O documento apresenta uma lista de 1853 sobrenomes judaicos sefarditas utilizados por judeus no Brasil, Portugal e Espanha ao longo dos séculos. Também discute a contribuição judaica na formação genética e cultural do povo brasileiro, com até 33% da população branca original sendo composta por cristãos-novos de origem judaica. A inquisição portuguesa processou e condenou centenas deles no Brasil por praticarem o judaísmo em segredo.
Lista de Sobrenomes Judaicos Sefarditas Luso-Brasileiros
1. Baruch Ben Avraham
Lista de Sobrenomes Judaico
Sefarditas de Luso-brasileiros
Uma lista contendo 1853
sobrenomes usados por judeus
sefarditas durante séculos em
Portugal, Espanha e Itália e
encontrados no Brasil.
3. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
3 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Brasil – Descoberta e Colonização de um País
de Contrastes Étnicos
Quando os
portugueses chegaram ao
Brasil a 22 de abril de 1500
encontraram uma terra
habitada por povos
nômades que viviam da
floresta de onde extraiam
sua subsistência, eram os
Índios cuja população à
época é estimada e mais de
3 milhões que falavam
1.300 línguas diferentes.
Depressa atraídos pelas
riquezas e exuberância
dessa terra começaram a
chegar os portugueses.
Foram 100 mil nos
primeiros duzentos anos, a
maioria deles homens
solitários que acabavam
sua solidão nos braços das
nativas cuja beleza nua
muito os atraia. Dessas
uniões apaixonadas
imortalizadas no romance
Iracema, de Machado de
viriam os caboclos, filhos
do homem branco com a
índia morena das selvas.
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ppúúbblliiccaa.. –– DDoommiinniioo PPuubblliiccoo,, AAuuttoorr HTPF Fonte Wikipedia.
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Nascimento_Caboclo.JPG
4. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
4 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
O caldeirão étnico que fez do Brasil o que ele é hoje estava
apenas começando a se completar e receberia um aditivo enorme a
partir de 1.532 quando os portugueses abastados ansiosos por
explorar a terra começaram a importar escravos vindos da África, um
terço dos quais era composto por mulheres. Também aqui as mais
belas negras eram escolhidas pelos senhores, ou seus capatazes, na
maior parte das vezes como concubinas e raramente como esposas.
Estas uniões, estáveis ou não, consensuais ou forçadas trouxeram
um novo elemento à demografia da nascente civilização, os mulatos
que ajudariam a formar e embelezar esse povo. Ocasionalmente
havia uniões entre os negros e os índios resultando em filhos que
foram denominados cafuzos. No entanto, por agora, já que estamos
tratando da herança genética portuguesa, o que conta para nós são
os descendentes de europeus lusitanos.
Estes mestiços filhos de pais portugueses e mães índias e
negras, tanto os caboclos como os mulatos receberam em sua
genética o DNA dos portugueses, foram apadrinhados em batismos
cristãos e receberam nomes lusitanos. A assimilação por parte foi tal
que os nomes da África praticamente foram esquecidos e hoje já
ninguém se lembra deles. Não estamos falando de democracia
racial, que só começaria a chegar com a Lei do Ventre Livre, quando
todos os filhos de escravas recebiam automática alforria, matando
um comércio infame que já não podia se abastecer com escravos
provindos da África já que os navios negreiros eram caçados pela
frota de Sua Majestade da Inglaterra. Estamos falando da mistura
indiscriminada ditada pelo amor, pelo desejo ou pelo simples e
degradante sentimento de posse dos senhores sobre suas escravas,
casadas ou solteiras. Pelo sim pelo não, o sangue, o nome, o DNA
dos portugueses passava a índios e negros através das uniões
consensuais ou não entre os senhores e suas servas.
Até ai todo o Brasil conhece a história de como negros, índios
e portugueses se fundiram numa amálgama que não diferia o
“selvagem” do escravo ou o escravo de seu senhor, ou os filhos
destes entre si. Pelos nomes eram todos iguais, jaó não eram
Kufukila, Cabinda, Mina ou Guiné, mas Silva, Cardozo ou Ferreira.
5. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
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O que muita gente não sabe é que grande parte destes nomes
são de herança judaica, e que na formação do Brasil entre 25 e 33%
da população branca era composta de cristãos novos, eufemismo
para esconder o passado judaico de populações convertidas á força
à fé da “santa cruz.” Estas pessoas viram no Atlântico o Mar
Vermelho se abrindo e no Brasil uma Nova Canaã, onde algures
poderiam praticar uma forma sincrética de cristianismo e judaísmo
que ficou conhecida como cripto-judaismo, o judaísmo oculto. Até
os inícios dos anos 70 a existência desse contingente era
praticamente ignorado, e infelizmente jamais mencionado em livros
escolares.
Aqueles que foram responsáveis de formar o Brasil são dados
apenas como portugueses e nunca como judeus portugueses um
dado que certamente teria feito nosso povo e nosso país a ver com
simpatia o enorme sofrimento dos judeus durante a II Guerra
quando Getúlio se juntou à conspiração nazi-facista não prendendo
e nem matando judeus é claro, mas ordenando aos embaixadores
na Europa que não lhes concedessem vistos de saída. Nosso povo,
se devidamente informado teria visto os judeus não como os
“assassinos de deus”, mas como seus irmãos. E estes são mais do
que muitos. Ninguém tem como saber ao certo quantos são mas
por certo são dezenas de milhões aqui e em Portugal.
Só para ter uma ideia de quantos luso-brasileiros são
descendentes de Israel é bom que se saiba que em 1492, entre 120 e
150 mil judeus espanhóis expulsos pelos reis católicos foram para
Portugal e se juntaram aos mais de 100 mil judeus portugueses
numa época em que Portugal tinha 1 milhão de habitantes. Sob
pressão da Espanha o Rei de Portugal ordenou a conversão em
massa dos judeus que não tendo para onde ir se resignaram ao
catolicismo. Eles passaram a ser os “cristãos novos”. Convertidos à
força de um decreto eles passaram a viver o judaísmo escondido,
que no Brasil nem foi tão escondido assim, pelo menos até à
chegada das visitações do Tribunal do Santo Ofício que servia à mais
abominável das práticas, o de caçar bruxas, feiticeiros e hereges,
mas sobretudo e principalmente judeus, os “assassinos de deus”.
6. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
6 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Por essas práticas o Tribunal do Santo Ofício enviado ao Brasil
processou, julgou e condenou centenas deles ao confisco dos bens,
à hábito perpétuo, cárcere privado, à prisão e por vezes à morte,
ainda que diversos deles tiveram a sorte de ser queimados “em
estátua”, mediante uma representação, castigo bem menos cruel do
que os que foram sentenciados a “queimar em carne”.
Estes cristãos novos foram mais abundantes na Bahia, no Rio
de Janeiro, em Pernambuco e Minas Gerais onde se dedicaram à
mineração. Seria exaustivo documentar todos os casos a fim de que
se pudesse justificar a enorme lista de nomes usados por sefarditas
que publicamos nessa edição, e isso fugiria ao escopo desse
trabalho. No entanto, para aqueles que não tiveram oportunidade
de conhecer a história dos formadores dessa nação incluímos aqui
um trecho de uma dissertação de Anita Novinsky, no momento a
mais renomada pesquisadora sobre o passado judaico do Brasil que
menciona a condenação de 57 cristãos novos.
“Apesar do estágio inicial em que se encontram as
investigações sobre a população cristã-nova em Minas Gerais,
podemos dizer que seu número foi relativamente alto, uma vez que
incluía também os "assistentes" que residiam no Rio de Janeiro e na
Bahia, mas que passavam longos períodos em Minas Gerais. No
"Livro dos Culpados", que é a principal fonte para o conhecimento
da população cristã-nova no Brasil, encontramos anotados os nome
de todos os cristãos-novos suspeitos, denunciados ou que foram
presos. Nele estão registrados 150 cristãos-novos residentes ou
assistentes em Minas Gerais. O número de cristãos-novos em
algumas cidades do Brasil ultrapassou o número de judeus que
viviam em Amsterdã no período de sua maior efervescência
econômica e cultural. Mas devemos ter em mente, que somente é
possível obter dados demográficos sobre cristãos-novos em
determinadas regiões do Brasil, através da contagem daqueles que
foram presos pela Inquisição ou a ela denunciados como
judaizantes. O número total será portanto sempre impreciso, pois a
maior parte dos cristãos-novos que vieram para o Brasil não foram
presos, e diluíram-se em meio a população brasileira. Em Minas
Gerais arrolamos, até o presente, aproximadamente 500 cristãos-
novos entre denunciados e presos.
7. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
7 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Analisando apenas 57 condenados de Minas Gerais temos o
seguinte quadro: O maior número de prisões de cristãos-novos
foram feitas nos anos de grande produção aurífera 1728, 1729,
1730, 1732 e 1734, sendo seu número mais alto em 1728 e 1729
,com 8 prisioneiros cada ano. No Brasil foram queimados 21
cristãos-novos (2 em estátua e 19 em carne) .Entre os queimados
em carne, 8 residiam ou "assistiam" em Minas Gerais, isto é
aproximadamente 42%. Dos prisioneiros do Brasil somente os
acusados de judaísmo receberam como sentença a pena de morte.
Foram queimados "em carne" em Minas Gerais: 1)Miguel
Mendonça Valadolid 1731, 2)Diogo Corrêa do Valle 1732, 3)Luís
Miguel Corrêa 1732, 4) Domingos Nunes 1732, 5)Manoel da Costa
Ribeiro 1737, 6)Luís Mendes de Sá 1739, 7)Martinho da Cunha
Oliveira 1747, 8)João Henriques 1748” (Ser marrano em Minas
Colonial, Anita Novinsky Universidade de São Paulo, Revista Brasileira
de História)1
Nota-se nessa pequena lista, só pelos nomes dos oito
condenados que Mendonça, Valadolid, Corrêa, Valle, Miguel, Nunes,
Costa, Ribeiro, Mendes, Sá, Cunha, Oliveira e Henriques figuram
entre os “cristãos novos” judeus condenados à morte por judaísmo e
evidenciam que a presença de um desses nomes numa família pode
indicar um passado judaico nas gerações anteriores.
No entanto, noutro de seus livros fartamente documentado:
“Os Cristãos Novos na Bahia,” (Editora Perspectiva, 1972) Anita
Novinsky publica num apêndice de 9 páginas uma lista que inclui
dezenas de outros sobrenomes que incluímos aqui apenas para que
o leitor se dê por conta da plausibilidade da presente lista já que os
sobrenomes usados por judeus sefarditas é ainda muito mais vasto
do que aqueles citados em documentos de terra, anais da
inquisição, atas de batismo ou sepultamento em cemitérios
paroquiais. Os judeus se misturaram de tal forma na sociedade
luso-brasileira que como dizia um rabino, a grande pergunta num
país como o Brasil e em seus vizinhos sul americanos não é quem
descende de judeu, mas quem não descende.
1
Página visitada em 2 de Janeiro de 2012.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882001000100008&script=sci_arttext
8. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
8 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Apesar disso ai vai nossa lista publicada pela investigadora do
passado judaico brasileiro Anita Novinsky cujas obras recomendo
efusivamente:
Abrantes, Afonseca, Aguiar, Aguirre, Aires, Albuquerque,
Almeida, Alvarez, Antunes, Araújo Azevedo, Balão, Barbosa, Batista,
Bayão, Bitencor, Botelho, Bragança, Brandão, Bravo, Burgos, Brito,
Cação, Caldeira, Campos, Castro, Cordeira, Cardoso, Carvalho,
Castanho, Chaves, Cirne, Correa, Correia, Costa, Diamante, Dias,
Dinis, Duarte, Evora, Faria, Faya, Fernandes, Ferreira, Floriano,
Fonseca, Fontes, Francisco, Franco, Freire, Freitas, Gama, Garcia,
Girão, Gois, Gonçalves, Gomes, Gusmão, Henriques, Homem, Leão,
Lemos, Lobão, Lopes, Machado, Manso, Marques, Martins, Matos,
Maya, Medeiros, Mendes, Menezes, Mentola, Mesa, Miplata,
Miranda, Moniz, Moraes, Morão, Moreno, Muacho, Navarro, Nunes,
Oliveira, Pacheca, Pais, Paiva, Pantaleão, Paredes, Pereira, Peres,
Pessoa, Pimentel, Pinheira, Pinto, Pires, Quaresma, Rego, Ribeira,
Ribeiro, Rodrigues, Roseiro, Sabona, Sanches, Saraiva, Sarzedo,
Serra, Serrão, Silva, Simões, Soares, Teles, Teixeira, Thomas, Tinoco,
Ulhoa, Vasconcelos, Vaz, Veigas, Velho, Vicente, Velloso.
Claro que toda essa lista é só o começo. Se existe um país no
mundo onde imperam nomes usados comprovadamente por judeus,
esse país é o Brasil. Isso pode ser facilmente constatável tomando-se
os sobrenomes sefarditas mais conhecidos e confrontando-a com
uma lista telefônica de qualquer estado ou região do Brasil.
Alertamos para o fato de que possuir um nome usado por judeus
sefarditas ou por marranos (cristãos novos) não significa
automaticamente que haja um passado judaico na família, mas isso
é uma evidência que não pode ser descartada e que deve ser usada
por aqueles que amam a restauração.
A lista que inclui centenas de nomes muito mais que comuns
no Brasil deve ser vista como um instrumento que se junta na
pesquisa a sua ancestralidade a outros dados como costumes, traços
culturais, tradições e evidência de cripto-judaísmo conservadas no
passado.
9. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
9 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Partindo desse princípio pesquisei durante vários dias um site
de listas telefônicas eletrônicas 2
disponíveis na internet e me
surpreendi com os resultados ao constatar que há mais 26,09
milhões de sobrenomes usados por judeus sefarditas figurando
como titulares nas linhas telefônicas do Brasil. Estas linhas somam
29,7 milhões o que demonstram que de longe, apesar dos 25
milhões de descendentes de italianos, dos 15 milhões de
descendentes de sírio-libaneses, dos 10 milhões de descendentes de
alemães, dos 3,5 milhões de descendentes de polacos, e de 1,5
milhão de descendentes de japoneses são os descendentes de
portugueses os que se destacam de longe como a comunidade mais
numerosa do Brasil.
Evidentemente se tem em conta que nosso país é miscigenado
e que existem filhos de portugueses com alemães, italianos e
japoneses quase tantos percentualmente falando quanto os há de
portugueses com índios e negros. Assim, esses 26,09 milhões de
nomes comprovadamente usados pelos judeus sefarditas durante a
longa estadia de 2200 anos na península Ibérica mesmo que
reduzidos à metade antes de se aplicar o fator multiplicador de
6,5482 que é o número médio de habitantes por telefone fixo em
operação nos lares e estabelecimentos comercias e de serviço do
Brasil ainda representam mais de 80 milhões de pessoas.3
É importante relembrar que os nomes judaico sefarditas se
misturaram a tal ponto com a comunidade luso-espanhola que fica
difícil dizer se Portugal formou a identidade judaica ou se a
identidade judaica formou Portugal e Espanha. Esse detalhe é
relevante na medida em que se pesquisa a origem das famílias
portuguesas e se descobrem que muitas precedem as perseguições.
2 A página pesquisada foi a da Telelistas Net: http://www.telelistas.net/
3 Em média o brasileiro tem dois sobrenomes, um deles indicador de sua ascendência materna e outro de sua
ascendência paterna, como no meu caso em que sou Barboza da Silva, ainda que em casos atípicos um nome
completo pode incluir três sobrenomes como em Antônio Alves Freitas Barboza ou muito raramente quatro
sobrenomes como em Helena Toledo Martins de Oliveira Silva. No entanto, estes casos raros se compensam
quando ambos os pais tem o mesmo sobrenome e o registrando termina tendo apenas um sobrenome como em
Antônio Silva, por exemplo.
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Sabe-se que desde sua chegada a 700 anos antes de Yeshua
vir ao mundo até sua conversão forçada por decreto real em 1496 e
exitosa sob o espanto luminoso das chamas da maldita inquisição, a
mais abominável, criminosa e imunda das ações da Igreja Católica os
judeus viveram e cresceram na comunidade ibérica. São 2 mil anos
de coexistência nos quais a marca da presença judaica foi impressa
na cultura, na língua e mesmo nos costumes portugueses. Não é
sem causa que chamamos azeitona ao fruto da oliveira, chuva o
regresso das águas, lavagem a limpeza das nossas roupas e ação ao
produto de nossos atos. Isso fica claro quando descobrimos que
oliveira em hebraico é hazeit, que regresso shuv, que branco é lavan
e que hazia é ação. O que vamos vera agora é evidência de que as
marcas da presença judaica na Espanha e em Portugal são muito
mais profundas do que a mera linguagem que em parte também
derivamos dos árabes, ela se inscreve profundamente no nossos
nomes, no nosso sangue, no nosso DNA.
Bem, voltando à metodologia da pesquisa. No Brasil existem
segundo dados da Anatel divulgados em sua página no dia 2 de
fevereiro de 2012 exatos 29.703.125 telefones fixos em operação
não incluídos os orelhões ou telefones públicos. Esse universo
geraria, à media de dois nomes por linha telefônica um total de
59.406.250 nomes nas listas telefônicas.
Considerando que os 1847 nomes luso-espanhois comuns a
judeus sefarditas já contabilizados somam 26.092.651 se pode
determinar que a população com sobrenomes de origem luso-
espanhola representa 43,92% do povo brasileiro.4
4
Naturalmente estes dados tendem a se alterar para mais à medida que se tem em conta que os estados mais
pobres da federação tem uma telefonia fixa bem menos desenvolvida que a média nacional de 16,63 telefones por
100 habitantes que foi a média levada em conta aqui. O contraste é ainda maior quando se compara os estados do
Centro-Oeste com alta densidade de telefones como São Paulo com uma densidade de 27,53 telefones por cada
100 habitantes e Rio de Janeiro com 25,93 com estados do Nordeste como a Bahia com 9,73, o Pernambuco com
9,33 e o Ceará com 7,61 ou o Maranhão com 5,85. Nesse trabalho estes fatores não foram levados em conta, mas
tampouco foram ignorados. Estamos conscientes de que quando inserirmos esses dados o Brasil se revelará ainda
mais lusitano e se descobrirá que a população de origem luso-brasileira se revelará maior. É justamente nesses
estados do norte e nordeste onde prevalecem os mulatos (descendentes de branco com negro), os caboclos
(descendentes de branco com índio) e os cafuzos (descendentes de negro com índio) que a presença de nomes
sefarditas beira os 100%. Ou seja, os dados do nordeste que não foram pormenorizados elevarão essa média
justamente por serem “mais puros” etnicamente falando por não terem recebido grandes levas de imigrantes do
centro e norte da Europa (Alemanha, Itália, França, Polônia, Ucrânia), da Ásia (Coréia, China e principalmente
Japão) ou do Oriente Médio (Síria e Lìbano).
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Pois bem, com esses dados estratificados e massificados,
mesmo sem pormenorizar os estados do nordeste bem como Minas
Gerais, locais de grande concentração de cristãos novos ao início de
nossa história e onde o percentual de nomes sefarditas com certeza
será maior que no resto do Brasil já se pode adiantar uma coisa, os
descendentes de espanhóis e portugueses no Brasil são no mínimo
85.422.850. Ou seja 43,92% de uma população de 194.496.470 no
início de 2012.
Considerados estes aspectos elaborei primeiro de tudo uma
lista rápida onde os 182 nomes mais importantes e que figuram na
lista de sobrenomes judaico sefarditas de Portugal e Espanha e
ocasionalmente também da Itália e de países muçulmanos e que
representam 165,059 milhões de nomes e uma população de no
mínimo 82,5 milhões de pessoas. Estes 182 nomes, conquanto
representem menos de 10% do total dos 1847 nomes sefarditas que
encontrei nas listas telefônicas a partir dos milhares pesquisados
representam 96,61% da população judaico sefardita do Brasil, e por
isso mesmo essa tabela de consulta rápida se revelará efetiva para a
maioria esmagadora da população brasileira. Logo se seu nome
surgir na lista isso pode ser um indício senão final pelo menos inicial
de sua raiz hebraica.5
Gostaria de recordar que um trabalho dessa magnitude não
pretende ser perfeito. Pesquisando as páginas na internet relativas
ao sefardismo posso me alegrar de estar fazendo uma coisa inédita.
Tomei uma enorme lista de nomes cujos resultados práticos são
duvidosos já 70% dos 5,300 nomes não foram achados e esse
percentual subiria ainda mais caso a pesquisa se estendesse aos
mais de 25 mil nomes sefarditas conhecidos e reduzi essa lista
àqueles nomes que são encontráveis em solo pátrio.
5 Conquanto que os resultados não sejam finais já que não houve o cruzamento destes nomes com outros tendo o
Brasil recebido milhares de imigrantes de outras etnias além dos portugueses e espanhóis, como japoneses,
coreanos, escandinavos, holandeses, alemães, italianos, eslavos, lituanos e letões, entre muitos outros a soma de
pelo menos 80 milhões de portadores de nomes sefarditas é perfeitamente adequada. Mas essa população pode
chegar a 100 milhões e mesmo ultrapassá-la e muito, já que alguns historiadores afirmam que o Brasil recebeu a
concorrência principalmente de cristãos novos.
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Os 182 Nomes Sefarditas Mais Comuns do Brasil por Ordem
Alfabética
A (13)
Abreu
Afonso
Aguiar
Almeida
Alonso
Alvarenga
Amaral
Andrade
Antunes
Araújo
Ávila
Azevedo
B (9)
Barbosa
Barboza
Barros
Bastos
Borges
Braga
Brandão
Brito
Bueno
C (16)
Camargo
Campos
Cardoso
Carneiro
Carvalho
Castro
Chaves
Clemente
Coelho
Cordeiro
Corrêa
Correia
Costa
Coutinho
Cruz
Cunha
D (7)
David
De Paula
Dias
Diniz
Domingues
Dourado
Duarte
E (1)
Esteves
F (12)
Falcão
Faria
Farias
Fernades
Ferreira
Figueira
Flores
Fonseca
Franco
Freire
Freitas
Furtado
G (8)
Gabriel
Galvão
Gama
Garcia
Gomes
Gonçalves
Guedes
Guerra
H (2)
Henrique
Henriques
J (2)
Jacinto
Jorge
L (9)
Lara
Leal
Leão
Lemos
Lima
Lobo
Lopes
Lourenço
Lucena
M (32)
Macedo
Machado
Maia
Marcos
Maria
Marques
Martinez
Martins
Matos
Mattos
Mello
Melo
Mendes
Mendonça
Meneses
Menezes
Mercado
Mesquita
Miguel
Miranda
Monteiro
Moraes
Morais
Moreira
Moreno
Mota
Motta
Moura
Muller
Munhoz
Muniz
N (5)
Navarro
Netto
Neves
Nogueira
Nunes
O (1)
Oliveira
P (18)
Pacheco
Paes
Paiva
Paz
Peixoto
Penha
Pereira
Peres
Perez
Pessoa
Pimenta
Pimentel
Pinheiro
Pinto
Pires
Porto
Prado
R (15)
Rabelo
Ramalho
Ramos
Rangel
Rego
Reis
Resende
Ribas
Ribeiro
Ricardo
Rios
Rodrigues
Romero
Rosa
Ruiz
S (19)
Sá
Salgado
Salvador
Sampaio
Sanches
Santiago
Santo
Santos
Saraiva
Serra
Silva
Silveira
Simão
Simões
Siqueira
Soares
Sobrinho
Sousa
Souza
T (6)
Tavares
Teixeira
Teles
Toledo
Torres
Trindade
V (10)
Vale
Valle
Vargas
Vaz
Veiga
Ventura
Vicente
Vidal
Vieira
Vilela
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Quantitativamente a pesquisa revela que os dez grupos mais
importantes são os Silva com 22,2 milhões, os Santos com 12,7
milhões, os Oliveira com 8,9 milhões, os Souza com 7,4 milhões, os
Pereira com 5,3 milhões, os Ferreira com 4,6 milhões, os Maria
com 4,2 milhões, os Rodrigues com 3,9 milhões, os Lima com 3,7
milhões e os Costa com 3,5 milhões. Por outro lado os Azeda, os
Montaro, os Rucomora, os Torrones e os Yzidoro estão entre
nomes com apenas seis pessoas. Na lista a seguir os 25 nomes com
mais de 1,5 milhão de indivíduos calculados por amostragem das
listas telefônicas.
Recorde-se que o percentual de pessoas com nomes sefarditas
é bastante variável e fixá-lo depende muito do método utilizado.
Considerando-se os nomes levando em conta a variação ortográfica
os Silva são quase 11% de toda a população brasileira e de longe o
grupo mais importante. O menor grupo com mais de 1,5 milhão de
indivíduos são os Sousa com o s final em vez do z, já que os Souza
com z são a 4ª família mais numerosa do Brasil.6
No entanto, parece
óbvio que algumas variações resultaram de erros notariais que
terminaram criando um novo braço para uma família que na
verdade é a mesma. Na contabilização estes fatores não foram
levados em conta, estando cada grupo por separado. É claro porém
que esses números poderiam ser arredondados modificando a
plástica dos números. Evitei isso por que dificultaria a localização
dos nomes tal como ocorre em sua grafia legal. 7
6 Projetados os dados para a população do Brasil a 2 anos atrás, que era de 190 milhões de pessoas se nota que com 20,87
milhões de indivíduos os Silva representam 10,94% dos 190 milhões de brasileiros seguidos dos Santos com 11,9 milhões
(6,25%), dos Oliveira 8,4 milhões (4,43%), dos Souza 6,9 milhões (3,63%) dos Pereira 5 milhões (2,61%), dos Ferreira 4,4
milhões (2,29%), dos Maria 4 milhões (2,08), dos Rodrigues 3,7 milhões (1,94%), dos Lima com 3,5 milhões (1,82%), dos Costa
3,3 milhões (1,71%), dos Gomes 2,6 milhões (1,38%), dos Almeida 2,4 milhões (1,24%), dos Ribeiro 2,3 milhões (1,21%), dos
Araújo 2,1 milhões (1,10%), dos Carvalho 2,08 milhões (1,08%), dos Martins 2,04 milhões (1,07%), dos Gonçalves 1,9 milhão
(1,07%), dos Barbosa 1,8 milhão (0,94%), dos Lopes 1,73 milhão (0,90%), dos Soares 1,7 milhão (0,89%), dos Vieira 1,64 milhão
(0,86%), dos Fernandes 1,6 milhão (0,84%), dos Dias 1,52 milhão (0,79%), dos Santo 1,44 milhão (0,75%), dos Sousa 1,43
milhão (0,75%), dos Andrade 1,29 milhão (0,67%), dos Moreira 1,15 milhão (0,60%), dos Freitas 1,4 milhão (059%), dos Rosa 1,1
milhão (0,57%), dos Machado 1,07 milhão (0,56%), dos Nunes 1,04 milhão (0,54%), dos Reis 1,02 milhão (0,53%) e os Cruz 1
milhão (0,52%).
7
Assim os 6,5 milhões de Souza formariam grupo com os 1,4 milhões de Sousa elevando o total para 7,9 milhões. Os 1,7 milhão
Barbosa deveriam estar estatisticamente juntos aos 95 mil Barboza. Os 3,5 milhões de Rodrigues junto ao os 19 mil
Rodriguez. Os 1,03 milhões de Rosa junto com os 16 mil Roza e os 650 Rozas. Os 1,4 milhões de Dias junto com os 7,2 mil
Diaz. Os 2,5 milhões de Gomes junto aos 9,6 mil Gomez. O mesmo se dá com os 9,7 milhões de Oliveira que formariam um
único grupo com os 23 mil Oliva, os 8 mil Olivera, os 3,5 mil Oliver, os 2,1 mil Olivares, os 273 Oliveros, os 82 Oliveria, os 23
Olivarez, os 17 Oliveyra e os 6 Olivos.Muitos outros casos se assemelham como os Vieira, os Viera e os VIeyra só por falar dos
grupos mais numerosos.
14. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
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Por razões práticas, selecionei uma lista dos 182 nomes
sefarditas mais frequentes no Brasil, representado 10% do total dos
nomes pesquisados. O gráfico que reúne os 35 nomes sefarditas
com mais de 1 milhão de indivíduos no Brasil está longe de ser
completo, pois inclui menos de 2% de um universo de 1.829 nomes
encontrados entre 5.300 nomes pesquisados
Ainda assim, esses 182 nomes representam 96,74% dos
brasileiros com nomes judaicos sefarditas, um universo de 159,7
milhões de nomes e pelo menos 80 milhões de pessoas. São nomes
que foram e ainda são empregados por judeus sefarditas, tanto
portugueses como espanhóis, os quais podem denunciar um
passado judaico por parte de seus portadores. Estes nomes são
suficientes para indicar claramente que um dos ramos da oliveira, a
que representa a Casa de Yehudáh brotou no Brasil com grande
ímpeto e seus ramos se espalham por toda a parte.
Faltar-nos-ia tempo para falar da Casa de Judá e da influência
dela no Brasil e isso fugiria ao escopo do presente trabalho, mas
uma coisa é certa, os judeus foram muito mais importantes na
formação do Brasil colônia e no legado genético de nosso povo do
que até aqui tem sido admitido. Recentemente pesquisa científica
revelou que uma quinta parte dos espanhóis e até um terço dos
portugueses descendem de judeus. 8
Muito mais que um Brasil português, italiano, alemão,
ucraniano ou japonês há um Brasil judaico pronto a se redescobrir. E
isso não é apenas uma apreciação romântica como muitos
imaginam. Pelo contrário, Yah cada vez mais desperta esse mundo.
As implicações desses dados se projetados para o Brasil podem
revelar um país com um percentual muito, muito maior que os
supostos 0,005% ou 96.2000 judeus recenseados no Brasil e que
representam apenas 1 para cada 2.000 habitantes.
8
Amostragem do DNA de 1140 homens colhida na Espanha e em Portugal que 19,8% dos habitantes da Península
Ibérica são portadores de DNA judaico e que esse percentual chega a atingir 36% no sul de Portugal, pais que
contribuiu como nenhum outro para a formação do DNA brasileiro.
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Se numa estimativa tímida apenas um em cada dez dos
190,732 milhões de brasileiros revelados pelo Censo do IBGE de
2010 for de ascendência judaica teremos 19,073 milhões de benei
anusim ou descendentes de judeus convertidos pela força da
inquisição. Assim, para cada judeu reconhecido pela Agência
Judaica haveria outros 198 descendentes de judeus nesse país. A
maioria deles bons cristãos, não raro doutrinados por igrejas
denunciadoras do povo judeu e inimigas declaradas das práticas
judaicas. Naturalmente se projetarmos os dados de Portugal para o
Brasil, que são de até um terço da população teremos uma
prevalência muito maior do DNA judaico o que nos permite supor
que entre 38 e 68 milhões de brasileiros podem ser descendentes de
judeus.
Nenhum estudo com essa abrangência foi realizado até agora,
mas estudiosos afirmam com base em registros genealógicos que
no nordeste a presença do DNA judaico pode alcançar 70% de uma
população de 54 milhões de habitantes. E se isso se projetasse no
resto do Brasil chegaríamos a mais de 130 milhões de pessoas. E o
que pode ser verdade em relação ao Brasil também o será em
relação as ex-colônias da Espanha como México, Venezuela,
Colômbia, Perú, Bolívia, Paraguay ou Argentina, ainda que nosso
foco, por razões óbvias seja o Brasil. Veja que consideramos apenas
projeções relativas aos descendentes de judeus que pertencem
apenas à duas das doze tribos de Israel. A população das dez tribos
e particularmente de Eraim que forma uma multidão de gentios é
incalculável e sua soma deve alcançar as centenas de milhões e
talvez mesmo bilhões de pessoas. Israel é o povo mais numeroso da
terra. Precisa apenas se revelar. Sim, Israel se multiplicou como as
estrelas do céu que não pode ser contada, como o pó da terra que
não pode ser calculado, como a areia que não pode ser medida e
como peixes que não podem ser quantificados. E se isso pode ser
notado através do globo também pode ser visto no Brasil onde os
bnei anusim, ainda que sendo parte da casa de Yeshudáh vieram a
ser a coluna fundamental de nossa anação, e onde imigrantes
trazidos à força da África, atraídos do Japão, ou vivendo nas selvas
começam a descobrir suas origens em Israel.
17. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
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Bem, para que sua pesquisa sobre nomes sefarditas se
enriqueça, nas próximas 20 páginas apresenatremos a lista
completa de 1824 nomes judaico sefardoitas que foram o resultado
de uma pesquisa de várias semanas cruzando dados disponíveis em
diversos sites e fontes dedicadas ao estudo do marranismo e dos
bnei anusim com as listas telefônicas do Brasil. É importante
ressaltar que esse trabalho está longe de ser definitivo, que à
medida em que novas pessoas se juntem ao nosso projeto
almejamos chegar a dados pormenorizados com relação a cada
estado, principalmente os do sudeste e do nordeste onde a
presença judaica foi mito forte. Desde já oramos para que Adonay
desperte mais colaboradores. Estou convencido de que a
restauração da fé original passa pela restauração das raízes perdidas
do povo brasileiro. A igreja de Roma que matou a fé judaica através
do braço civil representado pela coroa portuguesa, que matou seus
costumes proibindo as práticas judaicas matou também sua
memória numa conspiração hedionda para que os milhões de
judeus brasileiros metidos nas igrejas vissem os judeus das
sinagogas como sapos doutro poço, como oas filhos dos “assassinos
e Cristo”, quando na verdade somos a maioria de nós descendentes
daqueles que matando Yeshua propiciaram não só a sua redenção,
mas também a dos que lhes nasceriam pelas gerações futuras bem
como daqueles que não são israelitas.
Todavia antes de publicar esta lista desejamos expressar
nossos reconhecimentos às pessoas que nos precederam na busca
da identidade perdida da Casa de Juedá em Portgal, Espanha e
colonias. Isso é justo para com eles que se debruçaram horas à fio
na pesquisa desses nomes. Assim, nosso agradecimento especial ao
Rabino Rabbi Haim Levi da IFMJ – Federação Internacional de
Judeus Messiânicos. 9
Nossos reconhecimentos também à
organização LusaWeb que se dedica à pesquisa genealógica do
povo português.10
Também recorremos à lista de B. Nahman.11
9
O endereço eletrônico da Federación Internacional de Judíos Mesiánicos pode ser acessada pelo link:
http://www.ifmj.org/espanol/index.shtml
10 O endereço eletrônico da LusaWeb pode ser acessada pelo link:
http://www.lusaweb.com/
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Aqui em nosso país muito tem sido feito para resgatar as
raíses judaicas do nosso povo o blog Rua da Judiaria de Nuno
Guerreiro José12
e a página do Memorial Brasil Sefarad.13
Não há
como ignorar o trabalho de intensa pesquisa conduzida pela
professora Anita Novinsky autora de dezenas de livros, ensaios e
artigos acadêmicoos sobre a presença judaica no Brasil que inundam
as páginas da internet sobre o assunto.
Merece destaque ainda o trabalho da Associação Brasileira dos
Descendentes de Judeus da Inquisição conduzida pelo Rosh Mateus
Zandana Guimarães vinculada ao Ministério Ensinando de Sião do
Rabino Marcelo Miranda Guimarães da Pampulha em Belo
Horizonte.14
Em especial nosso reconhecimento pelo prestigioso
artigo do Rabino Marcelo Miranda Guimarães: “Você Sabia que
muitos Brasileiros são Descendentes de Judeus?” artigo publicado
no seu livro: “Há Restauração Para os Descendentes de Judeus da
Inquisição?” uma obra de 160 páginas escrita acerca de dez anos e
que agora resurge de cara nova numa edição revista e ampliada que
recomendamos aos estudiosos do assunto.
Dito isso aclaramos que nosso objetivo inlclui não só restaurar
a identidade perdida dos marranos brasileiros, já que todos os
dscendenets de Avraham desfrutam de um chamado irrevogável
que precisa ser levado em conta em qualquer tempo e lugar que
dele se tenha notícias, mas conduzílos a uma mais plena relação
com Yeshua o Messias judeu em quem tendo crido manisfestam a
mais perfeita fé. Nesse país onde dezenas de milhões acreditam em
Yeshua de forma empírica e outros tantos estão procurando viver a
fé no Measchiach de forma tão intensa, nessa terra onde tantos
foram arrastados pela graça soberana a depositar plena confiança na
eterna salvação deveria ser claro que é uma terra de israelitas.
11 O endereço eletrônico de B. Nahman pode ser acessada através do link:
http://home.earthlink.net/~bnahman/TOLEDOhtm.htm
12 O endereço eletrônico do blog Rua da Judiaria é: http://ruadajudiaria.com/
13 O endereço eletrônico do Memorial Brasil Sefarad é: www.brasilsefarad.com
14 A página oficial da ABRADJIM-Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição pode ser acessada através
do link: http://www.anussim.org.br/
19. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
19 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Ora, embora os goym ou gentios também possam ser salvos
permanecendo como gentios tementede a Adonay e obedecendo às
leis impostas aos goym, é certo que lhes pertence o elevado
privilégio de serem enxertados na boa oliveira dizendo como Ruth a
moabita a Noemi sua sogra israelita: “Não me instes para que te
abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei
eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu
povo, o teu Elohim é o meu Elohim.” Ruth 1:6. Nesse sentido a
igreja cristã tem falhado, por falta da compreensão do privilégio de
ser um israelita de fé e adoção ela tem estimulado os gentios a
viverem como gentios e a não pensarem em ser enxertados para se
alimentar da seiva da oliveira.
No entanto, sendo o Brasil o segundo país cristão do mundo
em número de habitantes, uma terra onde cada vez mais os crentes
católicos debandam de sua igreja em direção a pastor mais verdes,
temos motivos de sobra para acreditar que essa é uma terra de
milhões de israelitas.
O fato de tantos e tantos católicos deixarem suas igreja pela
simples descoberta que ela não representa e jamais representou a
voz do manso e humilde Yeshua e como agente promotora da
idolatria e do sincretismo entre judáismo e paganismo, sincretismo
este que assueme o nome de cristianismo evidencia que aqui estão
as outras ovelhas acerca das quais Yeshua disse estarem noutro
aprisco para em breve ser chamadas. Ora, uma vez que Yeshua disse
não ter vindo senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel
(Matytyahú/MT 15:24) e uma vez que ele tem achado tantas ovelhas
nesse país, não nos resta alternativa senão considerarmos
seriamente a hipótese de que muitas dessas ovelhas são os cristãos
desse país. Além disso somos confrontados com o fato de que se
pertencemos ao Maschiach, então pertencemos também à zerah ou
semente de Avraham como está escrito: “E, se sois do Maschiach,
também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a
promessa” Galatás 3:29. Não somos nós que dizemos, mas a Bíblia, a
maioria dos crentes descende de Avraham e deveria ter isso em alta
conta, pois até uma pedra (Gentio) é exaltada ao se tornar seu filho.
20. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
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Os crentes precisam considerar que descender de Avraham o
amigo de Elohim, ainda que o seja apenas na carne não é um
privilégio pequeno se a consciência disso abrir caminho para que
atuem de acordo com a santidade e obediência de seu pai. Não
fosse isso importante e Adonay jamais teria se pronunciado pelo
enaltecimento de Israel por se descendente de seu amigo e jamais
teria dito que Israel foi escolhido e não rejeitado como supõem os
adeptos da horrenda teologia da substituição.
“Mas tu, Israel, servo meu, tu, Yakov, a quem escolhi, tu,
semente de Avraham, meu amigo; tu a quem tomei das
extremidades da terra, e te chamei dos seus cantos, e te disse: Tu és
meu servo, eu te escolhi, e não te rejeitei; não temas, porque eu sou
contigo; não te espantes, porque eu sou o teu Deus. Fortalecer-te-ei,
ajudar-te-ei e sustentar-te-ei com a destra da minha justiça.”
Yeshayahú/Is 41:8-11
Sem que muitos saibam, grandes parcelas da população
brasileira são descendentes de judeus da península Ibérica, os
sefarditas. Ora Sefarad era como os judeus cahamvam a Iberia que
incluia Portugal e Espanha, parte da França e talvez também uma
parte da Inglaterra foi reservada por Elohim para guardar seu povo
Israel até ao tempo do retorno. Oportunamente aqui incluo um
artigo breve e suscito de Yakov da Costa publicado na página
Memorial Brasil Sefarad sobre o significado da palavra Sefarad
mencionada no livro do profeta Ovadiah:
“Os primeiros habitantes da Península Ibérica eram os tubalinos,
descendentes de Tubal, segundo o historiador clássico Flávio Josefo, ao
mencionar os tubalinos como o povo ao qual os gregos chamam de
íberos. Tubal aparece na genealogia bíblica como filho de Jafé e neto de
Noé. Os primitivos povos íberos, tal como na formação do povo grego,
receberam diversas levas migratórias. Entre os povos que compunham
essas levas estão os celtas, os fenícios, os gregos, os romanos, os
visigodos e os berberes (muçulmanos ou mouros). Embora pareça se
referir à região de Sardes na Ásia Menor, o Livro do profeta Obadias (em
hebraico Ovadiau), escrito aproximadamente em 589 a.C., menciona a
presença judaica em Sefarad: Ob. 1:20 "(...) e os cativos de Jerusalém, que
estão em Sefarad, possuirão as cidades do sul".
21. Edições Comunidade de Israel www.comunidadedeisrael.com.br
21 LLiissttaa ddee SSoobbrreennoommeess JJuuddaaiiccoo SSeeffaarrddiittaass ddee LLuussoo--bbrraassiilleeiirrooss
Vários autores hebreus, no entanto, identificaram o termo com a
Hispania mesmo, e assim tradicionalmente a palavra Sefarad refere-se à
Península Ibérica. Acredita-se que os primeiros judeus chegaram durante
o reino do rei Salomão (970-931 a.C.), com os comerciantes de Tiro, os
sidônios (fenícios), "donos do mar" naqueles dias. Relatos do século I
indicam que cerca de cinqüenta mil judeus se estabeleceram no Sul da
Península e também os Concílios da Igreja Católica Romana em Orléans e
em Toledo, 538 d.C. e 633 d.C., respectivamente, mencionam a presença
judaica na Península Ibérica. Era o início dos olhares da Igreja de Roma
sobre a ascendente comunidade judaica em Sefarad.” (Yakov da Costa,
Formação da comunidade judaica em Sefarad)15
Se Sefarad onde estavam os cativos de Adonay desde os dias
do profeta Ovadiah é Portugal e Espanha com toda a propriedade
também é Brasil e Colômbia só para citar duas das ex-colônias dos
impérios europeus. Aqui estamos nós a 15.619 quilômetros de
Yerushalaim, 16
e no entanto somos uma extesnsão da vasta região
de Sefarad que com as descobertas do século XVI incluiu também o
Brasil. Então temos motivos para pensar em como sair desse nosso
cativeiro espiritual que é a herança de Roma e em como a promessa
profética nos alcançará. Ora, quando Lutero iniciou a Reforma na
Alemanha, um de seus artigos de maior impacto foi: “Do Cativeiro
Babilônico da Igreja”, hoje passados quase 500 anos é tempo de
falarmos do “Cativeiro Sefardita da Casa de Judá.” Este cativeiro se
chama catolicismo em todas as suas modificações e metamorfoses,
inclusive quando assume a bem-intecionada visão reformada, que
modificou e melhorou a igreja, e pela qual estamos agradecidos,
mas que precisa avançar para uma visão de restauração, da
reposição da fé original, o retorno à fé judaica de Yeshua e seus
enviados. Naturalmente a restauração de nossa identidade espiritual
como judeus ou israelitas crentes em Yeshua passa primeiro pela
restauração de nossa identidade nacional, ou seja, quando deixamos
de nos considerar gentios trazidos à graça e nos sentimos israelitas.
E bem, para isso é importante que conheçamos as centenas de
nomes que historicamente os judeus usaram em Portugal e Espanha.
15
Página do Memorrial Brasil Sefarad visitada em 10 de Fevereiro de 2012.
http://www.geocities.ws/brasilsefarad/comunidade.htm
16
Distância entre Yerushaalaim e Sâo Paulo.
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Lista de Sobrenomes Judaico Sefarditas
Luso-brasileiros
Nomes Iniciados com as Letras T e U
(74 Nomes)
1647 Tabares 1666 Tazaret 1685 Toledo 1704 Trindade
1648 Tabera 1667 Tebet 1686 Tolosa 1705 Tristan
1649 Taboada 1668 Tedeschi 1687 Tomar 1706 Tubi
1650 Tabora 1669 Tedesqui 1688 Tomas 1707 Tuby
1651 Tal 1670 Thomas 1689 Tores 1708 Tudela
1652 Talano 1671 Teixara 1690 Torres 1709 Tuval
1653 Talavera 1672 Teixeira 1691 Torrez 1710 Ubeda
1654 Tam 1673 Teixeyra 1692 Torrijos 1711 Ucles
1655 Tama 1674 Tejeda 1693 Torrones 1712 Ulhoa
1656 Tammam 1675 Teles 1694 Touro 1713 Umanzor
1657 Tamman 1676 Telez 1695 Tovar 1714 Urbina
1658 Tangi 1677 Telles 1696 Tovares 1715 Urcina
1659 Tangui 1678 Testa 1697 Trani 1716 Uri
1660 Tapiero 1679 Texeira 1698 Trebino 1717 Uria
1661 Tartas 1680 Tinoco 1699 Trevino 1718 Urquia
1662 Tavares 1681 Tob 1700 Triana 1719 Urroz
1663 Tavarez 1682 Tobar 1701 Trigo 1720 Urrutia
1664 Taveres 1683 Tobelem 1702 Trigueiros 1721 Uziel
1665 Tawil 1684 Toledano 1703 Trillo
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Lista de Sobrenomes Judaico Sefarditas
Luso-brasileiros
Nomes Iniciados com a Letra V
(73 Nomes)
1722 Vaes 1744 Varela 1766 Vergara 1789 Villapando
1723 Vaez 1745 Vargas 1767 Vergueiro 1790 Villar
1724 Vais 1746 Varicas 1768 Vicente 1791 Villareal
1725 Vaiz 1747 Varquez 1769 Victoria 1792 Villegas
1726 Valdes 1748 Vasques 1770 Vidal 1793 Villeja
1727 Valdez 1749 Vasquez 1771 Vidales 1794 Villela
1728 Vale 1750 Vaz 1772 Vidas 1795 Villena
1729 Valença 1751 Veiga 1773 Vides 1796 Vindel
1730 Valencia 1752 Veigas 1774 Viegas 1797 Viota
1731 Valensa 1753 Veja 1775 Vieira 1798 Viseu
1732 Valensi 1754 Veja 1776 Viera 1799 Vita
1733 Valenso 1755 Velasco 1777 Vieyra 1800 Vital
1734 Valensuela 1756 Velasquez 1778 Vigil 1801 Vitoria
1735 Valentin 1757 Veles 1779 Vilar 1802 Vitta
1736 Valenty 1758 Velez 1780 Vilela 1803 Viu
1737 Valero 1759 Velho 1781 Villa 1804 Viveros
1738 Valladolid 1760 Vellez 1782 Villagomez 1805 Vives
1739 Valle 1761 Vello 1783 Villahermosa 1806 Vizeo
1740 Valls 1762 Velloso 1784 Villalon 1807 Vizino
1741 Valquir 1763 Ventura 1785 Villalta 1808 Volta
1742 Valverde 1764 Vera 1786 Villanova 1809 Voz
1743 Vara 1765 Verga 1787 Villanueva
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Lista de Sobrenomes Judaico Sefarditas
Luso-brasileiros
Nomes Iniciados com as Letras W, X, Y e Z
(41 Nomes)
W 1817 Yaish 1827 Zacharia 1839 Zarzar
1810 Wahnon 1818 Yamin 1828 Zachin 1840 Zazon
X 1819 Yanez 1829 Zaguri 1841 Zeeb
1811 Xabi 1820 Yahya 1830 Zalazar 1842 Zelaya
1812 Xibili 1821 Yepes 1831 Zaldiva 1843 Zerda
1813 Ximenes 1822 Yomtob 1832 Zaldivar 1844 Zini
1814 Ximeno 1823 Yona 1833 Zambrana 1845 Ziza
1824 Yonah 1834 Zamiro 1846 Zuniga
Y 1825 Yzidoro 1835 Zamora 1847 Zuzarte
1815 Yacoub 1836 Zaragoza
Yafe Z 1837 Zarate
1816 Yahia 1826 Zacarias 1838 Zarco
A elaboração dessa lista consumiu semanas de investigação na qual
foram acessados cerca de 5300 nomes judaico sefarditas nas Telelistas a
fim de que se eliminasse aqueles nomes sem sentido real para o nosso país
e se pudesse publicar apenas os nomes sefarditas encontrados no Brasil. A
política desse ministério é: “De graça recebestes, de graça daí.”
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Para que essa lista chegasse às suas mãos os membros da Associação
de Congregações Comunidade de Israel pagaram os custos da investigação.
Estes membros sabem que doaram do que lhes foi dado por Elohim e estão
dispostos a compartir essa doação com todos os grupos e pessoas que
buscam a restauração de suas raízes e de sua espiritualidade, no entanto,
esperam reconhecimento e respeito pelo seu trabalho.
Assim, caso deseje publicar essa lista por favor cite seu autor,
Baruch Ben Avraham e essa página COMUNIDADE DE ISRAEL e logo
insira um link para a página. www.comunidadedeisrael.com.br