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Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE
CRP/06 - 17953
 Considerados atividades lúdicas.
 Ludus (latim) = jogo, diversão.
 Presentes em todas as fases do
desenvolvimento humano.
 Indispensáveis no relacionamento entre as
pessoas.
 Fontes importantes de desenvolvimento e de
aprendizagem.
 Promover:
• Interação social
• Expressão afetiva
• Desenvolvimento da linguagem
• Desenvolvimento cognitivo
• Experimentação de possibilidades motoras
• Apropriação de regras sociais
• Imersão no universo cultural
 Estimulam o raciocínio
 Desenvolvem habilidades
 Estimulam a construção de novos
conhecimentos
 Ensinam a lidar com os resultados
 Desafiam a produção de soluções para
situações-problema
 Torna a aprendizagem significativa e dinâmica.
 Tem como objetivo ensinar divertindo e interagindo com o
outro.
 Jogo educativo
• Aquele que tem função pedagógica, desde que contemple o estágio
de desenvolvimento, o interesse e o prazer da criança em realizar
aquela atividade.
• Professor e aluno devem estar engajados na atmosfera lúdica.
• Experimentação, descoberta, criatividade são aspectos que devem
ser respeitados.
 Permite trabalhar ao mesmo tempo forças e
fraquezas.
• Por meio do que elas têm mais desenvolvido (habilidade com
pistas visuais), é possível motivá-las para treinar os aspectos
mais comprometidos.
 É a melhor forma de aproximá-las de outras
crianças.
 No começo, é preciso garantir marcos básicos do
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Com o tempo, podem ser inseridos jogos
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operações mentais:
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• Associação
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para o desenvolvimento do raciocínio:
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Geralmente os autistas são bons nisso,
mas fazem sempre os mesmos.
É importante ir modificando o grau de
dificuldade e exigindo mais flexibilidade na
montagem.
• QC ocos
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• Tan-gran – (junto com o livro da Ingrid
Bellinghausen)
Legos
• Sequência de montagem bem minuciosa
 Apresento o material.
 Deixo a criança explorar sensorialmente e
observando as pistas contidas nas caixas e nos
manuais.
 Começo a organizar o jogo.
 A criança me observa e eu vou aos poucos
mostrando como joga, não com instruções verbais,
mas jogando mesmo.
 Quando a criança aprende eu chamo os pais para
assistirem.
 Geralmente os pais olham a primeira vez e jogam
também, em seguida.
 Empresto o jogo para a criança levar para a casa e
treinar.
 Peço que os pais mostrem o jogo na escola para que a
criança jogue com os colegas.
 Há um dia na semana em que as crianças podem levar
jogos e brinquedos na escola.
 Quando eu mesma mostro na escola, há professores que
reproduzem os jogos, e criam em cima da ideia.
 Costumo também convidar os professores,
coordenadores, orientadores, para assistirem
uma sessão.
• Normalmente eles se espantam ao ver o que a criança é
capaz de fazer.
• É comum dizerem que trabalhar com uma criança é mais
fácil do que trabalhar com a sala inteira.
• Mas os outros alunos poderiam também se beneficiar dos
jogos trabalhados com os autistas.
• Nos jogos, muitos autistas se igualam aos neurotípicos.
• É preciso explorar o que eles apresentam de habilidade.
 O manuseio dos materiais e o auxílio das pistas visuais
dos jogos escolhidos mantém a atenção dos autistas
sobre o que lhes está sendo apresentado.
 Se houver recusa ou desinteresse, não deve haver
continuidade daquele jogo. Pode ser apresentado
novamente em outra ocasião.
 Eles demonstram alegria quando vencem um desafio.
 Eles solicitam ajuda do adulto, muitas vezes com o
olhar, demonstrando fazer compartilhamento e saber
que aquele adulto pode lhes auxiliar (confiança).
 São simples:
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• Noções explícitas dos turnos
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 Toda criança tem o direito de brincar.
 Com os jogos, os autistas podem demonstrar ter
mais habilidades do que se possa imaginar.
 Espero que cada um de vocês possa também já
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Jogos e atividades para Autista

  • 1. Dra. LÍLIA MAÍSE DE JORGE CRP/06 - 17953
  • 2.  Considerados atividades lúdicas.  Ludus (latim) = jogo, diversão.  Presentes em todas as fases do desenvolvimento humano.  Indispensáveis no relacionamento entre as pessoas.  Fontes importantes de desenvolvimento e de aprendizagem.
  • 3.  Promover: • Interação social • Expressão afetiva • Desenvolvimento da linguagem • Desenvolvimento cognitivo • Experimentação de possibilidades motoras • Apropriação de regras sociais • Imersão no universo cultural
  • 4.  Estimulam o raciocínio  Desenvolvem habilidades  Estimulam a construção de novos conhecimentos  Ensinam a lidar com os resultados  Desafiam a produção de soluções para situações-problema
  • 5.  Torna a aprendizagem significativa e dinâmica.  Tem como objetivo ensinar divertindo e interagindo com o outro.  Jogo educativo • Aquele que tem função pedagógica, desde que contemple o estágio de desenvolvimento, o interesse e o prazer da criança em realizar aquela atividade. • Professor e aluno devem estar engajados na atmosfera lúdica. • Experimentação, descoberta, criatividade são aspectos que devem ser respeitados.
  • 6.  Permite trabalhar ao mesmo tempo forças e fraquezas. • Por meio do que elas têm mais desenvolvido (habilidade com pistas visuais), é possível motivá-las para treinar os aspectos mais comprometidos.  É a melhor forma de aproximá-las de outras crianças.  No começo, é preciso garantir marcos básicos do desenvolvimento: • Busca – intenção e propósito • Representação mental – imagem e conceito • Constância perceptiva e objeto permanente – tempo e espaço • Relação tri-bidimensional – volume e planos
  • 7.  Esconde-esconde  Pega-pega  Boliche  Bola ao cesto  Disco  Amarelinha  Túnel  Encaixes  Montagens  Pescaria Objetivando:  Consciência corporal  Vínculo afetivo  Intencionalidade da ação  Compartilhamento  Funcionalidade manual  Compreensão de instrução  Início de compreensão de regras
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Com o tempo, podem ser inseridos jogos que trabalhem mais especificamente as operações mentais: • Comparação • Classificação • Seriação • Associação • Discriminação • Etc...
  • 12.  Criativo / Formas e cores / Categorias -opostos
  • 13.  Bingos / Memórias (S’match)
  • 14. Exploração ampla da capacidade visual para o desenvolvimento do raciocínio: • Jogos com desafios gradativos • Jogos que exigem poder de decisão • Jogos que envolvem escolha
  • 16.  Faça a Face
  • 35.  Feche a caixa  Pass the pigs
  • 39. Geralmente os autistas são bons nisso, mas fazem sempre os mesmos. É importante ir modificando o grau de dificuldade e exigindo mais flexibilidade na montagem. • QC ocos • QC 3D
  • 40. • Tan-gran – (junto com o livro da Ingrid Bellinghausen)
  • 41. Legos • Sequência de montagem bem minuciosa
  • 42.  Apresento o material.  Deixo a criança explorar sensorialmente e observando as pistas contidas nas caixas e nos manuais.  Começo a organizar o jogo.  A criança me observa e eu vou aos poucos mostrando como joga, não com instruções verbais, mas jogando mesmo.  Quando a criança aprende eu chamo os pais para assistirem.
  • 43.  Geralmente os pais olham a primeira vez e jogam também, em seguida.  Empresto o jogo para a criança levar para a casa e treinar.  Peço que os pais mostrem o jogo na escola para que a criança jogue com os colegas.  Há um dia na semana em que as crianças podem levar jogos e brinquedos na escola.  Quando eu mesma mostro na escola, há professores que reproduzem os jogos, e criam em cima da ideia.
  • 44.  Costumo também convidar os professores, coordenadores, orientadores, para assistirem uma sessão. • Normalmente eles se espantam ao ver o que a criança é capaz de fazer. • É comum dizerem que trabalhar com uma criança é mais fácil do que trabalhar com a sala inteira. • Mas os outros alunos poderiam também se beneficiar dos jogos trabalhados com os autistas. • Nos jogos, muitos autistas se igualam aos neurotípicos. • É preciso explorar o que eles apresentam de habilidade.
  • 45.  O manuseio dos materiais e o auxílio das pistas visuais dos jogos escolhidos mantém a atenção dos autistas sobre o que lhes está sendo apresentado.  Se houver recusa ou desinteresse, não deve haver continuidade daquele jogo. Pode ser apresentado novamente em outra ocasião.  Eles demonstram alegria quando vencem um desafio.  Eles solicitam ajuda do adulto, muitas vezes com o olhar, demonstrando fazer compartilhamento e saber que aquele adulto pode lhes auxiliar (confiança).
  • 46.  São simples: • Pistas visuais  Com palavras  Com diagramas • Tabuleiros com locais marcados • Placares • Ábaco para contagem de pontos • Setas e marcadores coloridos • Noções explícitas dos turnos  EU / VOCÊ  ESPERE / JOGUE
  • 47.  Toda criança tem o direito de brincar.  Com os jogos, os autistas podem demonstrar ter mais habilidades do que se possa imaginar.  Espero que cada um de vocês possa também já estar imaginando várias formas de ensinar diferentes jogos aos seus autistas. Obrigada pela atenção! liliamaise@uol.com.br liliamaise@gmail.com