, será necessário efetuar a medição antes descrita para que as aréolas fiquem bem posicionadas. Será conveniente assinalar que o diâmetro da aréola não ultrapasse 5 a 5,5 cm.
  • 28. O traçado areolar se efetuará com um lápis de dureza médio e de cor marrom. A perfeição do desenho se verifica observando através de um espelho vertical, levando em consideração que nem sempre o traço é uniforme. Preparação do pigmento: A mistura do pigmento estará condicionado pela cor da pele, incrementando a este tom mais escuro do que se observa na aréola normal, dado que o resultado final é sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da aréola, ao se chegar na cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura até o final do atendimento. Para se obter o efeito mais claro ao redor da aréola e o mais escuro do centro (bico), devemos usar técnica adequada assim criando uma ilusão de projeção. Desenvolvimento prático: Antes de se iniciar a aplicação da técnica de micropigmentação, devemos aplicar uma porção generosa de anestésico tópico do tipo lidocaína, e deixar agir por cerca de 40 minutos coberto por um filme osmótico para assegurar sua penetração e uma sedação mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez que o paciente mastectomizado não possui sensibilidade local. Para se conseguir o efeito degradeé da pigmentação (halo mais claro e centro mais escuro) será utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a 45º em relação da pele, o que levará a pintura da aréola, partindo com uma pressão moderada para o halo mais claro e aumentando a pressão conforme ir de encontro ao centro. Para se obter um efeito de projeção para o bico utilizaremos agulhas triponta circular, e aparelho posicionado a 90º o que escurecerá a cor do pigmento sem que este necessite de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de média a alta e movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das aréolas.
  • 29. Ao término da técnica a higienização local e aplicação local de uma pomada cicatrizante é indicada após os 08 dias posteriores a aplicação, assim como evitar banhos de mar e piscina, sol, vapor e não coçar ou remover as crostas que surgirão durante a cicatrização, Também pode ser usado um curativo do tipo micropore sobre a pomada, para evitar que a mesma seja removida. A verificação do trabalho realizado será a partir dos quinze dias posteriores a pigmentação aplicada, observando-se a densidade da cor. A cliente deverá fazer uma revisão. Um mês após, para um possível retoque ou a confirmação de um excelente trabalho.
  • 30. As possibilidades de utilização da micropigmentação no campo da dermatologia ou cirúrgica cosmética são praticamente ilimitadas, dependendo em muitos casos da criatividade do cirurgião e do pigmentador, assim como da disponibilidade do equipamento para poder realizar uma determinada técnica.
  • 31. A VISAGISMO Visagismo: a arte ressaltar a beleza própria de cada indivíduo O termo visagismo surgiu no final dos anos 30 e &eacute; uma palavra derivada de visage que em franc&ecirc;s significa rosto. O &nbsp;conceito oferece meios para trabalhar uma imagem pessoal personalizada, valorizando as pr&oacute;prias caracter&iacute;sticas, seguindo o princ&iacute;pio que cada indiv&iacute;duo tem sua pr&oacute;pria beleza. O visagismo se aplica n&atilde;o s&oacute; &agrave; beleza e est&eacute;tica, mas tamb&eacute;m a in&uacute;meras &aacute;reas como moda, artes c&ecirc;nicas e visuais, esporte, educa&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo a medicina. Na moda, por exemplo, a imagem do indiv&iacute;duo &eacute; completada pela roupa e os acess&oacute;rios, que devem estar em harmonia com o cabelo e a maquiagem. Desde o surgimento do conceito de visagismo, muitos profissionais se encarregaram de fortalec&ecirc;- lo. Johanness Itten, artista e professor da escola de Bauhaus, descobriu que havia uma rela&ccedil;&atilde;o entre as cores que seus alunos usavam e a cor da pele. Ele percebeu que a cor que cada aluno mais utilizava era aquela que se assemelhava &agrave; sua cor de pele. A partir da&iacute; Robert Dorr criou o Color Key System, que revolucionou a ind&uacute;stria de cosm&eacute;ticos, por classificar os tons de pele em quentes ou frios. Mais recentemente, Claude Juillard tem se dedicado a difundir o conceito pelo mundo. Aqui no Brasil, o principal representante do visagismo &eacute; o artista pl&aacute;stico Philip Hallawell, autor do livro Visagismo: harmonia e est&eacute;tica (lan&ccedil;ado em 2003 pela Editora Senac-SP). Nos &uacute;ltimos anos, Philip tem trabalhado intensamente para difundir o conceito em todo o Brasil, em workshops, congressos e palestras. No in&iacute;cio de setembro de 2006, o artista ministrou uma palestra sobre o tema para mais de 500 pessoas durante a edi&ccedil;&atilde;o 2006 do Beauty Fair Summer Collection. Nesta entrevista exclusiva, Philip Hallawell diz porque o conceito do visagismo &eacute; t&atilde;o importante, n&atilde;o s&oacute; para os profissionais da beleza, mas tamb&eacute;m para a popula&ccedil;&atilde;o em geral. Confira. Beauty Fair - Como surgiu o conceito do Visagismo? Philip Hallawell - O visagismo surgiu em 1937. &Eacute; uma das conseq&uuml;&ecirc;ncias das grandes transforma&ccedil;&otilde;es&nbsp;pelas quais as sociedades passaram&nbsp;desde a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial, que proporcionou acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o e&nbsp;&agrave; informa&ccedil;&atilde;o, inclus&atilde;o social, poder econ&ocirc;mico, mobilidade e comunica&ccedil;&atilde;o a milh&otilde;es de pessoas. Com tudo isso foi criado o desejo de se expressar como um indiv&iacute;duo e ter um estilo personalizado. Por isso, a grande tend&ecirc;ncia atual &eacute; a customiza&ccedil;&atilde;o e a despadroniza&ccedil;&atilde;o. Beauty Fair - Em que o conceito se baseia? Philip Hallawell - O&nbsp;visagismo &eacute; baseado no princ&iacute;pio que cada pessoa &eacute;
  • 32. &uacute;nica e tem sua pr&oacute;pria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal personalizada. E para criar&nbsp;beleza na imagem pessoal, &eacute; preciso expressar qualidades do car&aacute;ter da pessoa&nbsp;com harmonia e est&eacute;tica. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua pr&oacute;pria beleza &uacute;nica, e isso define como a imagem deve ser criada.&nbsp; &nbsp;&nbsp;&nbsp; Beauty Fair -&nbsp;Quem foi o pioneiro? Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador franc&ecirc;s, que percebeu a necessidade de personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma &uacute;nica inten&ccedil;&atilde;o. Ele alinhou a arte da cria&ccedil;&atilde;o da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que trabalhavam de acordo com o conceito "a fun&ccedil;&atilde;o define a forma",&nbsp;criado pelo arquiteto Louis Sullivan e estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que "n&atilde;o h&aacute; mulher sem beleza; s&oacute; h&aacute; belezas que n&atilde;o foram reveladas". Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito? Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e 70 revolucionou o meio, mostrando que era poss&iacute;vel personalizar a imagem. O franc&ecirc;s Claude Juillard foi respons&aacute;vel por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras. Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem visual e fornecer&nbsp;os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e pr&aacute;tica, aplicar o visagismo. Tamb&eacute;m foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando que toda a imagem, inclusive o rosto,&nbsp;cont&eacute;m s&iacute;mbolos arquet&iacute;picos na sua estrutura. Beauty Fair - Qual a import&acirc;ncia no Visagismo hoje para o profissional da beleza? Philip Hallawell - O rosto &eacute; a identidade de uma pessoa. Toda mudan&ccedil;a, no rosto ou no cabelo, altera seu senso de identidade. Por isso, &eacute; muito importante que o profissional de beleza tenha consci&ecirc;ncia do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional e psiquicamente as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o visagismo ele tem consci&ecirc;ncia que seu trabalho n&atilde;o se resume somente &agrave; est&eacute;tica e a criar uma imagem bonita, porque saber&aacute; que uma imagem bonita, que n&atilde;o seja adequada, pode fazer muito mal. O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus servi&ccedil;os, transformando-os em experi&ecirc;ncias &uacute;nicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo com suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas, seu temperamento, sua profiss&atilde;o, seu estilo de vida, suas necessidades&nbsp;e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas de uma pessoa, sua personalidade, seu comportamento&nbsp;e&nbsp;sua imagem atual. Sabe como&nbsp;expressar uma inten&ccedil;&atilde;o visualmente, sem depender unicamente da sua intui&ccedil;&atilde;o, e consegue explicar como seu trabalho afetar&aacute; a pessoa e seus relacionamentos. Com tudo isso, ele tem condi&ccedil;&otilde;es de atender &agrave;s necessidades de seus clientes e satisfaz&ecirc;-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se muito mais
  • 33. fi&eacute;is e percebem que est&atilde;o investindo nas suas imagens e n&atilde;o simplesmente gastando dinheiro em algo sup&eacute;rfluo. Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional? Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar atrav&eacute;s de sua pr&oacute;pria imagem. Beauty Fair -&nbsp;Qual a import&acirc;ncia para a popula&ccedil;&atilde;o? Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da import&acirc;ncia da imagem pessoal, que &eacute; t&atilde;o importante que s&oacute; deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados v&atilde;o muito al&eacute;m da est&eacute;tica, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o comportamento e a identidade. Isso traz benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de, tanto f&iacute;sica quanto ps&iacute;quica, aos relacionamentos e&nbsp;ao trabalho. Beauty Fair -&nbsp;Quantos profissionais s&atilde;o certificados em Visagismo hoje? Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais j&aacute; fizeram o meu curso, que s&atilde;o os que posso dizer que est&atilde;o certificados. Mas h&aacute; tamb&eacute;m milhares que compraram o livro e que freq&uuml;entaram os workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Tamb&eacute;m h&aacute; profissionais de outras &aacute;reas que est&atilde;o usando o conceito; psic&oacute;logos, m&eacute;dicos, profissionais de moda entre outros. No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Est&eacute;tica. Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do Visagismo?&nbsp; Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princ&iacute;pios de harmonia e est&eacute;tica, consciente de que s&atilde;o princ&iacute;pios e n&atilde;o regras. Isso requer estudo e pr&aacute;tica. Tamb&eacute;m precisa aprender alguns princ&iacute;pios de psicologia e saber identificar a personalidade de uma pessoa pelas suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos e porte f&iacute;sico. O mais importante &eacute; que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que requer que mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte est&eacute;tica - o que ficar&aacute; esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por &uacute;ltimo. Primeiro se pensa no que a pessoa deseja ou precisa expressar e, para poder fazer isso, &eacute; preciso pensar em quem a pessoa &eacute;, o que faz e como &eacute; seu estilo de vida. O visagismo &eacute; uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina, concentra&ccedil;&atilde;o, pr&aacute;tica e paci&ecirc;ncia para que se obtenha dom&iacute;nio. Beauty Fair &ndash;&nbsp;No Brasil existem muitos sal&otilde;es que atuam fundamentados neste conceito? Quais s&atilde;o os principais? Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado h&aacute; mais de 70 anos, o profissional dependia da sua intui&ccedil;&atilde;o, sensibilidade e intelig&ecirc;ncia visual para exerc&ecirc;-lo. Os cursos existentes aqui e na Europa somente ensinavam as t&eacute;cnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos mais avan&ccedil;ados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a linguagem visual, nem
  • 34. a analisar a personalidade. S&oacute; agora o profissional tem acesso aos conhecimentos necess&aacute;rios, al&eacute;m das t&eacute;cnicas de an&aacute;lise. Esses cursos est&atilde;o sendo administrados h&aacute; somente dois anos. Mesmo assim, alguns sal&otilde;es est&atilde;o trabalhando com este conceito: Cabelaria, de Andr&eacute; Mateus; Hugo Beauty, de Hugo Moser; Bessa; HairStyles, Dress Up Beauty, Frank Provost, e G&ecirc; Beleza. H&aacute; ainda v&aacute;rios outros se preparando para adotar essa nova estrat&eacute;gia que &eacute; um grande diferencial para o cliente e que d&aacute; um enorme retorno para o sal&atilde;o. Beauty Fair -&nbsp;Existem quatro tipos de personalidade definidos por Hip&oacute;crates. &Eacute; poss&iacute;vel que uma &uacute;nica pessoa apresente caracter&iacute;sticas pertinentes a mais de uma personalidade? Philip Hallawell - Cada pessoa &eacute; uma mistura &uacute;nica dos quatro tipos.&nbsp;Na maioria das pessoas predomina um ou dois tipos, mas h&aacute; outras pessoas que t&ecirc;m um equil&iacute;brio de caracter&iacute;sticas de tr&ecirc;s. Beauty Fair - Neste caso, o que o profissional deve fazer? Philip Hallawell - O importante para o profissional &eacute; identificar aonde cada tipo se manifesta e quanto. Ele precisa identificar como cada tipo se manifesta na emo&ccedil;&atilde;o, na vontade, no pensamento e na intui&ccedil;&atilde;o e se a pessoa deseja evidenciar&nbsp;ou diminuir essas caracter&iacute;sticas. Uma pessoa predominantemente sang&uuml;&iacute;nea, por exemplo, extrovertida, comunicativa e alegre, pode sentir necessidade de revelar um lado mais s&eacute;rio, enquanto uma pessoa mais melanc&oacute;lica, introvertida e reflexiva, pode precisar se soltar mais. Beauty Fair - Pelos seus estudos, qual o tipo de personalidade mais comum entre os brasileiros? A que voc&ecirc; atribui este fato?&nbsp; Philip Hallawell - Pelo fato de haver uma grande miscigena&ccedil;&atilde;o no Brasil, n&atilde;o h&aacute; um tipo predominante. No entanto, ainda h&aacute; muitos falsos fleum&aacute;ticos, especialmente fora das grandes cidades e no Nordeste do Pa&iacute;s. Temperamentos O Visagismo segue quatro tipos de personalidade definidos por Hip&oacute;crates, o pai da Medicina: &bull; Beleza Sang&uuml;&iacute;nea &ndash; &eacute; caracterizada pela extrovers&atilde;o e energia. Pessoas com esse temperamento gostam de se destacar em rela&ccedil;&atilde;o aos outros, gesticulam muito, s&atilde;o inquietos e falam e riem alto. S&atilde;o curiosos e n&atilde;o gostam de rotina, por isso preferem trabalhar fora de escrit&oacute;rios. O formato do rosto &eacute; hexagonal com lateral reta, com olhos amendoados, boca larga e nariz pronunciado, o cabelo &eacute; louro dourado. A cor desse temperamento &eacute; o amarelo. &bull; Beleza Col&eacute;rica &ndash; expressa muita atitude, for&ccedil;a e decis&atilde;o. Os indiv&iacute;duos col&eacute;ricos s&atilde;o objetivos e obstinados e t&ecirc;m tend&ecirc;ncia a serem teimosos. T&ecirc;m o rosto retangular, com olhos expressivos, l&aacute;bios grossos e queixo pronunciado, o cabelo &eacute; ruivo. A cor que os representa &eacute; o vermelho. &bull; Beleza Melanc&oacute;lica &ndash; &eacute; elegante, charmosa, sofisticada e art&iacute;stica. Os melanc&oacute;licos s&atilde;o sens&iacute;veis, quietos e introvertidos, s&atilde;o profundos pensadores e t&ecirc;m
  • 35. um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com fei&ccedil;&otilde;es delicadas e regulares, o cabelo varia entre o louro cinza e o castanho claro. O elemento principal &eacute; a &aacute;gua, por isso a cor &eacute; azul. &bull; Beleza Fleum&aacute;tica &ndash; de temperamento sereno, espiritualizado, os fleum&aacute;ticos s&atilde;o constantes, fi&eacute;is, pacificadores e diplom&aacute;ticos, al&eacute;m de amorosos e flex&iacute;veis. O formato do rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, fei&ccedil;&otilde;es irregulares, queixo pequeno e cabelo escuro. A beleza fleum&aacute;tica &eacute; ligada ao &eacute;ter, portanto sua cor &eacute; o roxo. Visagismo O visagismo é um termo que deriva do francês visage, que traduzido significa “para o rosto”. Essa técnica consiste em aplicar fundamentos da beleza para criar uma imagem pessoal adequada à personalidade do indivíduo, analisando os componentes do seu rosto. A técnica do visagismo oferece uma direção aos profissionais da área da beleza (cabeleireiros, maquiadores, esteticistas), indicando todas as possibilidades de correções adaptáveis ao cliente, ou seja, pela geometria é possível obter a melhor solução em cores, colorações e até mesmo na maquiagem. A filosofia do visagismo baseia-se em acentuar o que é belo e disfarçar o que não é. Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliação do cliente: • Tipo físico • Tipo cromático • Formato do rosto • Estrutura do fio de cabelo (e suas possibilidades) • Testar cortes e cores em modelos • Experiência comprovada dos assessores (auxiliares) A importância do visagismo na escolha do penteado O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto, dando equilíbrio e harmonia às formas de cada perfil. Na análise do perfil é levado em conta o estilo e personalidade do cliente. Dicas sobre visagismo
  • 36. Avaliação do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor análise divida o rosto em três camadas: • Nascente do cabelo até a sobrancelha. • Da linha da sobrancelha até a ponta do nariz. • Da ponta do nariz até a ponta do queixo. Um rosto simetricamente perfeito possui em cada camada aproximadamente 7,5cm. Fora desse padrão, sugere-se um penteado personalizado para cada tipo de rosto Os benefícios do visagismo Na área da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo próprio que ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos é muito importante. Cada pessoa tem de analisar suas características físicas – positivas e negativas – e sua personalidade antes de fazer um corte de cabelo ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o formato do rosto, os formatos e proporções das feições, a cor da pele e outras características físicas revelam seu temperamento e precisam estar em harmonia com o visual escolhido. O visagismo surpreende e encanta. A percepção de que sua imagem revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criação consciente de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa. Recentes pesquisas neurobiológicas comprovam que toda imagem cria um impacto emocional antes que seu significado seja compreendido racionalmente. É por isso que se diz que a primeira
  • 37. impressão é que vale. Saber o que as linhas, as cores, os formatos e outros elementos visuais expressam e como usá-los para criar uma imagem é o ideal, pois essa imagem afetará as pessoas, com quem se relaciona, emocionalmente, criando sensações positivas ou negativas. Além disso, também afeta a própria pessoa, seu comportamento e sua auto-estima. Por isso, deve-se perceber que, para cada ocasião é preciso ter uma imagem adequada e como é importante que seja tratada corretamente. Também devemos ter consciência que a imagem deve refletir as mudanças que ocorrem ao longo de nossas vidas. Independente da época do ano cada pessoa deve utilizar a maquiagem, o corte e tonalidade de cabelo que melhor se adapte ao seu estilo de vida, de humor, de trabalho e a cada ocasião. Muito cuidado com modismos e exageros. Enfim, não se preocupe se está ou não na moda, se é ou não o último lançamento, hoje isso não importa mais. Devemos sim é procurar produtos que além de embelezar também tratem e protejam a nossa pele, olhos e boca. Seja autêntico!
  • 38. VITILIGO RESUMO O vitiligo é uma dermatose caracterizada por máculas acrômicas que resultam em hipopigmentação da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alterações emocionais, comprometimento da autoestima e das relações sociais do indivíduo com vitiligo. Trata-se de um estudo exploratório descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no município de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum grau de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupação, constrangimento na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas, também o enfrentamento e superação foram perceptíveis, que vão desde a aproximação com outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a importância de desenvolvimento de políticas públicas voltadas para este segmento da população assim como a necessidade de assistência multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo ações que privilegiem também o suporte emocional. INTRODUÇÃO O vitiligo foi descrito há mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no Papiro de Ebers), na Índia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bíblia, no antigo Testamento, era chamada de “Zara’at”. Quanto à etiologia, o vitiligo ainda é uma doença de causa desconhecida. Não se pode afirmar que tenha origem na predisposição genética, uma vez que esta só é observada em apenas 30% dos casos (SANT’ANNA et al, 2003). Existem, porém, algumas hipóteses etiológicas que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores neurogênicos. É uma dermatose que se caracteriza por manchas acrômicas, geralmente bilaterais e simétricas, que acomete o maior órgão do corpo humano – a pele (SILVA; MULLER, 2007). Como patologia autoimune, o próprio corpo gera uma reação que faz com que haja destruição das células melanócitos, causando assim, extinção da pigmetação natural da pele. Os melanócitos podem ser destruídos pela ação dos radicais livres ou de componentes tóxicos do ambiente externo. A existência de uma reserva de melanócitos nos folículos pilosos, constituindo a área não afetada pelo vitiligo, é um fator que deve ser considerado no processo de repigmentação natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et al, 2004). 1
  • 39. O vitiligo acomete cerca de 0,5 a 4% da população mundial, sendo que 50% dos casos se iniciam antes dos 20 anos e 25% antes dos 10 anos. Seu aparecimento pode ser precoce, com alguns relatos de casos com início nos primeiros seis meses de idade (SILVA et al, 2006). Muitas teorias tentam explicar a doença e, por isso, várias são as propostas de tratamento que vão do uso de esteróides, fotoquimioterapia, terapia tópica, micropigmentação até terapia cirúrgica. A terapia integral deve envolver o tratamento clínico e psicoterápico que contribuirão eficazmente no processo de repigmentação da pele. Sendo que a psicoterapia consiste num tratamento de distúrbio psicológico ou emocional mediante o estabelecimento de uma relação entre profissional treinado e um ou mais pacientes, ajudando-os a tomarem condutas frente às situações de estresse, para melhoria da qualidade de vida e até da própria pele (KANTORSKI et al, 2005; SILVA; MULLER, 2007). Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 A pele é formada por três camadas, epiderme que é a camada mais superficial, composta de queratinócitos e melanócitos, a derme é a camada intermediária, composta de fibras colágenas e elásticas que dão sustentação à pele e, ainda vasos sanguíneos, nervos, e a hipoderme que é a camada profunda, composta de gordura, que auxilia na regulação da temperatura corporal. Dentre as funções da pele tem-se sensibilidade cutânea, defesa imunológica através de células imunes, proteção para as estruturas internas do corpo, proteção contra os raios ultravioleta, síntese de vitamina D, defesa contra corpos estranhos e, produção de queratina (KEDE; SABATOVICH, 2004). A pele transmite informações sensoriais através de nervos nela situados, sendo que a inter-relação pele-psiquismo é estreita, desde a sua origem embrionária, pois tanto a epiderme quanto o sistema nervoso têm sua origem no folheto embrionário, ectoderma. As ligações existentes entre o sistema nervoso e a pele fazem com que esta seja muito sensível às emoções, independente da consciência; as alterações dermatológicas, muitas vezes, causam impactos psicossociais nas pessoas que apresentam vitiligo, levando ao comprometimento psicossociocultural (HOFFMANN et al, 2005). O vitiligo é uma dermatose que não leva à incapacidade funcional, mas causa grande impacto psicossociocultural. Pode ser desfigurante, influindo negativamente na autoestima da pessoa, sobretudo nos casos extensos e em pessoas de pele negra. Existem queixas de discriminação social, sendo que muitas vezes as pessoas que apresentam vitiligo chegam a ser estigmatizadas, retardando ainda mais o tratamento (SILVA et al, 2006). A sociedade atual está sempre buscando novidades e inovações de rótulos de vaidade quanto aos caracteres corporais fazendo com que grande parte das pessoas esforce-se em alcançar um padrão de beleza único e aceitável por muitos. O estresse emocional gerado por esta pressão social costuma acompanhar os problemas dermatológicos e, influenciar as alterações da pele. Com isso, o problema de pele, acaba gerando na pessoa frustração, descontentamento, rejeição quanto à aparência física e, até mesmo naquelas que se encontram em fase de recuperação, pois o fato ainda é insuficiente para amenizar a insatisfação quanto ao ideal estético exigido pela sociedade (KEDE; SABATOVICH, 2004; FONSECA; PRISTA, 2000). 2
  • 40. De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que, muitas pessoas com vitiligo, apresentam reação negativa de constrangimento mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas, evitam atividades, se envergonham e se isolam. Este estudo se justifica devido à importância que a enfermagem tem na assistência às pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e estímulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma visão positiva e esperançosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo ações Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 360 preventivas para diminuir os agravos psicológicos, emocionais e sociais. É dentro da temática descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo a percepção das pessoas que apresentam vitiligo quanto à dermatose e sua influência na auto-estima das mesmas O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportará ao seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras possibilidades, a decodificação do significado das informações, sem quantificação das mesmas, respeitando a experiência natural do pesquisado com o tema em estudo. Pesquisa exploratória descritivo estuda com detalhe um ambiente, um sujeito ou mesmo uma determinada situação, levando em consideração, a opinião dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.). Para elaboração deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas moradoras do município de Ipatinga – MG, no período de 13 a 31 de janeiro de 2009. A amostragem da pesquisa é do tipo bola de neve ou amostragem de rede, que consiste em uma técnica de amostragem não probabilística em que um grupo inicial de entrevistados é selecionado aleatoriamente. Selecionam-se entrevistados subseqüentes com base em informações fornecidas pelos entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas já conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critérios de inclusão na pesquisa foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos que aceitaram participar. 3
  • 41. O estudo utilizou os seguintes instrumentos para coleta de dados: formulário para caracterização da amostra, abrangendo as categorias sexo, idade, raça, escolaridade, emprego, renda, situação conjugal, filhos, religião, participação em grupo de apoio, tratamento. E uma entrevista semi-estruturada, que abordou as perguntas: o vitiligo trouxe ou trás para você alguma alteração no seu cotidiano? Qual é o seu sentimento sobre o vitiligo? Já fez ou está fazendo tratamento? Cada pessoa foi abordada uma única vez, com tempo estimado de 1 hora para duração do encontro. Como forma de resguardar o conforto, segurança e liberdade dos participantes, as entrevistas foram realizadas no próprio domicílio, com horário disponível ou compatível ao tempo do entrevistado. Na análise dos dados da pesquisa foram feitas leituras repetidas das respostas obtidas, identificação das argumentações presentes no conteúdo das respostas, que resultou em duas grandes categorias de análise: vitiligo alterando o cotidiano e recursos de apoio e tratamento que foram discutidas de acordo com a literatura pertinente. Partes dos discursos foram selecionados e transcritos no texto como forma de elucidação das respostas abertas. Visando preservar a identidade dos participantes, optou-se por nomeá-los com codinomes de pedras Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 361 preciosas. Previamente à coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informações sobre os objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resolução n. 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta pesquisa com seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A TAB. 1 apresenta os dados de caracterização da amostra. Dos 12 participantes, 10 (83,4%) eram do gênero feminino. As mulheres são geralmente mais acometidas do que os homens, porém estudos mais recentes sugerem que o vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporção (STEINER et al, 2004). A faixa etária que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infância, com a idade de início da doença variando de cinco a onze anos de idade. O resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que 25% dos casos de vitiligo se iniciam na infância, antes dos 10 anos, e 50% dos casos se iniciam antes dos 20 anos de vida. Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas pessoas de pele escura, como a despigmentação causa maior destaque na pele, isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrência do vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as características da cor da pele do maior conjunto racial da população brasileira. Em relação à escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito até o ensino fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) pós-graduada. 4
  • 42. Participantes da pesquisa relataram que a dermatose as impediam de irem com freqüência à escola, porque tinham vergonha de estar em público e, ainda sofriam discriminação por parte de alguns colegas, fato este que pode ter contribuído para o baixo nível de escolaridade apresentado por metade da amostra. Dos participantes, sete (58,4%) são casados e 10 (83,4%) têm filhos. A partir destes dados é possível afirmar que a presença do vitiligo não foi fator de impedimento para o estabelecimento de relacionamento estável e exercício da maternidade ou paternidade. Quanto ao emprego, sete (58,3%) já exerceram atividades no mercado formal de trabalho e, se encontravam aposentados no momento, inferindo-se assim, que essas pessoas não se ausentaram de atividades profissionais na fase adulta devido à dermatose vitiligo. Em relação à renda 11 (91,6%) participantes possuíam renda entre um a três salários mínimos. Foi demonstrado que cinco (41,7%) nunca fizeram tratamento e quatro (33,3%) não faziam o tratamento no momento da entrevista, mas que já o fizeram; os dois grupos justificaram a Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 362 ausência ou interrupção da terapêutica por questões financeiras. A questão da renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda não oferecia condições financeiras para manter um tratamento adequado, devido ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral. Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos de apoio, porém quando questionados sobre a prática religiosa seis (50%) disseram que são evangélicos e seis (50%) relataram que são católicos, demonstrando assim que a participação freqüente na igreja, mesmo não tendo sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte emocional. TABELA 1 Caracterização da amostra Variáveis Freqüência Percentual (%) Gênero Masculino 2 16,6 Feminino 10 83,4 Faixa etária 21 – 40 1 8,4 41 - 60 8 66,6 61 – 80 3 25 Etnia Branco 3 25 Pardo 5 41,7 Mulato 4 33,3 5
  • 43. Escolaridade Analfabeto 1 8,4 Ensino Fundamental Incompleto 6 50 Ensino Fundamental Completo 1 8,4 Ensino Médio Incompleto 1 8,4 Ensino Médio Completo 2 16,6 Pós-Graduação 1 8,4 Emprego Sim 4 33,3 Não 1 8,4 Aposentada (o) 7 58,3 Renda 1 – 3 Salários Mínimo 11 91,6 7 – 9 Salários Mínimo 1 8,4 Situação Conjugal Solteiro (a) 3 25 Casado (a) / União estável 7 58,4 Viúvo (a) 2 16,6 Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 Filhos Sim 10 83,4 Não 2 16,6 Religião Evangélica 6 50 Católica 6 50 Participação em Grupo de Apoio Não 12 100 Tratamento Sim 3 25 Não 5 41,7 Já fez 4 33,3 Com base nos relatos e informações dos participantes, foi possível identificar aspectos importantes dos informantes que originaram dois temas principais para discussão. 6
  • 44. Vitiligo alterando o cotidiano A convivência com doenças crônicas como o vitiligo modifica o cotidiano das pessoas fazendo surgir sentimentos como vergonha e culpa que podem trazer conseqüências sobre a percepção da qualidade de vida por parte dos acometidos e de suas famílias. Os entrevistados relataram que sentiam constrangimento de interagir na sociedade, sentiam-se rejeitados pelas pessoas, enquanto outros disseram que com o passar do tempo, aprenderam a superar a dificuldade que sentiam para realizar as atividades do cotidiano devido à doença. [...] por não ter que sair no sol, se saio no sol fico descascando, com bolhas e, sei que não tem cura ainda [...]. (Quartzo) [...] continua trazendo alteração no cotidiano, sinto muita vergonha de ter essas manchas, eu me sinto uma pessoa rejeitada, fico perto das pessoas e, sinto vergonha delas pensarem que é contagioso. (Rubi) No começo fiquei constrangido, com medo de ir em cachoeiras, piscinas, as pessoas, ficavam me olhando retraídas, fazendo brincadeiras, piadas, as pessoas brincam maldosamente, pensam que é micose e, falam que é contagioso. (Berilo) Uma doença de pele causa impacto na pessoa acometida alterando não só sua estrutura física como a emocional e social. Dias et al (2007), relacionam casos de dermatoses que levam a privação do sono, mudanças nas rotinas familiares, prejuízo de socialização e perdas de forma geral. Quanto às alterações da convivência familiar é preciso verificar como o ambiente pode ter colaborado na Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 condição de adoecimento. Uma das entrevistadas exemplifica esta situação: [...] após cinco anos de tratamento ininterrupto, eu cheguei a ficar sem nenhuma mancha, aí teve um final de ano, que eu me lembro que passei por uns problemas familiares, que abalou o meu emocional, aí as manchas voltaram [...]. (Ametista) Estudos recentes apontam dados sobre estresse psicológico e outros fatores estressantes da vida como desencadeadores ou agravadores do vitiligo (PICARDI et al, 2003 apud MULLER, RAMOS, 2004; TABORDA, WEBER, FREITAS, 2005). Estes autores avaliando a prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com dermatoses psicocutâneas, as que constavam em seus estudos foram acne vulgar, vitiligo, psoríase, urticária, dermatite atópica e alopécia areata, apontaram que as doenças crônicas, de longa duração e inestéticas, como o vitiligo, podem estar associadas a maior grau de sofrimento psíquico com prejuízo emocional destes pacientes. Cada pessoa acometida pelo vitiligo tem uma percepção da doença que é única. Diferentes reações emocionais foram manifestadas de acordo com a forma de enfrentamento, positivo ou negativo, ao vitiligo. Sentimentos como tristeza, melancolia, preocupação, mas também superação foram perceptíveis nas falas. [...] tem pessoa que repara a pigmentação da pele da gente, aí a pessoa acha estranho, a auto-estima abaixa muito [...]. (Berilo) Acho triste, [...]. (Diamante) De espalhar para todo corpo, me preocupo com isso. (Esmeralda) [...] aprendi a conviver, aprendi a superar a situação com o tempo. (Pérola) 7
  • 45. As pessoas que apresentam vitiligo têm suas próprias crenças sobre a identidade, causa, duração e até mesmo cura de sua doença, que refletem em respostas emocionais diversas como sentimentos autodepreciativos, vergonha, medo e estigma social, estresse psicossocial e baixa autoestima que podem causar ou agravar distúrbios emocionais (LEVENTHAL, s.d, apud HOFFMANN et al, 2005). Nesse sentido, deve-se levar em consideração a singularidade de cada pessoa, pois a forma de interpretar a sua doença e de lidar com a mesma depende também de aspectos muito individuais, o que é reforçado pelo estudo de Silva et al. (2006), que avaliaram stress e estratégias de coping em pacientes com psoríase, buscando identificar as diferentes formas do paciente perceber e lidar com as situações de vida. Recursos de apoio e tratamento São várias as opções para o tratamento do vitiligo. Nesta pesquisa a terapia Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 365 combinada, oral e tópica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos para controle do vitiligo possuem custos altos e são ainda de difícil acesso aos usuários, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos relatos de alguns participantes: Comecei a fazer o tratamento e parei, é por causa financeira e, tempo para relaxar, fiz o tratamento na época com medicamentos oral e pomada. (Safira) Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura de Ipatinga, meu tratamento é oral e pomada. (Turquesa) Há muito tempo se achava o Vitcromin só em BH, então você imagina, é muito difícil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remédio, comprar o remédio, então havia muita dificuldade. (Turmalina) A literatura da área expõe que a terapia oral oferece melhores resultados e com menos efeitos colaterais. Já a terapia tópica também é eficaz no tratamento do vitiligo, apresentando como principal complicação o aparecimento de reações bolhosas fototóxicas (STEINER et al, 2004). O tratamento de doenças crônicas sobrecarrega o Sistema Público de Saúde, pois tanto as consultas recorrentes quanto os medicamentos para controle apresentam custos elevados o que contribui para o agravamento do sofrimento psíquico, social, econômico e cultural da pessoa acometida, gerando um desequilíbrio do estado de saúde (SILVA; MULLER, 2007). Devido ao alto custo do tratamento, tanto dos medicamentos e das consultas recorrentes, percebe-se que é de grande importância que o governo desperte para incluir o tratamento do vitiligo nas políticas públicas de saúde, ou seja, o Sistema Único de Saúde (SUS). 8
  • 46. As formas de enfrentamento das doenças de pele podem ser classificadas em formas ativas ou de aproximação que estão relacionadas aos esforços cognitivos ou condutas para manejar diretamente o fator estressante, e a outra forma seria evitar o problema, ou seja, estabelecer ações para não confrontar com o problema, através de condutas de fuga (SILVA; MULLER, 2007). O vitiligo causa respostas de estresse à pessoa acometida, assim, o ideal é que esta procure recursos para enfrentar as situações que lhe exige adaptação, no qual ajudariam a ter êxito com a saúde. Foi marcante nos relatos dos entrevistados a aproximação com outros portadores de vitiligo e procura por apoio e conforto religioso, na figura de Deus e nos membros da Igreja a qual freqüentavam para lidarem com a dermatose. Nos relatos fica claro a ajuda da Igreja, seja através de recursos financeiros ou pelo apoio espiritual, exemplificados abaixo: Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 366 [...] tinha irmãos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra mim, aí eles ajudavam [...]. (Rubi) [...] se não fosse Jesus, para mim dar forças, para mim sustentar esses anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para não olhares as complicações da vida, porque todo mundo tem aflições e complicações. (Turmalina) [...] todas as vezes que a gente vai à igreja, a gente nem lembra de ter esse problema, se sente à vontade. (Ágata) Em momentos de fragilidade, o apoio de outras pessoas fortalece a autoconfiança, o que possibilita um melhor enfrentamento das situações de sofrimento. Existe uma comunidade virtual, cujo endereço eletrônico é o www.vitiligo.com.br, que tem como objetivos a ampliação da rede de relacionamentos entre pessoas que convivem com este problema dermatológico, dando-lhes a oportunidade de elevarem a auto-estima, a partir do compartilhamento de experiências; colaborar para ampliar divulgação de informações corretas sobre a doença, inibindo os inexplicáveis preconceitos e rejeições sociais a esta dermatose; proporcionar à comunidade esclarecimentos que possibilitem a convivência amistosa, harmoniosa e saudável entre as pessoas que apresentam vitiligo e a sociedade em seus mais variados segmentos enfrentar de maneira adequada. 9
  • 47. CONCLUSÃO As pessoas acometidas pelo vitiligo em geral sofrem impactos psicossociais que desequilibram o organismo, trazendo alterações físicas, emocionais e sociais. A pesquisa confirmou esta afirmativa, pois os participantes relataram ter tido mudanças em várias áreas de suas vidas relacionadas ao surgimento da dermatose. Notou-se que todos os participantes tiveram algum grau de comprometimento na auto-estima, pois a doença trouxe constrangimento, tristeza e preocupação com a avaliação de outras pessoas quanto à modificação da estética da pele. Além disso, a falta de recursos financeiros para realização de tratamento adequado foi outro fator presente nos depoimentos que também contribuiu negativamente para o emocional dessas pessoas. Por fim, os resultados desta pesquisa reforçam a necessidade de uma assistência psicoterapêutica e equilíbrio emocional, além da terapia medicamentosa, para que tenha eficiência o tratamento. O acompanhamento multiprofissional tem como objetivo a busca por um estado de saúde integral dentro das possibilidades individuais e coletivas. O enfermeiro, membro da equipe multiprofissional para melhor assistir ao indivíduo portador desta dermatose, deve buscar embasamento científico que norteie o conhecimento do vitiligo, estabelecendo orientações corretas e tem como maior desafio tentar enxergar este indivíduo para além da sua pele, assim como auxiliá-lo para que ele próprio consiga fazer o mesmo. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 REFERÊNCIAS ELDER, D. E.; LEVER, W. F. Histopatologia da pele de Lever: manual e atlas. São Paulo: Manole, 2001. 435 p. FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de terapia dermatológica e cosmetologia. São Paulo: Roca, 2000. 436 p. GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr. 1995. HOFFMAN, F. S.; ZOGBI, H.; FLECK, P.; MULLER, M. C. A integração mente e corpo em psicodermatologia. Revista Psicologia: teoria e prática, São Paulo, v. 7, n. 1, jun. 2005. Não paginado. Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/sciel. php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872005>. Acesso em: 26 set. 2008. KANTORSKI, L. P.; PINHO, L. B.; SAEKI, T.; SOUZA, M. C. B. M. Relacionamento terapêutico e ensino de enfermagem psiquiátrica e saúde mental: tendências no Estado de São Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo v. 39, n. 3, set. 2005. Não paginado. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080- 62342005000300010&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 set. 2008. KEDE, M. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Atheneu, 2004. 795 p. MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1999. MULLER, M. C.; RAMOS, D. G. Psicodermatologia: uma interface entre psicologia e dermatologia. Rev. Psicologia: ciência e profissão, Brasília, v. 24, n. 3, set., 2004. Não paginado. Disponível em: <http://pepsic.bvspsi. org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 98932004000300010&lng=pt&nrm=is>. Acesso em: 26 set. 2008. 10
  • 48. OLIVEIRA, A. G. B.; ALESSI, N. P. O trabalho de enfermagem em saúde mental: contradições e potencialidades atuais. Rev Latino-am Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 11, n. 3, p. 333-340, maio/jun. 2003. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n3/16543.pdf >. Acesso em: 27 set. 2008. RESOLUÇÃO N. 196. Regulamenta pesquisa com seres humanos. 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde. Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009 368 SANT’ ANNA, P. A.; GIOVATTI, R. M.; CASTANHO, A.G.; BAZHUNI, N. F. N.; SELVA, V. A. L. A expressão de conflitos psíquicos em afecções dermatológicas: um estudo de caso de uma paciente com vitiligo atendido com o jogo de areia. Revista Psicologia: Teoria e prática, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 81-96, ago. 2003, 8. Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/ptp/v5n1/v5n1a07.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2009. SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C.; BONAMIGO, R. R. Estratégias de coping e níveis de estresse em pacientes portadores de psoríase. Revista Anais Brasileiros de Dermatologias, Rio de Janeiro, v. 81, n. 2, mar./abr., 2006. Não paginado. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365- 05962006000200005>. Acesso em: 26 set. 2008. SILVA, C. M. R.; GONTIJO, B.; PEREIRA, L. B.; RIBEIRO, G. B. Vitiligo na infância: características clínicas e epidemiológicas. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Universidade Federal de Minas Gerais, v. 82, n. 1, out. 2006. Não paginado. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a06.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2008. SILVA, J. D. T.; MULLER, M. C. Uma integração teórica entre psicossomática, stress e doenças crônicas de pele. Revista Estudos de Psicologia, Campinas, v. 24, n. 2, abr./jun 2007. Não paginado. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103166X2007000200011&script=sci_artte xt&tlng=en%5D>. Acesso em: 26 set. 2008. STEINER, D.; BEDIN, V.; MORAES, M. B.; VILLAS, R. T.; STEINER, T. Vitiligo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 3, maio/jun., 2004. Não paginado. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo. php?pid=S0365- 05962004000300010&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 set. 2008. TABORDA, M. L. V. V., WEBER, M. B.; FREITAS, E. S. (2005). Avaliação da prevalência de sofrimento psíquico em pacientes com dermatoses do espectro psicocutâneo. Revista Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio Grande do Sul, v. 80, n. 4, p. 351-4, 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n4/v80n4a04.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2009.
  • 49. O PAQUÍMETRO Paquímetro O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. 1. orelha fixa 8. encosto fixo 2. orelha móvel 9. encosto móvel 3. nônio ou vernier (polegada) 10. bico móvel 4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier (milímetro) 5. cursor 12. impulsor 6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de milímetros 7. bico fixo 14. haste de profundidade O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é
  • 50. pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução de: 0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001" As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC. Há vários tipos de paquímetros para possibilitar medidas em peças de características diferentes. Alguns exemplos são: Tipo de paquímetro Utilização Paquímetro universal É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado. Paquímetro universal com relógio O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição. Paquímetro com bico móvel Empregado para medir peças (basculante) cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes. Paquímetro de profundidade Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho. Paquímetro duplo Serve para medir dentes de engrenagens. Paquímetro digital Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico. NÔNIO: O nônio é a parte do paquímetro cuja finalidade é proporcionar uma medida com uma resolução menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala fixa.
  • 51. A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês Pierre Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma escala com n divisões para X mm da escala fixa. No caso da figura ao lado, o nônio está dividido em 10 partes iguais para 9 mm. Cada divisão do nônio possui 9/10 mm, portanto o 1º traço do nônio está a 1/10 mm do próximo traço na escala fixa (comprimento esse que é a resolução do paquímetro), o 2º traço do nônio está a 2/10 mm do seu próximo traço na escala fixa e assim sucessivamente. CÁLCULO DE RESOLUÇÃO: A resolução de um paquímetro é a distância compreendida entre a 1ª subdivisão do nônio e a subdivisão subseqüente na escala fixa. Se o nônio mede X mm, e é dividido em n partes iguais, o comprimento compreendido entre duas subdivisões consecutivas do nônio é X/n. Este valor tem o seguinte formato em notação decimal: I,D. I representa a parte inteira do número decimal e D representa a parte fracionária. Por exemplo: X=39 mm e n = 20, X/n = 1,95. I=1. Resolução = (I+1)-X/n Exemplos: · Nônio de 9 mm com 10 divisões X/n = 0,9 Resolução = 1 – 0,9 = 0,1 mm · Nônio de 39 mm com 20 divisões X/n = 1,95 Resolução = 2 − 1,95 = 0,05 mm · Nônio de 49 mm com 50 divisões
  • 52. X/n = 0,98 Resolução = 1 − 0,98 = 0,02 mm LEITURA DA MEDIDA: 1. Posicione o bico móvel de forma tal que a peça a ser medida se adapte com folga entre os bicos fixo e móvel (medida externa) ou entre as orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala fixa (medida de profundidade) 2. Mova as partes móveis com o polegar atuando no impulsor até que a parte móvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na peça. 3. Leia na escala fixa o número de milímetros inteiros (à esquerda do zero do nônio). 4. Leia a parte fracionária da medida observando qual traço do nônio coincide com algum traço da escala fixa e calcule o valor da fração multiplicando o número desse traço pela resolução. TECNICAS PARA NEUTRALIZAR Aquela técnica de neutralizar esquentando as cores( como no caso do preto e outros tons escuros ) misturado aos tons mandarim ,avelã ou vermelho funciona no caso da pessoa querer um tom bem escuro mesmo e se neutraliza as que foram feitas e se tornaram azuladas?No caso seria usado uma gota de um desses tons para 5 do preto ou outras tonalidades escuras.
  • 53. REMOÇÃO / DESPIGMANTAÇÃO DERMODESPIGMENTAÇ ÃO É A REMOÇÃO DAS CELULAS PIGMENTADAS, ATRAVÉS DE PROCESSO QUÍMICO. Atualmente nos deparamos com um número cada vez maior de clientes insatisfeitos, apresentando trabalhos grotescos de maquiagem definitiva, sem qualidade e harmonia, o que gera preconceito contra um trabalho que só deveria facilitar a vida das pessoas. No intuito de amenizar os maus resultados, e em alguns casos, saná-los completamente, temos a dermodespigmentação, uma técnica capaz de remover os pigmentos implantados na pele através da maquiagem definitiva. Por ser um procedimento traumático, antes de ser indicado, é feita uma avaliação detalhada, para que a técnica somente seja realizada em casos inevitáveis, pois a esta técnica pode ser aliada a correção de cor, onde se faz a micropigmentação do novo formato, mais adequado, e a remoção é feita somente nos locais que ficarem fora deste novo formato.
  • 54. Esta técnica pode ser usada para remoção de pigmentos de sobrancelhas, pálpebras, lábios e outras pigmentações semelhantes 1
  • 55. SISTEMA TEGUMENTAR A Dermodespigmentação é aparentemente um procedimento simples, onde nós utilizamos soluções químicas chamadas, ácidos glicólicos. No caso de dermodespigmentação, esses ácidos são inseridos na pele de forma subcutânea. Utilizando o mesmo aparelho que utilizamos na Micropigmentação, neste caso, o dermógrafo. 3 2
  • 56. E OS ÁCIDOS GLICÓLICOS TEMOS DOIS TIPOS DE ÁCIDOS GLICÓLICOS NO DERMATOLÓGICOS MERCADO OS ÁCIDOS SUPERCUTANEOS EM FORMA DE CREMES, LOÇÕES, POMADAS... OS ÁCIDOS GLICÓLICOS DERMATOLÓGICOS, SÃO ELABORADOS ATRAVÉS DE MANIPULAÇÃO QUÍMICA, ESTES ÁCIDOS GERALENTE NÃO SÃO VENDIDOS NO MERCADO, É NECESSÁRIO QUE UM MÉDICO DERMATOLOGISTA, EMITA UMA RECEITA, PARA QUE O PROFISSIONAL MICROPIGMENTADOR, POSSA ADIQUIRIR EM ESSES ÁCIDOS SÃO UTILIZADOS, PARA TRATAMENTOS UMA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO. ESTÉTICOS E NÃO TEM PODER DE REMOVER UMA PIGMENTAÇÃO SUBCUTÂNEA TAMBÉM NÃO EXISTE UMA FÓRMULA PADRONIZADA, EXISTEM VARIOS TIPOS DE MANIPULAÇÃO DESSES ÁCIDOS, MAS, O RESULTADO FINAL É O MESMO EM TODOS OS CASOS. EXISTEM CASOS DE SEREM MANIPULADOS EM ETAPAS EXEMPLO: APENAS 1 FRASCO DE ÁCIDO GLICÓLICO OU 2, ATÉ MESMO 3, ISTO VAI DEPENDER DA 4 FORMA QUE O DERMATOLOGISTA PEDIRÁ ESTA MANIPULAÇÃO. POR ISSO É IMPORTANTE QUE O PROFISISONAL MICROPIGMENTADOR, CONVERSE E EXPONHA AS SUAS NECESSIDADES PARA O MEDICO, A FINALIDADE QUE ESTE ÁCIDO SERÁ USADO, PARA QUE ELE POSSA ELABORAR A MANIPULAÇÃO DA FORMA MAIS ADEQUADA. 5
  • 57. A FUNÇÃO DO ÁCIDO GLICÓLICO CELULAS MORTAS O ÁCIDO IRÁ ELIMINAR (MATAR) AS CÉLULAS PIGMENTADAS. CELUAS NOVAS OU RENOVAÇÃO CELULAR 6 7