SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  87
ALVENARIA
Engenharia Civil
4º Semestre
ADERCIO GOMES PAUROSI JUNIOR
FERNANDO COLMAN AZEVEDO
Bibliografia Geral
• Como evitar erros na construção, RIPPER, Ernesto,
(cap. 5).
• Manual prático de materiais de construção,
RIPPER,Ernesto,(cap. 2)
• Prática das pequenas construções, BORGES, Alberto de
Campos, (cap. 7)
• Técnica da construção, CARDÃO, Celso, (pag. 262 à 271)
• A técnica de edificar, YAZIGI, Walid, (cap. 8)
• Técnicas de construção civil e construção de edifícios,
MILITO, José Antonio de, (cap. 4)
Conceitos básicos
• Definição: Elemento maciço e compacto
resultante de blocos justapostos unidos ou não
com argamassa. Pode ser composta por pedras,
tijolos, adobes, blocos de cerâmica, blocos de
concreto, etc, com o fim de construir paredes,
muros ou alicerces. Tem também como finalidade
dividir, ou seja, organizar o espaço interior,
proteger contra ações do meio externo e oferecer
suporte de carga, além de isolamentos térmico e
acústico. Em geral, deve oferecer condições de
resistência, durabilidade e impermeabilidade.
Conceitos Básicos
A alvenaria pode ter as seguintes denominações:
• ALVENARIA CICLÓPICA
• ALVENARIA INSOSSA
• ALVENARIA COM ARGAMASSA
• ALVENARIA DE VEDAÇÃO
• ALVENARIA DE DIVISÃO
• ALVENARIA ESTRUTURAL OU ARMADA
TIPOS DE ALVENARIA
• PEDRAS NATURAIS
• PEDRAS ARTIFICIAIS
Pedras naturais
Pedra irregulares
Pedras naturais
Pedra regulares
Pedras artificiais
Tijolo comum ou maciço
• Esse tijolo é normalmente, aplicado na
construção de paredes, pilares, muros em
geral, encunhamento , fundações diretas
Vantagens
• Regularidade de formas e dimensões.
• Arestas vivas e cantos resistentes
• Massa homogênea (sem fendas, trincas,
cavidades ou impurezas)
• Cozimento uniforme(Produz som metálico
quando percutido com martelo)
• Resistência a compressão dentro das normas da
NBR.
• Absorção de água de 18% a 20 %
Devem seguir alguns requisitos:
• Facilidade de manuseio (monomanual) pelo
pedreiro através de um formato adequado e
peso reduzido.
• Ter alturas que, na operação de secagem, não
provoquem retração excessiva da argila,
provocando fissuras e deformações do tijolo
• O peso deve variar entre 2 a 3 kg
• Deve ser cortados conforme o tamanho
necessário para amarração da alvenaria
Este corte é feito perpendicular ao
cumprimento do tijolo
Pedras artificiais
Tijolo refratário
• É aplicado em revestimento de lareiras,
fornos, etc., pois resistem, sem que ocorram
deformações ou vitrificações, a temperatura
máxima de 1200 ºC, possuindo resistência a
compressão superior a 100 kgf./cm²
Pedras artificiais
Tijolo Furado
• É laminado ou extrudado, apresentando na
parte externa um série de rachaduras e, no
seu interior, pequenos furos, que diminuem o
peso do tijolo, sendo recomendado sua
aplicação em alvenaria de vedação interna ou
externa. Podem ser de 4, 6, 8 e 10 furos,
sendo mais comum o de 8 furos. Destina-se à
execução de paredes de meia e uma vez.
Pedras artificiais
Tijolo furado ou vazado
Vantagens
• Menor peso por unidade de volume
• Aspectos mais uniformes, arestas e canto mais
fortes.
• Diminuem a propagação de umidade
• Economia de mão de obra
• Economia de argamassa
• Melhores isolantes térmicos e acústicos
Desvantagens
• Pequena resistencia a compressão, não devendo ser
aplicado em paredes estruturais
• Faces externas não apresentam a porosidade
necessária para fixação do revestimento, devendo
receber antes uma demão de chapiscado de argamassa
de cimento e areia
• Nos vãos de portas e janelas são necessários tijolos
comuns para remate
• São necessários tijolos comuns para eventuais
encunhamentos nas faces inferiores de vigas e lajes
• Os rasgos para embutir as tubulações de água e
eletricidade são grandes devido a sua fragilidade
Pedras artificiais
Blocos de concreto
• São blocos vazados, no sentido da altura, com
resistência a compressão superiores a dos
blocos cerâmicos, são utilizados para alvenaria
de vedação ou em sistema de construção de
alvenaria armada(estrutural). São produzidos
com agregados inertes e cimento portland,
com ou sem aditivos, moldados em prensas
vibradoras. Podem ser empregados com ou
sem revestimentos, podendo aplicar a pintura
diretamente sobre o bloco.
Pedras artificiais
Blocos de concreto
Vantagens
• Apresentam carga de ruptura a compressão
superior a 80 kgf./cm²
• Demandam menor tempo de assentamento e
revestimento, economizando mão de obra
• Consomem menos quantidade de argamassa de
assentamento
• Apresentam melhor acabamento e são mais
uniformes.
• Os blocos pesam apenas 62,5% do que pesa a
alvenaria comum.
Desvantagens
• Não permitem cortes
• Nos remates de vãos são necessários tijolos
comuns
• Não permitem perfeito cunhamento nas faces
inferiores das vigas e lajes
• Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias
externas em dias de chuvas, mesmo depois de
revestidos, devido a diferença de absorção de
umidade entre os blocos e a argamassa de
assentamento
• São bimanuais
Classificação das Paredes
• Ao cutelo: tijolo aplicado ao alto de modo que
a espessura do tijolo corresponda a espessura
da parede, é utilizada em paredes divisórias
de fraca espessura, ou em construções de
caráter provisório.
Classificação das paredes
• Meia vez: tijolos assentados segundo a largura
e o comprimento, de modo que a largura
corresponda a espessura da parede.São
utilizados para vedações, divisões internas e
servem como suporte para carga quando o
comprimento da parede for menos que 4
metros.
Classificação das paredes
• Uma vez: os tijolos são colocados de tal forma
que o seu comprimento seja a espessura da
parede. São utilizados como paredes externas
por serem bastante impermeáveis, possuírem
maior resistência e maior capacidade de
suportar cargas.
Classificação das paredes
• Uma vez e meia: os tijolos dessa parede tem
espessura de 35 cm, e podem ser dispostos de
varias formas sendo que as fiadas impares
correspondem a uma fila de tijolos a uma vez,
e as fiadas pares a meia vez.
Classificação das paredes
• Duas vezes: Neste caso, a espessura da parede
é múltipla da largura de tijolo.
Classificação das paredes
• Oca: são alvenarias usadas quando se
pretende grande isolamento de som e
umidade, além de diminuir a variação de
temperatura. São formados por duas paredes,
separadas por uma câmara de ar de,
aproximadamente ¼ de tijolo.
Marcação das paredes
Escantilhões
Assentamento de alvenaria
Assentamento com juntas desencontradas
Espalhamento de massa
Verificação do nível e prumo
Cuidados na execução de alvenarias
• Pouco antes do assentamento o tijolo deve ser
molhado, para facilitar a aderência,
eliminando o pó que envolve o tijolo e
impedindo a absorção de água da argamassa
• Perfeito prumo e nível na disposição das
diversas fiadas. Recomenda-se verifica-los a
cada três ou quatro fiadas, com um nível de
bolha o fio de prumo respectivamente
Cuidados na execução de alvenarias
• Desencontro de juntas para que a amarração
seja perfeita, evitando a sorela(superposição
de juntas)
• Saliências maiores que 4 cm , deverão ser
previamente preenchidas com os proprios
tijolos d alvenaria, sendo vetado o uso de
argamassa
• Não cortas tijolo para formar espessura de
parede
Cuidados na execução de alvenarias
• Atingindo-se a altura de 1,5 m, prever a
utilização de andaimes
• Não construir paredes inferiores a ¼ de tijolo
• Vãos situados diretamente sobre o solo
levarão vergas, se tratando de portas, e vergas
e contravergas, em vãos de janelas
Vergas e contravergas
Tipos de juntas
Encunhamento
Encunhamento
Alvenaria Estrutural
• Processo construtivo que se caracteriza pelo
uso de paredes como principal estrutura de
suporte do edifício, dimensionadas através de
cálculo racional.
• Na alvenaria estrutural a parede desempenha
um duplo papel: Vedação vertical e Suporte
Estrutural.
Alvenaria Estrutural
Alvenaria Estrutural
• No sistema convencional de construção, as
paredes apenas fecham os vãos entre pilares e
vigas, encarregados de receber o peso da
obra. Aqui, pilares e vigas são desnecessários,
pois as paredes – chamadas portantes –
distribuem a carga uniformemente ao longo
da fundação.
Alvenaria Estrutural
• Na alvenaria estrutural elimina-se a estrutura
convencional, o que conduz a importante
simplificação do processo construtivo, reduzindo
etapas e mão-de-obra, com conseqüente redução
do tempo de execução e dos custos.
• A utilização desse sistema permite diminuição
significativa no custo total da obra. Bem utilizado,
o sistema pode baratear a construção em média
de 30%, em relação ao sistema convencional.
Alvenaria Estrutural
• Economia, segurança, qualidade e rapidez de
execução, permitem à esse sistema adequar-
se tanto a obras populares como de padrões
mais elevados.
Alvenaria Estrutural
Existem diferentes métodos de alvenaria
estrutural.
• Alvenaria não armada: Alvenaria simples
(componentes + argamassa)
• Alvenaria armada: Alvenaria reforçada por
uma armadura passiva de fios, barras ou telas
de aço, dimensionadas racionalmente para
resistir a esforços atuantes
Alvenaria Estrutural
• Alvenaria parcialmente armada: alvenaria que
incorpora uma armadura mínima em sua
seção, por motivos construtivos (evitar
fissuras por movimentações internas, evitar
ruptura frágil, etc.) e que não é considerada
no dimensionamento.
• Alvenaria protendida: Alvenaria reforçada por
uma armadura ativa (pré-tensionada) que
submete a alvenaria à tensões de compressão.
Alvenaria Estrutural
Alvenaria Estrutural
Alvenaria Estrutural
Alvenaria Estrutural
Solo-Cimento
• O solo-cimento é um material alternativo de
baixo custo, obtido pela mistura de solo, cimento
e um pouco de água. No início , essa mistura
parece uma “farofa” úmida. Após ser
compactada, ela endurece e com o tempo ganha
consistência e durabilidade suficientes para
diversas aplicações, entre ela , o bloco de solo-
cimento para alvenarias estruturais. Uma das
grandes vantagens do solo-cimento é que o solo
é um material local, e constitui justamente a
maior parcela da mistura.
Solo-Cimento
Solo-Cimento
Argamassas de assentamento para
alvenaria
• As argamassas de assentamento são usadas para
unir os blocos ou tijolos das alvenarias. É
composta por diversos materiais, sendo os mais
comuns, o cimento, a cal, a areia e a água. A
quantidade de cada um destes componentes é
chamada de traço. E varia de acordo com a
finalidade de sua aplicação.
• O graute é um micro concreto que serve para
preencher as cavidades dos blocos onde são
acomodadas as armaduras verticais e as
amarrações das paredes através de grampos.
Patologias
• As alvenarias são, em geral, constituídas por
dois materiais diferentes que apresentam
comportamentos distintos, sendo, portanto,
bastante difícil de definir o comportamento do
conjunto.
• As fissuras podem ser de dois tipos: feitas
apenas na argamassa e feitas nos painéis de
alvenaria.
Patologias: prevenção
• Estruturas reticuladas:
• Ligação Alvenaria com pilares e vigas de
concreto:
1. Chapisco rolado
2. Tela galvanizada ou ferro cabelo
• Ligação Alvenaria com pilares e vigas metálicas :
1. Embutir a Alvenaria no perfil metálico
2. Soldar ferro cabelo na chapa dobrada
3. Calafetar junta com mastique
Encontro pilar de concreto - alvenaria
Encontro pilar metálico - alvenaria
Patologias: prevenções
• Paredes longas externas:
- Prever juntas de controle cada 6 a 8 metros,
para evitar fissura, por movimento de
expansão e contração
• Vãos de janelas:
- Prever vergas e contra-vergas
• Vãos de portas:
- Prever vergas
Junta de controle
Parede longa sem junta
Falta de contraverga
Patologias: prevenções
• Amarração de paredes:
1)Com os próprios blocos
2)Com ganchos grauteados cada três fiadas
3)Com telas galvanizadas nas juntas de
argamassa
• Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização
intensa.
Amarração com tela
Patologias : prevenções
• Carga pontual na alvenaria:
• Vigas de aço,concreto ou madeira apoiadas
perpendicularmente ao plano da parede:
- Prever coxim de concreto para dispersão da
carga.
• Deformação da laje:
- Prever enchimento no encontro parede/laje
com poliuretano expandido
Viga apoiada na alvenaria
Patologias : prevenções
• Arranjo dos blocos na parede:
• Alvenaria Estrutural:
-Sempre junta amarrada
• Alvenaria de Vedação:
-Junta amarrada ou junta a prumo
Patologias : prevenções
• Encontro Alvenaria Estrutural / Laje
- Laje se apoia numa fiada de bloco canaleta
grauteada.
• Encontro Alvenaria Estrutural / Laje de
Cobertura
1) Laje se apoia em papel betuminado colocado
sobre a canaleta grauteada.
2) Criar junta de dilatação no painel de laje
maciça.
Encontro alvenaria-laje
Encontro alvenaria-laje de cobertura
Patologias : prevenções
• Juntas de Assentamento:
-Horizontais: 1 cm. Primeira fiada máximo 2cm.
-Verticais: 1cm sempre preenchidas com 2
filetes de argamassa.
Patologias : prevenções
• Eflorescência:
1. É o arraste de materiais alcalinos à superfície
da parede gerando manchas esbranquiçadas.
2. Prever cal de boa qualidade ( não pode ter
sais solúveis), na produção da argamassa.
3. Prever a aplicação de um hidrofugante em
alvenaria aparente para repelir água.
Eflorescência
Recalque diferenciado da fundação
Recalque diferenciado da fundação
PREVENÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO
HIGROSCÓPICA
• ‘’Medico estuda 6 anos e ainda tem que fazer
residência. Engenheiro Civil se forma em 5
anos e faz a mesma coisa.’’
OBRIGADO

Contenu connexe

Tendances

Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escorasAlex_123456
 
Aula 16 impermeabilizacao
Aula 16   impermeabilizacaoAula 16   impermeabilizacao
Aula 16 impermeabilizacaoMayara Marques
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)Crissio Costa
 
Aula sobre fundação 2016
Aula sobre fundação 2016Aula sobre fundação 2016
Aula sobre fundação 2016UNAERP
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicosJosé Borba
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construçõescharlessousa192
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estruturaWillian De Sá
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoWeslley Miranda
 
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenariaPatologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenariaRicardo Lopes
 
10 11 -12 2 a arq madeira
10  11 -12 2 a arq madeira10  11 -12 2 a arq madeira
10 11 -12 2 a arq madeiraMauro Cruz
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosThiagoSantos694
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoDavid Grubba
 
Aula patologias em alvenarias
Aula patologias em alvenariasAula patologias em alvenarias
Aula patologias em alvenariasUNAERP
 

Tendances (20)

Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escoras
 
Formas para concreto armado
Formas para concreto armadoFormas para concreto armado
Formas para concreto armado
 
Aula 16 impermeabilizacao
Aula 16   impermeabilizacaoAula 16   impermeabilizacao
Aula 16 impermeabilizacao
 
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)Madeira na construcao civil   aula 3 - 13.09.13 (1)
Madeira na construcao civil aula 3 - 13.09.13 (1)
 
Aula sobre fundação 2016
Aula sobre fundação 2016Aula sobre fundação 2016
Aula sobre fundação 2016
 
Materiais revestimentos ceramicos
Materiais   revestimentos ceramicosMateriais   revestimentos ceramicos
Materiais revestimentos ceramicos
 
Sistema construtivo
Sistema construtivoSistema construtivo
Sistema construtivo
 
Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construções
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura
 
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos prontoMateriais cerâmicos e porcelanatos pronto
Materiais cerâmicos e porcelanatos pronto
 
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenariaPatologias na construção civil   detalhes construtivos fissuras na alvenaria
Patologias na construção civil detalhes construtivos fissuras na alvenaria
 
Concreto armado 1
Concreto armado 1Concreto armado 1
Concreto armado 1
 
Aula 18 pinturas
Aula 18   pinturasAula 18   pinturas
Aula 18 pinturas
 
10 11 -12 2 a arq madeira
10  11 -12 2 a arq madeira10  11 -12 2 a arq madeira
10 11 -12 2 a arq madeira
 
Aula 02 alvenaria
Aula 02   alvenariaAula 02   alvenaria
Aula 02 alvenaria
 
Cerâmicas
CerâmicasCerâmicas
Cerâmicas
 
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicosMateriais de construção civil. materiais cerâmicos
Materiais de construção civil. materiais cerâmicos
 
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de ConstruçãoPropriedades do Concreto - Materiais de Construção
Propriedades do Concreto - Materiais de Construção
 
Estruturas de madeira
Estruturas de madeiraEstruturas de madeira
Estruturas de madeira
 
Aula patologias em alvenarias
Aula patologias em alvenariasAula patologias em alvenarias
Aula patologias em alvenarias
 

En vedette

Resolução conama nº 307
Resolução conama nº 307Resolução conama nº 307
Resolução conama nº 307luismar1234
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SPNicole Gomes
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAndré Lira
 
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.Jean Paulo Mendes Alves
 
Aula 2 componentes sistema predial de esgoto
Aula 2   componentes sistema predial de esgotoAula 2   componentes sistema predial de esgoto
Aula 2 componentes sistema predial de esgotoClaudio Santos
 

En vedette (9)

Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Resolução conama nº 307
Resolução conama nº 307Resolução conama nº 307
Resolução conama nº 307
 
Analise de Projeto
Analise de ProjetoAnalise de Projeto
Analise de Projeto
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 
Aula 4 dimensionamento
Aula 4   dimensionamentoAula 4   dimensionamento
Aula 4 dimensionamento
 
Edifício copan
Edifício copanEdifício copan
Edifício copan
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estrutural
 
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.
Desenho Técnico - Planta Baixa, Cortes, Fachada e Cobertura.
 
Aula 2 componentes sistema predial de esgoto
Aula 2   componentes sistema predial de esgotoAula 2   componentes sistema predial de esgoto
Aula 2 componentes sistema predial de esgoto
 

Similaire à Alvenaria: tipos, materiais e aplicações

Similaire à Alvenaria: tipos, materiais e aplicações (20)

Alvenarias
AlvenariasAlvenarias
Alvenarias
 
Resumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construçãoResumo técnologia da construção
Resumo técnologia da construção
 
Revestimento argamassado
Revestimento argamassadoRevestimento argamassado
Revestimento argamassado
 
Apresentação Grupo 8
Apresentação Grupo 8Apresentação Grupo 8
Apresentação Grupo 8
 
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciçoConstrução de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
 
Concreto 01
Concreto 01Concreto 01
Concreto 01
 
Concreto 01
Concreto 01Concreto 01
Concreto 01
 
Tijolo ceramico
Tijolo ceramicoTijolo ceramico
Tijolo ceramico
 
Slides
SlidesSlides
Slides
 
Execução de vergas tradicionais de madeira
Execução de vergas tradicionais de madeiraExecução de vergas tradicionais de madeira
Execução de vergas tradicionais de madeira
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Fabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetasFabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetas
 
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
Trabalho Técnicas Construtivas II parte 02
 
Cobertura tesoura
Cobertura   tesouraCobertura   tesoura
Cobertura tesoura
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Alvenaria
AlvenariaAlvenaria
Alvenaria
 
Pavimentação
PavimentaçãoPavimentação
Pavimentação
 
Papel-de-parede, revestimentos granílicos e pisos elevados
Papel-de-parede, revestimentos granílicos e pisos elevadosPapel-de-parede, revestimentos granílicos e pisos elevados
Papel-de-parede, revestimentos granílicos e pisos elevados
 
Dicas
DicasDicas
Dicas
 
8 apostila de gesseiro
8 apostila de gesseiro8 apostila de gesseiro
8 apostila de gesseiro
 

Plus de charlessousa192

Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42
Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42
Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42charlessousa192
 
Especificacoes tecnicas casa36_35m2_pag30a36
Especificacoes tecnicas  casa36_35m2_pag30a36Especificacoes tecnicas  casa36_35m2_pag30a36
Especificacoes tecnicas casa36_35m2_pag30a36charlessousa192
 
Sugestão de casa de máquinas
Sugestão de casa de máquinasSugestão de casa de máquinas
Sugestão de casa de máquinascharlessousa192
 
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICOAula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICOcharlessousa192
 
Projeto hidrossanitário i e ii
Projeto hidrossanitário i e iiProjeto hidrossanitário i e ii
Projeto hidrossanitário i e iicharlessousa192
 
Projeto elétrico i e ii
Projeto elétrico i e iiProjeto elétrico i e ii
Projeto elétrico i e iicharlessousa192
 
Projeto de estrutura i e ii
Projeto de estrutura i e iiProjeto de estrutura i e ii
Projeto de estrutura i e iicharlessousa192
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiaischarlessousa192
 
Patologia das construções
Patologia das construçõesPatologia das construções
Patologia das construçõescharlessousa192
 
Locações topográficas
Locações topográficasLocações topográficas
Locações topográficascharlessousa192
 
Técnicas de construções
Técnicas de construçõesTécnicas de construções
Técnicas de construçõescharlessousa192
 
Manual Saneamento - FUNASA
Manual Saneamento - FUNASAManual Saneamento - FUNASA
Manual Saneamento - FUNASAcharlessousa192
 
Resoluções Conama Postos de Combustíveis
Resoluções Conama Postos de CombustíveisResoluções Conama Postos de Combustíveis
Resoluções Conama Postos de Combustíveischarlessousa192
 

Plus de charlessousa192 (20)

10 15 incendio 01
10 15 incendio 0110 15 incendio 01
10 15 incendio 01
 
Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42
Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42
Especificacoes tecnicas modulo_sanitario_pag37a42
 
Especificacoes tecnicas casa36_35m2_pag30a36
Especificacoes tecnicas  casa36_35m2_pag30a36Especificacoes tecnicas  casa36_35m2_pag30a36
Especificacoes tecnicas casa36_35m2_pag30a36
 
Projeto de piscinas
Projeto de piscinasProjeto de piscinas
Projeto de piscinas
 
Sugestão de casa de máquinas
Sugestão de casa de máquinasSugestão de casa de máquinas
Sugestão de casa de máquinas
 
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICOAula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO
Aula 01 ÉTICA DO SERVIDOR PÚBLICO
 
AFO Aula 01
AFO Aula 01AFO Aula 01
AFO Aula 01
 
AFO Aula 03
AFO Aula 03AFO Aula 03
AFO Aula 03
 
AFO Aula 02
AFO Aula 02AFO Aula 02
AFO Aula 02
 
Projeto hidrossanitário i e ii
Projeto hidrossanitário i e iiProjeto hidrossanitário i e ii
Projeto hidrossanitário i e ii
 
Projeto elétrico i e ii
Projeto elétrico i e iiProjeto elétrico i e ii
Projeto elétrico i e ii
 
Projeto de estrutura i e ii
Projeto de estrutura i e iiProjeto de estrutura i e ii
Projeto de estrutura i e ii
 
Segurança do trabalho
Segurança do trabalhoSegurança do trabalho
Segurança do trabalho
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiaisResistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
Patologia das construções
Patologia das construçõesPatologia das construções
Patologia das construções
 
Mecânica dos solos
Mecânica dos solosMecânica dos solos
Mecânica dos solos
 
Locações topográficas
Locações topográficasLocações topográficas
Locações topográficas
 
Técnicas de construções
Técnicas de construçõesTécnicas de construções
Técnicas de construções
 
Manual Saneamento - FUNASA
Manual Saneamento - FUNASAManual Saneamento - FUNASA
Manual Saneamento - FUNASA
 
Resoluções Conama Postos de Combustíveis
Resoluções Conama Postos de CombustíveisResoluções Conama Postos de Combustíveis
Resoluções Conama Postos de Combustíveis
 

Dernier

Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalleandroladesenvolvim
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINFabioFranca22
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAMCassio Rodrigo
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalPauloHenrique154965
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfAroldoMenezes1
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 

Dernier (10)

Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
Estatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animalEstatística aplicada à experimentação animal
Estatística aplicada à experimentação animal
 
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DINAula de classificação de rolamentos norma DIN
Aula de classificação de rolamentos norma DIN
 
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAMMODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS  EQUIPAM
MODELO LAUDO AVALIAÇÃO MÁQUINAS EQUIPAM
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animalFISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO. matéria de fisiologia animal
 
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdfPLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
PLANO DE EMERGÊNCIA E COMBATE A INCENDIO.pdf
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 

Alvenaria: tipos, materiais e aplicações

  • 1. ALVENARIA Engenharia Civil 4º Semestre ADERCIO GOMES PAUROSI JUNIOR FERNANDO COLMAN AZEVEDO
  • 2. Bibliografia Geral • Como evitar erros na construção, RIPPER, Ernesto, (cap. 5). • Manual prático de materiais de construção, RIPPER,Ernesto,(cap. 2) • Prática das pequenas construções, BORGES, Alberto de Campos, (cap. 7) • Técnica da construção, CARDÃO, Celso, (pag. 262 à 271) • A técnica de edificar, YAZIGI, Walid, (cap. 8) • Técnicas de construção civil e construção de edifícios, MILITO, José Antonio de, (cap. 4)
  • 3. Conceitos básicos • Definição: Elemento maciço e compacto resultante de blocos justapostos unidos ou não com argamassa. Pode ser composta por pedras, tijolos, adobes, blocos de cerâmica, blocos de concreto, etc, com o fim de construir paredes, muros ou alicerces. Tem também como finalidade dividir, ou seja, organizar o espaço interior, proteger contra ações do meio externo e oferecer suporte de carga, além de isolamentos térmico e acústico. Em geral, deve oferecer condições de resistência, durabilidade e impermeabilidade.
  • 4.
  • 5. Conceitos Básicos A alvenaria pode ter as seguintes denominações: • ALVENARIA CICLÓPICA • ALVENARIA INSOSSA • ALVENARIA COM ARGAMASSA • ALVENARIA DE VEDAÇÃO • ALVENARIA DE DIVISÃO • ALVENARIA ESTRUTURAL OU ARMADA
  • 6. TIPOS DE ALVENARIA • PEDRAS NATURAIS • PEDRAS ARTIFICIAIS
  • 9. Pedras artificiais Tijolo comum ou maciço • Esse tijolo é normalmente, aplicado na construção de paredes, pilares, muros em geral, encunhamento , fundações diretas
  • 10. Vantagens • Regularidade de formas e dimensões. • Arestas vivas e cantos resistentes • Massa homogênea (sem fendas, trincas, cavidades ou impurezas) • Cozimento uniforme(Produz som metálico quando percutido com martelo) • Resistência a compressão dentro das normas da NBR. • Absorção de água de 18% a 20 %
  • 11. Devem seguir alguns requisitos: • Facilidade de manuseio (monomanual) pelo pedreiro através de um formato adequado e peso reduzido. • Ter alturas que, na operação de secagem, não provoquem retração excessiva da argila, provocando fissuras e deformações do tijolo • O peso deve variar entre 2 a 3 kg • Deve ser cortados conforme o tamanho necessário para amarração da alvenaria
  • 12. Este corte é feito perpendicular ao cumprimento do tijolo
  • 13. Pedras artificiais Tijolo refratário • É aplicado em revestimento de lareiras, fornos, etc., pois resistem, sem que ocorram deformações ou vitrificações, a temperatura máxima de 1200 ºC, possuindo resistência a compressão superior a 100 kgf./cm²
  • 14. Pedras artificiais Tijolo Furado • É laminado ou extrudado, apresentando na parte externa um série de rachaduras e, no seu interior, pequenos furos, que diminuem o peso do tijolo, sendo recomendado sua aplicação em alvenaria de vedação interna ou externa. Podem ser de 4, 6, 8 e 10 furos, sendo mais comum o de 8 furos. Destina-se à execução de paredes de meia e uma vez.
  • 16. Vantagens • Menor peso por unidade de volume • Aspectos mais uniformes, arestas e canto mais fortes. • Diminuem a propagação de umidade • Economia de mão de obra • Economia de argamassa • Melhores isolantes térmicos e acústicos
  • 17.
  • 18. Desvantagens • Pequena resistencia a compressão, não devendo ser aplicado em paredes estruturais • Faces externas não apresentam a porosidade necessária para fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão de chapiscado de argamassa de cimento e areia • Nos vãos de portas e janelas são necessários tijolos comuns para remate • São necessários tijolos comuns para eventuais encunhamentos nas faces inferiores de vigas e lajes • Os rasgos para embutir as tubulações de água e eletricidade são grandes devido a sua fragilidade
  • 19. Pedras artificiais Blocos de concreto • São blocos vazados, no sentido da altura, com resistência a compressão superiores a dos blocos cerâmicos, são utilizados para alvenaria de vedação ou em sistema de construção de alvenaria armada(estrutural). São produzidos com agregados inertes e cimento portland, com ou sem aditivos, moldados em prensas vibradoras. Podem ser empregados com ou sem revestimentos, podendo aplicar a pintura diretamente sobre o bloco.
  • 21. Vantagens • Apresentam carga de ruptura a compressão superior a 80 kgf./cm² • Demandam menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mão de obra • Consomem menos quantidade de argamassa de assentamento • Apresentam melhor acabamento e são mais uniformes. • Os blocos pesam apenas 62,5% do que pesa a alvenaria comum.
  • 22. Desvantagens • Não permitem cortes • Nos remates de vãos são necessários tijolos comuns • Não permitem perfeito cunhamento nas faces inferiores das vigas e lajes • Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias externas em dias de chuvas, mesmo depois de revestidos, devido a diferença de absorção de umidade entre os blocos e a argamassa de assentamento • São bimanuais
  • 23. Classificação das Paredes • Ao cutelo: tijolo aplicado ao alto de modo que a espessura do tijolo corresponda a espessura da parede, é utilizada em paredes divisórias de fraca espessura, ou em construções de caráter provisório.
  • 24. Classificação das paredes • Meia vez: tijolos assentados segundo a largura e o comprimento, de modo que a largura corresponda a espessura da parede.São utilizados para vedações, divisões internas e servem como suporte para carga quando o comprimento da parede for menos que 4 metros.
  • 25. Classificação das paredes • Uma vez: os tijolos são colocados de tal forma que o seu comprimento seja a espessura da parede. São utilizados como paredes externas por serem bastante impermeáveis, possuírem maior resistência e maior capacidade de suportar cargas.
  • 26. Classificação das paredes • Uma vez e meia: os tijolos dessa parede tem espessura de 35 cm, e podem ser dispostos de varias formas sendo que as fiadas impares correspondem a uma fila de tijolos a uma vez, e as fiadas pares a meia vez.
  • 27. Classificação das paredes • Duas vezes: Neste caso, a espessura da parede é múltipla da largura de tijolo.
  • 28. Classificação das paredes • Oca: são alvenarias usadas quando se pretende grande isolamento de som e umidade, além de diminuir a variação de temperatura. São formados por duas paredes, separadas por uma câmara de ar de, aproximadamente ¼ de tijolo.
  • 31. Assentamento de alvenaria Assentamento com juntas desencontradas
  • 34. Cuidados na execução de alvenarias • Pouco antes do assentamento o tijolo deve ser molhado, para facilitar a aderência, eliminando o pó que envolve o tijolo e impedindo a absorção de água da argamassa • Perfeito prumo e nível na disposição das diversas fiadas. Recomenda-se verifica-los a cada três ou quatro fiadas, com um nível de bolha o fio de prumo respectivamente
  • 35. Cuidados na execução de alvenarias • Desencontro de juntas para que a amarração seja perfeita, evitando a sorela(superposição de juntas) • Saliências maiores que 4 cm , deverão ser previamente preenchidas com os proprios tijolos d alvenaria, sendo vetado o uso de argamassa • Não cortas tijolo para formar espessura de parede
  • 36. Cuidados na execução de alvenarias • Atingindo-se a altura de 1,5 m, prever a utilização de andaimes • Não construir paredes inferiores a ¼ de tijolo • Vãos situados diretamente sobre o solo levarão vergas, se tratando de portas, e vergas e contravergas, em vãos de janelas
  • 41. Alvenaria Estrutural • Processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura de suporte do edifício, dimensionadas através de cálculo racional. • Na alvenaria estrutural a parede desempenha um duplo papel: Vedação vertical e Suporte Estrutural.
  • 43. Alvenaria Estrutural • No sistema convencional de construção, as paredes apenas fecham os vãos entre pilares e vigas, encarregados de receber o peso da obra. Aqui, pilares e vigas são desnecessários, pois as paredes – chamadas portantes – distribuem a carga uniformemente ao longo da fundação.
  • 44. Alvenaria Estrutural • Na alvenaria estrutural elimina-se a estrutura convencional, o que conduz a importante simplificação do processo construtivo, reduzindo etapas e mão-de-obra, com conseqüente redução do tempo de execução e dos custos. • A utilização desse sistema permite diminuição significativa no custo total da obra. Bem utilizado, o sistema pode baratear a construção em média de 30%, em relação ao sistema convencional.
  • 45.
  • 46. Alvenaria Estrutural • Economia, segurança, qualidade e rapidez de execução, permitem à esse sistema adequar- se tanto a obras populares como de padrões mais elevados.
  • 47. Alvenaria Estrutural Existem diferentes métodos de alvenaria estrutural. • Alvenaria não armada: Alvenaria simples (componentes + argamassa) • Alvenaria armada: Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço, dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes
  • 48. Alvenaria Estrutural • Alvenaria parcialmente armada: alvenaria que incorpora uma armadura mínima em sua seção, por motivos construtivos (evitar fissuras por movimentações internas, evitar ruptura frágil, etc.) e que não é considerada no dimensionamento. • Alvenaria protendida: Alvenaria reforçada por uma armadura ativa (pré-tensionada) que submete a alvenaria à tensões de compressão.
  • 53.
  • 54. Solo-Cimento • O solo-cimento é um material alternativo de baixo custo, obtido pela mistura de solo, cimento e um pouco de água. No início , essa mistura parece uma “farofa” úmida. Após ser compactada, ela endurece e com o tempo ganha consistência e durabilidade suficientes para diversas aplicações, entre ela , o bloco de solo- cimento para alvenarias estruturais. Uma das grandes vantagens do solo-cimento é que o solo é um material local, e constitui justamente a maior parcela da mistura.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. Argamassas de assentamento para alvenaria • As argamassas de assentamento são usadas para unir os blocos ou tijolos das alvenarias. É composta por diversos materiais, sendo os mais comuns, o cimento, a cal, a areia e a água. A quantidade de cada um destes componentes é chamada de traço. E varia de acordo com a finalidade de sua aplicação. • O graute é um micro concreto que serve para preencher as cavidades dos blocos onde são acomodadas as armaduras verticais e as amarrações das paredes através de grampos.
  • 64. Patologias • As alvenarias são, em geral, constituídas por dois materiais diferentes que apresentam comportamentos distintos, sendo, portanto, bastante difícil de definir o comportamento do conjunto. • As fissuras podem ser de dois tipos: feitas apenas na argamassa e feitas nos painéis de alvenaria.
  • 65. Patologias: prevenção • Estruturas reticuladas: • Ligação Alvenaria com pilares e vigas de concreto: 1. Chapisco rolado 2. Tela galvanizada ou ferro cabelo • Ligação Alvenaria com pilares e vigas metálicas : 1. Embutir a Alvenaria no perfil metálico 2. Soldar ferro cabelo na chapa dobrada 3. Calafetar junta com mastique
  • 66. Encontro pilar de concreto - alvenaria
  • 68. Patologias: prevenções • Paredes longas externas: - Prever juntas de controle cada 6 a 8 metros, para evitar fissura, por movimento de expansão e contração • Vãos de janelas: - Prever vergas e contra-vergas • Vãos de portas: - Prever vergas
  • 72. Patologias: prevenções • Amarração de paredes: 1)Com os próprios blocos 2)Com ganchos grauteados cada três fiadas 3)Com telas galvanizadas nas juntas de argamassa • Obs. Os casos 2 e 3 exigem fiscalização intensa.
  • 74. Patologias : prevenções • Carga pontual na alvenaria: • Vigas de aço,concreto ou madeira apoiadas perpendicularmente ao plano da parede: - Prever coxim de concreto para dispersão da carga. • Deformação da laje: - Prever enchimento no encontro parede/laje com poliuretano expandido
  • 75. Viga apoiada na alvenaria
  • 76. Patologias : prevenções • Arranjo dos blocos na parede: • Alvenaria Estrutural: -Sempre junta amarrada • Alvenaria de Vedação: -Junta amarrada ou junta a prumo
  • 77. Patologias : prevenções • Encontro Alvenaria Estrutural / Laje - Laje se apoia numa fiada de bloco canaleta grauteada. • Encontro Alvenaria Estrutural / Laje de Cobertura 1) Laje se apoia em papel betuminado colocado sobre a canaleta grauteada. 2) Criar junta de dilatação no painel de laje maciça.
  • 80. Patologias : prevenções • Juntas de Assentamento: -Horizontais: 1 cm. Primeira fiada máximo 2cm. -Verticais: 1cm sempre preenchidas com 2 filetes de argamassa.
  • 81.
  • 82. Patologias : prevenções • Eflorescência: 1. É o arraste de materiais alcalinos à superfície da parede gerando manchas esbranquiçadas. 2. Prever cal de boa qualidade ( não pode ter sais solúveis), na produção da argamassa. 3. Prever a aplicação de um hidrofugante em alvenaria aparente para repelir água.
  • 87. • ‘’Medico estuda 6 anos e ainda tem que fazer residência. Engenheiro Civil se forma em 5 anos e faz a mesma coisa.’’ OBRIGADO