Gestão de Plantas Invasoras

Online – Ponte de Lima | 1 Junho 2021 | Plantas invasoras
Gestão e Controlo de Plantas Invasoras
Elizabete Marchante* & Sílvia Martins
*Embaixadora

Resumo
1. Introdução/contextualização dos impactes causados
pelas plantas invasoras
2. Principais etapas da gestão de plantas invasoras
3. Identificação e controlo de algumas das espécies de
plantas invasoras que ocorrem na região:
– exemplos de espécies de plantas terrestres
– exemplos de espécies de plantas aquáticas, incluindo medidas
de biossegurança

O que têm
em
comum?

Vieram de fora 1
@Sílvia Martins

Vieram de fora 1
Reproduzem-se
sozinhas
2
@Sílvia Martins

Vieram de fora 1
3
Afastam-se da
planta mãe
Reproduzem-se
sozinhas
2
@Sílvia Martins

Vieram de fora 1
3
Afastam-se da
planta mãe
Atingem grandes
densidades
4
Reproduzem-se
sozinhas
2
@Sílvia Martins

Vieram de fora 1
3
Afastam-se da
planta mãe
Atingem grandes
densidades
4
Causam impactes
negativos
5
Reproduzem-se
sozinhas
2
@Sílvia Martins

Impactes das plantas invasoras
• Ecológicos
– Ameaçam a biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas
acácia-de-espigas (Acacia longifolia)

As Espécies Exóticas Invasoras são a 5ª principal
causa de perda de biodiversidade a nível Global
de acordo com a última Avaliação Global da “saúde” do planeta feito pelo
Plataforma Intergovernamental sobre a Biodiversidade e Serviços dos
Ecossistemas (IPBES, Nações Unidas, Maio 2019)
a seguir a 1) Alterações do uso do solo/mar; 2) Exploração directa de
espécies/recursos; 3) Alterações climáticas; 4) Poluição

• Ecológicos
– Promovem impactes nos serviços dos ecossistemas
– água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.)
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens
– alteração dos regimes de fogo
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares
• Económicos (Europa: > 12 000 milhões €/ano, EC 2008):
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc.
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos
– turismo, etc.
jacinto-de-água (Eichhornia crassipes; J.Palhas)

• Ecológicos
– Alteram os regimes de fogo
– s, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças,
etc.)
– turismo, etc.
Austrália (Acacia melanoxylon; F. Caetano)
Austrália (Acacia melanoxylon; F. Caetano)

• Ecológicos
– Alteram os regimes de fogo
– s, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças,
etc.)
– turismo, etc.
háquea-picante (Hakea sericea)

• Económicos (> 12 000 milhões €/ano na Europa, EC 2008):
– Produtividade
acácia-de-espigas (Acacia longifolia)

• Económicos (> 12 000 milhões €/ano na Europa, EC 2008):
– Produtividade
– Gestão e controlo alteração/uniformização dos
ecossistemas/paisagens
– turismo, etc.

• Afetam o turismo de natureza e a estética da paisagem
mimosa (Acacia dealbata)

• Diminuem a disponibilidade água nos lençóis freáticos
mimosa (Acacia dealbata)

• Saúde humana
erva-das-pampas (Cortaderia selloana)

• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …

• Impactes socioculturais
• “Festa da mimosa” (década 70 a 1988)…
• Safaris fotográficos
• Aproveitamento para lenha, cestaria, etc.
• …
As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao bem-
estar ambiental e económico do planeta
GISP (Global Invasive Species Programme)

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030)

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030)
Meta 15.8 - Até 2020, implementar medidas para evitar a
introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies
exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos, e
controlar ou erradicar as espécies prioritárias.

Legislação – Decreto-Lei n.º 92/2019, 10 de julho
…
Introdução passa
a depender de
uma autorização…
Regulamento (UE) Nº 1143/2014
de 22 Outubro 2014
Regulamento de Execução (UE)
nº 2016/1141, de 13 julho, e nº
2017/1263, de 12 julho

Como gerir plantas invasoras?
OU Como perder a guerra contra as invasoras em 7 passos
• Ter mais olhos que barriga – falta de PRIORIDADES
• Promover PERTURBAÇÃO …
• Subestimar (e desconhecer!) o “inimigo”
• Virar costas - descurar controlos de continuidade/manutenção
• Acreditar em receitas milagrosas (nem MEDICAMENTOS SÃO 100% EFICAZES)
• Ignorar o regime de fogo
• Assumir que a responsabilidade é “de outros”

Francisco Caetano
A

B

Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação…
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais
– INTERVIR 1º em situações de invasão inicial…
Gestão de Plantas Invasoras (resumido!)

Estabelecer PRIORIDADES (cartografia inicial; espécies; áreas; objectivos; etc.)
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos.
Ex. Matriz prioridades: Critérios para priorização das intervenções (Rainha e Moça 2011)
LINHA DE ÁGUA (LA) PONTOS CAMINHOS (C) PONTOS
Linha água permanente 2 Caminho com perturbação 2
Linha água temporária 1 Caminho sem perturbação 1
Sem linha de água 0 Sem caminho 0
POSIÇÃO (P) PONTOS FACTORES FACILITAÇÃO (FF) (viveiros) PONTOS
Topo encosta (>650m) 2 Sim 2
Base encosta (<650m) 1 Não 1
TIPOLOGIA (T) PONTOS FACTORES PERTURBAÇÃO (FP) (corte, fogo, etc) PONTOS
Individuo isolado 3
Núcleo em expansão 2 Sim 10
Núcleo consolidado 1 Não 0

 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (muitas sementes
ou com grande longevidade, rebentamento de touça ou raiz, etc.)  Gestão
de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA!
0
20
40
60
80
100
120
controlo
inicial
1º controlo 2º controlo 3º controlo 4º controlo
nº médio jornas/ hectare
nº médio
Nº
jornas/hectare

Apostar na sustentabilidade (não focar nas invasoras, nativas adaptadas, fogo,
ODS, preservação biodiversidade, corredores ecológicos, manutenção, etc.)

Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas 
aplicação correcta das metodologias de controlo.

Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar!

Monitorização projeto POSEUR a decorrer…

Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar!
Rever e modificar plano de gestão se necessário! GESTÃO ADAPTATIVA!

Principais plantas invasoras
na região
- características, identificação e
controlo -

Espécies invasoras terrestres

mimosa (Acacia dealbata) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação

Como controlar?
Metodologia(s) a seleccionar deve(m) ter em conta as
características da(s) espécie(s) invasora(s) e da área
invadida, recursos disponíveis, etc.
Exemplo da mimosa

Arrancar as mais pequenas…

Descascar as maiores isoladas (pequenos núcleos)

Descascar as maiores isoladas (pequenos núcleos)
Vídeo

Corte + aplicação de herbicida na touça

Corte + aplicação de herbicida na touça
Vídeo

Controlos de continuidade…

Controlos de continuidade…
controlo de continuidade: arranque; deixar crescer e descascar; cortes
sucessivos; dependendo dos locais, pulverização com fitocida, gradagens,
fogo controlado, ensombramento, etc. Germinação: arranque, corte com
motorroçadora < 20cm, gradagens, fitocida

Injeção de herbicida (furos ou entalhes)

Injeção de herbicida (furos ou entalhes)
Vídeo

E ainda…
Controlo natural (em fase de testes)
Melanterius spp. – gorgulhos australianos, específicos para género Acacia
(A. mearnsii, A. dealbata, A. decurrens, A. baileyana e A. pycnantha);
libertado M. maculatus na África-do-Sul, em 2001, para A. dealbata
Alimentam-se e colocam ovos nas sementes imaturas reduzindo a sua
viabilidade

Controlo de outras acácias…
Controlo mais ou menos semelhante a mimosa, mas:
- Nalgumas os descasques são mais difíceis (A.
melanoxylon, A. mearnsii, e arbustivas)
- Nalgumas as pulverizações são menos eficientes
(espécies com filódios)
- Algumas rebentam menos de touça e/ou raiz (A.
longifolia e A. pycnantha)

austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália
Invade principalmente vales e zonas montanhosas,
margens de cursos de água e vias de comunicação
Reproduz-se por sementes, dispersas por aves, viáveis por muitos anos; regenera
vegetativamente (vigorosamente!) de touça e raiz.

austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália
Controlo semelhante a mimosa, descasques + difíceis & pulverizações menos eficientes

acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens
de linhas de água; por vezes, margens de estradas

Controlo biológico de Acacia longifolia
O agente de controlo biológico Trichilogaster acaciaelongifoliae reduz
a formação de sementes e ramos de acácia-de-espigas (A. longifolia)
Marchante et al., 2017. First report of the establishment of the biocontrol agent Trichilogaster acaciaelongifoliae for control of invasive
Acacia longifolia in Portugal. EPPO Bulletin. 47 (2): 274–278. doi:10.1111/epp.12373
@Francisco López-Núñez

O agente de controlo biológico Trichilogaster acaciaelongifoliae reduz
a formação de sementes e ramos de acácia-de-espigas (A. longifolia)
Marchante et al., 2017. First report of the establishment of the biocontrol agent Trichilogaster acaciaelongifoliae for control of invasive
Acacia longifolia in Portugal. EPPO Bulletin. 47 (2): 274–278. doi:10.1111/epp.12373

Libertação e
monitorização do
estabelecimento
de Trichilogaster
acaciaelongifoliae
desde 2015
 Estabelecimento
de Norte a Sul!
López-Núñez et al. Em revisão

háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália
Invade principalmente áreas perturbadas ou semi-
naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes)
Banco de sementes na planta; não regenera (ou pouco) se cortada muito rente ao solo

háquea-picante (Hakea sericea)
Sementes acumuladas na planta, libertadas quando morre (arde/ cortada)

háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália
Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagem

espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China
Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas
perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em
florestas ribeirinhas

Ailanthus altissima, espanta-lobos
Reproduz-se por semente e regenera vegetativamente (de touça e raiz) de forma muito
vigorosa após corte

robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte
Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias
de comunicação e de linhas de água, subcoberto de
comunidades arbóreas degradadas,…
Reproduz-se por semente (pouco) e regenera vegetativamente (de touça e raiz) de forma
muito vigorosa após corte

robínia (Robinia pseudoacacia) – América do Norte
Invade principalmente áreas perturbadas, margens de vias
de comunicação e de linhas de água, subcoberto de
comunidades arbóreas degradadas,…
Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies)

penachos (Cortaderia selloana) –América doSul
Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias
de comunicação e áreas perturbadas
Cada pluma pode ter milhares de sementes dispersas pelo vento; rebenta após corte

L Duarte

erva-das-pampas (Cortaderia selloana)
Arranque; Corte rente + espera + glifosato; remover plumas INÍCIO Setembro para sacos

LIFE STOP Cortaderia
Medidas urgentes para controlar a expansão de
Cortaderia selloana na área Atlântica (2018/22)
Arco Atlântico:
1) Mapeamento regional de Cortaderia selloana
2) Ações de disseminação e formação de stake-
holders (ex. Profs )|envolvimento do público
3) Estratégia de Luta Contra C. selloana |rede de
entidades| deteção-precoce e resposta rápida
Cantábria:
4) Controlo de C. selloana (áreas Rede Natura 2000,
etc.) & avaliação métodos

Estratégia Transnacional…
http://stopcortaderia.org/language/pt/kit-stop-cortaderia-pt/

canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental?
Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas
pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas.
Reproduz-se por vegetativamente através de rizomas vigorosos que regeneram
vigorosamente após corte (mesmo fragmentos)

canas (Arundo donax) – Ásia temperada? Europa oriental?
Invade zonas húmidas (margens de linhas de água, zonas
pantanosas…); áreas agrícolas e margens de estradas.
Corte+espera+ aplicação fitocida; cortes repetidos; arranque rizomas; ensombramento, etc

erva-da-fortuna(Tradescantia fluminensis) - América do Sul
Invade principalmente sítios sombrios e húmidos, comum
no sub-coberto de matas geridas, bosques naturais, áreas
perturbadas, etc
Reproduz-se por sementes e vegetativamente (fragmentos)

Arranque manual (enrolamento) Vídeo

azedas (Oxalis pes-caprae) – África do Sul
Invade principalmente áreas de cultivo e abandonadas
Reprodução principalmente vegetativa, a partir de bolbilhos

tintureira (Phytolacca americana) – América
do Norte
Invade principalmente Habitats ruderais e perturbados,
campos agrícolas e margens de vias de comunicação.

Sanguinária do Japão (Fallopia japonica) – Ásia
(Japão, Coreia e China)
Invade principalmente margens de rios e ribeiras e áreas
degradadas, no Norte do país.

Inscrições: academia@infraestruturasdeportugal.pt, com indicação do nome completo e empresa

Espécies invasoras aquáticas

Como se propagam?
Vegetativamente

Como se propagam?
Vegetativamente
Seminal
Seeds of Eichhornia
crassipes germinating (GIC‐University
of Extremadura, Spain, 2005)

Apresentação
Onde estão estas plantas invasoras
aquáticas?

Elodea-densa
Egeria densa

Elódea-densa (Egeria densa) – Sudeste da América
Invade principalmente água paradas ou de pouca corrente
(Lagoas, valas, arrozais)

Elodea-africana
Lagarosiphon major

Elódea-africana (Lagarosiphon major) – África do Sul
Invade principalmente habitats de água doce parada ou
com pouca corrente, com substratos lodosos ou arenosos

Erva-pinheirinha
Mriophyllum aquaticum

pinheirinha (Myriophyllum aquaticum) – América Sul
Invade principalmente Lagoas, valas, linhas de água,
pântanos e solos encharcados

Plantas nativas!

Jacinto-de-Água
Eichhornia crassipes

jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas
Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e
lagoachos

Máquina anfíbia da CIM-RC em Montemor-o-Velho

Barreiras flutuantes de contenção de jacinto-de-água
no Rio Foja – Figueira da Foz

Remoção Manual de jacinto-de-água

Ludwigia-de-flores-grandes
Ludwigia grandiflora

Ludwigia-de-flores-pequenas
Ludwigia peploides

Ludwigia peploides – nativa da américa do sul
Rio Cértima, Mondego e Minho - Invade principalmente
margens lagos, ribeiras, rios, água paradas (??)
Jael Palhas Jael Palhas

Jael Palhas

Medidas de biossegurança – a ter em atenção!

Ter em atenção!!
Verificar -> Retirar -> Lavar -> Desinfetar -> Secar
Sempre e sem falhar um passo!
Recomendação: elaboração de procedimentos de biossegurança

Mais ainda há esperança!
Potamogeton natans

Mais ainda há esperança!
Littorella uniflora

Mapeamento…

Plantas exóticas com potencial invasor…
Physostegia virginiana

Plantas exóticas com potencial invasor…
Colocasia esculenta

etc. … plantas potencialmente invasoras…
polígono-de-jardim
lantana
Qual o problema de uma planta sozinha?
• mimosa - árvores isoladas
• erva-das-pampas - milhares de sementes
transportadas pelo vento
• árvore-do-céu - muitas sementes e
propagação vegetativa
•Espécies com comportamento invasor
esporádico/começam a dispersar
•Espécies Invasoras noutros locais com clima
semelhante ao nosso
•Espécies de géneros com plantas invasoras
•… tempo e estímulos…

O que todos podemos fazer?
Apostar na prevenção – ao alcance de todos
• Aprender a reconhecer as plantas invasoras;

• Sempre que possível, preferir espécies autóctones;

• Ter cuidado para não sermos vetores/ não facilitarmos as plantas;
invasoras (p ex., nas caminhadas); não libertar animais de
estimação; não ignorar regras de biossegurança, etc.;

• “Passar palavra” sobre a problemática das plantas invasoras;

• “Passar palavra” sobre a problemática das plantas invasoras;
• Participar ou organizar acções de voluntariados para controlo de
espécies invasoras;

Aprender a reconhecer as plantas invasoras;
Sempre que possível, preferir espécies autóctones;
Ter cuidado para não sermos vetores/ não facilitarmos as plantas;
“Passar palavra” sobre a problemática das plantas invasoras;
Participar ou organizar acções de voluntariados para controlo de
espécies invasoras;
• Colaborar em projetos de ciência-cidadã, ex., ajudar a mapear em
invasoras.pt e APP “Plantas invasoras”

https://www.invasoras.pt/pt/siei2021; > 160 actividades PT & ES
InvEco - Rede Portuguesa de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras

Principais Mensagens a reter
1- Os “verdes” (plantas e situações) não são todas iguais (origem,
crescimento, dispersão, estratégias, etc.)  Importante
intervenções diferenciadas: cortes indiscriminados (perturbação,
diminuição de competição) facilitam invasoras (e ameaçam habitats
e espécies nativas e o próprio solo)

2- Método de controlo deve ser ajustado à espécie (& contexto)

3- Continuidade é essencial! Não se controla nenhuma espécie
invasora só com uma intervenção! Gestão adaptativa!

3- Continuidade é essencial! Não se controla nenhuma espécie
invasora só com uma intervenção! Gestão adaptativa!
4- Prioridades! É preciso apostar em Prevenção, Detecção-precoce e
Resposta-Rápida – uma planta sozinha começa uma invasão!

Pf. Preencham o questionário: https://forms.gle/kVNdVRRPE8BNNNRn7
Obrigada!
Mais informação: invasoras.pt | emarchante@uc.pt
https://www.facebook.com/InvasorasPt | https://www.instagram.com/invasoraspt/

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