Resumo das principais palestras da HSM ExpoManagement 2015 - Parte 1 (referente ao primeiro dia). Grandes nomes da liderança, inovação e gestão, tranzendo conceitos e tendências.
2. A HSM ExpoManagement é o maior evento de
gestão da América Latina, reunindo anualmente os
maiores líderes em inovação e empreendedorismo,
além de um público de milhares de pessoas ávidas
por conhecimento e oportunidades de negócios.
5. O escritor Malcom
Gladwell publicou
cinco livros e já
vendeu mais de 20
milhões de cópias.
Em um deles, Davi e
Golias, Gladwell dá
uma nova
perspectiva para
aquilo que
costumamos
classificar como
desvantagens e
obstáculos e mostra
que muitas coisas
podem ser criadas a
partir da
adversidade.
6. Como um azarão pode chegar em primeiro lugar, segundo
Malcolm Gladwell quatro casos para mostrar que os azarões podem estar em
grande vantagem quando o assunto é negócios e
empreendedorismo.
Steve Jobs e Xerox
Na década de 1960, a Xerox já era uma empresa grande e lucrativa e estabeleceu um
centro de pesquisa e desenvolvimento com alguns dos melhores profissionais e
verba ilimitada para reinventar os escritórios tal qual eles eram formatados na
época. Um dos produtos desenvolvidos pela empresa foi um computador pessoal
com uma interface gráfica, muito mais amigável para os usuários, com ícones que
podiam ser acessados com o clique de um mouse. Um empreendedor desconhecido
na época, Steve Jobs, sabendo das inovações que a Xerox estava criando, conseguiu
acesso para fazer um tour pela empresa. Ele ficou impressionado com as inovações
do computador. De volta à sua empresa, mobilizou todo mundo para criar um mouse
e uma interface inspirada na que tinha visto. O resultado foi o Macintosh, que
superou o computador lançado pela Xerox. O que Jobs, que parecia o azarão da
história, tinha para superar a Xerox? Senso de urgência e nada a perder. Com uma
pequena companhia que poderia não dar em nada, ele viu ali sua chance e correu
para concretizá-la, diz Malcolm Gladwell. O fato de ser o “underdog” (azarão) ajudou
o empreendedor a construir a empresa mais valiosa do mundo.
1
7. David Sarnoff e o rádio
Na década da 1920, a fabricante de rádios RCA não estava conseguindo deslanchar a
venda de produtos. Na época, os rádios eram usados para ouvir notícias e música
clássica. Um funcionário novato, David Sarnoff, sugeriu que a empresa transmitisse ao
vivo uma luta de boxe que seria "a luta do ano", entre Jack Dempsey e Georges
Carpentier. Seus superiores não apoiaram a ideia, mas deram liberdade para que ele
fosse atrás por conta própria. Sarnoff acabou conseguindo fazer a primeira
transmissão esportiva da história do rádio e transformou a função do aparelho. As
vendas aumentaram logo depois. E o que ele via que seus chefes não podiam ver?
Por ser um novato, sem uma carreira e uma reputação como engenheiro a cultivar,
ele teve liberdade para enxergar possibilidades. A inexperiência que parecia uma
desvantagem se tornou seu trunfo.
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Malcolm McLean e os containers
McLean começou a trabalhar em um posto de gasolina e comprou um caminhão,
pois o dono do posto pagava US$ 5 a mais para quem fizesse o serviço de transporte
de combustível. Ele conseguiu fazer dinheiro com o caminhão e construiu uma
empresa de transporte. McLean também fazia entregas nos portos e não se
conformava com a ineficiência do processo de carga e descarga. Na época, para
carregar um navio era preciso descarregar os caminhões, armazenar a carga e depois
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8. Ingvar Kamprad e os móveis
O fundador da Ikea não se conformava que os fabricantes de móveis passassem tanto
tempo colocando as pernas das mesas e cadeiras, que dificultava seu transporte.
Assim, ele criou uma empresa na Suécia que enviava os móveis desmontados aos
compradores. Quando começou a ter sucesso, vendendo por preços mais baixos que as
demais empresas no mercado, o negócio foi boicotado por seus concorrentes, que
forçaram fornecedores e parar de fazer entregas. Kamprad resolveu montar uma
fábrica na Polônia, um país que tinha muita madeira e mão de obra barata, mas que na
época era alinhado com a União Soviética. Ele fez a mudança apesar de muitos o
acharem "louco". Kamprad conseguiu chegar a esse resultado porque não tinha nada a
perder e era sua opção mais viável. Ser um azarão deu-lhe liberdade para arriscar.
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O tempo de carga e descarga para um produto que ia de Nova York a Londres
demorava tanto quanto a viagem de navio de uma cidade a outra. McLean resolveu
mudar a maneira de transportar as cargas, fazendo com que a parte de trás dos
caminhões fosse separada do chassi e colocada direto dentro dos navios. Ele criava,
assim, o transporte por contêineres e mudava o jeito de mover cargas pelo mundo. Os
donos dos portos e os donos das grandes companhias de transporte não haviam
pensado nisso. Por ser alguém vindo de fora, McLean conseguiu enxergar o potencial
de integrar todos os elos da cadeia e resolver o problema.
FONTE: Época Negócios
9. "Os psicólogos avaliam um
grande inovador por três
características. A primeira
é ser criativo; a segunda é
ser ao mesmo tempo
consciente e capaz de
implementar as ideias. E
por último: ser
desagradável. Tem que ser
alguém disposto a fazer
algo, embora o mundo
ache que você é louco. Isso
é mais fácil para os
azarões."
FONTE: HSM Educação Executiva
11. 2
Jim McKelvey é mais
conhecido pela
Square, startup de
meios de pagamento
móveis que ele
fundou junto com
Jack Dorsey, do
Twitter. A empresa é
hoje avaliada em
mais de US$ 5
bilhões. Mas essa
não foi sua única
iniciativa
empreendedora. Ele
também começou
outras cinco
empresas, tendo
sucesso em quatro
delas.
12. seis regras do empreendedorismo
que você não precisa seguir à risca
Ao longo de sua trajetória, ele conseguiu entender que, muitas
das regras de ouro do empreendedorismo, não funcionam na
prática exatamente do mesmo modo como são anunciadas.
Empreendedores não procuram oportunidades,
resolvem problemas
Foi um problema que deu origem a Square. McKelvey queria vender um de seus trabalhos
em vidro para uma senhora e ela só tinha um cartão American Express, que ele não
conseguia passar. Ao mesmo tempo, McKelvey diz que sempre pensou em resolver o
problema de seu amigo Bob, que ele acreditava ser um ótimo artista, mas morou por muito
tempo no banco de trás de seu carro por não ter acesso a crédito.
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Empresas bem sucedidas não colocam produtos
incríveis no mercado, mas melhoram rápido
Para McKelvey, mais importante do que lançar o produto perfeito é fazê-lo evoluir
rapidamente, com os ajustes necessários. “Deixe o mundo reagir ao produto”, diz.
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13. Mais do que inventar,
use a tecnologia disponível
O empreendedor diz que considera a invenção como última saída. É preciso assumir que a
solução já está lá. Ele usa como exemplo o dia em que presenteou seu pai, de 90 anos, com
um iPad. Ele explicou que o aparelho era capaz de fazer qualquer coisa com o aplicativo
certo. “Se encontrar qualquer coisa que ele não faça, me diga que criarei outra empresa de
um bilhão de dólares”, disse ao pai.
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Trabalhar rápido é impor-
tante, mas saber o timing
certo é mais ainda.
A noção de que o mais rápido é sempre melhor não
serve sempre no mundo da tecnologia. O Orkut fez
sucesso por um tempo, mas foi o Facebook,
pegando carona especialmente nos dispositivos
móveis, que se tornou a rede social de maior
alcance.
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“Não tem a ver com ser o
mais rápido, tem a ver
com ter o timing.”
FONTE: Época Negócios
14. A perseverança é maior que a ousadia
Quando você abre uma empresa, muitas vezes é movido pelo sentimento de medo do
desconhecido. Você vai em frente porque acredita que aquilo precisa ser feito. E conforme
você segue em frente, vai vendo um novo caminho se descortinando e sabe que, se parar,
nunca vai conseguir enxergar além.
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Conheça grandes líderes,
mas questione-os
McKelvey não esconde que é fã de Jack Welch. Mas ele afirma que o “maior gestor do
século” não tem a solução para os problemas de todas as empresas. Tudo que um guru ou
alguém bem sucedido aprende, é aprendido no contexto de uma época específica, de uma
determinada empresa. E às vezes, nem os melhores possuem as respostas. Além disso, o
empreendedor também ressalta que na trajetória dos empreendedores a sorte tem seu
devido papel.
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FONTE: Época Negócios
15. "Meu pai me perguntou o que poderia fazer com um iPad?
Respondi: você pode fazer o que quiser! E se encontrar
qualquer coisa que queira e ele não faça, me diga que criarei
outra empresa de um bilhão de dólares." Jim Mckelvey
18. Uma das maiores
especialistas do
mundo em shared
economy – economia
compartilhada ou
colaborativa -, a
americana Robin
Chase, fundadora das
empresas ZipCar,
GoLoco e Veniam
Works, e autora do
livro Economia
Compartilhada, afirma
que a economia
compartilhada tem o
poder de “criar
abundância em um
mundo marcado pela
escassez.”
19. 5 dicas para se dar bem na
economia colaborativa
A especialista americana Robin Chase
ensina a lucrar com negócios
baseados no compartilhamento
Descubra onde está a capacidade excedente
Os negócios de maior sucesso da economia colaborativa tiram proveito de ativos
ociosos já existentes no mercado. A Zipcar, criada por Robin, foi criada depois que a
empreendedora descobriu que os carros particulares passam 95% do tempo ociosos.
Hoje, o negócio fatura alto alugando carros particulares para seus clientes. O
WhatsApp triunfou fazendo uso de dispositivos e conexões que os usuários já
tinham. Muitas empresas lucram usando um ativo que estava sendo desperdiçado: a
energia solar. Quais são os recursos excedentes que você pode usar para montar sua
startup?
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FONTE: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
20. Invista em negócios ligados às cidades inteligentes
A tendência das Smart Cities é uma das mais promissoras do momento. Empresas
ligadas à shared economy podem investir em biocombustíveis, sistemas de
planejamento urbano, startups que fazem uso dos espaços públicos,
empreendimentos relacionados à logística – uma empresa americana, a uShip, ganha
dinheiro redistribuindo cargas de caminhões, para diminuir o consumo de combustível
e a redução de emissão de CO2.
2
Crie plataformas para conectar, organizar e dar
voz aos usuários
Não basta descobrir onde está o excedente, ou investir no aprimoramento da vida nas cidades.
É preciso criar plataformas modernas e funcionais que estimulem as pessoas a se unirem em
torno de objetivos comuns. Não é à toa que empresas como Airbnb e Etsy estão entre as mais
bem-sucedidas do momento.
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FONTE: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
21. Invista em modelos
que ajudam a encontrar
a pessoa certa no
momento certo
Diversas empresas colaborativas têm
como base a ajuda mútua: elas lançam
ferramentas que permitem que pessoas
com conhecimentos ou informações
específicas ajudem outras. Exemplos
desse nicho são o Waze, onde usuários
compartilham informações sobre o
trânsito, e a HelpAround, startup que
ajuda diabéticos em situações de
emergência, com apoio de
comunidades locais.
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Use o menor produto
mínimo viável possível
Quando criou o Zipcar, Robin investiu
apenas US$ 75 mil dólares: no início, a
empresa consistia em um fusca que
ficava estacionado no quintal de sua
casa e era compartilhado por 22
pessoas. Testado o modelo, ela colocou
mais quatro carros para alugar e
divulgar o negócio. “O importante é
sentir, desde o começo, se o seu
negócio é capaz de tocar a alma dos
consumidores”, diz.
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FONTE: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
23. O autor do best-seller
Inteligência Emocional
afirma que o estresse é
o inimigo do foco. Por
estresse, entenda-se
tensões no ambiente
corporativo e uma
quantidade enorme de
informações que nos
bombardeiam
diariamente. E vale
dizer: estamos
perdendo dinheiro por
falta de foco.
“Precisamos ser
administradores da
nossa atenção, não
vítimas da nossa
inatenção”, diz
Goleman.
25. "O estresse é o inimigo do foco"
O psicólogo Daniel Goleman diz que
precisamos administrar nossa atenção
para melhorar nosso desempenho
profissional -- e também de empresas
O autor explica que há dois tipos de distração. Quando você está tentando trabalhar
em um café e há vozes ao redor das quais você precisa se desligar, eis o tipo fácil de
distração. O tipo difícil é a distração emocional. Há uma parte do cérebro
responsável por identificar ameaças. Ela nos ajudou a sobreviver e chegar até aqui,
mas é um problema nas organizações. A questão é que essa parte do cérebro
responde tanto a ameaças físicas quanto abstratas.
FONTE: Época Negócios
26. Se seu colega recebe uma promoção ou se você é um chefe tentando sobreviver a
uma crise, essa parte emocional “sequestra” o cérebro e, portanto, o foco. Isso acaba
com a nossa habilidade de pensar com clareza, aprender e se adaptar. Além disso,
quando estamos nesse “modo ameaçado”, a tendência é tomar decisões mais
automáticas e agressivas. Goleman justifica a atitude de Mike Tyson ao arrancar as
orelhas durante a luta com Holyfield como uma situação de "sequestro emocional".
A inteligência emocional, afirma o psicólogo, é o que costuma diferenciar os líderes
das empresas. Além de entender como uma decisão tomada hoje vai afetar a empresa
amanhã, ele precisa gerenciar os funcionários para colocar uma estratégia em prática.
“A maior tarefa do líder é dirigir a atenção para onde ela precisa ir”, afirma. Para isso,
o líder precisa trabalhar três tipos de foco: em si mesmo, nas pessoas com quem
trabalha e no sistema que determina se a empresa terá sucesso.
FONTE: Época Negócios
27. Para os líderes, eis a dica: a neurociência já mostrou que o cérebro é capaz de sentir a
atitude da outra pessoa. Esse canal é extremamente importante na hora de criar um
ambiente de alto desempenho.
O líder é aquela pessoa na qual todo mundo presta atenção. Um estudo da
Universidade de Yale mostrou que se o líder estava de mau humor, as pessoas
entravam na “vibe” e tinha um desempenho pior. Quando ele estava de bom humor, a
influência era positiva. “Essa é a conversa silenciosa, que faz muita diferença no
desempenho. Os líderes precisam prestar atenção ao seu estado emocional”.
Outra dica: se alguém for conversar com você, esqueça o celular, o email que está
entrando na caixa ou a televisão. Preste atenção no seu interlocutor e somente nele.
Para treinar a concentração, Goleman sugere o uso da técnica de mindfulness. Ela
consiste em sentar-se em uma posição confortável e prestar atenção na respiração,
enquanto você inspira e expira. Sempre que sua mente tenta divagar, você deve trazer
a atenção de volta para a respiração. Quanto mais você treina, mais fácil fica. É como
se fosse uma musculação do foco.
Ferramentas
FONTE: Época Negócios
28. Ao final da palestra, Goleman
falou sobre os objetivos que
ninguém é capaz de enxergar. Ele
cita a história de Kobun Chino, o
guia espiritual de Steve Jobs, um
excelente arqueiro. Ao se
apresentar para um grupo na
Califórnia, ele faz a flecha passar
longe do alvo -- ultrapassando a
cerca e despencando no Oceano
Pacífico. O público se espanta,
mas ele grita como se tivesse
atingido o alvo. E atingiu, mas não
o alvo que todos estavam
olhando.
Os alvos que ninguém vê
O psicólogo faz o paralelo dos
ensinamentos de Chino com a
liderança de Jobs: ele foi capaz
de criar um mercado para
produtos que ninguém via,
como o iPad. E isso foi
essencial para o futuro da
Apple. O mesmo acontece
agora com o Google, que criou
a empresa Alphabet e mostra
claramente que o site de
buscas é um produto de
sucesso, mas que não será o
único motor de crescimento da
companhia.
FONTE: Época Negócios
30. Durante décadas e
décadas, as vendas
continuaram iguais…
Se surgiam
mudanças, elas eram
triviais…
quando ocorriam, isso
acontecia ao longo de
um extenso período
de tempo…
As pessoas passavam
toda a sua vida
profissional vendendo,
geralmente para a
mesma empresa, e ao
se aposentar, muitos
ainda continuavam
fazendo o que faziam
quando começaram…
31. Avalie objetivamente suas equipes e pessoal de vendas.
Invista no treinamento daqueles que querem melhorar e
chegar ao nível seguinte.
Elabore indicadores-chave de desempenho para medir as
práticas corretas e fazer com que as equipes as executem.
Como começar a
transformação?
35. Como empresário,
Abilio Diniz não
ignora a crise. "Eu
sinto que tem muita
gente sofrendo
nesse momento,
gente angustiada e
preocupada não só
com o dia de hoje,
mas com aquilo que
vem pela frente",
diz. Nem por isso
ele se mostramuito
preocupado.
36. Como empresário, Abilio Diniz não ignora a crise. "Eu sinto que tem muita gente
sofrendo nesse momento, gente angustiada e preocupada não só com o dia de hoje,
mas com aquilo que vem pela frente", diz. Nem por isso ele se mostramuito
preocupado. O empresário, um dos mais conhecidos do país, diz que já passou
momentos mais difíceis na sua vida, lembrando a crise da década de 1980.
“O dia em que eu parar de sonhar, a
vida não vai ter muita graça”
FONTE: Época Negócios
37. Em suas empresas, ele diz que sempre buscou colocar um propósito. O empresário
afirma que seguiu um princípio no Grupo Pão de Açúcar -- que continua seguindo até
hoje nas outras empresas. "Não queremos ser uma empresa, queremos ser 'a'
empresa". Apesar de garantir que é uma pessoa muito humilde, Abilio não se poupa
nas comparações. "Quem substituiu Beethoven? Mozart? O que um fez, ninguém
mais fez. O propósito é lutar para ser você", diz.
“Lutar para ser
você”
FONTE: Época Negócios
38. FONTE: Época Negócios
Abilio diz que ainda não parou de sonhar. "O dia em que eu parar de sonhar, a vida
não vai ter muita graça", afirma. Mas afirma que está feliz com o que conquistou.
"Você tem que amar aquilo que já foi buscar".
Sobre humildade, o empresário diz que não acha que o conceito tenha a ver com usar
roupa velha e fazer voto de pobreza. "Humildade é saber que você não sabe tudo",
afirma.
“Eu amo aquilo que já tenho”