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✣UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
✣DISCIPLINA: História do Brasil Republicano
✣PROFESSOR: Dr. Ramsés Nunes
AMANDA ARAÚJO
JACKSON DOUGLAS
REJANE ROSA
Semana da Arte Moderna
INTRODUÇÃO
✣Após cem anos da Independência do país, ocorrida em 1822, o Brasil
passava por diversas modificações sociais, políticas e econômicas
(advento da industrialização, fim da primeira guerra mundial, etc.) o que
fez surgir a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a
"Semana de Arte Moderna", composta por artistas, escritores, músicos,
pintores, que buscavam inovações estéticas e sobretudo, uma nova
forma que rompesse com os parâmetros que vigoravam nas artes em
geral.
O intuito principal desse
evento foi mostrar a
insatisfação de
certos artistas daquela
época com a cultura tão
pobre em obras internas
submetida a artefatos vindos
do exterior. Fonte:https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+
moderna&source
O QUE FOI A SEMANA DE ARTE
MODERNA?
✣A semana de arte moderna ocorreu em São Paulo
em fevereiro de 1922, no teatro municipal.
✣Ao contrário do que muitos podem pensar a semana
durou apenas três dias (13, 15 e 17 de fevereiro).
✣ Provocou escândalos, pouca repercussão e muitas
vaias do público.
✣Representou uma manifestação artística cultural, com
apresentações de dança, músicas, recital de poesias, exposição
de obras (pintura e escultura) e palestras.
Mário de Andrade foi uma das
figuras fundamentais e
principal articulador da
Semana de Arte Moderna de
22, ao lado de outros
organizadores como: o escritor
Oswald de Andrade e o artista
plástico Di Cavalcanti.
https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
✣O objetivo deles era acabar com o academicismo e
abrir as portas da arte moderna para um Brasil
atrasado e colonizado. A maioria dos artistas, os
quais possuíam possibilidades monetárias para
viajar e estudar na Europa, trouxeram para o país
uma nova visão sobre os processos artísticos, bem
como a apresentação de uma arte “mais brasileira”,
constituíram assim o movimento modernista no país.
✣A maioria dos artistas era descendente das
oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos
fazendeiros de Minas formavam uma política que ficou
conhecida como “Café com Leite”, fator determinante
para a realização do evento, o qual fora respaldado
pelo governo de Washington Luís, na época
governador do Estado de São Paulo.
✣ Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o
Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de
protagonismo na cena cultural brasileira.
✣Para Di Cavalcante, a semana de arte: “seria uma
semana de escândalos literários e artísticos, de meter os
estribos na barriga da burguesiazinha paulista”.
✣A semana é Inaugurada com a palestra do escritor,
Graça Aranha intitulada “A emoção estética da Arte
Moderna”, apresentações musicais e exposições
artísticas.
✣No segundo dia, houve apresentação musical,
palestra do escritor e artista plástico Menotti Del Picchia
e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira,
por Ronald Carvalho.
✣Por fim, a apresentação musical, com mistura de
instrumentos, foi a exibida pelo carioca Villa Lobos.
✣Porém, esse evento
foi vítima de ferozes
ataques de vários
críticos de arte,
principalmente por
Monteiro Lobato, que
numa linguagem mais
chula esculhambou
com toda exposição.
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=semana+da+ar
te+moderna&source
✣Anita Malfatti (1889-
1964), uma jovem
pintora que havia
passado vários anos na
Europa, com uma grande
bagagem de novidades
do velho mundo voltou
ao Brasil e montou a
primeira exposição do
modernismo Brasileiro.
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=
semana+da+arte+moderna&source
ANITA MAFALTTI
ANITA MALFATTI
✣Suas obras, influenciadas pelo
cubismo, expressionismo e
futurismo, escandalizaram a
sociedade da época.
✣ Monteiro Lobato não poupou
críticas à pintora, contudo, este
episódio serviu como incentivo
para a realização da Semana de
Arte Moderna.
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=
semana+da+arte+moderna&source
✣Anita ficou muito triste e desolada
acreditando que não tinha mais talento.
✣Então muitos de seus amigos artistas
se revoltaram com o fato e resolveram
se juntar para dar uma resposta a crítica
e essa atitude marcou o início do
modernismo brasileiro.
✣A partir desse
momento, artistas
expressionistas
não muitos bem
vistos pelo público
brasileiro como:
Di Cavalcanti
Tarsila do Amaral
Lasar SegallVictor Brecheret
✣Criaram: A SEMANA DA ARTE MODERNA,
para mostrar ao público obras mais inovadoras,
modernas e brasileiras.
✣Mesmo com tudo isso o público não gostou
muito, por se tratar de uma época muito
conservadora e não serem tão acostumados com
obras do estilo europeu.
ANTECEDENTES
⨳Para se entender o processo do
movimento modernista brasileiro é
necessário olhar para o contexto das
duas primeiras décadas do século: ainda
muito presos ao academicismo e às
influências francesas da belle époque
✣Alguns jovens de São Paulo, intelectuais e
artistas começam a sentir a necessidade de uma
atualização das artes, ao mesmo tempo que uma
busca de identidade nacional, através do retorno
às raízes culturais do país.
✣Estes anseios de modernização e de
nacionalismo são desencadeados pela Primeira
Guerra e pela proximidade dos festejos do primeiro
centenário da Independência.
A Vanguarda
✣As informações fragmentadas sobre as vanguardas vindas da Europa
vão confluir com esta necessidade de renovação.
✣Alguns eventos e exposições marcam este período e antecedem a
eclosão do Modernismo Brasileiro, na Semana de Arte Moderna de 1922.
✣ A exposição de Lasar Segall, em 1913, apesar de não causar muita
repercussão, vai sinalizar contatos com as vanguardas alemãs.
✣Entretanto, será a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que instiga os
artistas e jovens intelectuais a se organizar como grupo e promover a arte
moderna nacional, que terá lugar em São Paulo, embalado pelo progresso
e industrialização acelerada, contando ainda com a presença maciça de
imigrantes italianos- o que acaba facilitando a ausência de uma tradição
burguesa e conservadora como a existente no Rio de Janeiro.
✣Em 1920, o grupo de jovens
paulistas, já denominados
futuristas descobrem Victor
Brecheret, recém chegado de
Roma. Sua escultura pós-
Rodin, as estilização das
figuras monumentais e o vigor e
expressividade das tensões
musculares, alongamentos e
torções das esculturas causam
grande impacto e, de imediato,
o grupo polariza-se em torno do
escultor. Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
✣A partir daí sentiu-se a necessidade
de um evento de magnitude e
acompanhado de escândalo que
marcasse estas novas direções da arte,
trazidas pelos incidentes com Anita
Malfatti e pelo ingresso de Victor
Brecheret ao grupo - este evento será a
Semana de Arte Moderna de 22.
✣A semana da arte aconteceu assim mesmo, não
sendo tão importante no ano que aconteceu,
fazendo com que vários dos seus artistas
voltassem para Europa e enfraquecendo o
movimento.
✣Tarsila do Amaral resolveu ficar e lutar para
enriquecer as artes plásticas brasileira.
✣Felizmente com o tempo o movimento ganhou valor
histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século
O Monumento às Bandeiras do escultor Victor Brecheret
O Monumento ás Bandeiras é uma
obra em homenagem aos Bandeirantes,
inaugurada em 1953, fazendo parte das
comemorações do IV Centenário da
cidade de São Paulo.
O Monumento está localizado
no Parque do Ibirapuera, na área que
compreende a Praça Armando de
Salles Oliveira.
REAÇÕES CONSERVADORAS
Entre vaias e aplausos, vários
artistas como Graça Aranha, Oswald
de Andrade, Mário de Andrade,
Manuel Bandeira, entre outros,
apresentam-se provocando reações
de agrado e de ódio. Como ocorreu
com o poema, “Os sapos”, de
Manuel Bandeira, lido por Ronald de
Carvalho, uma crítica ao
parnasianismo, o que na ocasião,
causou um sobressalto na plateia
que fez coro ironizando o refrão “Foi!
- Não foi...”
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
Dia 17 de fevereiro de 1922, sexta-
feira, noite dedicada à música. Villa-
Lobos apresenta-se de casaca, mas
com um pé calçado com um sapato e
outro com um chinelo. Os protestos
ao figurino do regente são inúmeros.
O público vaiou, pois considerou a
atitude futurista e desrespeitosa.
Um espectador da primeira fila abriu
um guarda-chuva preto, houve vaias
e o constrangimento foi geral, sendo
notícia em todos os jornais nacionais
e internacionais.
VILLA-LOBOS
Na época, boa parte da mídia reagiu
de forma conservadora ao Movimento
da Semana de Arte de 1922 referindo-
se aos vanguardistas como
"subversores da arte", "espíritos
cretinos e débeis" ou "futuristas
endiabrados". Mas, uma exceção foi o
jornal Correio Paulistano que apoiou
os lançamentos e críticas do
movimento.
Um grupo importante de renovadores
Participavam da Semana os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti,
Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan
de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi, com
pinturas e desenhos;
Marcavam presença, ainda, Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e
Wilhelm Haarberg, com esculturas;
Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, com projetos de arquitetura.
Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro
Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida.
Na música, estiveram presentes nomes consagrados, como Villa-Lobos,
Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana.
P
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Mário de Andrade
Oswald de Andrade
Menotti Del Picchia
Anita Malfatti
Tarsila do Amaral
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D
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S
C
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C
O
S
Em 1922, Mário publicou uma de suas mais
importantes obras, o livro de poemas Paulicea
Desvairada, marcando o início do movimento
modernista na Literatura,
Em seu primeiro romance, Amar, verbo
intransitivo (1927), faz uma crítica à tradicional
estrutura familiar paulistana, narrando o
envolvimento de um jovem de família abastada
com uma governanta alemã mais velha,
contratada para iniciá-lo na vida sexual e
amorosa.
Em 1922, ano em que eclodiu
a Semana de Arte Moderna,
estreou com o romance “Os
Condenados”, época também
em que se casou com Tarsila
do Amaral, sua aliada na
fundação do Movimento
Antropofágico, um dos
manifestos da era modernista
que consistia na ideia de
“deglutir” toda literatura que
não fosse autenticamente
brasileira.
OSWALD DE ANDRADE
TARSILA DO AMARAL
TARSILA DO AMARAL
Antropofagia
(Tarsila do Amaral)
O Movimento Antropofágico foi uma corrente de
vanguarda que marca a primeira fase da era
modernista da literatura brasileira em 1928.
Liderado por Oswald de Andrade (1890-1954) e a
pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) a finalidade
principal era remodelar a cultura nacional.
Esse é o período mais radical do Modernismo, na
chamada fase heroica, que contou, ainda, com os
grupos Pau-Brasil (1924-1925), Verde-amarelismo ou
Escola da Anta (1916-1929) e Manifesto Regionalista
(1928-1929).
MENOTTI DEL PICCHIA
Autor de romances, contos e crônicas, de
novelas e ensaios, de peças de teatro, de
estudos políticos e de obras da literatura infantil.
Fundador, redator e colaborador de vários
jornais paulistanos, suas crônicas publicadas
(1920-1930) no Correio Paulistano,
constituíram-se numa espécie de diário do
modernismo. Com Graça Aranha, Oswald de
Andrade, Mário de Andrade e outros, liderou o
Movimento Modernista Brasileiro e foi um dos
promotores da Semana de Arte Moderna,
realizada no Teatro Municipal de São Paulo
(1922).
Em 1914, Anita fez uma exposição individual,
pois, tinha planos de ser contemplada com uma
bolsa de estudos e voltar a viajar.
Anita, incentivada por Di Cavalcanti e Menotti del
Picchia, fez uma exposição no ano de1917, com
obras que havia produzido naquele país. Dentre
as críticas negativas recebidas, a de Monteiro
Lobato foi a mais pertinaz. Foi nessa exposição
que ela ficou conhecendo Mário de Andrade.
A pintura O Homem Amarelo, é a sua obra mais
conhecida. E foi também o cerne da controvérsia
da exposição de 1917. Ao ser apresentada na
Semana de Arte Moderna, em 1922, a tela
também foi motivo de polêmica.
ANITA MALFATTI
O Homem amarelo – Anita Malfatt
DESDOBRAMENTOS
Vale ressaltar, que a Semana em si não teve grande importância em sua época, foi
com o tempo que ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo
do século. Devido à falta de um ideário comum a todos os seus participantes, ela
desdobrou-se em diversos movimentos diferentes, todos eles declarando levar
adiante a sua herança.
Até as últimas décadas do século XX a influência da Semana de 22, principalmente
no Tropicalismo e na geração da Lira Paulistana nos anos 70 (Arrigo Barnabé,
Itamar Assumpção, entre outros). O próprio nome Lira Paulistana é tirado de uma
obra de Mário de Andrade..
Mesmo a Bossa Nova deve muito à turma modernista, pela sua lição peculiar de
"antropofagia", traduzindo a influência da música popular norte-americana à
linguagem brasileira do samba e do baião.
O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da
Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes
movimentos:
Principal legado da Semana de Arte
Moderna:
✣Libertar a arte brasileira da reprodução nada
criativa de padrões europeus, e dar início à
construção de uma cultura essencialmente
nacional.
RESUMINDO
Pergunta para reflexão
✣A semana de arte moderna é considerada um
divisor de águas para a cultura
brasileira,porque?
REFERÊNCIA
Ajzenberg, Elza. "A semana de arte moderna de 1922." Revista de Cultura e Extensão USP 7
(2012): 25-29.
CASTRO,Luana.Mário de Andrade. Disponível em:
<http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/resumos-de-livros/mario-andrade.htm> Acessado em
07 de março de 2017.
DIANA,Daniela.Semana de arte moderna.Disponível em: <
https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/> Acessado em: 07 de março de 2017.
Gonçalves, Marcos Augusto. 1922: a semana que não terminou. Companhia das Letras, 2012.
PAULINO,Roseli.O homem amarelo-Anitta Mafatti. Disponível em:<
http://www.arteeartistas.com.br/o-homem-amarelo-anita-malfatti/> Acessado em 07 de março de
2017.
Wikipédia, a enciclopédia livre.Semana de arte moderna. Disponível em:<
https://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna> Acessado em 07 de março de 2017.
Woodstoocck.Semana de arte moderna. Disponível em:<
https://www.youtube.com/watch?v=PLmPNFjx2Tk> Acessado em 07 de março de 2017.
Vanguarda.Semana de arte moderna no Brasil. Disponível em:<
http://vanguardasvt.blogspot.com.br/2009/11/capa-de-di-cavalcanti-para-o-catalogo.html>
Acessado em 07 de março de 2017.
REJANEAMANDA
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Semana da Arte Moderna

  • 1. ✣UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA ✣DISCIPLINA: História do Brasil Republicano ✣PROFESSOR: Dr. Ramsés Nunes
  • 4. INTRODUÇÃO ✣Após cem anos da Independência do país, ocorrida em 1822, o Brasil passava por diversas modificações sociais, políticas e econômicas (advento da industrialização, fim da primeira guerra mundial, etc.) o que fez surgir a necessidade de recorrer a uma nova estética, e daí nasce a "Semana de Arte Moderna", composta por artistas, escritores, músicos, pintores, que buscavam inovações estéticas e sobretudo, uma nova forma que rompesse com os parâmetros que vigoravam nas artes em geral.
  • 5. O intuito principal desse evento foi mostrar a insatisfação de certos artistas daquela época com a cultura tão pobre em obras internas submetida a artefatos vindos do exterior. Fonte:https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+ moderna&source
  • 6. O QUE FOI A SEMANA DE ARTE MODERNA? ✣A semana de arte moderna ocorreu em São Paulo em fevereiro de 1922, no teatro municipal. ✣Ao contrário do que muitos podem pensar a semana durou apenas três dias (13, 15 e 17 de fevereiro). ✣ Provocou escândalos, pouca repercussão e muitas vaias do público.
  • 7. ✣Representou uma manifestação artística cultural, com apresentações de dança, músicas, recital de poesias, exposição de obras (pintura e escultura) e palestras. Mário de Andrade foi uma das figuras fundamentais e principal articulador da Semana de Arte Moderna de 22, ao lado de outros organizadores como: o escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
  • 8. ✣O objetivo deles era acabar com o academicismo e abrir as portas da arte moderna para um Brasil atrasado e colonizado. A maioria dos artistas, os quais possuíam possibilidades monetárias para viajar e estudar na Europa, trouxeram para o país uma nova visão sobre os processos artísticos, bem como a apresentação de uma arte “mais brasileira”, constituíram assim o movimento modernista no país.
  • 9. ✣A maioria dos artistas era descendente das oligarquias cafeeiras de São Paulo, que junto aos fazendeiros de Minas formavam uma política que ficou conhecida como “Café com Leite”, fator determinante para a realização do evento, o qual fora respaldado pelo governo de Washington Luís, na época governador do Estado de São Paulo.
  • 10. ✣ Com isso, São Paulo demonstrava (em confronto com o Rio de Janeiro) novos horizontes e uma figura de protagonismo na cena cultural brasileira. ✣Para Di Cavalcante, a semana de arte: “seria uma semana de escândalos literários e artísticos, de meter os estribos na barriga da burguesiazinha paulista”.
  • 11. ✣A semana é Inaugurada com a palestra do escritor, Graça Aranha intitulada “A emoção estética da Arte Moderna”, apresentações musicais e exposições artísticas. ✣No segundo dia, houve apresentação musical, palestra do escritor e artista plástico Menotti Del Picchia e a leitura do poema “Os Sapos” de Manuel Bandeira, por Ronald Carvalho. ✣Por fim, a apresentação musical, com mistura de instrumentos, foi a exibida pelo carioca Villa Lobos.
  • 12. ✣Porém, esse evento foi vítima de ferozes ataques de vários críticos de arte, principalmente por Monteiro Lobato, que numa linguagem mais chula esculhambou com toda exposição. Fonte: https://www.google.com.br/search?q=semana+da+ar te+moderna&source
  • 13. ✣Anita Malfatti (1889- 1964), uma jovem pintora que havia passado vários anos na Europa, com uma grande bagagem de novidades do velho mundo voltou ao Brasil e montou a primeira exposição do modernismo Brasileiro. Fonte: https://www.google.com.br/search?q= semana+da+arte+moderna&source ANITA MAFALTTI
  • 14. ANITA MALFATTI ✣Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade da época. ✣ Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna. Fonte: https://www.google.com.br/search?q= semana+da+arte+moderna&source
  • 15. ✣Anita ficou muito triste e desolada acreditando que não tinha mais talento. ✣Então muitos de seus amigos artistas se revoltaram com o fato e resolveram se juntar para dar uma resposta a crítica e essa atitude marcou o início do modernismo brasileiro.
  • 16. ✣A partir desse momento, artistas expressionistas não muitos bem vistos pelo público brasileiro como: Di Cavalcanti Tarsila do Amaral Lasar SegallVictor Brecheret
  • 17. ✣Criaram: A SEMANA DA ARTE MODERNA, para mostrar ao público obras mais inovadoras, modernas e brasileiras. ✣Mesmo com tudo isso o público não gostou muito, por se tratar de uma época muito conservadora e não serem tão acostumados com obras do estilo europeu.
  • 18. ANTECEDENTES ⨳Para se entender o processo do movimento modernista brasileiro é necessário olhar para o contexto das duas primeiras décadas do século: ainda muito presos ao academicismo e às influências francesas da belle époque
  • 19. ✣Alguns jovens de São Paulo, intelectuais e artistas começam a sentir a necessidade de uma atualização das artes, ao mesmo tempo que uma busca de identidade nacional, através do retorno às raízes culturais do país. ✣Estes anseios de modernização e de nacionalismo são desencadeados pela Primeira Guerra e pela proximidade dos festejos do primeiro centenário da Independência.
  • 20. A Vanguarda ✣As informações fragmentadas sobre as vanguardas vindas da Europa vão confluir com esta necessidade de renovação. ✣Alguns eventos e exposições marcam este período e antecedem a eclosão do Modernismo Brasileiro, na Semana de Arte Moderna de 1922. ✣ A exposição de Lasar Segall, em 1913, apesar de não causar muita repercussão, vai sinalizar contatos com as vanguardas alemãs. ✣Entretanto, será a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que instiga os artistas e jovens intelectuais a se organizar como grupo e promover a arte moderna nacional, que terá lugar em São Paulo, embalado pelo progresso e industrialização acelerada, contando ainda com a presença maciça de imigrantes italianos- o que acaba facilitando a ausência de uma tradição burguesa e conservadora como a existente no Rio de Janeiro.
  • 21. ✣Em 1920, o grupo de jovens paulistas, já denominados futuristas descobrem Victor Brecheret, recém chegado de Roma. Sua escultura pós- Rodin, as estilização das figuras monumentais e o vigor e expressividade das tensões musculares, alongamentos e torções das esculturas causam grande impacto e, de imediato, o grupo polariza-se em torno do escultor. Fonte: https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
  • 22. ✣A partir daí sentiu-se a necessidade de um evento de magnitude e acompanhado de escândalo que marcasse estas novas direções da arte, trazidas pelos incidentes com Anita Malfatti e pelo ingresso de Victor Brecheret ao grupo - este evento será a Semana de Arte Moderna de 22.
  • 23. ✣A semana da arte aconteceu assim mesmo, não sendo tão importante no ano que aconteceu, fazendo com que vários dos seus artistas voltassem para Europa e enfraquecendo o movimento. ✣Tarsila do Amaral resolveu ficar e lutar para enriquecer as artes plásticas brasileira.
  • 24. ✣Felizmente com o tempo o movimento ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século O Monumento às Bandeiras do escultor Victor Brecheret O Monumento ás Bandeiras é uma obra em homenagem aos Bandeirantes, inaugurada em 1953, fazendo parte das comemorações do IV Centenário da cidade de São Paulo. O Monumento está localizado no Parque do Ibirapuera, na área que compreende a Praça Armando de Salles Oliveira.
  • 25. REAÇÕES CONSERVADORAS Entre vaias e aplausos, vários artistas como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, entre outros, apresentam-se provocando reações de agrado e de ódio. Como ocorreu com o poema, “Os sapos”, de Manuel Bandeira, lido por Ronald de Carvalho, uma crítica ao parnasianismo, o que na ocasião, causou um sobressalto na plateia que fez coro ironizando o refrão “Foi! - Não foi...” Fonte: https://www.google.com.br/search?q=semana+da+arte+moderna&source
  • 26. Dia 17 de fevereiro de 1922, sexta- feira, noite dedicada à música. Villa- Lobos apresenta-se de casaca, mas com um pé calçado com um sapato e outro com um chinelo. Os protestos ao figurino do regente são inúmeros. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Um espectador da primeira fila abriu um guarda-chuva preto, houve vaias e o constrangimento foi geral, sendo notícia em todos os jornais nacionais e internacionais. VILLA-LOBOS
  • 27. Na época, boa parte da mídia reagiu de forma conservadora ao Movimento da Semana de Arte de 1922 referindo- se aos vanguardistas como "subversores da arte", "espíritos cretinos e débeis" ou "futuristas endiabrados". Mas, uma exceção foi o jornal Correio Paulistano que apoiou os lançamentos e críticas do movimento.
  • 28. Um grupo importante de renovadores Participavam da Semana os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi, com pinturas e desenhos; Marcavam presença, ainda, Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, com esculturas; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, com projetos de arquitetura. Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida. Na música, estiveram presentes nomes consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernâni Braga e Frutuoso Viana.
  • 29. P R I N C I P A I S A R T I S T A S Mário de Andrade Oswald de Andrade Menotti Del Picchia Anita Malfatti Tarsila do Amaral G R U P O D O S C I N C O S
  • 30. Em 1922, Mário publicou uma de suas mais importantes obras, o livro de poemas Paulicea Desvairada, marcando o início do movimento modernista na Literatura, Em seu primeiro romance, Amar, verbo intransitivo (1927), faz uma crítica à tradicional estrutura familiar paulistana, narrando o envolvimento de um jovem de família abastada com uma governanta alemã mais velha, contratada para iniciá-lo na vida sexual e amorosa.
  • 31. Em 1922, ano em que eclodiu a Semana de Arte Moderna, estreou com o romance “Os Condenados”, época também em que se casou com Tarsila do Amaral, sua aliada na fundação do Movimento Antropofágico, um dos manifestos da era modernista que consistia na ideia de “deglutir” toda literatura que não fosse autenticamente brasileira. OSWALD DE ANDRADE TARSILA DO AMARAL
  • 32. TARSILA DO AMARAL Antropofagia (Tarsila do Amaral) O Movimento Antropofágico foi uma corrente de vanguarda que marca a primeira fase da era modernista da literatura brasileira em 1928. Liderado por Oswald de Andrade (1890-1954) e a pintora Tarsila do Amaral (1886-1973) a finalidade principal era remodelar a cultura nacional. Esse é o período mais radical do Modernismo, na chamada fase heroica, que contou, ainda, com os grupos Pau-Brasil (1924-1925), Verde-amarelismo ou Escola da Anta (1916-1929) e Manifesto Regionalista (1928-1929).
  • 33. MENOTTI DEL PICCHIA Autor de romances, contos e crônicas, de novelas e ensaios, de peças de teatro, de estudos políticos e de obras da literatura infantil. Fundador, redator e colaborador de vários jornais paulistanos, suas crônicas publicadas (1920-1930) no Correio Paulistano, constituíram-se numa espécie de diário do modernismo. Com Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e outros, liderou o Movimento Modernista Brasileiro e foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo (1922).
  • 34. Em 1914, Anita fez uma exposição individual, pois, tinha planos de ser contemplada com uma bolsa de estudos e voltar a viajar. Anita, incentivada por Di Cavalcanti e Menotti del Picchia, fez uma exposição no ano de1917, com obras que havia produzido naquele país. Dentre as críticas negativas recebidas, a de Monteiro Lobato foi a mais pertinaz. Foi nessa exposição que ela ficou conhecendo Mário de Andrade. A pintura O Homem Amarelo, é a sua obra mais conhecida. E foi também o cerne da controvérsia da exposição de 1917. Ao ser apresentada na Semana de Arte Moderna, em 1922, a tela também foi motivo de polêmica. ANITA MALFATTI O Homem amarelo – Anita Malfatt
  • 35. DESDOBRAMENTOS Vale ressaltar, que a Semana em si não teve grande importância em sua época, foi com o tempo que ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século. Devido à falta de um ideário comum a todos os seus participantes, ela desdobrou-se em diversos movimentos diferentes, todos eles declarando levar adiante a sua herança. Até as últimas décadas do século XX a influência da Semana de 22, principalmente no Tropicalismo e na geração da Lira Paulistana nos anos 70 (Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, entre outros). O próprio nome Lira Paulistana é tirado de uma obra de Mário de Andrade.. Mesmo a Bossa Nova deve muito à turma modernista, pela sua lição peculiar de "antropofagia", traduzindo a influência da música popular norte-americana à linguagem brasileira do samba e do baião.
  • 36. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos:
  • 37. Principal legado da Semana de Arte Moderna: ✣Libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.
  • 39. Pergunta para reflexão ✣A semana de arte moderna é considerada um divisor de águas para a cultura brasileira,porque?
  • 40. REFERÊNCIA Ajzenberg, Elza. "A semana de arte moderna de 1922." Revista de Cultura e Extensão USP 7 (2012): 25-29. CASTRO,Luana.Mário de Andrade. Disponível em: <http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/resumos-de-livros/mario-andrade.htm> Acessado em 07 de março de 2017. DIANA,Daniela.Semana de arte moderna.Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/semana-de-arte-moderna/> Acessado em: 07 de março de 2017. Gonçalves, Marcos Augusto. 1922: a semana que não terminou. Companhia das Letras, 2012. PAULINO,Roseli.O homem amarelo-Anitta Mafatti. Disponível em:< http://www.arteeartistas.com.br/o-homem-amarelo-anita-malfatti/> Acessado em 07 de março de 2017. Wikipédia, a enciclopédia livre.Semana de arte moderna. Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna> Acessado em 07 de março de 2017. Woodstoocck.Semana de arte moderna. Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=PLmPNFjx2Tk> Acessado em 07 de março de 2017. Vanguarda.Semana de arte moderna no Brasil. Disponível em:< http://vanguardasvt.blogspot.com.br/2009/11/capa-de-di-cavalcanti-para-o-catalogo.html> Acessado em 07 de março de 2017.