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OPERAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Ettiene Cordeiro Guerios 
Neila Tonin Agranionih 
Tania Teresinha Bruns Zimer
CONHECIMENTOS TRAZIDOS PELAS 
CRIANÇAS 
OBSERVÁVEIS TAMBÉM NAS 
BRINCADEIRAS. 
• quantidades; 
• espaço; 
• tempo; 
• escritas numéricas;
EMPREGAM PROCESSOS COGNITIVOS 
ENVOLVIDOS NO RACIOCÍNIO 
MATEMÁTICO, TAIS COMO: 
• estabelecimento de relações parte-todo; 
• transformações de uma das partes que 
compõem o todo; 
• comparações e composição entre 
quantidades de diferentes grupos;
• retirada ou inclusão de quantidades em 
relação a certo grupo; 
• repartições, distribuições e divisão de certa 
quantidade; 
• Combinações e comparações entre objetos 
em quantidades pré-estabelecidas;
TAIS ATIVIDADES CONTRIBUEM COM: 
A construção de esquemas que favorecem o 
desencadear do processo de compreensão das 
operações básicas. 
A interação da criança com diferentes formas de 
registro simbólicos, promovendo a familiarização 
com a escrita numérica.
E A MATEMÁTICA ESCOLAR? 
Muitas vezes é organizada apenas a 
partir de exercícios cuja meta é 
aprender a realizar cálculos mentais e 
escritos e a usar algoritmos. 
Caderno 4 – p.7
O QUE SÃO ALGORITMOS? 
São procedimentos de cálculo que envolvem 
técnicas com passos ou sequências 
determinadas que conduzem a um resultado. 
(p. 7)
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA 
NA PERSPECTIVA DO 
LETRAMENTO
Aprender sobre adição, subtração, multiplicação e divisão 
requer aprender muito mais do que procedimentos de 
cálculo. 
Espera-se que os alunos COMPREENDAM o que fazem e 
CONSTRUAM os conceitos envolvidos nessas operações.
SOBRE A RESOLUÇÃO DE 
PROBLEMAS 
A partir delas, os alunos podem significar os 
procedimentos da resolução e construir ou consolidar 
conceitos matemáticos pertinentes às soluções.
EXERCÍCIO OU PROBLEMA 
Qual a diferença?
Só há problema quando o aluno for levado a 
interpretar o enunciado da questão proposta e a 
estruturar a situação que lhe foi apresentada. 
Problemas matemáticos em que o aluno não precise 
pensar matematicamente e desenvolver estratégias 
de resolução, não precise identificar o conceito 
matemático que o resolve, transforma-se em 
simples exercício.
MAS, O QUE É ENTÃO, UM 
PROBLEMA MATEMÁTICO? 
Uma situação que requer a 
descoberta de informações 
desconhecidas para obter um 
resultado. Ou seja, a solução não 
está disponível de início, no 
entanto é possível construí-la. 
(p. 8) 
Considerar os 
modos próprios de 
resolução e de 
aprendizagem de 
cada criança.
Ettiene Cordeiro Guerios 
Neila Tonin Agranionih 
Tania Teresinha Bruns Zimer
Uma visão geral.... 
Modos próprios de resolução 
das crianças – estratégias 
individuais e a socialização 
dessas estratégias. 
Dedicar tempo à resolução dos 
alunos. 
Experiência passa a ser 
sistematizada. 
Estratégias que levam a erros. 
Perceber a importância da 
utilização de uma linguagem 
simbólica universal na 
representação e modelagem 
de situações matemáticas 
como forma de comunicação.
ESTRATÉGIAS DAS CRIANÇAS 
Um aquário tem 15 peixes de cor amarela e verde. Se 6 
peixes são da cor amarela, e erros: 
quantos são os peixes de 
cor verde?
ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE CRIANÇAS 
A CASA DO VOVÔ 
VOVÔ DISSE QUE CRESCEU NUMA CASA ONDE HAVIA 12 PÉS E UM 
RABO. QUEM PODERIA TER VIVIDO COM VOVÔ NESTA CASA?
VOVÔ DISSE QUE CRESCEU NUMA CASA ONDE HAVIA 12 PÉS E UM 
RABO. QUEM PODERIA TER VIVIDO COM VOVÔ NESTA CASA? 
“Na casa vivia o vovô, um 
rinoceronte sem rabo e um 
macaco com um rabo bem 
grande e o neto do vovô 
que está chorando porque 
está com medo do 
rinoceronte!”
“É o vovô, a vovó, 
um filho chamado 
Pedro e sua irmã 
Laura e o cachorro 
Totó. São 2 mais 2 
que dá quatro, 
mais 4 que dá 8 e 
mais 4 pés do 
cachorro que dá 
12. O rabo é do 
cachorro”.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA SALA DE AULA 
ESTIMULAR ESTRATÉGIAS INDIVIDUAIS 
VIVENCIAR AS SITUAÇÕES MATEMÁTICAS 
DECIDIR SOBRE AS ESTRATÉGIAS 
SOCIALIZAR AS ESTRATÉGIAS 
UTILIZADAS
NA RESOLUÇÃO DE UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA 
O ALUNO PRECISA: 
INTERPRETAR A SITUAÇÃO –PROBLEMA 
VIVENCIADA. 
COMPREENDER O ENUNCIADO DO 
PROBLEMA 
ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE O 
ENUNCIADO E OS CONHECIMENTOS 
MATEMÁTICOS
A Resolução de Problemas e a superação da 
perspectiva da simples “reprodução de 
procedimentos”. 
conhecimentos sempre estão inseridos em contextos; 
a seleção sobre os contextos, as aproximações as experiências 
vividas pelos alunos determina o grau de envolvimento das crianças 
com as questões; 
estimular os alunos a questionarem suas respostas, os dados e o 
enunciado do problema; 
estes dados devem instigar os alunos para a criação de novos 
problemas;(p. 12)
FATORES QUE LEVAM OS ALUNOS A 
ERROS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
Duas naturezas de “erros”: 
Os de natureza linguística: decorrentes das 
dificuldades de compreensão de textos, considerando 
que o enunciado dos problemas é um texto, seja ele 
apresentado de modo oral ou escrito. 
 Os de natureza matemática: decorrentes de 
limitações na compreensão de conceitos envolvidos 
impedindo o estabelecimento das relações necessárias 
para a solução do problema.
IMPORTANTE 
Devemos ficar atentos quando as 
crianças se valem de indícios 
linguísticos presentes nos problemas 
para realizar cálculos que conduzam à 
solução (palavras –chave).
SITUAÇÕES ADITIVAS E 
MULTIPLICATIVAS 
NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO 
Ettiene Cordeiro Guerios 
Neila Tonin Agranionih 
Tania Teresinha Bruns Zimer
• Vergnaud (2009) afirma 
que conceitos não podem 
ser compreendidos de 
modo isolado, mas sim a 
partir de campos 
conceituais.
• Teoria dos campos conceituais 
Gérard Vergnaud 
Campo conceitual: um conjunto de situações cujo domínio 
requer uma variedade de conceitos, de procedimentos e de 
representações simbólicas em estreita conexão. 
Estruturas aditivas: medida, transformação, comparação, 
diferença, inversão, adição, subtração, número natural, número 
relativo... 
Estruturas multiplicativas: multiplicação, divisão, número 
racional...
Situações de composição simples 
• Em um vaso há 5 rosas amarelas e 3 
rosas vermelhas. Quantas rosas há ao 
todo no vaso? 
As situações de composição relacionam as partes que compõem um 
todo por ações de juntar ou separar as partes para obter o todo sem 
promover transformação em nenhuma das partes
Situações de Transformações Simples 
• As situações de transformação envolvem um estado 
inicial, uma transformação por ganho ou perda, 
acréscimo ou decréscimo e um estado final. 
• As situações mais simples de transformação são 
aquelas em que o estado inicial e a transformação são 
conhecidos e o estado final deve ser determinado.
• Aninha tem 3 pacotes de figurinhas. Ganhou 4 
pacotes da sua avó. Quantos pacotes tem agora? 
– Estado inicial: 3 pacotes de figurinhas 
– Transformação: ganhou 4 pacotes 
– Estado final: ?
Situação de composição com uma das 
partes desconhecidas 
• Problemas de composição 
podem envolver situações em 
que o todo e uma das partes 
são conhecidos, sendo 
necessário determinar a outra 
parte.
• Em um vaso há 8 rosas, 3 
são vermelhas e as outras 
são amarelas. Quantas 
rosas amarelas há no 
vaso? 
– Todo: 8 rosas 
– Parte conhecida: 3 rosas 
vermelhas 
– Parte desconhecida: ?
Situações de transformação com 
transformação desconhecida 
• Trata-se de problemas aditivos de transformação desconhecida, 
uma vez que são conhecidos os estados iniciais e o estado final 
da situação. 
Exemplo: 
• Aninha tinha 5 bombons. Ganhou mais alguns bombons de Júlia. 
• Agora Aninha tem 8 bombons. Quantos bombons Aninha 
ganhou? 
– Estado inicial: 5 bombons 
– Transformação: ? 
- Estado final: 8 bombons
Situações de transformação com estado 
inicial desconhecido 
• O estado inicial também pode ser desconhecido nas situações de 
transformação. 
• Esses problemas costumam ser mais difíceis para as crianças, pois 
envolvem operações de pensamento mais complexas. 
Exemplo: 
• Maria tinha algumas figurinhas. Ganhou 4 figurinhas de Isa. Agora Maria tem 
7 figurinhas. Quantas figurinhas Maria tinha? 
– Estado inicial: ? 
– Transformação: ganhou 4 figurinhas 
– Estado final: tem 7 figurinhas
• Para resolver o problema, as crianças poderiam, 
por tentativas, somar 4 a algumas quantidades. Por 
exemplo, se somassem 1 ao 4, não obteriam 
7, se somassem 2, também não, mas se 
somassem 3 obteriam 7, concluindo que o resultado 
do problema é 3.
Situação de Comparação 
• Nas situações de comparação não há transformação, uma vez que 
nada é tirado ou acrescentado ao todo ou às partes, mas uma relação 
de comparação entre as quantidades envolvidas. 
Exemplos: 
• João tem 7 carrinhos e José tem 4 carrinhos. Quem tem mais 
carrinhos? 
• João tem 7 carrinhos e José tem 4 carrinhos. Quantos carrinhos João 
tem a mais do que José?
Situações Multiplicativas 
• Pode-se considerar o entendimento destas operações 
(multiplicação e divisão) como formas de organização do 
pensamento a partir das estruturas e conceitos 
matemáticos específicos de um determinado raciocínio, 
no caso, do raciocínio multiplicativo.
O raciocínio multiplicativo é diferente do raciocínio 
aditivo, conforme Nunes e Bryant (1997) 
• Raciocínio aditivo: envolve 
relações entre as partes e o 
todo, ou seja, ao somar as 
partes encontramos o todo, ao 
subtrair uma parte do todo 
encontramos a outra parte. 
Envolve ações de juntar, separar 
e corresponder um a um. 
Raciocínio multiplicativo: envolve 
relações fixas entre variáveis, por 
exemplo, entre quantidades ou 
grandezas. Busca um valor numa 
variável que corresponda a um 
valor em outra variável. Envolve 
ações de correspondência um para 
muitos, distribuição e divisão.
• O raciocínio multiplicativo envolve a multiplicação e a 
divisão com diferentes complexidades. É possível 
observar nos problemas apresentados a seguir como o 
raciocínio é desenvolvido tanto em relação à 
multiplicação quanto em relação à divisão.
Situações de comparação entre razões 
• Em uma caixa de lápis 
de cor há 12 lápis. 
Quantos lápis há em 3 
caixas iguais a esta?
Situações de comparação entre razões 
• Em uma caixa de lápis de cor há 12 lápis. Quantos lápis há em 3 caixas 
iguais a esta? 
• É possível pensar que a resolução mais fácil ao problema seria adicionar: 12 
+ 12 + 12 = 36. Na escola é comum o ensino da multiplicação como adição 
de parcelas iguais. Há, de fato, a possibilidade de resolver alguns 
problemas multiplicativos mais simples por estratégias próprias ao raciocínio 
aditivo. No entanto, o raciocínio multiplicativo é diferente e bem mais 
abrangente e complexo que o raciocínio aditivo.
• Júlia ganhou 12 chocolates e 
quer dividir entre 4 amigos de 
sua sala de aula. Quantos 
chocolates cada um vai 
receber?
Situações de divisão por distribuição 
• Júlia ganhou 12 chocolates 
e quer dividir entre 4 amigos 
de sua sala de aula. 
Quantos chocolates cada 
um vai receber?
Situações de divisão envolvendo 
formação de grupos 
• Problemas de divisão podem envolver a formação de 
grupos, quando o tamanho do grupo é conhecido e o 
número de grupos possíveis deve ser determinado. 
• Em uma turma do 3º ano foram trabalhados 
problemas do campo multiplicativo a partir do 
contexto de uma história infantil, “As Centopeias e 
seus Sapatinhos”, de Milton Camargo, Ed. Ática.
• Dona Centopeia levou 20 caixas de sapatos em sacolas. 
Em cada sacola foram colocadas 4 caixas de sapatos. Quantas 
sacolas foram utilizadas? 
• Quantidade a ser dividida: 20 caixas de sapatos 
• Tamanho do grupo: 4 caixas de sapatos em cada sacola 
• Número de grupos: ?
• Este é mais um exemplo de que é 
necessário observar qual é a 
compreensão que o aluno tem da 
situação-problema, considerando 
o processo de resolução e não 
apenas o cálculo realizado ou a 
resposta final apresentada.
Situações de configuração retangular 
• Dona Centopeia organizou seus sapatos em 7 fileiras com 5 
caixas empilhadas. Quantas caixas de sapatos dona Centopeia 
organizou? 
• Medida conhecida: 7 fileiras 
• Outra medida conhecida: 5 caixas por fileira 
• Produto: ?
• No caso de Danilo, o registro pictórico permite observar sua 
compreensão sobre a situação-problema e, também, pode ter 
contribuído para a busca do procedimento que melhor 
representasse a operação utilizada para a resolução do 
problema, pois é possível perceber a tentativa de fazê-lo 
pelo algoritmo da divisão (escrita apagada pela criança).
Situações envolvendo raciocínio combinatório 
• Algumas situações 
envolvem a necessidade 
de verificar as 
possibilidades de 
combinar elementos de 
diferentes conjuntos 
Dona Centopeia tem dois chapéus, um 
branco (B) e outro preto (P) e três 
bolsas, uma rosa (R), uma azul (A) e uma 
cinza (C). De quantas maneiras 
diferentes Dona Centopeia pode escolher 
seus acessórios para ir passear? 
Conjunto conhecido: 2 chapéus 
Conjunto conhecido: 3 bolsas 
Número de possibilidades: ?
Carolina valeu-se do raciocínio multiplicativo para a resolução do 
problema e expressa esta ação pela escrevendo uma multiplicação.
TIRINHAS 
As tirinhas também apresentam ideias matemáticas que se transformam em 
interessantes problemas. 
Por exemplo, neste caso, qual foi a brilhante ideia de Magali?
ERA UMA VEZ ... 
MUITOS PROBLEMAS DE UMA VEZ
1 
QUEM SÃO? 
2 
ONDE FORAM? 
3 
O QUE 
COMPRARAM? 
4 5 
QUANTO 
CUSTOU? 
COMO 
ACABOU? 
6 
COMO 
RESOLVER?
JAMAIS ESQUECER! 
 Explorar todas as ideias das operações por 
meio da Resolução de Problemas... 
 Mais problemas e menos operações isoladas e 
sem significado... 
Valorizar as estratégias das crianças... 
 Nem tudo o que é para o professor deve ser 
apresentado ao aluno...
Ettiene Cordeiro Guerios 
Neila Tonin Agranionih 
Tania Teresinha Bruns Zimer
É importante lembrar que a compreensão dos 
conceitos próprios das operações requer 
coordenação com os diferentes sistemas de 
representação. 
[...]enfatizar o raciocínio não significa deixar de lado o 
cálculo na resolução de problemas: significa calcular 
compreendendo as propriedades das estruturas aditivas e 
das operações de adição e subtração.” 
(NUNES, CAMPOS, MAGINA E BRYANT, p. 56, 2005)
O que se propõe? 
Cálculos numéricos estejam conectados ao 
processo de compreensão progressiva do 
Sistema de Numeração Decimal. 
 Valorização da criação de estratégias pessoais 
na resolução de problemas. 
 Promoção de sua socialização.
Como você resolve? 
- O cálculo necessário para 
fornecer o troco de uma 
compra no valor de R$ 48,00, 
paga com uma cédula de 
R$100,00? 
- O preço a pagar por 
8 metros e meio de fita 
sendo que o metro 
custa R$ 1,50.
Por que utilizar estratégias? 
Proporcionam fluência no cálculo. 
Possibilitam agilidade e menos erros. 
Expressam uma compreensão rica e profunda do sistema 
numérico. 
Fornecem base sólida para o cálculo mental e estimativas. 
Contribuem para um envolvimento no processo de “fazer 
matemática”.
Nessa perspectiva, cada cálculo é um problema 
novo e o caminho a ser seguido é próprio de cada 
aluno, o que faz com que para uns possa ser mais 
simples e, para outros, mais complexo.
ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO NÃO 
SURGEM DO NADA. 
PRECISAM SER TRABALHADAS E 
ESTIMULADAS EM SALA DE AULA.
ESTIMULANDO AS ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO 
- CONTAGEM-Procedimento 
natural e bastante útil na resolução de 
cálculos pelas crianças. 
Algumas contagens importantes: 
• contar para a frente; 
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•contar de 2 em 2, de 3 em 3, de 5 em 5, de 10 em 10; 
•contar a partir de um determinado número
JOGO: COELHINHO PROCURANDO A TOCA
MEMORIZAÇÃO DE FATOS NUMÉRICOS 
A tabuada pode agilizar processos de cálculos a 
partir da memorização de resultados entre os fatores, 
desde que: 
A memorização deve ser consequência da adoção de 
estratégias metodológicas que permitam a 
construção/estruturação de regularidades entre os fatos 
numéricos e a memorização dos mesmos por caminhos 
diferentes da “decoreba” destituída de significado
Investigação Matemática na 
Tabuada 
João Pedro da Ponte sugere o desenvolvimento de 
atividades investigativas, nas quais os alunos são 
convidados a analisar padrões e regularidades 
existentes nas operações. Observe: 
Construa a tabuada do 3. O que encontra de curioso 
nesta tabuada? Prolongue-as calculando 11 × 3, 12 × 
3, 13 × 3.... E formule algumas conjecturas.
construção de 
recursos cognitivos 
que auxiliam a 
memorização 
estabelecer relações 
entre os fatos e 
perceber 
regularidades por 
processos 
investigativos 
Pode-se pedir que os alunos façam registros escritos em forma de textos 
das suas descobertas para que expressem as relacionem com as 
propriedades do SND.
CONSTRUINDO A TÁBUA DE PITÁGORAS 
x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10
Ettiene Cordeiro Guerios 
Neila Tonin Agranionih 
Tania Teresinha Bruns Zimer
ALGORITMOS TRADICIONAIS 
• O algoritmo tradicional das operações permite realizar 
cálculos de uma maneira ágil e sintética. 
• Modos de representar os processos operativos da 
adição e da subtração pautados nas propriedades do SND. 
É importante que a criança tenha se 
apropriado das características do SND para 
que compreenda os processos sequenciais 
dos algoritmos.
O material dourado, o ábaco e o Quadro 
Valor Lugar (QVL), são recursos que podem 
ser utilizados, para favorecer a 
compreensão dos algoritmos tradicionais.
ÁBACO 
• Historicamente: como o precursor da 
calculadora . 
• Há diferentes modelos de ábaco, todos eles 
com o mesmo princípio constitutivo do SND que 
permite o trabalho centrado no valor posicional 
do número. 
• Sugere-se atividades com o ábaco aberto e 
apenas até a ordem das unidades de milhar.
Material Dourado 
A possibilidade de explorar propriedades do SND, 
tais como: 
a base 10 
a composição aditiva e multiplicativa 
explorar trocas e composição/decomposição 
É importante salientar que o valor posicional do 
algarismo não é tratado de forma explicita neste 
recurso como o é no QVL e no ábaco.
Emerson Rolkouski
ALGUMAS POSSIBILIDADES ... 
Em situações reais, em que os números são muito 
grandes ou muito pequenos, a utilização da 
calculadora é recomendada. Isso porquê, o que 
está em jogo é a resolução da situação-problema 
real e não o uso de algoritmos.
SITUAÇÕES REAIS DE SALA DE AULA 
Por exemplo, a tabela a 
seguir foi construída 
tendo como ponto de 
partida dados coletados 
por crianças que diziam 
respeito à quantidade de 
sorvetes que 
conseguiram vender em 
uma gincana.
Calculadora para construir e/ou sistematizar fatos 
importantes das operações, ou mesmo para 
disparar problemas. 
- Encontrar o resultado de 4 x 5 sem utilizar 
a tecla x. 
- Fazer 20 ÷ 4, sem utilizar a tecla ÷ 
- Apertei a tecla 8, depois a tecla +, teclei 
ainda um outro número, o sinal de = e 
obtive 14. Que número apertei? 
Quais as possibilidades para obter: a soma 
10, ou 100 ou 1000.
Resolver o problema utilizando o algoritmo 
tradicional com o material dourado. 
Adaptado Repensando Adição e Subtração: contribuições da teoria dos campos conceituais. 
Sandra Magina, Tânia Maria Mendonça Campos, Verônica Gatirana, Teresinha Nunes . 
MARIA COMPROU UMA BONECA POR R$ 24,00 E FICOU COM 
R$ 17,00 REAIS NA CARTEIRA. QUANTO ELA POSSUIA ANTES 
DE FAZER A COMPRA?
Resolver o problema utilizando o algoritmo 
tradicional com o material dourado. 
Completando o enunciado
Obrigada!!!! 
e-mail: ananda.nandinha@hotmail.com 
Blog: http://anandaeducacao.blogspot.com.br/

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Operações na resolução de problemas - Caderno IV PNAIC

  • 2. Ettiene Cordeiro Guerios Neila Tonin Agranionih Tania Teresinha Bruns Zimer
  • 3. CONHECIMENTOS TRAZIDOS PELAS CRIANÇAS OBSERVÁVEIS TAMBÉM NAS BRINCADEIRAS. • quantidades; • espaço; • tempo; • escritas numéricas;
  • 4. EMPREGAM PROCESSOS COGNITIVOS ENVOLVIDOS NO RACIOCÍNIO MATEMÁTICO, TAIS COMO: • estabelecimento de relações parte-todo; • transformações de uma das partes que compõem o todo; • comparações e composição entre quantidades de diferentes grupos;
  • 5. • retirada ou inclusão de quantidades em relação a certo grupo; • repartições, distribuições e divisão de certa quantidade; • Combinações e comparações entre objetos em quantidades pré-estabelecidas;
  • 6. TAIS ATIVIDADES CONTRIBUEM COM: A construção de esquemas que favorecem o desencadear do processo de compreensão das operações básicas. A interação da criança com diferentes formas de registro simbólicos, promovendo a familiarização com a escrita numérica.
  • 7. E A MATEMÁTICA ESCOLAR? Muitas vezes é organizada apenas a partir de exercícios cuja meta é aprender a realizar cálculos mentais e escritos e a usar algoritmos. Caderno 4 – p.7
  • 8. O QUE SÃO ALGORITMOS? São procedimentos de cálculo que envolvem técnicas com passos ou sequências determinadas que conduzem a um resultado. (p. 7)
  • 9. ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO
  • 10. Aprender sobre adição, subtração, multiplicação e divisão requer aprender muito mais do que procedimentos de cálculo. Espera-se que os alunos COMPREENDAM o que fazem e CONSTRUAM os conceitos envolvidos nessas operações.
  • 11. SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS A partir delas, os alunos podem significar os procedimentos da resolução e construir ou consolidar conceitos matemáticos pertinentes às soluções.
  • 12. EXERCÍCIO OU PROBLEMA Qual a diferença?
  • 13. Só há problema quando o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão proposta e a estruturar a situação que lhe foi apresentada. Problemas matemáticos em que o aluno não precise pensar matematicamente e desenvolver estratégias de resolução, não precise identificar o conceito matemático que o resolve, transforma-se em simples exercício.
  • 14. MAS, O QUE É ENTÃO, UM PROBLEMA MATEMÁTICO? Uma situação que requer a descoberta de informações desconhecidas para obter um resultado. Ou seja, a solução não está disponível de início, no entanto é possível construí-la. (p. 8) Considerar os modos próprios de resolução e de aprendizagem de cada criança.
  • 15. Ettiene Cordeiro Guerios Neila Tonin Agranionih Tania Teresinha Bruns Zimer
  • 16. Uma visão geral.... Modos próprios de resolução das crianças – estratégias individuais e a socialização dessas estratégias. Dedicar tempo à resolução dos alunos. Experiência passa a ser sistematizada. Estratégias que levam a erros. Perceber a importância da utilização de uma linguagem simbólica universal na representação e modelagem de situações matemáticas como forma de comunicação.
  • 17. ESTRATÉGIAS DAS CRIANÇAS Um aquário tem 15 peixes de cor amarela e verde. Se 6 peixes são da cor amarela, e erros: quantos são os peixes de cor verde?
  • 18. ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE CRIANÇAS A CASA DO VOVÔ VOVÔ DISSE QUE CRESCEU NUMA CASA ONDE HAVIA 12 PÉS E UM RABO. QUEM PODERIA TER VIVIDO COM VOVÔ NESTA CASA?
  • 19. VOVÔ DISSE QUE CRESCEU NUMA CASA ONDE HAVIA 12 PÉS E UM RABO. QUEM PODERIA TER VIVIDO COM VOVÔ NESTA CASA? “Na casa vivia o vovô, um rinoceronte sem rabo e um macaco com um rabo bem grande e o neto do vovô que está chorando porque está com medo do rinoceronte!”
  • 20. “É o vovô, a vovó, um filho chamado Pedro e sua irmã Laura e o cachorro Totó. São 2 mais 2 que dá quatro, mais 4 que dá 8 e mais 4 pés do cachorro que dá 12. O rabo é do cachorro”.
  • 21. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA SALA DE AULA ESTIMULAR ESTRATÉGIAS INDIVIDUAIS VIVENCIAR AS SITUAÇÕES MATEMÁTICAS DECIDIR SOBRE AS ESTRATÉGIAS SOCIALIZAR AS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS
  • 22. NA RESOLUÇÃO DE UMA SITUAÇÃO-PROBLEMA O ALUNO PRECISA: INTERPRETAR A SITUAÇÃO –PROBLEMA VIVENCIADA. COMPREENDER O ENUNCIADO DO PROBLEMA ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE O ENUNCIADO E OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS
  • 23. A Resolução de Problemas e a superação da perspectiva da simples “reprodução de procedimentos”. conhecimentos sempre estão inseridos em contextos; a seleção sobre os contextos, as aproximações as experiências vividas pelos alunos determina o grau de envolvimento das crianças com as questões; estimular os alunos a questionarem suas respostas, os dados e o enunciado do problema; estes dados devem instigar os alunos para a criação de novos problemas;(p. 12)
  • 24. FATORES QUE LEVAM OS ALUNOS A ERROS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Duas naturezas de “erros”: Os de natureza linguística: decorrentes das dificuldades de compreensão de textos, considerando que o enunciado dos problemas é um texto, seja ele apresentado de modo oral ou escrito.  Os de natureza matemática: decorrentes de limitações na compreensão de conceitos envolvidos impedindo o estabelecimento das relações necessárias para a solução do problema.
  • 25. IMPORTANTE Devemos ficar atentos quando as crianças se valem de indícios linguísticos presentes nos problemas para realizar cálculos que conduzam à solução (palavras –chave).
  • 26. SITUAÇÕES ADITIVAS E MULTIPLICATIVAS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Ettiene Cordeiro Guerios Neila Tonin Agranionih Tania Teresinha Bruns Zimer
  • 27. • Vergnaud (2009) afirma que conceitos não podem ser compreendidos de modo isolado, mas sim a partir de campos conceituais.
  • 28. • Teoria dos campos conceituais Gérard Vergnaud Campo conceitual: um conjunto de situações cujo domínio requer uma variedade de conceitos, de procedimentos e de representações simbólicas em estreita conexão. Estruturas aditivas: medida, transformação, comparação, diferença, inversão, adição, subtração, número natural, número relativo... Estruturas multiplicativas: multiplicação, divisão, número racional...
  • 29. Situações de composição simples • Em um vaso há 5 rosas amarelas e 3 rosas vermelhas. Quantas rosas há ao todo no vaso? As situações de composição relacionam as partes que compõem um todo por ações de juntar ou separar as partes para obter o todo sem promover transformação em nenhuma das partes
  • 30.
  • 31. Situações de Transformações Simples • As situações de transformação envolvem um estado inicial, uma transformação por ganho ou perda, acréscimo ou decréscimo e um estado final. • As situações mais simples de transformação são aquelas em que o estado inicial e a transformação são conhecidos e o estado final deve ser determinado.
  • 32. • Aninha tem 3 pacotes de figurinhas. Ganhou 4 pacotes da sua avó. Quantos pacotes tem agora? – Estado inicial: 3 pacotes de figurinhas – Transformação: ganhou 4 pacotes – Estado final: ?
  • 33.
  • 34. Situação de composição com uma das partes desconhecidas • Problemas de composição podem envolver situações em que o todo e uma das partes são conhecidos, sendo necessário determinar a outra parte.
  • 35. • Em um vaso há 8 rosas, 3 são vermelhas e as outras são amarelas. Quantas rosas amarelas há no vaso? – Todo: 8 rosas – Parte conhecida: 3 rosas vermelhas – Parte desconhecida: ?
  • 36. Situações de transformação com transformação desconhecida • Trata-se de problemas aditivos de transformação desconhecida, uma vez que são conhecidos os estados iniciais e o estado final da situação. Exemplo: • Aninha tinha 5 bombons. Ganhou mais alguns bombons de Júlia. • Agora Aninha tem 8 bombons. Quantos bombons Aninha ganhou? – Estado inicial: 5 bombons – Transformação: ? - Estado final: 8 bombons
  • 37.
  • 38. Situações de transformação com estado inicial desconhecido • O estado inicial também pode ser desconhecido nas situações de transformação. • Esses problemas costumam ser mais difíceis para as crianças, pois envolvem operações de pensamento mais complexas. Exemplo: • Maria tinha algumas figurinhas. Ganhou 4 figurinhas de Isa. Agora Maria tem 7 figurinhas. Quantas figurinhas Maria tinha? – Estado inicial: ? – Transformação: ganhou 4 figurinhas – Estado final: tem 7 figurinhas
  • 39. • Para resolver o problema, as crianças poderiam, por tentativas, somar 4 a algumas quantidades. Por exemplo, se somassem 1 ao 4, não obteriam 7, se somassem 2, também não, mas se somassem 3 obteriam 7, concluindo que o resultado do problema é 3.
  • 40. Situação de Comparação • Nas situações de comparação não há transformação, uma vez que nada é tirado ou acrescentado ao todo ou às partes, mas uma relação de comparação entre as quantidades envolvidas. Exemplos: • João tem 7 carrinhos e José tem 4 carrinhos. Quem tem mais carrinhos? • João tem 7 carrinhos e José tem 4 carrinhos. Quantos carrinhos João tem a mais do que José?
  • 41. Situações Multiplicativas • Pode-se considerar o entendimento destas operações (multiplicação e divisão) como formas de organização do pensamento a partir das estruturas e conceitos matemáticos específicos de um determinado raciocínio, no caso, do raciocínio multiplicativo.
  • 42. O raciocínio multiplicativo é diferente do raciocínio aditivo, conforme Nunes e Bryant (1997) • Raciocínio aditivo: envolve relações entre as partes e o todo, ou seja, ao somar as partes encontramos o todo, ao subtrair uma parte do todo encontramos a outra parte. Envolve ações de juntar, separar e corresponder um a um. Raciocínio multiplicativo: envolve relações fixas entre variáveis, por exemplo, entre quantidades ou grandezas. Busca um valor numa variável que corresponda a um valor em outra variável. Envolve ações de correspondência um para muitos, distribuição e divisão.
  • 43. • O raciocínio multiplicativo envolve a multiplicação e a divisão com diferentes complexidades. É possível observar nos problemas apresentados a seguir como o raciocínio é desenvolvido tanto em relação à multiplicação quanto em relação à divisão.
  • 44. Situações de comparação entre razões • Em uma caixa de lápis de cor há 12 lápis. Quantos lápis há em 3 caixas iguais a esta?
  • 45. Situações de comparação entre razões • Em uma caixa de lápis de cor há 12 lápis. Quantos lápis há em 3 caixas iguais a esta? • É possível pensar que a resolução mais fácil ao problema seria adicionar: 12 + 12 + 12 = 36. Na escola é comum o ensino da multiplicação como adição de parcelas iguais. Há, de fato, a possibilidade de resolver alguns problemas multiplicativos mais simples por estratégias próprias ao raciocínio aditivo. No entanto, o raciocínio multiplicativo é diferente e bem mais abrangente e complexo que o raciocínio aditivo.
  • 46.
  • 47. • Júlia ganhou 12 chocolates e quer dividir entre 4 amigos de sua sala de aula. Quantos chocolates cada um vai receber?
  • 48.
  • 49.
  • 50. Situações de divisão por distribuição • Júlia ganhou 12 chocolates e quer dividir entre 4 amigos de sua sala de aula. Quantos chocolates cada um vai receber?
  • 51.
  • 52. Situações de divisão envolvendo formação de grupos • Problemas de divisão podem envolver a formação de grupos, quando o tamanho do grupo é conhecido e o número de grupos possíveis deve ser determinado. • Em uma turma do 3º ano foram trabalhados problemas do campo multiplicativo a partir do contexto de uma história infantil, “As Centopeias e seus Sapatinhos”, de Milton Camargo, Ed. Ática.
  • 53. • Dona Centopeia levou 20 caixas de sapatos em sacolas. Em cada sacola foram colocadas 4 caixas de sapatos. Quantas sacolas foram utilizadas? • Quantidade a ser dividida: 20 caixas de sapatos • Tamanho do grupo: 4 caixas de sapatos em cada sacola • Número de grupos: ?
  • 54.
  • 55. • Este é mais um exemplo de que é necessário observar qual é a compreensão que o aluno tem da situação-problema, considerando o processo de resolução e não apenas o cálculo realizado ou a resposta final apresentada.
  • 56. Situações de configuração retangular • Dona Centopeia organizou seus sapatos em 7 fileiras com 5 caixas empilhadas. Quantas caixas de sapatos dona Centopeia organizou? • Medida conhecida: 7 fileiras • Outra medida conhecida: 5 caixas por fileira • Produto: ?
  • 57.
  • 58. • No caso de Danilo, o registro pictórico permite observar sua compreensão sobre a situação-problema e, também, pode ter contribuído para a busca do procedimento que melhor representasse a operação utilizada para a resolução do problema, pois é possível perceber a tentativa de fazê-lo pelo algoritmo da divisão (escrita apagada pela criança).
  • 59. Situações envolvendo raciocínio combinatório • Algumas situações envolvem a necessidade de verificar as possibilidades de combinar elementos de diferentes conjuntos Dona Centopeia tem dois chapéus, um branco (B) e outro preto (P) e três bolsas, uma rosa (R), uma azul (A) e uma cinza (C). De quantas maneiras diferentes Dona Centopeia pode escolher seus acessórios para ir passear? Conjunto conhecido: 2 chapéus Conjunto conhecido: 3 bolsas Número de possibilidades: ?
  • 60. Carolina valeu-se do raciocínio multiplicativo para a resolução do problema e expressa esta ação pela escrevendo uma multiplicação.
  • 61. TIRINHAS As tirinhas também apresentam ideias matemáticas que se transformam em interessantes problemas. Por exemplo, neste caso, qual foi a brilhante ideia de Magali?
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. ERA UMA VEZ ... MUITOS PROBLEMAS DE UMA VEZ
  • 66.
  • 67. 1 QUEM SÃO? 2 ONDE FORAM? 3 O QUE COMPRARAM? 4 5 QUANTO CUSTOU? COMO ACABOU? 6 COMO RESOLVER?
  • 68. JAMAIS ESQUECER!  Explorar todas as ideias das operações por meio da Resolução de Problemas...  Mais problemas e menos operações isoladas e sem significado... Valorizar as estratégias das crianças...  Nem tudo o que é para o professor deve ser apresentado ao aluno...
  • 69. Ettiene Cordeiro Guerios Neila Tonin Agranionih Tania Teresinha Bruns Zimer
  • 70. É importante lembrar que a compreensão dos conceitos próprios das operações requer coordenação com os diferentes sistemas de representação. [...]enfatizar o raciocínio não significa deixar de lado o cálculo na resolução de problemas: significa calcular compreendendo as propriedades das estruturas aditivas e das operações de adição e subtração.” (NUNES, CAMPOS, MAGINA E BRYANT, p. 56, 2005)
  • 71. O que se propõe? Cálculos numéricos estejam conectados ao processo de compreensão progressiva do Sistema de Numeração Decimal.  Valorização da criação de estratégias pessoais na resolução de problemas.  Promoção de sua socialização.
  • 72. Como você resolve? - O cálculo necessário para fornecer o troco de uma compra no valor de R$ 48,00, paga com uma cédula de R$100,00? - O preço a pagar por 8 metros e meio de fita sendo que o metro custa R$ 1,50.
  • 73. Por que utilizar estratégias? Proporcionam fluência no cálculo. Possibilitam agilidade e menos erros. Expressam uma compreensão rica e profunda do sistema numérico. Fornecem base sólida para o cálculo mental e estimativas. Contribuem para um envolvimento no processo de “fazer matemática”.
  • 74. Nessa perspectiva, cada cálculo é um problema novo e o caminho a ser seguido é próprio de cada aluno, o que faz com que para uns possa ser mais simples e, para outros, mais complexo.
  • 75. ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO NÃO SURGEM DO NADA. PRECISAM SER TRABALHADAS E ESTIMULADAS EM SALA DE AULA.
  • 76. ESTIMULANDO AS ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO - CONTAGEM-Procedimento natural e bastante útil na resolução de cálculos pelas crianças. Algumas contagens importantes: • contar para a frente; • contar para trás; •contar de 2 em 2, de 3 em 3, de 5 em 5, de 10 em 10; •contar a partir de um determinado número
  • 78. MEMORIZAÇÃO DE FATOS NUMÉRICOS A tabuada pode agilizar processos de cálculos a partir da memorização de resultados entre os fatores, desde que: A memorização deve ser consequência da adoção de estratégias metodológicas que permitam a construção/estruturação de regularidades entre os fatos numéricos e a memorização dos mesmos por caminhos diferentes da “decoreba” destituída de significado
  • 79. Investigação Matemática na Tabuada João Pedro da Ponte sugere o desenvolvimento de atividades investigativas, nas quais os alunos são convidados a analisar padrões e regularidades existentes nas operações. Observe: Construa a tabuada do 3. O que encontra de curioso nesta tabuada? Prolongue-as calculando 11 × 3, 12 × 3, 13 × 3.... E formule algumas conjecturas.
  • 80. construção de recursos cognitivos que auxiliam a memorização estabelecer relações entre os fatos e perceber regularidades por processos investigativos Pode-se pedir que os alunos façam registros escritos em forma de textos das suas descobertas para que expressem as relacionem com as propriedades do SND.
  • 81. CONSTRUINDO A TÁBUA DE PITÁGORAS x 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
  • 82. Ettiene Cordeiro Guerios Neila Tonin Agranionih Tania Teresinha Bruns Zimer
  • 83. ALGORITMOS TRADICIONAIS • O algoritmo tradicional das operações permite realizar cálculos de uma maneira ágil e sintética. • Modos de representar os processos operativos da adição e da subtração pautados nas propriedades do SND. É importante que a criança tenha se apropriado das características do SND para que compreenda os processos sequenciais dos algoritmos.
  • 84. O material dourado, o ábaco e o Quadro Valor Lugar (QVL), são recursos que podem ser utilizados, para favorecer a compreensão dos algoritmos tradicionais.
  • 85. ÁBACO • Historicamente: como o precursor da calculadora . • Há diferentes modelos de ábaco, todos eles com o mesmo princípio constitutivo do SND que permite o trabalho centrado no valor posicional do número. • Sugere-se atividades com o ábaco aberto e apenas até a ordem das unidades de milhar.
  • 86. Material Dourado A possibilidade de explorar propriedades do SND, tais como: a base 10 a composição aditiva e multiplicativa explorar trocas e composição/decomposição É importante salientar que o valor posicional do algarismo não é tratado de forma explicita neste recurso como o é no QVL e no ábaco.
  • 88. ALGUMAS POSSIBILIDADES ... Em situações reais, em que os números são muito grandes ou muito pequenos, a utilização da calculadora é recomendada. Isso porquê, o que está em jogo é a resolução da situação-problema real e não o uso de algoritmos.
  • 89. SITUAÇÕES REAIS DE SALA DE AULA Por exemplo, a tabela a seguir foi construída tendo como ponto de partida dados coletados por crianças que diziam respeito à quantidade de sorvetes que conseguiram vender em uma gincana.
  • 90. Calculadora para construir e/ou sistematizar fatos importantes das operações, ou mesmo para disparar problemas. - Encontrar o resultado de 4 x 5 sem utilizar a tecla x. - Fazer 20 ÷ 4, sem utilizar a tecla ÷ - Apertei a tecla 8, depois a tecla +, teclei ainda um outro número, o sinal de = e obtive 14. Que número apertei? Quais as possibilidades para obter: a soma 10, ou 100 ou 1000.
  • 91. Resolver o problema utilizando o algoritmo tradicional com o material dourado. Adaptado Repensando Adição e Subtração: contribuições da teoria dos campos conceituais. Sandra Magina, Tânia Maria Mendonça Campos, Verônica Gatirana, Teresinha Nunes . MARIA COMPROU UMA BONECA POR R$ 24,00 E FICOU COM R$ 17,00 REAIS NA CARTEIRA. QUANTO ELA POSSUIA ANTES DE FAZER A COMPRA?
  • 92. Resolver o problema utilizando o algoritmo tradicional com o material dourado. Completando o enunciado
  • 93. Obrigada!!!! e-mail: ananda.nandinha@hotmail.com Blog: http://anandaeducacao.blogspot.com.br/

Notes de l'éditeur

  1. PÁGINA 6
  2. PÁGINA 7
  3. PÁGINA 7
  4. PÁGINA 7
  5. É insuficiente um aluno saber “fazer contas” mecanicamente, se não souber as ideias matemáticas que lhes são pertinentes. Por exemplo, pouco adianta a um aluno saber fazer “conta de mais”, em outras palavras, saber utilizar o algoritmo da adição, se não souber desenvolver estratégias que lhe permitam resolver um problema que tenha sido solicitado em sala de aula ou na própria vida fora da escola. Esta prática não é a pretendida no ensino da Matemática. (página 7) O argumento da alfabetização matemática na perspectiva do letramento é o nosso norte, nossa bússola, assim o argumento mais forte para justificar a mudança de postura dos professores em relação ao ensino de matemática na educação básica.
  6. Um problema não é um exercício ao qual o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema quando o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão proposta e a estruturar a situação que lhe foi apresentada. Esta afirmação evidencia que problemas matemáticos em que o aluno não precise pensar matematicamente e desenvolver estratégias de resolução, ou seja, não precise identificar o conceito matemático que o resolve, transforma-se em simples exercício, ou seja, em apenas fazer contas. (Página 8)
  7. A “nuvem” tem a intenção de sempre estar discutindo o que se pretende com o “curso”, mas tomar o cuidado de explicitar que esses modos próprios são os modos de cada um construir o conhecimento e que a escola tem a função de socializar esses modos e, além disso de construir os que são usados tanto socialmente quanto os modos pertinentes a área do conhecimento, a Matemática. Ou seja, não se trata de um abandono da formalização e da utilização da linguagem matemática, mas que essa construção processual de formalização só existirá se houver compreensão do processo enquanto vivencia e expressão disso que se vive (falar, escrever).
  8. Visão geral do texto e direito de aprendizagem
  9. Dinâmica: Entregar a 3 grupos as 3 resoluções e pedir que analisem a situação recebida Em seguida socializem com o grupo.
  10. Entregar para cada professora resolver do seu jeito este problema. Exemplo de problema aberto, ou seja, permite várias “respostas”, que consequentemente dará mais possiblidades de explicitação de diferentes estratégias.
  11. É importante que as estratégias individuais sejam estimuladas. São elas que possibilitam aos alunos vivenciarem as situações matemáticas articulando conteúdos, estabelecendo relações de naturezas diferentes e decidindo sobre a estratégia que desenvolverão. A socialização dessas estratégias com toda a turma amplia o repertório dos alunos e auxilia no desenvolvimento de uma atitude mais flexível frente a resolução de problemas.
  12. Em primeiro lugar, é preciso que as crianças interpretem a situação-problema vivenciada, compreendam o enunciado do problema, seja oral ou escrito. Ao compreenderem, poderão estabelecer relações entre o que a situação propõe por meio do enunciado e os conhecimentos matemáticos a ela pertinentes.
  13. O trabalho com Resolução de Problemas sempre envolve aspectos mais amplos da construção dos conhecimentos escolares, a começar pelo fato destes conhecimentos estarem inseridos em contextos. A seleção que o professor fizer sobre os contextos, a delimitação das aproximações que eles terão com o universo de experiências vividas pelos alunos, será fundamental para determinar o grau de envolvimento das crianças com as questões que lhes forem propostas. Em seguida, trabalhados coletivamente os enunciados dos problemas, cada aluno deve ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar os dados e o enunciado do problema, e, deste modo, instigado a transformar os dados e sua solução em uma fonte para novos problemas. Esse procedimento coloca em evidência alguns pressupostos em relação ao ensino e a aprendizagem que superam a perspectiva da simples “reprodução de conhecimentos”.(p. 12)
  14. Para desconstruir a ideia de que o problema é uma situação de aplicação de um algoritmo, segue uma sequência de atividades que podem mostrar para os alunos a importância da leitura e interpretação do texto articulada a interpretação das ideias matemáticas que estão em “jogo”.
  15. É bastante comum que as crianças e também adultos relacionem aprender Matemática com aprender a fazer contas uma vez que por muito tempo o ensino de cálculos foi enfatizado no ciclo inicial do Ensino Fundamental. Por conta disso, muitas crianças desenvolveram e desenvolvem habilidades algorítmicas, nessa fase da escolarização, muito mais do que habilidades de resolução de problemas.
  16. As tirinhas também apresentam ideias matemáticas que se transformam em interessantes problemas. Por exemplo, neste caso, qual foi a brilhante ideia de Magali?
  17. Por meio dos dados da tirinha também podem ser desenvolvidos alguns problemas.
  18. Essa atividade é composta de muitas fichas, que de acordo com as cores tratam de partes de um problema. Por exemplo, as fichas lilases apresentam os sujeitos do problema, as fichas azuis apresentam os possíveis lugares onde foram , nas laranjas as possíveis compras, nas amarelas os preços, nas rosa a finalização do problema e as verdes apresentam o comando de resolução. O aluno deve escolher uma ficha de cada cor, e montar o seu problema. A seguir, no próximo slide um exemplo.
  19. Pedir que as professoras exponham o modo como resolveriam esses problemas.
  20. p.45
  21. p.45
  22. p.46 Dentre as contagens, as melhores estão relacionadas à jogos, que podem ser adaptados à contagem de 3 em 3, 5 em 5, etc.
  23. p. 46 Esse jogo tem por objetivo levar o coelhinho a encontrar a sua toca. Vence quem chegar primeiro. Neste jogo, o objetivo é a contagem de 2 em 2 ou com uma adaptação, de 3 em 3 ou outros intervalos.
  24. p. 49 Há um depoimento sobre o uso da tabuada em sala de aula bastante interessante. A professora conta como iniciou a multiplicação por meio da ideia aditiva. Outros alunos apresentaram suas resoluções, que foram discutidas.
  25. p.51 João Pedro da Ponte, site de artigos e pesquisas: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/
  26. A tábua de Pitágoras é uma tabela de dupla entrada na qual são registrados os resultados das multiplicação dos números que ocupam a linha e a coluna principais. A construção da tábua de Pitágoras deve ser feita de forma gradual e objetiva a exploração de regularidades.
  27. p. 43 Durante o processo de alfabetização matemática, as crianças devem ter seu pensamento estimulado para que sejam capazes de resolver problemas, mas isso não significa deixar de lado as operações, mas vê-los como recursos importantes. O que se deve valorizar no cálculo? Colocar em lugar de destaque as estratégias inventadas pelos alunos e o uso de recursos didáticos, como ábaco, material dourado e calculadora e tirar de evidência as técnicas operatórias. ( p. 43)
  28. Algoritmos são procedimentos de cálculo que envolvem técnicas com passos ou sequências determinadas que conduzem a um resultado. (Página 7)
  29. Página 72
  30. Página 73