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ISSN 1980-3540



                                                                                                              05.01, 25-33 (2010)
                                                                                                              www.sbg.org.br




TrIlha meIóTIca: o jogo da meIoSe e daS SegregaçõeS
cromoSSômIca e alélIca
Rodrigo Lorbieski, Leyr Sevioli Sanches Rodrigues, Luciana Paula Grégio d’Arce

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Cascavel, Colegiado de Ciências Biológicas
Autor para correspondência:
Luciana Paula Grégio d’Arce
CCBS – CCB
Rua Universitária, 2069
Jardim Universitário, Cascavel - PR
CEP: 85819-110
E-mail: lucianapgd@yahoo.com



       Palavras-chave: meiose; segregação alélica; jogo                                 divisões celulares denominadas de meiose I e meiose II.
didático                                                                                A meiose I por sua vez é subdividida em prófase, metáfa-
                                                                                        se, anáfase e telófase e é quando ocorre a separação dos
       reSUmo                                                                           cromossomos homólogos. A meiose II, que se assemelha
       A meiose é um dos processos biológicos mais im-                                  com a mitose normal, caracteriza-se pela separação das
portantes, sendo responsável pela formação dos gametas                                  cromátides-irmãs. No final desses dois processos ocor-
e pela perpetuação das espécies. A separação dos cro-                                   rerá a formação de gametas com número cromossômico
mossomos homólogos na primeira divisão da meiose é                                      reduzido, que é a base da reprodução sexuada e da varia-
responsável pela segregação alélica, atuando de modo a                                  bilidade genética (ALBERTS et al., 2004; JUNQUEIRA
aumentar a variabilidade genética. Apesar de sua impor-                                 e CARNEIRO, 2005; De Robertis, 2006).
tância, estudos mostram que os estudantes estão chegan-                                        Klautau et al. (2009) mostraram que tanto os estu-
do ao ensino superior sem o conhecimento esperado so-                                   dantes universitários como os de ensino médio reconhe-
bre esse tema, não conseguindo aprender corretamente as                                 cem a genética como a disciplina mais difícil da área da
segregações cromossômicas e alélicas das fases da meio-                                 biologia. Mesmo após o estudo de tópicos de genética, os
se. Esse fato sugere que há algum problema na apren-                                    estudantes nem sempre revelam uma compreensão fun-
dizagem desses assuntos nos níveis básicos de ensino.                                   damentada dos fenômenos e processos genéticos (GRI-
Como proposta para melhoria do ensino, esse trabalho                                    FFITHS; MAYER-SMITH, 2000). Salim et al. (2007)
buscou, através do lúdico, despertar o interesse dos es-                                destacaram que na maior parte das escolas falta inter-
tudantes pelos temas abordados e dessa forma, melhorar                                  conexão entre conteúdos que se complementam, como
a aprendizagem dos alunos na sua formação básica. Foi                                   divisão celular e outros conceitos de genética, fazendo
desenvolvido um jogo, a “Trilha meiótica”, com o intuito                                com que os estudantes cheguem ao ensino superior sem
de ajudar os alunos na compreensão da meiose e da sua                                   as noções adequadas sobre esses assuntos, com erros
relação com a segregação cromossômica e alélica.                                        conceituais e como consequência, a maioria não conse-
                                                                                        gue fazer a correlação entre divisão celular, perpetuação
      INTrodUçÃo                                                                        da vida e transmissão de características, além de apre-
      A capacidade da célula de se reproduzir é um dos                                  sentarem falta de entendimento de conceitos básicos.
processos fundamentais da vida e da perpetuação das                                            Uma das explicações para esse mau aproveitamen-
espécies. Existem dois processos de divisão celular, co-                                to pode ser a forma como o conteúdo foi ensinado pelo
nhecidos como mitose e meiose. O primeiro relaciona-se                                  professor, pois a maioria utiliza o método tradicional,
com proliferação celular e o segundo, com a formação                                    aplicando aulas expositivas como modalidade didática.
de gametas (ALBERTS et al., 2004; SNUSTAD e SIM-                                        Essa forma de ensino tem como grande desvantagem a
MONS, 2008).                                                                            passividade dos alunos diante dos temas ensinados pelo
      A meiose é um processo importante da biologia,                                    professor. Verifica-se, então, que as aulas expositivas não
principalmente na reprodução. Ela é composta por duas                                   são totalmente eficazes no processo de ensino-aprendiza-


                                                                                                                                                 25
gem, e, mesmo quando aplicadas por um bom professor          da tarefa a ser realizada pela equipe que lançou o dado,
que pode torná-las mais interessantes, não conseguem         conterá também a resposta do desafio, de modo a que a
atingir o objetivo principal: fazer com que o aluno real-    equipe adversária verifique se houve erro ou acerto, e
mente entenda o que foi ensinado e relacione isso com        também, o número de casas que a equipe terá que voltar
seu cotidiano (KRASILCHIK, 2004).                            se errar. As cartas poderão ter alguma pergunta (Figura
       Para tornar mais eficiente a exposição, é impor-      2) ou um esquema didático para ser montado (Figura 3).
tante a utilização de outros recursos didáticos. Os jogos    Além dessas cartas, há também as informativas (Figura
caracterizam-se, então, como instrumentos de ensino,         4), indicando o número de casas que o grupo deve avan-
através dos quais a intenção é trabalhar ou transmitir ao    çar ou retroceder no tabuleiro, como também, cartas que
aluno algum conhecimento, concreto ou abstrato. Eles         farão com que o grupo fique uma vez sem jogar. É im-
são, portanto, os instrumentos através dos quais se arti-    portante ressaltar que o verso verde, vermelho e azul não
culam certos conhecimentos, dentro de uma determinada        devem distinguir os tipos de cartas.
linha pedagógica (AROUCA, 1996).                                     Os esquemas didáticos são peças separadas de
       O jogo é um importante instrumento didático,          cromossomos (Figura 5), fusos meióticos (Figura 6), flu-
muito mais que um passatempo, é uma maneira indis-           xograma meiótico geral, sem cromossomos (Figura 7) e
pensável de promover a aprendizagem e incutir compor-        alguns esquemas representando células em prófase, me-
tamentos básicos necessários à formação da personalida-      táfase, anáfase e telófase, também sem material genético
de dos alunos (ALMEIDA, 1981). Além de estimular a           (Figura 8). Tais peças servem para os alunos montarem
criatividade e o aumento da capacidade de decisão, ele       os esquemas conforme pedido nas cartas.
também estimula a leitura, a escrita e a pesquisa, por ser
um meio em que consegue abarcar, na íntegra, a interdis-             como jogar:
ciplinaridade (MEDEIROS et al., 2001).                               O objetivo será percorrer a “trilha meiótica” e o
       Tendo em vista a deficiência no aprendizado da        vencedor será quem chegar ao final do trajeto primeiro.
meiose e de sua relação com a segregação cromossômica        Para isso, os alunos serão separados em grupos de cinco
e alélica, associando-se a isso, os problemas das aulas      pessoas, sendo que dois grupos participarão do jogo, por
expositivas, fica evidente a necessidade de se elaborar      vez (grupo A e grupo B). Cada grupo terá um represen-
novas ferramentas que auxiliem o professor a lecionar e      tante que irá lançar um dado e mover o botão para a casa
melhorar a qualidade do ensino.                              correta. O grupo adversário deverá observar a cor da casa
       Como proposta para essa melhoria procurou-se          que o outro grupo parou, e pegar uma carta correspon-
desenvolver um jogo didático capaz de aperfeiçoar o          de àquela cor. Deverá, então, ler a carta, esperar a tarefa
aprendizado da meiose e da segregação alélica nas salas      ser executada e depois, conferir se houve acerto ou erro.
de aulas, com o intuito de chamar a atenção e despertar o    Para evitar confusões, o grupo que estiver com a carta
interesse para o que é ensinado.                             deverá mostrar a mesma para a outra equipe.
                                                                     Se o grupo acertar, fica na mesma casa que parou
       elaboração do jogo Trilha meiótica:                   e espera a próxima rodada quando então deverá lançar
       Para elaboração do jogo deverão ser utilizados        o dado novamente, e depois, repetir o procedimento an-
papéis-cartão com três diferentes cores para montar as       terior. Se errar, deverá voltar o número de casas especi-
peças; papel contact, para revestir essas mesmas peças;      ficado na carta e esperar a próxima rodada, para lançar
tesoura e cola. Deverão ser confeccionados, também,          novamente o dado e repetir o mesmo procedimento ante-
três tabuleiros, impressos em papel A3; e três dados de      riormente explicado.
papel. Botões coloridos poderão ser usados como os pi-
nos dos grupos.                                                     discussão
       O jogo didático apresenta peças que representam              O jogo trilha meiótica consiste em uma série de
cromossomos individuais, cromossomos contendo alelos         questões e informações sobre a meiose, ajudando a me-
referentes às Leis de Mendel e outras estruturas envolvi-    morizar suas fases, a segregação dos cromossomos ho-
das no processo da meiose.                                   mólogos, e ainda traz a associação da meiose com a se-
                                                             gregação alélica. Sendo assim, há necessidade de uma
       o jogo:                                               explanação prévia do assunto pelo professor. É impor-
       O jogo proposto deverá ser construído na forma de     tante realçar que, normalmente, as Leis Mendelianas são
um tabuleiro, separado em várias casas com cores dife-       estudadas em outra época, e cabe ao professor relacionar,
rentes (Figura 1), bem como por diversas cartas diferen-     então, meiose com segregação alélica. O jogo pode ser
ciadas nas mesmas cores do tabuleiro. Cada carta, além       aplicado, por exemplo, após o ensino das Leis Mende-


                                                                                                                      26
lianas, de modo a promover a associação de Mendel e                     GRIFFITHS, A.J.F.; MAYER-SMITH, J. Understanding genetics.
meiose.                                                                    Strategies for teachers and learners in Universities and high
       O material utilizado é de baixo custo, sendo de fá-                 Schools. WH Freeman and Company, New York, 2000.
cil aplicabilidade, podendo-se trabalhar com vários gru-                JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8ª
pos por sala. A confecção do jogo pode ficar por conta                     ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
dos alunos, ajudando ainda mais na consolidação do as-
sunto. O número de alunos por grupo pode ser adaptável,                 KLAUTAU, N.; AURORA, A.; DULCE, D.; SILVIENE, S.; HELENA,

porém, não são recomendados grupos muito grandes,                          H.; CORREIA, A. Relação entre herança genética, reprodução e

porque alguns têm oportunidade de participar e outros                      meiose: um estudo das concepções de estudantes universitários do

ficam dispersos.                                                           Brasil e Portugal. enseñanza de las ciencias, Número extra VIII
                                                                           congreso Internacional sobre Investigación en didáctica de las
       Referências Bibliográficas                                          ciencias, Barcelona, p. 2267-2270, 2009. http://ensciencias.uab.es/
ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.;                   congreso09/numeroextra/art-2267-2270.pdf
   ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia molecular da célula. 4ª ed.         KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo:
   Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.                                      Edusp, 2004.
ALMEIDA, P.N. dinâmica lúdica e jogos Pedagógicos para                  MEDEIROS, A.D.; CARVALHO, D. S. L.; PAZ, J.M.; LEMOS, V. S.
   escolares de 1º e 2º grau. São Paulo: Loyola, 1981.                     Jogo: Interdisciplinaridade na ação educativa. 2001. Disponível em:
AROUCA, M.C. o papel dos jogos e simuladores como instrumento              <http://www.faced.ufba.br/~ludus/trabalhos/2001.2/jogiaedu.doc>
   educacional. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. Disponível em:                 Acesso em: 17 de Julho de 2008.
   <http://www.cciencia.ufrj.br/publicações/artigos/edubytes96/         SALIM, D.C.; AKIMOTO, A.K.; RIBEIRO, G.B.L.; PEDROSA,
   papeldosjogos1.htm>. Acesso em: 29 de março de 2008.                    M.A.F.; KLATAU-GUMARÃES, M.N.; OLIVEIRA, S.F. O Baralho
DE ROBERTIS, E.M.F. (Jr.). Bases Biologia celular e molecular. 4ª ed.      como Ferramenta no Ensino de Genética. genética na escola, vol.
   Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.                                 2(1), pp. 6-9, 2007. (www.geneticanaescola.com.br)

                                                                        SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética. 4ª ed.
                                                                           Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.




       Figura 1. Tabuleiro separado em várias casas com cores diferentes.


                                                                                                                                           27
Figura 2. Cartas do jogo apresentando questões de múltipla escolha (a critério do professor, poderão ser
substituídas por perguntas discursivas).




                                                                                                             28
Figura 3. Cartas do jogo que pedem a elaboração de um esquema representando alguma fase da meiose, ou
a segregação alélica nos cromossomos homólogos e nas cromátides irmãs.


                                                                                                         29
Figura 4. Cartas informativas, trazendo curiosidades sobre o tema proposto. Algumas fazem o grupo retroce-
der no tabuleiro, outras o fazem avançar




      Figura 5. Vários desenhos de cromossomos e cromatinas, que deverão ser recortados para a montagem dos
esquemas. Alguns apresentam alelos, que podem ou não estar indicados de maneira correta. Cada um é impresso na
quantidade de seis cópias por kit de jogo.




                                                                                                              30
Figura 6. Representação de um centrossomo com as fibras do fuso meiótico e fibras do áster.




                                                                                              31
Figura 7. Fluxograma básico para a representação das divisões meióticas I e II. Usado para a montagem de
esquemas exigidos pelas cartas, os quais podem se referir à meiose puramente, ou, à segregação alélica.




                                                                                                           32
Figura 8. Representações de células sem cromossomos e outros morfocomponentes, usadas para a montagem
de esquemas de prófases (a), metáfases (b) anáfases (c) e telófases (d).




                                                                                                         33

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A meiose e a segregação genética

  • 1. ISSN 1980-3540 05.01, 25-33 (2010) www.sbg.org.br TrIlha meIóTIca: o jogo da meIoSe e daS SegregaçõeS cromoSSômIca e alélIca Rodrigo Lorbieski, Leyr Sevioli Sanches Rodrigues, Luciana Paula Grégio d’Arce Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – Campus Cascavel, Colegiado de Ciências Biológicas Autor para correspondência: Luciana Paula Grégio d’Arce CCBS – CCB Rua Universitária, 2069 Jardim Universitário, Cascavel - PR CEP: 85819-110 E-mail: lucianapgd@yahoo.com Palavras-chave: meiose; segregação alélica; jogo divisões celulares denominadas de meiose I e meiose II. didático A meiose I por sua vez é subdividida em prófase, metáfa- se, anáfase e telófase e é quando ocorre a separação dos reSUmo cromossomos homólogos. A meiose II, que se assemelha A meiose é um dos processos biológicos mais im- com a mitose normal, caracteriza-se pela separação das portantes, sendo responsável pela formação dos gametas cromátides-irmãs. No final desses dois processos ocor- e pela perpetuação das espécies. A separação dos cro- rerá a formação de gametas com número cromossômico mossomos homólogos na primeira divisão da meiose é reduzido, que é a base da reprodução sexuada e da varia- responsável pela segregação alélica, atuando de modo a bilidade genética (ALBERTS et al., 2004; JUNQUEIRA aumentar a variabilidade genética. Apesar de sua impor- e CARNEIRO, 2005; De Robertis, 2006). tância, estudos mostram que os estudantes estão chegan- Klautau et al. (2009) mostraram que tanto os estu- do ao ensino superior sem o conhecimento esperado so- dantes universitários como os de ensino médio reconhe- bre esse tema, não conseguindo aprender corretamente as cem a genética como a disciplina mais difícil da área da segregações cromossômicas e alélicas das fases da meio- biologia. Mesmo após o estudo de tópicos de genética, os se. Esse fato sugere que há algum problema na apren- estudantes nem sempre revelam uma compreensão fun- dizagem desses assuntos nos níveis básicos de ensino. damentada dos fenômenos e processos genéticos (GRI- Como proposta para melhoria do ensino, esse trabalho FFITHS; MAYER-SMITH, 2000). Salim et al. (2007) buscou, através do lúdico, despertar o interesse dos es- destacaram que na maior parte das escolas falta inter- tudantes pelos temas abordados e dessa forma, melhorar conexão entre conteúdos que se complementam, como a aprendizagem dos alunos na sua formação básica. Foi divisão celular e outros conceitos de genética, fazendo desenvolvido um jogo, a “Trilha meiótica”, com o intuito com que os estudantes cheguem ao ensino superior sem de ajudar os alunos na compreensão da meiose e da sua as noções adequadas sobre esses assuntos, com erros relação com a segregação cromossômica e alélica. conceituais e como consequência, a maioria não conse- gue fazer a correlação entre divisão celular, perpetuação INTrodUçÃo da vida e transmissão de características, além de apre- A capacidade da célula de se reproduzir é um dos sentarem falta de entendimento de conceitos básicos. processos fundamentais da vida e da perpetuação das Uma das explicações para esse mau aproveitamen- espécies. Existem dois processos de divisão celular, co- to pode ser a forma como o conteúdo foi ensinado pelo nhecidos como mitose e meiose. O primeiro relaciona-se professor, pois a maioria utiliza o método tradicional, com proliferação celular e o segundo, com a formação aplicando aulas expositivas como modalidade didática. de gametas (ALBERTS et al., 2004; SNUSTAD e SIM- Essa forma de ensino tem como grande desvantagem a MONS, 2008). passividade dos alunos diante dos temas ensinados pelo A meiose é um processo importante da biologia, professor. Verifica-se, então, que as aulas expositivas não principalmente na reprodução. Ela é composta por duas são totalmente eficazes no processo de ensino-aprendiza- 25
  • 2. gem, e, mesmo quando aplicadas por um bom professor da tarefa a ser realizada pela equipe que lançou o dado, que pode torná-las mais interessantes, não conseguem conterá também a resposta do desafio, de modo a que a atingir o objetivo principal: fazer com que o aluno real- equipe adversária verifique se houve erro ou acerto, e mente entenda o que foi ensinado e relacione isso com também, o número de casas que a equipe terá que voltar seu cotidiano (KRASILCHIK, 2004). se errar. As cartas poderão ter alguma pergunta (Figura Para tornar mais eficiente a exposição, é impor- 2) ou um esquema didático para ser montado (Figura 3). tante a utilização de outros recursos didáticos. Os jogos Além dessas cartas, há também as informativas (Figura caracterizam-se, então, como instrumentos de ensino, 4), indicando o número de casas que o grupo deve avan- através dos quais a intenção é trabalhar ou transmitir ao çar ou retroceder no tabuleiro, como também, cartas que aluno algum conhecimento, concreto ou abstrato. Eles farão com que o grupo fique uma vez sem jogar. É im- são, portanto, os instrumentos através dos quais se arti- portante ressaltar que o verso verde, vermelho e azul não culam certos conhecimentos, dentro de uma determinada devem distinguir os tipos de cartas. linha pedagógica (AROUCA, 1996). Os esquemas didáticos são peças separadas de O jogo é um importante instrumento didático, cromossomos (Figura 5), fusos meióticos (Figura 6), flu- muito mais que um passatempo, é uma maneira indis- xograma meiótico geral, sem cromossomos (Figura 7) e pensável de promover a aprendizagem e incutir compor- alguns esquemas representando células em prófase, me- tamentos básicos necessários à formação da personalida- táfase, anáfase e telófase, também sem material genético de dos alunos (ALMEIDA, 1981). Além de estimular a (Figura 8). Tais peças servem para os alunos montarem criatividade e o aumento da capacidade de decisão, ele os esquemas conforme pedido nas cartas. também estimula a leitura, a escrita e a pesquisa, por ser um meio em que consegue abarcar, na íntegra, a interdis- como jogar: ciplinaridade (MEDEIROS et al., 2001). O objetivo será percorrer a “trilha meiótica” e o Tendo em vista a deficiência no aprendizado da vencedor será quem chegar ao final do trajeto primeiro. meiose e de sua relação com a segregação cromossômica Para isso, os alunos serão separados em grupos de cinco e alélica, associando-se a isso, os problemas das aulas pessoas, sendo que dois grupos participarão do jogo, por expositivas, fica evidente a necessidade de se elaborar vez (grupo A e grupo B). Cada grupo terá um represen- novas ferramentas que auxiliem o professor a lecionar e tante que irá lançar um dado e mover o botão para a casa melhorar a qualidade do ensino. correta. O grupo adversário deverá observar a cor da casa Como proposta para essa melhoria procurou-se que o outro grupo parou, e pegar uma carta correspon- desenvolver um jogo didático capaz de aperfeiçoar o de àquela cor. Deverá, então, ler a carta, esperar a tarefa aprendizado da meiose e da segregação alélica nas salas ser executada e depois, conferir se houve acerto ou erro. de aulas, com o intuito de chamar a atenção e despertar o Para evitar confusões, o grupo que estiver com a carta interesse para o que é ensinado. deverá mostrar a mesma para a outra equipe. Se o grupo acertar, fica na mesma casa que parou elaboração do jogo Trilha meiótica: e espera a próxima rodada quando então deverá lançar Para elaboração do jogo deverão ser utilizados o dado novamente, e depois, repetir o procedimento an- papéis-cartão com três diferentes cores para montar as terior. Se errar, deverá voltar o número de casas especi- peças; papel contact, para revestir essas mesmas peças; ficado na carta e esperar a próxima rodada, para lançar tesoura e cola. Deverão ser confeccionados, também, novamente o dado e repetir o mesmo procedimento ante- três tabuleiros, impressos em papel A3; e três dados de riormente explicado. papel. Botões coloridos poderão ser usados como os pi- nos dos grupos. discussão O jogo didático apresenta peças que representam O jogo trilha meiótica consiste em uma série de cromossomos individuais, cromossomos contendo alelos questões e informações sobre a meiose, ajudando a me- referentes às Leis de Mendel e outras estruturas envolvi- morizar suas fases, a segregação dos cromossomos ho- das no processo da meiose. mólogos, e ainda traz a associação da meiose com a se- gregação alélica. Sendo assim, há necessidade de uma o jogo: explanação prévia do assunto pelo professor. É impor- O jogo proposto deverá ser construído na forma de tante realçar que, normalmente, as Leis Mendelianas são um tabuleiro, separado em várias casas com cores dife- estudadas em outra época, e cabe ao professor relacionar, rentes (Figura 1), bem como por diversas cartas diferen- então, meiose com segregação alélica. O jogo pode ser ciadas nas mesmas cores do tabuleiro. Cada carta, além aplicado, por exemplo, após o ensino das Leis Mende- 26
  • 3. lianas, de modo a promover a associação de Mendel e GRIFFITHS, A.J.F.; MAYER-SMITH, J. Understanding genetics. meiose. Strategies for teachers and learners in Universities and high O material utilizado é de baixo custo, sendo de fá- Schools. WH Freeman and Company, New York, 2000. cil aplicabilidade, podendo-se trabalhar com vários gru- JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8ª pos por sala. A confecção do jogo pode ficar por conta ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. dos alunos, ajudando ainda mais na consolidação do as- sunto. O número de alunos por grupo pode ser adaptável, KLAUTAU, N.; AURORA, A.; DULCE, D.; SILVIENE, S.; HELENA, porém, não são recomendados grupos muito grandes, H.; CORREIA, A. Relação entre herança genética, reprodução e porque alguns têm oportunidade de participar e outros meiose: um estudo das concepções de estudantes universitários do ficam dispersos. Brasil e Portugal. enseñanza de las ciencias, Número extra VIII congreso Internacional sobre Investigación en didáctica de las Referências Bibliográficas ciencias, Barcelona, p. 2267-2270, 2009. http://ensciencias.uab.es/ ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; congreso09/numeroextra/art-2267-2270.pdf ROBERTS, K.; WALTER, P. Biologia molecular da célula. 4ª ed. KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. Edusp, 2004. ALMEIDA, P.N. dinâmica lúdica e jogos Pedagógicos para MEDEIROS, A.D.; CARVALHO, D. S. L.; PAZ, J.M.; LEMOS, V. S. escolares de 1º e 2º grau. São Paulo: Loyola, 1981. Jogo: Interdisciplinaridade na ação educativa. 2001. Disponível em: AROUCA, M.C. o papel dos jogos e simuladores como instrumento <http://www.faced.ufba.br/~ludus/trabalhos/2001.2/jogiaedu.doc> educacional. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. Disponível em: Acesso em: 17 de Julho de 2008. <http://www.cciencia.ufrj.br/publicações/artigos/edubytes96/ SALIM, D.C.; AKIMOTO, A.K.; RIBEIRO, G.B.L.; PEDROSA, papeldosjogos1.htm>. Acesso em: 29 de março de 2008. M.A.F.; KLATAU-GUMARÃES, M.N.; OLIVEIRA, S.F. O Baralho DE ROBERTIS, E.M.F. (Jr.). Bases Biologia celular e molecular. 4ª ed. como Ferramenta no Ensino de Genética. genética na escola, vol. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2(1), pp. 6-9, 2007. (www.geneticanaescola.com.br) SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Figura 1. Tabuleiro separado em várias casas com cores diferentes. 27
  • 4. Figura 2. Cartas do jogo apresentando questões de múltipla escolha (a critério do professor, poderão ser substituídas por perguntas discursivas). 28
  • 5. Figura 3. Cartas do jogo que pedem a elaboração de um esquema representando alguma fase da meiose, ou a segregação alélica nos cromossomos homólogos e nas cromátides irmãs. 29
  • 6. Figura 4. Cartas informativas, trazendo curiosidades sobre o tema proposto. Algumas fazem o grupo retroce- der no tabuleiro, outras o fazem avançar Figura 5. Vários desenhos de cromossomos e cromatinas, que deverão ser recortados para a montagem dos esquemas. Alguns apresentam alelos, que podem ou não estar indicados de maneira correta. Cada um é impresso na quantidade de seis cópias por kit de jogo. 30
  • 7. Figura 6. Representação de um centrossomo com as fibras do fuso meiótico e fibras do áster. 31
  • 8. Figura 7. Fluxograma básico para a representação das divisões meióticas I e II. Usado para a montagem de esquemas exigidos pelas cartas, os quais podem se referir à meiose puramente, ou, à segregação alélica. 32
  • 9. Figura 8. Representações de células sem cromossomos e outros morfocomponentes, usadas para a montagem de esquemas de prófases (a), metáfases (b) anáfases (c) e telófases (d). 33