1. Planejamento
de
Relações
Públicas
em
Mídias
Sociais
23
de
Outubro
de
2014
Carolina Terra
http://www.meadiciona.com/carolterra
2. Carolina Frazon Terra é formada em Relações Públicas pela
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho" (UNESP/Bauru), especialista em Gestão Estratégica de
Comunicação Organizacional e Relações Públicas, doutora e
mestre em Interfaces Sociais da Comunicação, ambas pela
Escola de Comunicações e Artes da USP.
Iniciou sua carreira em Bauru, atuando em empresas como
FIAT e Associação Hospitalar de Bauru. Atuou como Relações
Públicas da Vivo, foi coordenadora de comunicação
corporativa do MercadoLivre, diretora de Mídias Sociais da
Agência Ideal e gerente de mídias sociais da Garoto/Nestlé.
Atualmente, trabalha com consultoria de mídias sociais
para diversas empresas e agências de comunicação.
Além disso, é docente para diversos cursos de pós na ECA-
USP, FIA, ESPM e FAAP, em São Paulo.
É autora dos livros Blogs Corporativos (Difusão Editora),
Mídias Sociais...e agora? (Difusão Editora e Editora Senac
R i o ) e e d i t o r a d o s b l o g s R P a l a v r e a n d o (
h t t p : / / r p a l a v r e a n d o . c o m . b r ) e R e l a ç õ e s
(www.blogrelacoes.com.br).
3. Referências
bibliográficas
B R A M B I L L A , A n a M a r i a . Pa r a e n t e n d e r a s m í d i a s s o c i a i s . D i s p o n í v e l e m h t t p : / /
paraentenderasmidiassociais.blogspot.com/. Acesso em 25/04/2011.
CIPRIANI, Fábio. Estratégias em mídias digitais. São Paulo. Novatec Editora, 2011.
CORRÊA, Elizabeth Saad Nicolau. Estratégias para mídia digital 2.0. São Paulo: Editora Senac, 2008.
COSTA, Rogério da. A cultura digital. 2.Ed. São Paulo: Publifolha, 2003.
FERNANDES, Manoel. Do BroadCast ao SocialCast: como as redes sociais estão transformando o mundo dos negócios. São
Paulo: W3 Editora, 2009.
FREITAS, Fábio e LUCAS, Luciane. Desafios contemporâneos em Comunicação. São Paulo: Summus, 2002.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi (org.). Marketing Móvel. Tendências e oportunidades no marketing eletrônico. São Paulo:
Saint Paul Editora, 2009.
KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.
MAIA, Viviane. Estão falando bem (e mal) de você. Junte-se a eles. Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios.
Edição 238. Novembro de 2008(A). Disponível em http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/
0,19125,ERA1691395-2574,00.html. Acesso em 17/11/2008.
MAIA, Viviane. Falem bem ou mal, mas...Revista Época Negócios. Edição 21. Outubro de 2008(B). Disponível em http://
epocanegocios.globo.com/Revista/Epocanegocios/0,,EDG84895-8377-21,00-FALEM+BEM+OU+MAL+MAS.html. Acesso em
30/10/2008.
RECUERO, Raquel. O que é mídia social? Disponível em http://pontomidia.com.br/raquel/arquivos/
o_que_e_midia_social.html. Acesso em 03/10/2008.
ROSA, Mário. A reputação na velocidade do pensamento. São Paulo: Geração Editorial, 2006.
TERRA, Carolina Frazon. Mídias sociais...e agora? Tudo o que você precisa saber para implementar um projeto de
mídias sociais. São Caetano do Sul: Difusão Editora. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2011.
TERRA, Carolina Frazon. Relações Públicas na era dos megafones digitais. In: FARIAS, Luiz Alberto de. Relações Públicas
Estratégicas: técnicas, conceitos e instrumentos. São Paulo: Summus, 2011.
TERRA, Carolina Frazon. Comunicação organizacional em tempos de redes sociais online. P. 136-143. In: Mídias sociais:
perspectivas, tendências e reflexões. São Paulo, Papercliq, 2010.
TERRA, Carolina Frazon. RP 2.0: novo campo de atuação para o profissional. P. 136-143. In: RP Digitais. Salvador, Portal
Rp-Bahia, 2010.
TERRA, Carolina Frazon. Blogs corporativos. Modismo ou tendência? São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008.
9. Relacionamentos Digitais
– Defren
também
define
as
RP
2.0
como
um
novo
<po
que
tem
como
premissas
a
interação
com
os
consumidores
e
transparência
corpora<va.
– Defren
bem
ilustra
a
sua
posição:
• “(...)
no
mundo
online,
a
marca
está
exposta.
Suas
ações,
interações
e
reações
(para
não
dizer
também
as
faltas
de
ações)
estão
sendo
assis>das,
cri>cadas
–
e
catalogadas
para
sempre
pelo
Google”.
10. Kit Kat e Oreo disputam consumidora via
Twitter
11. Fonte
de
confiança
nos
formatos
de
comunicação
Fonte:
GLOBAL
trust
in
adver<sing
and
brand
messages.
Setembro
de
2013.
NIELSEN
GLOBAL
ONLINE
CONSUMER
SURVEY.
Disponível
em:
hVp://www.nielsen.com/content/dam/corporate/us/en/reports-‐downloads/2013%20Reports/Nielsen-‐Global-‐Trust-‐in-‐Adver<sing-‐
Report-‐September-‐2013.pdf.
Acesso
em
17/09/2014.
15. O novo consumidor social
Fonte: Pesquisa Mídias Sociais nas Empresas, realizada pela Deloitte em 2010
16. Usuário-‐mídia
(TERRA,
2011)
• Heavy
user
tanto
da
internet
como
das
mídias
sociais
e
que
produz,
comparPlha,
dissemina
conteúdos
próprios
e
de
seus
pares,
bem
como
os
endossa
junto
às
suas
audiências
em
blogs,
microblogs,
fóruns
de
discussão
on-‐line,
comunidades
em
sites
de
relacionamento,
chats,
entre
outros.
Acreditamos
que
existam
níveis
de
usuário-‐mídia:
os
que
apenas
consomem
conteúdo
e
replicam;
os
que
apenas
par<cipam
com
comentários
em
inicia<vas
on-‐line
de
terceiros;
e
os
que
de
fato
produzem
conteúdo
a<vamente.
17. Tabela: como identificar um usuário-mídia
Requisitos
Primeiro
nível
Segundo
nível
Terceiro
nível
QuanPdade
de
seguidores
no
TwiVer
Até
500
De
501
a
1000
Acima
de
1001
Fãs
ou
fanpage
(Facebook)
Até
100
De
101
a
500
Acima
de
501
Klout
Abaixo
de
30
Entre
30
e
60
Acima
de
60
Possui
blog,
tumblr
ou
outra
página
web?
Em
caso
posiPvo,
qual
seria
o
pagerank?
0
a
2
3
e
4
Acima
de
4
Possui
outros
perfis
em
mídias
sociais.
Quantos?
Até
3
De
4
a
10
Acima
de
10
Frequência
de
postagem
Ocasional
Frequente
Diariamente
Diálogo
Rea<vo,
apenas
consome
conteúdo
Intermediário,
esboça
interações,
mas
não
produz,
apenas
replica
e
comenta
A<vo,
produz
conteúdo,
interage,
replica,
comenta
etc
Temas
trabalhados
Parcialmente
conectado
com
a
marca,
produto
ou
organização
Parcialmente
conectado
com
a
marca,
produto
ou
organização
Totalmente
conectado
com
a
marca,
produto
ou
organização
Fonte: TERRA, 2012, Abrapcorp
18. Planejamento
Monitorar
a
reputação
online
da
marca
Iden<ficar
públicos
Analisar
concorrentes
Obje<vos
de
comunicação
Selecionar
canais
de
mídia
social
Produzir
conteúdo
relevante
Mensurar
19. Planejamento
de
comunicação
para
mídias
sociais
DiagnósPco
•
posicionamento
da
organização
e
da
concorrência
nas
mídias
sociais
•
quem
são
os
hubs
e
o
que
falam
• Monitoramento
constante
da
marca
e
do
mercado/segmento
Planejamento
•
como
par<cipo
das
conversas
•
que
mídias
sociais
escolher
•
quem
atualiza,
responde,
interage
•
polí<cas
de
conduta
(internas
e
externas)
Métricas
•
como
avalio
meus
obje<vos
•
que
parâmetros/indicadores
são
interessantes
para
o
meu
negócio
Implementação
•
treinamentos
•
execução
•
monitoria
•
seeding
20. Como
se
diferenciar?
• Liste
sites,
blogs
e
perfis
de
mídias
sociais
que
interessam
ao
seu
negócio
e
aos
negócios
dos
clientes
– Visite-‐os
com
frequência
– Faça
benchmarks
– Extraia
ideias
e
insights
• Assine
RSS
de
sites
que
inspiram
e
guarde
as
ideias
para
revisitá-‐las
sempre
que
necessário
21. Como
se
diferenciar?
• Fique
atento
ao
contexto
e
aproveite
em
conteúdos
dos
clientes
22. O que as marcas buscam nas
redes sociais
• Relacionamento
(capital
social)
• Colaboração
(produtos)
• Branding
(percepção
da
marca)
• Atendimento
ao
cliente
(SAC)
• Vendas
25. Mão
na
massa.
Situação:
debate
na
TV
O
Debate
entre
os
candidatos
à
presidência
está
acontecendo
nesse
momento.
Há
oportunidades
para
algumas
marcas
entrarem
no
contexto
e
entrarem
na
conversa.
Seu
desafio:
escolher
uma
marca
e
escrever
um
Tweet
ou
um
post
para
o
FB
(faça
também
uma
sugestão
de
imagem).
Tempo!
26. Lição
aprendida.
Situação:
debate
na
TV
Todos
sabíamos
que
haveria
o
debate.
Por
que
então
não
deixar
preparadas
situações
que
sabemos
que
aconteceriam?
• Embates
entre
candidatos
• Bolsa
Família
• Etc.
29. Mão
na
massa.
Situação:
princípio
de
crise
A
Prefeitura
de
Curi<ba
promoveria
casamento
gratuito
para
todos
e
postou
uma
imagem
para
divulgar.
Houve
repercussões
posi<vas
e
nega<vas.
Optaram
em
remover
a
postagem.
Foram
cri<cados.
O
que
você
faria
se
fosse
a
Prefs?
Tempo!
30. Lição
aprendida.
Situação:
princípio
de
crise
• Reconheceram
o
erro,
foram
transparentes
e
“aplaudidos”
pela
reação
• Erraram,
voltaram
atrás
• Foram
ágeis
• Foram
sinceros
31. Mão
na
massa.
Situação:
SAC
Digital
Sou
uma
influenciadora
online
e
viajei
com
a
Brasil
Sul.
Tive
minha
mala
quebrada
ao
final
da
viagem.
Reclamei
ao
motorista
e
nada.
Resolvi
fazer
um
post
no
TwiVer.
Vocês
gerenciam
as
mídias
sociais
da
empresa
e
têm
que
me
responder.
Do
contrário
o
potencial
de
gerar
uma
crise
pode
ser
grande.
Tempo!
32. Lição
aprendida.
Situação:
SAC
Digital
• Atendimento
ágil
pode
reverter
uma
situação
• Cliente
bem
atendido
tem
mais
chance
de
replicar
a
reposta
da
empresa
e
passar
de
detrator
a
influenciador
33. Mão
na
massa.
Situação:
princípio
de
crise
Sou
uma
aluna
revoltada
com
o
curso
de
Marke<ng
e
estou
postando
frene<camente
no
FB,
TwiVer,
blogs.
Qual
deve
ser
a
reação
da
faculdade?
R e m o ç ã o ?
R e m o ç ã o
e
resposta?
Tempo!
34. Lição
aprendida.
Situação:
princípio
de
crise
• Ter
uma
polí<ca
de
comentários
para
tais
casos
é
ESSENCIAL
• AGIR
rapidamente
também
é
fundamental
para
minimizar
os
prejuízos
com
a
imagem
da
faculdade.
35. Manuais, políticas e diretrizes para atuação em
mídias sociais: ensine, oriente, corrija
36. Mão
na
massa.
Situação:
divulgação
de
promoção
O
Barzera
quer
divulgar
uma
promoção
de
chopp
de
maneira
diferente.
Quer
pensar
em
alguma
ação
que
misture
o
on
e
offline.
Só
post
no
FB
não
resolve!
Tempo!
37. Lição
aprendida.
Situação:
divulgação
de
promoção
• Fazer
brainstormings
ajudam
a
pensar
fora
da
caixa
• Às
vezes,
uma
pequena
ação
offline
tem
muita
repercussão
online
38. Mão
na
massa.
Situação:
dúvidas
O
Hotel
recebe
diariamente
muitos
e-‐mails
contendo
dúvidas
sobre
reservas,
hospedagens,
pacotes.
Que
solução
digital
poderia
ser
dada
para
isso?
Tempo!
39. Lição
aprendida.
Situação:
dúvidas
• Fazer
brainstormings
ajudam
a
pensar
fora
da
caixa
• Plataformas
colabora<vas
podem
ser
a
solução
para
clientes
que
têm
que
dar
conta
de
responder
seus
consumidores,
orçamentos
etc.
41. Mão
na
massa.
Situação:
Conteúdo
gerado
pelo
consumidor
O
Hotel
recebe
muitos
hóspedes
em
todas
as
suas
instalações,
mas
não
aproveita
o
conteúdo
gerado
pelo
seu
cliente.
Pense
em
uma
estratégia
para
reconhecer
e
u<lizar
o
UGC.
Tempo!
42. Lição
aprendida.
Situação:
conteúdo
gerado
pelo
consumidor
• Consumidores
adoram
se
ver
nas
propriedades
das
marcas
• Muitas
vezes,
o
UGC
pode
ser
usado
em
prol
da
empresa
43. Mão
na
massa.
Situação:
esteja
onde
seu
usuário
está
Os
usuários
do
Anglo
são
jovens
e
em
sua
maioria
estão
nas
redes
sociais.
Assim
sendo,
que
solucões
de
redes
sociais
podem
ser
viáveis
para
estar
onde
esse
jovem
está?
Tempo:
3
minutos
44. Lição
aprendida.
Situação:
esteja
onde
seu
usuário
está
• Preste
serviço
• Facilite
a
vida
do
usuário
• Encurte
caminhos
46. Mão
na
massa.
Situação:
conversa
entre
marcas
Escolha
duas
das
marcas
quaisquer
e
promova
um
diálogo
entre
elas.
Tempo!
47. Lição
aprendida.
Situação:
conversa
entre
marcas
• Consumidores
gostam
de
ver
as
marcas
personalizadas
e
personificadas
• Costumam
replicar
tais
interações,
além
de
ganhar
mídia
espontânea
na
imprensa
Fonte:
hVps://twiVer.com/McDonalds_BR/status/393809327091228672
(25/Out/2013)
49. Como potencializar as iniciativas e
gerar engajamento
• Divulgação
dos
perfis
oficiais
no
site
ins<tucional,
nos
produtos,
nos
materiais
de
comunicação,
nas
assinaturas
de
e-‐mail,
nos
cartões
de
visita,
nas
embalagens
de
produtos,
no
mobiliário
da
empresa
etc.
50. Como potencializar as iniciativas e
gerar engajamento
• Insira
os
botões
de
compar<lhamento,
like
e
follow
no
site
ins<tucional
51. • Divulgação
dos
perfis
o fi c i a i s
n o
s i t e
insPtucional,
nos
p r o d u t o s ,
n o s
m a t e r i a i s
d e
comunicação,
nas
assinaturas
de
e-‐mail,
nos
cartões
de
visita,
nas
embalagens
de
p r o d u t o s ,
n o
mobiliário
da
empresa
etc.
52. • Realizar
ações
que
movimentem
os
usuários,
promova
interação
e,
sobretudo,
viralização.
Como potencializar as iniciativas e
gerar engajamento
53. • Acompanhe
o
mercado,
a
concorrência
e
as
marcas
de
maior
destaque
nas
mídias
sociais
para
ver
o
que
andam
fazendo.
Como potencializar as iniciativas e
gerar engajamento
54. Integrando plataformas
• Plataforma
principal
e
oficial
é
o
site.
• Dele,
derivam
os
perfis
de
mídias
sociais
• Dos
perfis
ins<tucionais,
derivam
os
de
produto
• T o d o s
d e v e m
s e
referenciar,
se
citar,
promover
hiperlinkagem
entre
si.
56. Como calcular atratividade
• Pelos
aspectos
quanPtaPvos
o likes
o shares
o views
o recomendações
o indicações
o menções
o RTs
o interações
o aumento
de
vendas
o aumento
no
número
de
fãs,
seguidores
57. Como calcular atratividade
• Pelos
aspectos
qualitaPvos
o formadores
de
opinião
o <pos
de
assuntos
o mídia
espontânea
o solicitações
de
entrevistas
o pedidos
de
trabalhos
o melhoria
da
imagem
ins<tucional
e
dos
produtos
58. Obrigada!
Grupo
de
Pesquisa
em
Comunicação,
Jornalismo
e
Mídias
Digitais
Associação
Brasileira
de
Pesquisadores
de
Comunicação
Organizacional
e
Relações
Públicas
http://www.meadiciona.com/carolterra
Sociedade
Brasileira
de
Estudos
Interdisciplinares
da
Comunicação