Comunicação apresentada no V congresso internacional TIC e Educação - ticEDUCA2018.

1. Projeto TEL@FTELAB:
desenho de cenários de aprendizagem na formação
inicial de professores de informática
João Piedade| Ana Pedro |Abel Silva | João Filipe Matos
Instituto de Educação da ULisboa
ticeduca2018.ie.ulisboa.pt

2. Contextualização
Projeto
TEL@FTELAB
01
# Technology Enhanced Learning
# (novos) Ambientes de Aprendizagem
# Formação Inicial de Professores
# Cenários de Aprendizagem
# 21st Century Skills
# TPACK framework

3. Modelo de Formação
# Decreto-lei nº 74/2006 (Aprova o regime jurídico dos
graus académicos e diplomas do ensino superior –
Adaptação ao processo de Bolonha)
# Decreto-Lei n.º 43/2007 (Aprova o regime jurídico da
habilitação profissional para a docência na educação pré-
escolar e nos ensinos básico e secundário – Cria os
mestrados em Ensino em diversas áreas)
# Decreto Lei n.º 79/2014 (Aprova o regime jurídico da
habilitação profissional para a docência na educação pré-
escolar e nos ensinos básico e secundário)
# Portaria n.º 1189/2010 (Procede à identificação de
domínios de habilitação para a docência em vários graus
de ensino)
Formação Inicial de Professores de
Informática02
Componentes de Formação
Decreto-Lei n.º 43/2007 Decreto Lei n.º 79/2014
Percentagens
mínimas
ECTS
Percentagens
mínimas
ECTS
Formação Educacional Geral 25% 30 15% 18
Didáticas Específicas 25% 30 25% 30
Iniciação à Prática Profissional 40% 48 35% 42
Formação na Área de Docência 5% 6 15% 18
Componentes de Formação Percentagens
ECTS
Obrigatórios Optativos
Formação Educacional Geral 20% 18 6
Didáticas Específicas - Informática 25% 30 0
Iniciação à Prática Profissional -
Informática
40% 48 0
Formação na Área de Docência -
Informática
15% 0 18
Operacionalização do modelo de formação no mestrado em ensino de informática
Componentes de formação

4. Matriz Curricular
# Plano de Estudos
Formação Inicial de Professores de
Informática02
Unidade Curricular Ano / Semestre ECTS
Iniciação à Prática Profissional I 1º/1º 6
Didática da Informática I 1º/1º 6
Currículo e Avaliação 1º/1º 6
Opção da formação da área de docência 1º/1º 6
Opção da formação da área de docência 1º/1º 6
Iniciação à Prática Profissional II 1º/2º 6
Didática da Informática II 1º/2º 6
Escola e Sociedade 1º/2º 6
Processo Educativo: Desenvolvimento e Aprendizagem 1º/2º 6
Opção da formação da área de docência 1º/2º 6
Iniciação à Prática Profissional III 2º/1º 6
Didática da Informática III 2º/1º 12
Didática da Informática IV 2º/1º 6
Opção em Formação Educacional Geral 2º/1º 6
Seminário de Didática da Informática 2º/2º 6

5. Operacionalização
Formação Inicial de Professores de
Informática02
Licenciatura (3 anos) em Informática ou
áreas similares= 120 ECTS
Intervenção pedagógica com alunos do ensino
básico e secundário (aproximadamente 2
meses)
Ano 1 Ano 3Ano 2
Programação, Arquitetura de
Computadores, Algoritmos, Bases de
Dados, Rede de Comunicação,
Inteligência Artificial, Sistemas de
Informação, HCI, …
Educação
Didáticas,
Informática
Iniciação à
Investigação
em
Educação
Didáticas,
Iniciação à
prática
professional
Ano 5Ano 4
Produção e defesa do Relatório de
Prática de Ensino Supervisionada
Mestrado em Ensino de
Informática (2 anos) = 120
ECTS

6. Operacionalização
Formação Inicial de Professores de
Informática02
Implementação
do Cenário de
Aprendizagem
(Alunos do Ensino
Básico e/ou
Secundário)
Futuros
professores e os
orientadores
desenham um
cenário de
aprendizagem
Produção de um
relatório analítico
sobre a Prática de
Ensino
Supervisionada e
defesa em provas
públicas
Janeiro/Fevereiro Março / Abril / Maio / Junho / Julho
Recolha de DadosRecolha de Dados Analise de Dados
Aplicação de
Instrumentos de
Recolha de Dados
Recolha de Imagem
e vídeo
video cases
IniciaçãoàPráticaProfissionalIIIeIV

7. Conceito
Matos (2014) definiu o conceito de cenário como uma situação
hipotética de ensino-aprendizagem (puramente imaginada ou
com substrato real) composta por um conjunto de elementos
que descrevem (i) o contexto em que a aprendizagem tem lugar,
(ii) o ambiente em que a mesma se desenrola e que é
condicionado por fatores relacionados com a área/domínio de
conhecimento, (iii) os pelos papéis desempenhados pelos
diferentes agentes ou atores (e pelos seus objetivos),
organizados numa história/narrativa (p.3).
Tetchueng, Galartti e Laube (2008) referem que os cenários são
uma ferramenta útil para planear e descrever atividades de
aprendizagem que promovam a aquisição de conhecimento na
resolução de problemas reais.
A utilização de cenários de aprendizagem no contexto do
projeto TEL@FTELab estrutura-se através de trajetórias e de
projetos enriquecidos com tecnologias digitais.
Cenários de
Aprendizagem
03
Princípios orientadores para o desenho de cenários de aprendizagem
(Matos, 2014)

8. Características e Elementos Estruturantes
Cenários de
Aprendizagem
03
(Matos, 2014) (Matos, 2014)

9. Desenho e Implementação
# A planificação de um cenário de aprendizagem constitui
uma atividade que inclui um processo de reflexão por parte
do futuro professor e da equipa de professores e
supervisores.
# Tipicamente, a conceção ou adaptação de um cenário a
um grupo de alunos específico envolve a identificação
clara da ideia (as “experienciais” que o professor quer fazer
acontecer na sua sala de aula), do tema a abordar ou do
problema a resolver, a articulação com o currículo ou
outras áreas disciplinares, a formulação dos objetivos e o
levantamento das necessidades.
# Na produção ou design o professor pode recorrer a
templates e ou/ ferramentas digitais para organizar e
estruturar o seu cenário de aprendizagem.
Cenários de
Aprendizagem
03

10. Desenho e Implementação
Cenários de
Aprendizagem
04
# Na fase de implementação, o futuro professor, em conjunto
com os seus alunos, dinamizam um conjunto de atividades de
aprendizagem, delineadas a partir do cenário de aprendizagem
desenvolvido (nas fases de Planificação e Produção),
recorrendo a estratégias, metodologias (ativas) e recursos
educativos.
# Metodologias Ativas como: PjBL, PBL, Inquiry, Flipped
Classroom, Pair Programming, Gamification...
# No processo de avaliação o futuro professor deve considerar
os diferentes propósitos de avaliação: diagnósticos, formativos
e sumativos.
# Um feedback relevante e imediato promove a autonomia
dos alunos e a autorregulação dos seus próprios processos de
aprendizagem, permitindo ainda ao professor refletir e
promover a adaptação das estratégias e metodologias.

11. Produção de Video Cases
Cenários de
Aprendizagem
04
#breve descrição de cenário
#um conjunto de meta-dados
#versões do cenário para download (versão reduzida e versão completa)
#um conjunto de vídeos de curta duração ( testemunhos
recolhidos em entrevista)

12. # A natureza, complexidade e exigência da profissão docente (repensando métodos, ambientes, modos de atuação)
# A necessidade de refletir sobre novas competências a desenvolver nos professores (futuros e atuais)
# A necessidade de desenvolver novas competências nos alunos
# A formação inicial de professores enquanto espaço privilegiado para implementar e testar novas abordagens
pedagógicas
# Influenciar e incrementar e potenciar as práticas pedagógicas de futuros professores em ambientes e atividades
enriquecidas com tecnologia
# Consolidação de práticas pedagógicas na formação inicial dos professores de informática, com resultados bastante
positivos e significativos descritos em cada um dos relatórios de prática de ensino supervisionada
# Os resultados da implementação dos cenários, junto de alunos do ensino básico e secundário, têm vindo a ser
utilizados como produtos formativos dos futuros professores em cada nova edição do mestrado
Considerações Finais05

13. http://ftelab.ie.ulisboa.pt/tel/gbook
Guidebook Tool06

14. Referências07
# Carroll, J. (2000). Five reasons for scenario-based design. Interacting with Computers, 13(1), 43-60.
# Carroll, J., Rosson, M., Chin J. G., & Koenemann, J. (1998). Requirements development in scenario-based design. IEEE Transactions
on Software Engineering, 24(12), 1156-1170.
# Clark, R. (2009). Accelerating expertise with scenario-based learning. Learning blueprint. Merrifield, VA: American Society for
Teaching and Development.
# Matos, J. F. (2010). Princípios orientadores para o desenho de cenários de aprendizagem. Lisboa, Portugal: Projeto LEARN.
# Matos, J. F. (2014). Princípios orientadores para o desenho de cenários de aprendizagem. Lisboa, Portugal: Instituto de Educação.
# Misfeldt, M. (2015). Scenario based education as a framework for understanding students engagement and learning in a project
management simulation game. The Electronic Journal of e-Learning, 13(3), 181-191.
# Tetchueng, J., Garlatti, S., & Laube, S. (2008). A context-aware learning system based on generic scenarios and the theory in didactic
anthropology of knowledge. International Journal of Computer & Applications, 5(1), 71-87.
# Wollenberg, E., Edmunds, D., & Bucke, L. (2000). Using scenarios to make decisions about the future: anticipatory learning for the
adaptive co-management of community forests. Landscape and Urban Planning, 47 (1-2), 65-77.

15. Obrigado
João Piedade| Ana Pedro |Abel Silva | João Filipe
Matos
Instituto de Educação da ULisboa
ticeduca2018.ie.ulisboa.pt