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O Mistério de Marie Rogêt



       Edgar Allan Poe
Apresentação
 Bakhtin diz:
 “Uma vez que não há plena coincidência do
  espectador com a personagem central e do
  ator com a personagem representada, temos
  apenas a interpretação da vida (...) ( 2003,
  p.68)”

   O Mistério de Marie Roget, livro escrito
    originalmente em 1842 pelo escritor americano
    Edgar Allan Poe (famoso por seus contos de
    mistério), conta a história do desaparecimento
    de Marie Cecilia Rogers.
Resumo
   Marie tinha 22 anos e era filha de uma
    senhora viúva dona de uma pensão em
    Paris. Marie começou a trabalhar em uma
    perfumaria local. Era famosa na cidade por
    ser muito simpática com todos e também por
    sua beleza. Todos da cidade estranham o
    fato da jovem desaparecer por uma semana,
    voltando logo em seguida, com a justificativa
    de que teria ido visitar uma tia que morava
    um pouco distante dali.
Mistério
   No entanto, Marie desaparece novamente
    depois de meses, desta vez para sempre: O
    corpo de Marie é encontrado boiando no rio
    dando claros indícios de que ali se cometera
    um assassinato brutal.
Detetive
 Começa uma investigação por parte do
  detetive Dupin para desvendar o mistério.
 Dupin fez suas investigações baseando-se
  nos fatos e nos jornais locais da cidade, sem
  acesso ao corpo da vítima.
 No início as investigações caíram sobre o
  noivo de Marie, porém alguns dias depois
  ele se suicidou em um matagal próximo ao
  rio que o corpo da jovem foi encontrado.
 Após as suspeitas de várias pessoas, Dupin
  chega a conclusão de que quem matou
  Marie Rogers foi seu amante, um
  marinheiro.
   Entretanto, isso foi apenas uma suposição,
    pois, Allan Poe termina o livro deixando o
    leitor decepcionado, sem chegar a uma
    conclusão definitiva e falando coisas
    confusas.

    Este livro se baseia em um episódio
    verídico, acontecido no século XIX, e que
    despertou enorme comoção e repercussão
Informações sobre a obra
   Entre 1841 e 1844, Edgar Allan Poe criou três
    histórias que têm em comum o excêntrico
    Chevalier C. Auguste Dupin. Esta edição traz o
    'Mistério de Marie Rogêt' (1842), conto baseado
    num fato verídico que ocorreu nos arredores de
    Nova York, em 1841, quando o corpo da bela e
    jovem Mary Rogers foi encontrado boiando no rio
    Hudson. A história é ficcionalizada e ambientada
    em Paris por Poe, juntamente com 'Assassinatos
    na Rua Morgue' (1841) e 'A carta roubada' (1844),
    forma a 'trilogia Dupin'.
Mais sobre o autor
   Em seus contos, Poe se concentrava no
    terror psicológico, vindo do interior de
    seus personagens ao contrário dos
    demais autores que se concentravam
    no terror externo, no terror visual se
    valendo apenas de aspectos
    ambientais.
Instrospecção
   Geralmente, os personagens sofriam de
    um terror avassalador, fruto de suas
    próprias fobias e pesadelos, que quase
    sempre eram um retrato do próprio
    autor, que sempre teve sua vida regida
    por um cruel e terrível destino.
   Nenhum de seus contos é narrado em
    terceira pessoa, desse modo, vê-se
    como realmente é sempre "ele" que vê,
    que sente, que ouve e que vive o mais
    profundo e escandente terror. São
    relatos em que o delírio do personagem
    se mistura de tal maneira à realidade
    que não se consegue mais diferenciar
    se o perigo é concreto ou se trata
    apenas de ilusões produzidas por uma
    mente atormentada.
Subsconsciente
   Em quase todos os contos, sempre há
    um mergulho, em certas profundezas da
    alma humana, em certos estados
    mórbidos da mente, em recônditos
    desvãos do subconsciente. Por esses
    aspectos a psicanálise lança-se ao
    estudo da obra de Poe, já que a mesma
    possui uma grande leva de exemplos
    que ilustram suas demonstrações.
   Independentemente desse aspecto, sua
    obra é lembrada pelo talento narrativo
    impressionante e impressivo, pela força
    criadora monumental e pela realização
    artística invejável, fazendo com que Edgar
    Allan Poe seja considerado um dos
    maiores autores de contos de terror.
Poesia de Poe
   Só
   Não fui, na infância, como os outros
   e nunca vi como outros viam.
   Minhas paixões eu não podia
   tirar de fonte igual à deles;
   e era outra a origem da tristeza,
   e era outro o canto, que acordava
   o coração para a alegria.
   Tudo o que amei, amei sozinho.
   Assim, na minha infância, na alba
   da tormentosa vida, ergueu-se,
   no bem, no mal, de cada abismo,
   a encadear-me, o meu mistério.
   Veio dos rios, veio da fonte,
   da rubra escarpa da montanha,
   do sol, que todo me envolvia
   em outonais clarões dourados;
   e dos relâmpagos vermelhos
   que o céu inteiro incendiavam;
   e do trovão, da tempestade,
   daquela nuvem que se alterava,
   só, no amplo azul do céu puríssimo,
   como um demônio, ante meus olhos.

                          Allan Poe
citação de H.P. Lovecraft
Quando se sobrepõe a esse senso de medo e de
mal o inevitável fascínio do maravilhoso e da
curiosidade, nasce um conjunto composto de
emoção aguda e provocação imaginativa cuja
vitalidade deve necessariamente durar enquanto
existir a raça humana. Crianças sempre terão medo
do escuro, e homens de espírito sensível a impulsos
hereditários sempre tremerão ante a ideia dos
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O mistério de Marie Roget

  • 1. O Mistério de Marie Rogêt  Edgar Allan Poe
  • 2. Apresentação  Bakhtin diz:  “Uma vez que não há plena coincidência do espectador com a personagem central e do ator com a personagem representada, temos apenas a interpretação da vida (...) ( 2003, p.68)”  O Mistério de Marie Roget, livro escrito originalmente em 1842 pelo escritor americano Edgar Allan Poe (famoso por seus contos de mistério), conta a história do desaparecimento de Marie Cecilia Rogers.
  • 3. Resumo  Marie tinha 22 anos e era filha de uma senhora viúva dona de uma pensão em Paris. Marie começou a trabalhar em uma perfumaria local. Era famosa na cidade por ser muito simpática com todos e também por sua beleza. Todos da cidade estranham o fato da jovem desaparecer por uma semana, voltando logo em seguida, com a justificativa de que teria ido visitar uma tia que morava um pouco distante dali.
  • 4. Mistério  No entanto, Marie desaparece novamente depois de meses, desta vez para sempre: O corpo de Marie é encontrado boiando no rio dando claros indícios de que ali se cometera um assassinato brutal.
  • 5. Detetive  Começa uma investigação por parte do detetive Dupin para desvendar o mistério.  Dupin fez suas investigações baseando-se nos fatos e nos jornais locais da cidade, sem acesso ao corpo da vítima.
  • 6.  No início as investigações caíram sobre o noivo de Marie, porém alguns dias depois ele se suicidou em um matagal próximo ao rio que o corpo da jovem foi encontrado.  Após as suspeitas de várias pessoas, Dupin chega a conclusão de que quem matou Marie Rogers foi seu amante, um marinheiro.
  • 7. Entretanto, isso foi apenas uma suposição, pois, Allan Poe termina o livro deixando o leitor decepcionado, sem chegar a uma conclusão definitiva e falando coisas confusas. Este livro se baseia em um episódio verídico, acontecido no século XIX, e que despertou enorme comoção e repercussão
  • 8. Informações sobre a obra  Entre 1841 e 1844, Edgar Allan Poe criou três histórias que têm em comum o excêntrico Chevalier C. Auguste Dupin. Esta edição traz o 'Mistério de Marie Rogêt' (1842), conto baseado num fato verídico que ocorreu nos arredores de Nova York, em 1841, quando o corpo da bela e jovem Mary Rogers foi encontrado boiando no rio Hudson. A história é ficcionalizada e ambientada em Paris por Poe, juntamente com 'Assassinatos na Rua Morgue' (1841) e 'A carta roubada' (1844), forma a 'trilogia Dupin'.
  • 9. Mais sobre o autor  Em seus contos, Poe se concentrava no terror psicológico, vindo do interior de seus personagens ao contrário dos demais autores que se concentravam no terror externo, no terror visual se valendo apenas de aspectos ambientais.
  • 10. Instrospecção  Geralmente, os personagens sofriam de um terror avassalador, fruto de suas próprias fobias e pesadelos, que quase sempre eram um retrato do próprio autor, que sempre teve sua vida regida por um cruel e terrível destino.
  • 11. Nenhum de seus contos é narrado em terceira pessoa, desse modo, vê-se como realmente é sempre "ele" que vê, que sente, que ouve e que vive o mais profundo e escandente terror. São relatos em que o delírio do personagem se mistura de tal maneira à realidade que não se consegue mais diferenciar se o perigo é concreto ou se trata apenas de ilusões produzidas por uma mente atormentada.
  • 12. Subsconsciente  Em quase todos os contos, sempre há um mergulho, em certas profundezas da alma humana, em certos estados mórbidos da mente, em recônditos desvãos do subconsciente. Por esses aspectos a psicanálise lança-se ao estudo da obra de Poe, já que a mesma possui uma grande leva de exemplos que ilustram suas demonstrações.
  • 13. Independentemente desse aspecto, sua obra é lembrada pelo talento narrativo impressionante e impressivo, pela força criadora monumental e pela realização artística invejável, fazendo com que Edgar Allan Poe seja considerado um dos maiores autores de contos de terror.
  • 14. Poesia de Poe  Só  Não fui, na infância, como os outros  e nunca vi como outros viam.  Minhas paixões eu não podia  tirar de fonte igual à deles;  e era outra a origem da tristeza,  e era outro o canto, que acordava  o coração para a alegria.  Tudo o que amei, amei sozinho.  Assim, na minha infância, na alba  da tormentosa vida, ergueu-se,  no bem, no mal, de cada abismo,  a encadear-me, o meu mistério.
  • 15. Veio dos rios, veio da fonte,  da rubra escarpa da montanha,  do sol, que todo me envolvia  em outonais clarões dourados;  e dos relâmpagos vermelhos  que o céu inteiro incendiavam;  e do trovão, da tempestade,  daquela nuvem que se alterava,  só, no amplo azul do céu puríssimo,  como um demônio, ante meus olhos. Allan Poe
  • 16. citação de H.P. Lovecraft Quando se sobrepõe a esse senso de medo e de mal o inevitável fascínio do maravilhoso e da curiosidade, nasce um conjunto composto de emoção aguda e provocação imaginativa cuja vitalidade deve necessariamente durar enquanto existir a raça humana. Crianças sempre terão medo do escuro, e homens de espírito sensível a impulsos hereditários sempre tremerão ante a ideia dos mundos ocultos e insondáveis de existência singular que podem pulsar nos abismos além das estrelas... (2007, p. 15)