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CEBs - Informação e Formação para animadores   1
                                                         Lá vem o Trem das CEBs...
                                                         FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES
                                                  Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Julho de 2011 - Nº 69


                             3ª Assembléia das “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”.
Foto: Maria Helena Moreira




                                   2                         3                     4                    5                       7                          8
                               Palavra do                Identidade         3ª Assembléia            Reflexão            O que são as                    Irá
                                Assessor                  das CEBs             das CEBs                                     CEBs                      Acontecer
                             LEIA + NA PÁGINA 2        LEIA + NA PÁGINA 3   LEIA + NA PÁGINA 4    LEIA + NA PÁGINA 5    LEIA + NA PÁGINA 7         LEIA + NA PÁGINA 8
2       CEBs - Informação e Formação para animadores


                                             Palavra do Assessor
                                                                                                                     Foto: Bernadete Mota




    Estimado(a) Animador(a) de Comu-         casamenteiro” e não é apenas fruto de
nidades, olá!                                uma devoção popular, apesar dessa última
    Uma frase de Santo Antonio me cha-       ser importante em nossas comunidades.
mou a atenção nesses dias: “Quem está        Santo Antônio é doutor da Igreja, ou seja,
repleto do Espírito Santo fala várias lín-   o que ele falou ou escreveu é motivo de
guas. As várias línguas são vários teste-    confiança. Ele é teólogo e não mero santo
munhos de Cristo, a saber: a humildade,      popular.... Essa é uma repercussão. Outra é
a pobreza, a paciência e a obediência;       que superamos uma visão reduzida do dom
falamos estas línguas quando os outros       de falar em línguas, percebendo a necessi-                                                                     Baixe os hinos e cânti-
as veem em nós mesmos. A palavra é           dade de ser vivido (o dom) para a promo-                                                                       cos dos encontros, no
viva quando são as obras que falam.          ção do outro, sinal de amor concreto, pois,                                                                    Blog das CEBs:
Cessem, portanto, os discursos e falem       de fato, sem amor, nada tem valor...
as obras”. Quero com essa frase expor            Felicidades em julho, agosto...                                                                http://tremdascebs.blogspot.com/
apenas duas repercussões que poderão         e sempre!!!
ser aprofundadas por mim e por você:                                   Pe. Ronildo
Santo Antônio não é apenas o “santo                  Assessor Diocesano das CEBs
                                                                                                                                                        Siga nos no Twitter:
ESPAço DoS ANiMADoRES DE CoMuNiDADE                                                                                  Fotos: Maria Matsutacke
                                                                                                                                                 https://twitter.com/tremdascebs


                                               O Lago Morto
    Moro no bairro Parque Califórnia, Ja-        Nosso lago, foi poluído                                                                       Assista aos videos dos principais acontecimen-
careí, desde 1982, quase trinta anos. Vi     por esgoto que vazou de                                                                           tos das CEBs, dos encontros de comunidades
meus filhos crescerem aqui e agora mi-       um condomínio, e também                                                                           nas paróquias, das Regiões Pastorais...
nhas netas. Quando viemos morar aqui,        por canalização de nascen-
                                                                                                                                               http://www.youtube.com/user/bernadetecebs
encontramos essa grande área com um          te. Os peixes morreram, o
lago, mas coberto por matas. Fizemos um      lago foi esvaziado e do lago,
abaixo-assinado pedindo a prefeitura que     agora, restou um buraco
construísse um parquinho para as crian-      preto cheio de lama putre-
ças e que limpasse o lago e plantasse        fata. À beira do lago, lindas
                                                                                                                                                http://www.facebook.com/profile.
árvores beirando-o e assim, nosso bairro     famílias de garças, bus-
e toda comunidade teria um local agra-       cando o alimento para sua                                                                              php?id=100001269450280
dável, onde pudéssemos passar algumas        vida, que dele retiravam e
horas de lazer com nossa família.            no entanto, buscam onde
    Tudo isso foi feito e nós moradores      nada há. Nós moradores
lotávamos com nossas crianças o parqui-      ficamos chocados com esse
nho e também ficávamos à beira do lago       desastre ecológico, e vimos aqui bem          pirito Santo, nos unimos ao redor do Lago                       Albuns de fotos:
vendo os peixinhos, ficou um lugar muito     perto de nós como é verdade que a Terra       Morto, buscando sensibilizar as autorida-           http://picasaweb.google.com/CEBsMaria
agradável. Realmente, era muito gostoso      geme em dores de parto.                       des do Meio Ambiente para atitudes ime-
ficar vendo as crianças brincarem e poder        Isso que aconteceu aqui é uma pe-         diatas para reverter essa morte.
bater papo com nossos vizinhos, até nos-     quena amostra do que acontece com
sos parentes, quando vinham nos visitar,     nosso planeta. O Homem não respeita o                 Maria das Graças Bueno Peixoto
                                                                                                  Coord. da CEBs na Comun. de Santa Clara
gostavam desse lugar e achavam muito         seu meio ambiente. E todos nós pagare-                Paróquia N. Sra. de Guadalupe - Jacareí
lindo.                                       mos muito caro por isso. Na Festa do Es-
CEBs - Informação e Formação para animadores              3
iDENTiDADE DAS CEBs                                                                                                                                                      Fotos: Divulgação



                           Propostas do 3º Encontro de Bispos e Responsáveis das CEBs
    Com a articulação continental                 À luz da fé discernem em comunida-        timento em relação à Igreja (AP 310).       compartilhá-los com os diferentes níveis
    Santiago do Chile, 10-12 de Maio de       de, os novos paradigmas dos tempos atu-           Fiéis ao espírito da Aparecida as Co-   da Igreja; CEBs, paróquia, diocese e as
2011.                                         ais para dar respostas adequadas a seus       munidades estão chamadas a continuar        Igrejas Irmãs do Continente.
    “As CEBs desenvolvem seu compro-          desafios.                                     com audácia a relançar as CEBs e propi-         o Consideramos indispensável inte-
misso evangelizador e missionário entre           As Comunidades são fraternas e aber-      ciar o surgimento de novas CEBs, fiéis à    grar na eclesiologia de comunhão do Va-
os mais simples e afastados, e são ex-        tas, comprometidas com os pobres, a jus-      sua identidade de pequena Igreja.           ticano II, a referência específica das CEBs,
pressão visível da opção preferencial pe-     tiça e o bem comum, na luz do magistério          As CEBs privilegiam e acompanham        tanto na formação dos seminaristas e da
los pobres. São fonte e semente de vários     da Igreja, particularmente no da Doutri-      as famílias, em suas diversas situações     vida consagrada, como de todos os agen-
serviços e ministérios a favor                                                              diante das ameaças e ataques represen-      tes de pastoral e de leigos comprometi-
da vida , na sociedade e na                                                                 tados por certas correntes da cultura       dos.
Igreja”. Doc. Aparecida 179.                                                                moderna; diante da crise econômica e de
    Convocados pela secção                                                                  outras realidades precárias.                    COMUNHÃO E ARTICULAÇÃO DAS
do CELAM sobre Paróquias,                                                                       As CEBs enfrentam o desafio de uma        CEBs ENTRE ELAS E COM AS OUTRAS
CEBs e Pequenas Comuni-                                                                     inserção “inculturada” e criadora no                  INSTÂNCIAS DA IGREJA
dades, os participantes do                                                                  mundo urbano y na realidade dos jovens.         A vivência da comunhão de amor em
Encontro, iluminados e alen-                                                                    Respondendo aos signos dos tempos       cada CEB e entre elas é sinal e instrumen-
tados pelo Espírito do Res-                                                                 comprometem-se ativamente com o cui-        to da íntima união com Deus e da unida-
suscitado, refletimos sobre o                                                               dado e defesa da criação (ecologia, meio-   de do gênero humano.
caminho que as CEBs percor-                                                                 -ambiente).                                     - Aspiramos continuar fortalecendo e
reram a partir da Aparecida                                                                     De igual maneira se esforçam para       criando espaços de comunhão e articula-
e dos encontros anteriores                                                                  apoiar as organizações e movimentos so-     ção entre as CEBs no nível paroquial, dio-
de Quito (2007 e 2009) no                                                                   ciais que lutam e se comprometem com        cesano, nacional, continental e mundial.
contexto da realidade ecle-                                                                 uma vida digna para todos.                      - Tendo como finalidade estreitar la-
sial e social atual da América                                                                  Como pequenas comunidades, aber-        ços mais fortes de comunhão entre as
Latina e do Caribe.                           na Social.                                    tas e acolhedoras, favorecem de manei-      CEBs e os Pastores, desejamos que em
                                                  Vivem a fé, em comunidade e de ma-        ra espontânea o diálogo inter-religioso e   cada Conferência Episcopal haja um Bis-
          IDENTIDADE ECLESIAL                 neira profética assim como missionária.       ecumênico.                                  po responsável pelo serviço de animação
    No nosso diálogo sentimos a necessi-          Nesta experiência eclesial se promo-                                                                   e acompanhamento das
dade de reafirmar a identidade das CEBs       vem e propiciam os ministérios e serviços                                                                  CEBs.
no mundo globalizado, caracterizado           dos leigos e leigas, em comunhão e cor-                                                                        - Para dar continui-
pelo pluralismo, individualismo e relati-     responsabilidade com os Pastores.                                                                          dade à caminhada já
vismos.
                                                                                                                                                         realizada, assumimos o
    Afirmamos e testemunhamos o que                       A MISSÃO DAS CEBs
                                                                                                                                                         compromisso de orga-
são as Comunidades Eclesiais de Base:             As CEBs, essencialmente missionárias
                                                                                                                                                         nizar encontros bienais
    As CEBs são expressão viva da “koi-       e a partir da sua experiência pastoral e de
                                                                                                                                                         entre os bispos respon-
nonia”, a imagem da comunhão trinitária       espiritualidade, assumiram os desafios e
                                                                                                                                                         sáveis das CEBs e a Ar-
entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.      encaminhamentos da Missão Continen-
                                                                                                                                                         ticulação Continental.
    O centro de tudo é a pessoa de Jesus      tal Permanente.
                                                                                                                                                         Estes encontros serão
que veio anunciar-nos o projeto do Pai, o         As CEBs como comunidades de ba-
                                                                                                                                                         convocados pelo CE-
Reino de Deus.                                tizados estão chamadas a ser presença
                                                                                                                                                         LAM e organizados em
    As CEBs são um espaço privilegiado        capilar da Igreja e a dar testemunho do
                                                                                                                                                         coordenação com a Ar-
para viver, como discípulos-missionários,     amor de Deus em todos os âmbitos da
                                                                                                                                                         ticulação.
o seguimento de Jesus Cristo.                 sociedade (RM 50-51)
                                                                                                                                                             Colocamos nossas
    Sua referência e raiz são as primeiras        As CEBs reafirmam a opção preferen-
                                                                                                                                                         aspirações e trabalhos
Comunidades Cristãs reunidas em torno         cial e evangélica pelos pobres prestando        PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CEBs             nas mãos de Maria de Guadalupe, para
da Palavra, da Eucaristia, da Oração e da     particular atenção aos novos rostos e             Uma das prioridades na vida das CEBs    que ajude as CEBs a serem testemunhas
Caridade, como revela o livro dos Atos        contextos de pobreza, “para que nossos        é a formação dos seus membros e dar-        corajosas de Deus e da Vida nos nossos
dos Apóstolos (At 2,42), nesse sentido        povos tenham vida em Cristo”.                 -se a conhecer para que sejam assumidas     povos.
são célula inicial de estruturação eclesial       As CEBs, como um primeiro gesto de        por todos os setores do Povo de Deus.
(Med 15,10; AP 178).                          amizade evangélica e de aproximação,              o É necessário elaborar itinerários e                             Fonte: Pe. Marins
    Guiadas pelo Espírito, vivem uma          estão comprometidas para ir ao encontro       processos de formação, no espírito da                       Articulação Continental das CEBs
espiritualidade encarnada, dialogante e       dos afastados, dos indiferentes e aos que     Missão Permanente e tomando em con-                       Colaboração: Maria A. Matsutacke
                                                                                                                                                     Paróquia Nossa Sra. de Guadalupe
pascoal.                                      alimentam descontentamento ou ressen-         ta a diversidade cultural. Isso permitirá
4       CEBs - Informação e Formação para animadores


                            3ª ASSEMBLÉIA DAS CEBs - Diocese de São José dos Campos – SP
                                   Tema: “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”                                                         Fotos: Bernadete Mota e
                                                                                                                                            Maria Helena Moreira
    CARTA ÀS COMUNIDADES                      possa acontecer. Ser discípulo significa se-
    Nós, Comunidades Eclesiais de Base,       guir Jesus, seguir o Mestre. Jesus de Naza-
coordenadores(as) e animadores(as), da        ré não pode ser confundido por um culto.
Diocese de São José dos Campos, reu-          Ele é vida e vida em abundância para to-
nimo-nos em Assembleia, no dia 05 de          dos. Cristo cumpriu sua Missão até o fim,
junho de 2011, na Comunidade Santa.           dando sua própria vida. Ser seu discípulo
Clara, Paróquia São Vicente de Paulo, Jd.     implica na doação da nossa própria vida.
Pararangaba, cidade de São José dos Cam-      O Discipulado tem suas etapas. Jesus es-
pos. Sessenta delegados(as) representa-       colheu muitos, para chegar até os doze. E
ram as Comunidades de Base das nossas         ainda entre os doze havia três mais pró-
paróquias. Iniciamos com a celebração da      ximos. Assim também é entre nós. Nós
Eucaristia, presidida pelo nosso Assessor     temos que nos animar, mesmo às vezes
Diocesano Pe. Ronildo Aparecido da Rosa.      sendo minoria, mas temos que ser uma
Na sua acolhida e em sua homilia ele re-      minoria com a Missão clara de sermos
forçou que a Missão delegada para nós,        discípulos de Jesus.
povo de Deus, se dá aqui e agora, na Ter-
ra. Nosso lugar é aqui, transformando a           3 - Profecia: Documento de Apareci-
realidade que vivemos.                        da diz que a nossa Igreja tem que ser de
    Refletimos sobre o tema da nossa As-      Missão. Temos que fazer ações que forta-
sembleia, assessorados por Mauro Kano:        leçam nossa Igreja pra dentro e pra fora.
“Profetismo, Discipulado e Missão”.           Temos que transformar nossa realidade.
                                              Enfrentamos muitos conflitos. Por isto         xões, conheceu também os anseios e as
    1 - Missão: Nossa Missão é levar a        a importância das CEBs é a de ser Igreja       realidades das CEBs aqui representadas.
Justiça de Deus, ou seja, estar ao lado dos   vivida na comunidade, na base. E nossa         Diante disso assumimos compromisso de:
que mais precisam. O Reino que Cristo         compreensão de comunidade tem que                  • Elaborar o subsídio “Palavra de Deus
nos trouxe é um Reino de Justiça, de Igual-   ser pra além da divisão territorial. E aí,     na Vida do Povo” com metodologia, con-
dade. Desta forma o modelo ideal de so-       nós também sabemos que nosso alcance           teúdo e linguagem desejados.
ciedade que temos que construir é a que       será na medida da nossa capacidade. Je-            • Elaborar subsídio para fomentar e
coloque toda sua riqueza em comum para        sus escolheu cada um pelo nome. Assim,         ajudar nos encontros das Cebinhas.
todos, segundo a necessidade de cada          todos devem ser acolhidos. Pra ser discí-          • Buscar formas de atender aos dese-
um. É esta sociedade que deve ser o Rei-      pulo e profeta, tem que ter capacidade,        jos de Formação das CEBs.
no de Deus: uma sociedade onde não haja       se preparar e dedicar seu tempo. O Pro-            • Propor e apresentar nova redação à
necessitados. Construir esta sociedade é a    feta tem que ser boa notícia para o pobre,     Diocese de São José dos Campos das “Di-
nossa Missão. É fazer que o Reino de Deus     explorado e oprimido; e ser má notícia         retrizes e Plano de Ação das CEBs”.
aconteça aqui. Na medida em que nós va-       para quem explora e oprime o outro. Ser            “Não basta que seja pura e justa a
mos transformando a sociedade toda, o         profeta é seguir o Mestre e não um culto.      nossa causa: é necessário que a pureza e
Reino de Deus vai acontecendo. Esta foi a     O mundo está carente de profetas. Não          a justiça existam dentro de nós”. (Agosti-
Missão de Cristo, esta é a nossa Missão.      estão surgindo novos profetas a exemplo        nho Neto – poeta angolano)
Portanto a nossa Missão é anunciar e vi-      de Pe. Comblin, D. Pedro Casaldáliga, D.           São José dos Campos, 05 de junho de
ver o Evangelho.                              Helder e outros. Segundo Pe. Comblin “os       2011
                                              novos profetas têm que surgir de dentro e
   2 - Discipulado: O Reino de Deus tem       do meio do povo, dos leigos”.                                          Participantes da
que ser vivido 24h por dia para que ele           A Assembleia, consciente destas refle-                      3ª Assembléia das CEBs
CEBs - Informação e Formação para animadores             5
                   CATEquESE
                                                                     Fugir do Evangelho                                                                                                 Foto: Bernadete Mota
                       PADRE ZEZINHO, scj                       ças por falta de uma lombada ou passare-     mais santa. Pressionar por mudanças po-
                                                                la à porta da escola, vai lá com bandeiras   líticas era inútil enquanto as pessoas não
                       É MAIS FÁCIL levantar as mãos para e faixas juntar-se aos pais para pressionar        fossem santas. A tarefa do padre era en-
                   balançá-las festivamente na alegria da fé por mais proteção às crianças? Qual das         sinar a penitência, a oração e a caridade.
                   que emociona; levá-las ao peito para lou- espiritualidades é mais bíblica?                A pregação de justiça e direitos humanos
                   var ao Senhor que nos cura e nos aquece          O fundador dos Dehonianos, ou Repa-      era, segundo eles, um desvio. Conside-
                   a alma; mais fácil usá-la para aplaudir Je- radores, ou ainda Sacerdotes do Sagrado       ravam o trabalho social algo secundário.
                   sus do que enfiá-la no bolso e ajudar um Coração de Jesus (scj), o sociólogo Padre        Não era da essência da pregação católica.
                   pobre, ou levantar uma bandeira em fa- João Leon Dehon, enfrentou esta dicoto-                 Felizmente para o Padre Dehon, Leão
                   vor de uma passarela à frente da escola.     mia logo no início da sua novel congrega-    XIII publicou uma poderosa encíclica: a
                       Qual dos dois é mais engajado na fé ção. Os novos candidatos que aderiram,            “Rerum Novarum”, um marco na cate-
                   cristã? O casal que não perde                                      em menos de dez        quese católica. A Igreja não apenas po-        dos, desde Jesus aos Primeiros Padres,
                   uma quarta-feira de louvor, mas                                    anos já estavam        deria, como deveria se preocupar com os        publicaram, desde Leão XIII, nas mais
                   não sai de casa para nenhum en-        SOMOS MEMBROS olhando para dire-                   problemas sociais, interferir e ir lá envol-   diversas regiões do mundo onde atua,
                   gajamento social; ou o outro que DE UMA IGREJA QUE ção oposta. Nada de                    ver-se: fazer política cristã!                 mais de 100 documentos sobre justiça,
                   vai à missa ou ao culto de domin-                                  sociologia!                 Um século depois, a cisão conti-          liberdade e direitos humanos.
                   go, mas, quando morrem crian-
                                                         NÃO APENAS PEDE:                 Um grupo en-       nua em alguns grupos da Igreja. Bento              Somos membros de uma Igreja que
                                                            EXIGE QUE SEUS            saiou uma cisão        XVI, quando era ainda o Cardeal Joseph         não apenas pede: exige que seus pre-
                                                              PREGADORES              querendo levar a       Ratzinger,no livro entrevista “o Sal da Ter-   gadores falem em defesa do povo! Não
                                                          FALEM EM DEFESA             congregação para o     ra”, dizia que era um pensamento terrível      prega sobre os direitos humanos quem
                                                                                      puro louvor. Diziam    a ideia de que haveria bispos que não to-      não quer! Mas nossa Igreja ordena pres-
                                                               DO POVO!
                                                                                      que o lugar do pa-     mam posição ante os problemas sociais          bíteros e os enviar a pregar para que to-
                                                                                      dre é no templo e      das suas dioceses. Diziam mais. Alertava       mem as dores do povo e falem por ele
                                                                            que as atividades sociais eram   contra a atitude de “cães mudos”, a dos        e com ele. Aqueles microfones não estão
                                                                            estranhas ao ministério sacer-   guardas do rebanho que silenciavam             lá apenas para cantar e louvar o Senhor.
Foto: Divulgação




                                                                            dotal. Negavam-se a pregar       diante do perigo. Em resumo, pregador          Precisam repercutir a Doutrina Social da
                                                                            sobre doutrina social. Não era   que não grita em defesa do seu povo            Igreja, até porque fugir dos temas sociais
                                                                            assunto de um adorador do        quando há um grave problema social ao          é fugir dos evangelhos!
                                                                            Sagrado Coração. Se os indi-     seu redor, é como cão de guarda que não
                                                                            víduos se tornassem santos,      reage diante do lobo. A Igreja, que já gri-                      Fonte: Jornal o Lutador
                                                                                                                                                                      Colaboração: Luiz Antônio de oliveira
                                                                            a sociedade seria mais justa e   tava em defesa do pobre e os injustiça-             Equipe de comunicação diocesana das CEBs

                   REFLExão


                     O que você quer ser? Pipoca ou piruá?
                       A transformação do milho duro em pi-     é quando a vida nos lança numa situação      de transformação acontece: PUM! - e ela
                   poca macia é o símbolo da grande trans-      que nunca imaginamos. Pode ser fogo de       aparece como uma outra coisa comple-
                   formação pela qual devem passar os ho-       fora: perder um amor, perder um filho,       tamente diferente que ela mesma nunca
                   mens para que eles venham a ser o que        ficar doente, perder o emprego ou ficar      havia sonhado.
                   devem ser.                                   pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico,          Piruá é o milho de pipoca que se recu-
                       O milho de pipoca não é o que deve       medo, ansiedade, depressão - sofrimen-       sa estourar. São aquelas pessoas que, por
                   ser. Ele deve ser aquilo que acontece        tos cujas causas ignoramos.                  mais que o fogo esquente se recusam a
                   depois do estouro. O milho de pipoca             Há sempre o recurso do remédio.          mudar. Elas acham que não pode existir
                   somos nós: duros, quebra-dentes, impró-      Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento         coisa mais maravilhosa do que o jeito de-
                   prios para comer.                            diminui. E com isso a possibilidade da       las serem. A sua presunção e o medo são
                       Pelo poder do fogo continua a ser mi-    grande transformação. Imagino que a          a dura casca de milho que não estoura.
                   lho de pipoca para sempre. Assim acon-       pobre pipoca fechada dentro da panela ,      O destino delas é triste. Ficarão duras a
                   tece com a gente. As grandes transfor-       vai ficando cada vez mais quente, pensa      vida inteira. Não vão se transformar na
                   mações só acontecem quando passamos          que sua hora chegou: vai morrer. Dentro      flor branca e macia. Não vão dar alegria
                   pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica     de sua casca dura, fechada em si mesmo,      para ninguém. Terminado o estouro ale-
                   do mesmo jeito a vida inteira. São pesso-    ela não pode imaginar destino diferen-       gre da pipoca, no fundo da panela ficam
                   as de uma mesmice e uma dureza assom-        te. Não pode imaginar a transformação        os piruás que não servem para nada. Seu
                   brosas. Sem que elas percebam acham          que está sendo preparada. A pipoca não       destino é o lixo.
                   que o seu jeito de ser é o melhor.           imagina aquilo que ela é capaz. Aí, sem           Rubem Alves - Do livro “o Amor que
                       Mas, de repente, vem o fogo. O fogo      aviso prévio, pelo poder do fogo a gran-                     acende a lua” - Ed. Papiro
6        CEBs - Informação e Formação para animadores

FoRMAção                                                                                                                 Foto: Maria Matsutcke


                                                  Unidade dos Cristãos
    Paulo José de Oliveira.                     do Reino de Deus, trazido por Jesus Cris-     a exemplo das primeiras comunidades:
    Celebramos na semana de cinco a             to, se dava através de alguns elementos       “Ninguém considerava propriedade parti-
doze de junho a “Semana de Oração pela          essenciais que eram: a “partilha, a ora-      cular as coisas que possuía, mas tudo era
Unidade dos Cristãos”. O tema deste ano         ção, a fração do pão e a fidelidade aos       posto em comum entre eles” (At 4,32).
foi: “Unidos nos ensinamentos dos após-         ensinamentos dos apóstolos” (At 2,42).            O Documento de Aparecida (DAp
tolos...” (At 2,42). Esta celebração é uma      Estes elementos orientam a relação entre      392) afirma que nossa fé proclama que
experiência real na caminhada ecumênica         as Igrejas Cristãs que se reúnem no CO-       “Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e
do reencontro dos cristãos. Para nós cris-      NIC, (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs    o rosto divino do homem”. E afirma tam-
tãos católicos, o Concilio Vaticano II (CVII    do Brasil), e no reconhecimento como          bém que o Reino de Deus que devemos
765) faz forte apelo à nossa reconciliação      uma identidade entre elas.                    construir é a partir do pobre, e temos
com nossos irmãos “separados” e nos                  Neste mundo globalizado em que vi-       que olhar o mundo com o olhar do po-
apresenta a prática do ecumenismo como          vemos, neste modelo econômico capita-         bre que clama por justiça. Neste sentido
o caminho desta reconciliação. E ainda          lista neoliberal, a Partilha é sem dúvida     o nossa Igreja (DAp 392) declara que,
neste sentido reconhece que, na verdade,                                                      “a opção preferencial pelos pobres está
o que existe é uma “cisão” dentro de uma                                                      implícita na fé cristológica naquele Deus
“una e única Igreja de Deus” (CVII 760).                                                      que se fez pobre por nós, para nos en-             partilha plena, é necessária a partilha da
    A partir de então, os documentos da                                                       riquecer com sua pobreza”. Nossa Igreja            nossa própria vida pela causa do Reino.
nossa Igreja Latino-Americana e do Ca-                                                        Latino-Americana e Caribenha assumiu                  Devemos portanto promover, inces-
ribe apresentam o ecumenismo como                                                             também o compromisso de ser “compa-                santemente, a unidade entre nós cristãos,
prática natural de nossa vivência cristã,                                                     nheira de caminho de nossos irmãos mais            lembrando sempre que o que queremos
orientando que, “o diálogo e a coopera-                                                       pobres, inclusive até o Martírio” (DAp             construir juntos é o Reino de Deus trazido
ção ecumênica se encaminhem para des-                                                         396). E para ser companheira dos pobres            por Jesus Cristo. Pois as Igrejas são tem-
pertar novas formas de discípulo e missão                                                     nossa Igreja, através dos bispos que se            porais e o Reino de Deus é eterno, pra ser
em comunhão...” (DAp 233). Esta prática                                                       reuniram em Aparecida em 2007, ratifi-             construído e partilhado desde já.
se estabelece a partir do exemplo das pri-      o elemento de unidade dos cristãos que        cou e potencializou “a opção preferencial
meiras comunidades cristãs. A Igreja de         deve se revestir de uma total radicalida-     pelos pobres feita nas Conferências an-                   Paulo José de oliveira (Paulinho)
Jerusalém, vivendo sob todas as formas          de. Partilhar plenamente significa dis-       teriores....” (DAp 396). Este compromis-                  Membro da Equipe Diocesana de
de perseguição, descobria que a prática         tribuir com justiça a riqueza do planeta,     so significa que, para lutarmos por uma                             Comunicação das CEBs

NoTíCiAS DA CNBB

                                                        Nota da CNBB sobre o Código Florestal
     “Eis que vos dou toda a terra, todas       tempos” mais significativos para a sobre-     privadas e, nesse aspecto, sempre exigiu a         amento do Código Florestal, mobilizando
as plantas que dão semente e todas as           vivência da humanidade. Não por acaso,        manutenção de um mínimo da vegetação               as forças sociais e promovendo “abaixo-
árvores que produzem seu fruto com sua          vivemos o Ano Internacional das Flores-       nativa.                                                         -assinado” contra a devasta-
semente, para vos servirem de alimento”         tas, participamos recentemente da Cam-             Alguns aspectos, já apro-                                  ção.
(Gênesis 1,29).                                 panha da Fraternidade sobre a Vida no         vados na atual discussão so-                                        Somos chamados a cuidar
     O Conselho Permanente da CNBB,             Planeta que colocou em discussão a gra-       bre o Código Florestal, nos                                     da natureza, a nossa casa co-
reunido em Brasília, de 15 a 17 de junho        vidade da crise ecológica às vésperas da      preocupam. Entre eles, des-                                     mum, num processo de de-
de 2011, tomou conhecimento do atual            Conferência Rio+20.                           tacamos:                                                        senvolvimento sustentável,
estágio da discussão do Código Florestal             A flexibilização da legislação ambien-   - a flexibilização da Lei alte-                                 para que a terra e tudo o que
no Congresso Nacional, atualmente tra-          tal, aprovada pela Câmara dos Deputados,      ra o regramento das Áreas                                       dela provém sirvam para que
mitando no Senado, após votação na Câ-          motivo de muita polêmica, é prova con-        de Preservação Permanen-                                        todos tenham vida e vida em
mara dos Deputados.                             tundente de que o País poderá se colocar      te – APPs, que protegem as                                      abundância (cf. Jo 10,10).
     Estamos conscientes da grande im-          na contramão deste importante debate          margens dos rios, encostas,                                         Pedimos que Nossa Se-
portância de um Código Florestal no Bra-        mundial.                                      topos de morro, ameaçando o equilíbrio             nhora Aparecida, mãe dos brasileiros e
sil, porque nosso País tem possibilidades            As decisões sobre o Código Florestal     de proteção das florestas; - a anistia das         brasileiras, interceda junto a Deus muita
de oferecer alternativas à crise civilizacio-   não podem ser motivadas por uma lógica        multas e penalidades pelas ocupações e             luz para que nossos parlamentares se fa-
nal ancorada, sobretudo, na crise climá-        produtivista que não leva em considera-       desmatamentos em áreas de agropecuária             çam sensíveis ao bem comum.
tica.                                           ção a proteção da natureza, da vida hu-       e de alta relevância ambiental.
     Nossa preocupação maior está no            mana e das fontes da vida. Não temos o             No Novo Código Florestal não pode fal-                                          P – Nº 0549/11
impacto e nas consequências de uma lei          direito de subordinar a agenda ambiental      tar o equilíbrio entre justiça social, econo-                    Brasília – DF, 17 de junho de 2011
                                                                                                                                                           Cardeal Raymundo Damasceno Assis
deste porte na vida das pessoas e no meio       à agenda econômica.                           mia e ecologia, como uma forma de garan-                               Arcebispo de Aparecida - SP
ambiente, que sacrificam a realidade da              Destaque-se, porém, que a legislação     tir e proteger as comunidades indígenas e                                       Presidente da CNBB
ecologia física e humana ao influenciar na      original, tanto de 1934 como de 1965, ti-     quilombolas e defender as pequenas pro-                                 Dom José Belisário da Silva
dinâmica social e cultural da sociedade.        nha como preocupação preservar a flora        priedades e a agricultura familiar.                       Arcebispo de São Luís do Maranhão -MA
     A ecologia se tornou, na segunda dé-       em suas múltiplas funções, seja em áreas           Convocamos nossas comunidades a                                       Vice-Presidente da CNBB
cada do século XXI, um dos “sinais dos          públicas, parques nacionais, seja em áreas    participarem desse processo de aperfeiço-
CEBs - Informação e Formação para animadores       7
                                                                  O que são COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE
                                                  Um Grupo de Reflexão não é uma                 ganizações de classe. Não é um partido          com um novo jeito de ser esta Igreja.
                                              CEBs. Porém, a reunião de três ou mais             político, mas anima seus membros vo-               CEBs, portanto, é organizada na
                                              grupos, organizados como um grupo                  cacionados a se filiarem ao partido que         base, formada de pequenos grupos,
                                              maior de cristãos que querem e vivem               mais se identifica com a Doutrina Social        cujas pessoas participantes quase sem-
                                              unidos, integrados, articulados entre              da Igreja: Não se esgota no social, mas         pre são vizinhas. Como dizia o saudoso
                                              si, um grupo de Igreja, um grupo de Fé,            anima seus membros a uma sensibili-             Dom Luciano Mendes de Almeida: _ “A
                                              então podemos dizer que é uma célu-                dade maior para com os problemas de             CEBs é uma grande celebração”.
                                              la de Igreja, uma comunidade de base.              ordem social. Não é “dona” da escola,                E você participa dos encontros das
                                              Porque está unida em comunhão com                  não é a responsável pela saúde (meios           CEBs em sua comunidade? De sua rua?
                                              seus pastores, em consonância e sinto-             alternativos), mas se interessa por isso,       Participe e com certeza você gostará.
                                              nia com a Igreja, é Eclesial                       pois é algo que atinge a todos. CEBs não
                                                  CEBs não é sindicato, mas ela anima            é uma Associação, Irmandade ou Movi-                       Fonte: Diocese de Caratinga
                                              seus membros a se engajarem nessas or-             mento, mas ESTRUTURA DE IGREJA,


ACoNTECEu
                                                                                                 Foto: Bernadete Mota
                    Colegiada Estadual das CEBs - Maio de 2011
 Foto: Divulgação




                                                                                                              Nova Paróquia é criada na Diocese
                                                                                                                  de São José dos Campos
                                                                                                       Nosso Bispo Diocesano, D. Moacir          façam a cada momento o Reino de Deus
    Nos dias 28 e 29 de maio de 2011, na      sável pelo setor CEBs junto a CNBB.                 Silva, anunciou dia 28 de junho a criação      acontecer no Parque Interlagos, na Pa-
Paróquia São Paulo Apostolo, Comunida-            Cada participante tem muito a parti-            da Paróquia Nossa Senhora Aparecida,           róquia Nossa Senhora Aparecida.
de Moisés Libertador – São Paulo – SP,        lhar em suas dioceses! Análise da atual             no Parque Interlagos, em São José dos              A nova paróquia localiza-se no Par-
aconteceu a segunda reunião de 2011, da       conjuntura eclesial e os devidos desdo-             Campos. Este ato da nossa Igreja Parti-        que Interlagos e foi desmembrada da
Colegiada Estadual das CEBs.                  bramentos, identidade das CEBs e o cami-            cular nos traz a certeza de que ali já exis-   Paróquia Coração de Jesus, no Bosque
    Estiveram presentes Edmundo Alves         nhar das CEBs em nosso Estado, as novas             tia uma Comunidade atuante, uma Igre-          dos Eucaliptos. A data de instalação e
Monteiro , Liz Mari da Silva Marques,         Diretrizes da Ação Evangelizadora no Bra-           ja Viva, um Povo de Deus caminhando            posse de seu primeiro pároco ainda
membros dos oitos regionais do Sul-1 e        sil 2011/2015; a experiência da variadís-           na construção do Reino.                        será marcada. Esta será a 43ª paróquia
também os assessores Maria de Lourdes         sima alimentação natural oferecida pela                  Padre José Comblin, (1990, p. 25),        existente em nossa Diocese.
Pereira, Tonhão, Pe. Marcelo de Oliveira,     comunidade, a pratica da dança circular, a          refletindo São Paulo, afirmou que nas              Assista ao vídeo preparado pela
Pe. Jorge Coursini, Pe. Severino Leite, Pe.   urbanização local, etc. Neste período mui-          comunidades cristãs se realiza plena-          equipe de comunicação das CEBs, do
Félix Manoel dos Santos e Dom Mauricio        tos padres estiveram presentes e tam-               mente o “homem novo” em Cristo. Afir-          anúncio da criação da nova paróquia
Grotto Camargo.                               bém Dom Edmar, bispo do setor Belém.                mou ainda que as comunidades são o lu-         para a comunidade feito pelo Padre
    As lideranças contaram com momen-             Pela diocese de São José dos Campos,            gar onde “.. todos servem a todos”, onde       Rogério Félix Machado, pároco da paró-
tos de formação, assessorados por Dom         Sub-região Aparecida, participaram Silvia           “... todos assumem voluntariamente as          quia Coração de Jesus, na celebração da
Angélico Sândalo Bernardino, bispo emé-       Macedo e Maria A. Matsutacke.                       tarefas necessárias ao bem de todos”.          Santa Missa, dentro da Novena do Pa-
rito da diocese de Blumenau; Dom Mau-                                                             Nesta nova Paróquia existe, com cer-           droeiro Coração de Jesus, realizada no
ricio Grotto Camargo, arcebispo de Botu-         Maria A. Matsutacke e Silvia Macedo              teza, este espírito de serviço. Todas as       28 de junho.
catu, assessor das CEBs na CNBB Sul-1 e         Representantes da Diocese de São José dos Cam-    lideranças, animadores e animadoras,           http://www.youtube.com
do Prof. Sergio Ricardo Coutinho, respon-         pos na Colegiada Estadual das CEBs CNBB-Sul1    toda a comunidade, continuem firmes e          watch?v=G6s_i1FQV_U
8      CEBs - Informação e Formação para animadores

ACoNTECEu                                                                                                                                                                        Fotos: Maria Matsutacke


                                  Formação CEBs Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe
         Na Comunidade Santa Clara, Jardim Califórnia – Jacareí, aconteceu mais uma formação das CEBs, Leitura Orante da Bíblia, assessorada por Maristela Tezza.
                         Grande alegria para o pessoal das CEBs foi a presença de pessoas de outras paróquias das Regiões Pastorais VI e VII.




iRá ACoNTECER
                                           Dia 11 (segunda-feira) - Palestra
                                           Igreja Coração de Jesus às 19h30                                   Baile das CEBs 2011
                                           Dia 12 (terça-feira) - Palestra
                                           Igreja Coração de Jesus às 19h30
                                                                                                   29 de julho de 2011                                   Haverá venda
                                                                                                                                                          de bebidas
                                                                                                         Horário: a partir das 21h às 2h                 e salgados no
                                           Dia 13 (quarta-feira)
                                                                                                       Local: Nova Era- Av. 23 de Maio, 95                    local
                                           Encontro nos setores da Paróquia às 19h30
                                                                                                        Vila Maria - São José dos Campos
                                           Dia 14 (quinta-feira) - Cinema
                                           Cinesystem (Vale Sul Shopping) às 19h30                       Convite:                Adquira o seu convite com os
                                           Dia 15 (sexta-feira)                                                                   coordenadores paroquiais.
  Semana da Juventude                      Apresentação de Teatro no SESI às 15h
                                                                                                         R$ 10,00
                                                                                                                     Realização:
      na Paróquia                          Esportes às 17h, também no SESI
                                                                                                      Equipe diocesana de coordenação das CEBs
                                           Dia 16 (sábado)
    Coração de Jesus                       Luau (Sertanejo Universitário)                                  ESTACIONAMENTO GRÁTIS!
    de 10 a 17 de Julho de 2011            Confraternização às 19h na Paróquia Co-

 Dia 10 (domingo) - Abertura
                                           ração de Jesus
                                           Dia 17 (domingo) - Encerramento
                                                                                                     Formação Paroquial das CEBs: Você conhece as CEBs?
 Missa na Igreja Coração de Maria às 19h   Missa na Igreja Coração de Maria às 19h                          Assessor: Pe Ronildo - Dia: 24/07/2011 a partir das 14h
                                                                                                  Paróquia Nossa Sra. do Paraíso - Rua João de Brito, 317 - Jd. Paraiso - Jacareí

                IV Avivamento Sócio Politico                                                                                             A coordenação da Campanha da Fraternida-
                                                                                                                                     de, juntamente com a Pastoral da Comunicação,
 Tema: Em Busca da Sociedade do Bem-Viver:Sabedoria, Protagonismo e Política.                                                        lançaram no dia 5 de junho, Dia Mundial das Co-
Dias: 15, 16 e 17 de julho de 2011                                                                                                   municações Sociais, o Concurso Fotográfico “Um
(recepção às 19h30 na sexta-feira e encerramento com o almoço no domingo)                                                            olhar sobre a vida e o planeta”.
Pregador: Pe. Sávio Coresi (POM - Brasília)                                                                                              Motivado pelo tema da Campanha da Frater-
                                                                                                                                     nidade deste ano, o concurso tem o objetivo de
Inscrições até 08 de julho de 2011
                                                                                                                                     retratar aspectos do meio ambiente no território
Investimento: Associados da AESI e estudantes da EPC - R$ 40,00
                                                                                                  da Diocese de São José dos Campos. Com apoio da Cáritas Diocesana, o concurso
Demais participantes: R$ 50,00                                                                    vai premiar as melhores imagens com um notebook, uma câmera digital e um smar-
Local: Casa de Retiros Betsaida                                                                   tphone, para os três primeiros colocados.
Informações: (12) 3021-1477 / aesi_leao13@yahoo.com.br                                                                    Acesse: www.pascom.org.br/concurso

                                           Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor
                                           Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora:
                                           Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira e Rosana
                                           de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Cintia Maria
                                           Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

                                                                                                                     Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.
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                                                                   Esperamos seu contato!                            E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br

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  • 1. CEBs - Informação e Formação para animadores 1 Lá vem o Trem das CEBs... FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Julho de 2011 - Nº 69 3ª Assembléia das “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”. Foto: Maria Helena Moreira 2 3 4 5 7 8 Palavra do Identidade 3ª Assembléia Reflexão O que são as Irá Assessor das CEBs das CEBs CEBs Acontecer LEIA + NA PÁGINA 2 LEIA + NA PÁGINA 3 LEIA + NA PÁGINA 4 LEIA + NA PÁGINA 5 LEIA + NA PÁGINA 7 LEIA + NA PÁGINA 8
  • 2. 2 CEBs - Informação e Formação para animadores Palavra do Assessor Foto: Bernadete Mota Estimado(a) Animador(a) de Comu- casamenteiro” e não é apenas fruto de nidades, olá! uma devoção popular, apesar dessa última Uma frase de Santo Antonio me cha- ser importante em nossas comunidades. mou a atenção nesses dias: “Quem está Santo Antônio é doutor da Igreja, ou seja, repleto do Espírito Santo fala várias lín- o que ele falou ou escreveu é motivo de guas. As várias línguas são vários teste- confiança. Ele é teólogo e não mero santo munhos de Cristo, a saber: a humildade, popular.... Essa é uma repercussão. Outra é a pobreza, a paciência e a obediência; que superamos uma visão reduzida do dom falamos estas línguas quando os outros de falar em línguas, percebendo a necessi- Baixe os hinos e cânti- as veem em nós mesmos. A palavra é dade de ser vivido (o dom) para a promo- cos dos encontros, no viva quando são as obras que falam. ção do outro, sinal de amor concreto, pois, Blog das CEBs: Cessem, portanto, os discursos e falem de fato, sem amor, nada tem valor... as obras”. Quero com essa frase expor Felicidades em julho, agosto... http://tremdascebs.blogspot.com/ apenas duas repercussões que poderão e sempre!!! ser aprofundadas por mim e por você: Pe. Ronildo Santo Antônio não é apenas o “santo Assessor Diocesano das CEBs Siga nos no Twitter: ESPAço DoS ANiMADoRES DE CoMuNiDADE Fotos: Maria Matsutacke https://twitter.com/tremdascebs O Lago Morto Moro no bairro Parque Califórnia, Ja- Nosso lago, foi poluído Assista aos videos dos principais acontecimen- careí, desde 1982, quase trinta anos. Vi por esgoto que vazou de tos das CEBs, dos encontros de comunidades meus filhos crescerem aqui e agora mi- um condomínio, e também nas paróquias, das Regiões Pastorais... nhas netas. Quando viemos morar aqui, por canalização de nascen- http://www.youtube.com/user/bernadetecebs encontramos essa grande área com um te. Os peixes morreram, o lago, mas coberto por matas. Fizemos um lago foi esvaziado e do lago, abaixo-assinado pedindo a prefeitura que agora, restou um buraco construísse um parquinho para as crian- preto cheio de lama putre- ças e que limpasse o lago e plantasse fata. À beira do lago, lindas http://www.facebook.com/profile. árvores beirando-o e assim, nosso bairro famílias de garças, bus- e toda comunidade teria um local agra- cando o alimento para sua php?id=100001269450280 dável, onde pudéssemos passar algumas vida, que dele retiravam e horas de lazer com nossa família. no entanto, buscam onde Tudo isso foi feito e nós moradores nada há. Nós moradores lotávamos com nossas crianças o parqui- ficamos chocados com esse nho e também ficávamos à beira do lago desastre ecológico, e vimos aqui bem pirito Santo, nos unimos ao redor do Lago Albuns de fotos: vendo os peixinhos, ficou um lugar muito perto de nós como é verdade que a Terra Morto, buscando sensibilizar as autorida- http://picasaweb.google.com/CEBsMaria agradável. Realmente, era muito gostoso geme em dores de parto. des do Meio Ambiente para atitudes ime- ficar vendo as crianças brincarem e poder Isso que aconteceu aqui é uma pe- diatas para reverter essa morte. bater papo com nossos vizinhos, até nos- quena amostra do que acontece com sos parentes, quando vinham nos visitar, nosso planeta. O Homem não respeita o Maria das Graças Bueno Peixoto Coord. da CEBs na Comun. de Santa Clara gostavam desse lugar e achavam muito seu meio ambiente. E todos nós pagare- Paróquia N. Sra. de Guadalupe - Jacareí lindo. mos muito caro por isso. Na Festa do Es-
  • 3. CEBs - Informação e Formação para animadores 3 iDENTiDADE DAS CEBs Fotos: Divulgação Propostas do 3º Encontro de Bispos e Responsáveis das CEBs Com a articulação continental À luz da fé discernem em comunida- timento em relação à Igreja (AP 310). compartilhá-los com os diferentes níveis Santiago do Chile, 10-12 de Maio de de, os novos paradigmas dos tempos atu- Fiéis ao espírito da Aparecida as Co- da Igreja; CEBs, paróquia, diocese e as 2011. ais para dar respostas adequadas a seus munidades estão chamadas a continuar Igrejas Irmãs do Continente. “As CEBs desenvolvem seu compro- desafios. com audácia a relançar as CEBs e propi- o Consideramos indispensável inte- misso evangelizador e missionário entre As Comunidades são fraternas e aber- ciar o surgimento de novas CEBs, fiéis à grar na eclesiologia de comunhão do Va- os mais simples e afastados, e são ex- tas, comprometidas com os pobres, a jus- sua identidade de pequena Igreja. ticano II, a referência específica das CEBs, pressão visível da opção preferencial pe- tiça e o bem comum, na luz do magistério As CEBs privilegiam e acompanham tanto na formação dos seminaristas e da los pobres. São fonte e semente de vários da Igreja, particularmente no da Doutri- as famílias, em suas diversas situações vida consagrada, como de todos os agen- serviços e ministérios a favor diante das ameaças e ataques represen- tes de pastoral e de leigos comprometi- da vida , na sociedade e na tados por certas correntes da cultura dos. Igreja”. Doc. Aparecida 179. moderna; diante da crise econômica e de Convocados pela secção outras realidades precárias. COMUNHÃO E ARTICULAÇÃO DAS do CELAM sobre Paróquias, As CEBs enfrentam o desafio de uma CEBs ENTRE ELAS E COM AS OUTRAS CEBs e Pequenas Comuni- inserção “inculturada” e criadora no INSTÂNCIAS DA IGREJA dades, os participantes do mundo urbano y na realidade dos jovens. A vivência da comunhão de amor em Encontro, iluminados e alen- Respondendo aos signos dos tempos cada CEB e entre elas é sinal e instrumen- tados pelo Espírito do Res- comprometem-se ativamente com o cui- to da íntima união com Deus e da unida- suscitado, refletimos sobre o dado e defesa da criação (ecologia, meio- de do gênero humano. caminho que as CEBs percor- -ambiente). - Aspiramos continuar fortalecendo e reram a partir da Aparecida De igual maneira se esforçam para criando espaços de comunhão e articula- e dos encontros anteriores apoiar as organizações e movimentos so- ção entre as CEBs no nível paroquial, dio- de Quito (2007 e 2009) no ciais que lutam e se comprometem com cesano, nacional, continental e mundial. contexto da realidade ecle- uma vida digna para todos. - Tendo como finalidade estreitar la- sial e social atual da América Como pequenas comunidades, aber- ços mais fortes de comunhão entre as Latina e do Caribe. na Social. tas e acolhedoras, favorecem de manei- CEBs e os Pastores, desejamos que em Vivem a fé, em comunidade e de ma- ra espontânea o diálogo inter-religioso e cada Conferência Episcopal haja um Bis- IDENTIDADE ECLESIAL neira profética assim como missionária. ecumênico. po responsável pelo serviço de animação No nosso diálogo sentimos a necessi- Nesta experiência eclesial se promo- e acompanhamento das dade de reafirmar a identidade das CEBs vem e propiciam os ministérios e serviços CEBs. no mundo globalizado, caracterizado dos leigos e leigas, em comunhão e cor- - Para dar continui- pelo pluralismo, individualismo e relati- responsabilidade com os Pastores. dade à caminhada já vismos. realizada, assumimos o Afirmamos e testemunhamos o que A MISSÃO DAS CEBs compromisso de orga- são as Comunidades Eclesiais de Base: As CEBs, essencialmente missionárias nizar encontros bienais As CEBs são expressão viva da “koi- e a partir da sua experiência pastoral e de entre os bispos respon- nonia”, a imagem da comunhão trinitária espiritualidade, assumiram os desafios e sáveis das CEBs e a Ar- entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. encaminhamentos da Missão Continen- ticulação Continental. O centro de tudo é a pessoa de Jesus tal Permanente. Estes encontros serão que veio anunciar-nos o projeto do Pai, o As CEBs como comunidades de ba- convocados pelo CE- Reino de Deus. tizados estão chamadas a ser presença LAM e organizados em As CEBs são um espaço privilegiado capilar da Igreja e a dar testemunho do coordenação com a Ar- para viver, como discípulos-missionários, amor de Deus em todos os âmbitos da ticulação. o seguimento de Jesus Cristo. sociedade (RM 50-51) Colocamos nossas Sua referência e raiz são as primeiras As CEBs reafirmam a opção preferen- aspirações e trabalhos Comunidades Cristãs reunidas em torno cial e evangélica pelos pobres prestando PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CEBs nas mãos de Maria de Guadalupe, para da Palavra, da Eucaristia, da Oração e da particular atenção aos novos rostos e Uma das prioridades na vida das CEBs que ajude as CEBs a serem testemunhas Caridade, como revela o livro dos Atos contextos de pobreza, “para que nossos é a formação dos seus membros e dar- corajosas de Deus e da Vida nos nossos dos Apóstolos (At 2,42), nesse sentido povos tenham vida em Cristo”. -se a conhecer para que sejam assumidas povos. são célula inicial de estruturação eclesial As CEBs, como um primeiro gesto de por todos os setores do Povo de Deus. (Med 15,10; AP 178). amizade evangélica e de aproximação, o É necessário elaborar itinerários e Fonte: Pe. Marins Guiadas pelo Espírito, vivem uma estão comprometidas para ir ao encontro processos de formação, no espírito da Articulação Continental das CEBs espiritualidade encarnada, dialogante e dos afastados, dos indiferentes e aos que Missão Permanente e tomando em con- Colaboração: Maria A. Matsutacke Paróquia Nossa Sra. de Guadalupe pascoal. alimentam descontentamento ou ressen- ta a diversidade cultural. Isso permitirá
  • 4. 4 CEBs - Informação e Formação para animadores 3ª ASSEMBLÉIA DAS CEBs - Diocese de São José dos Campos – SP Tema: “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão” Fotos: Bernadete Mota e Maria Helena Moreira CARTA ÀS COMUNIDADES possa acontecer. Ser discípulo significa se- Nós, Comunidades Eclesiais de Base, guir Jesus, seguir o Mestre. Jesus de Naza- coordenadores(as) e animadores(as), da ré não pode ser confundido por um culto. Diocese de São José dos Campos, reu- Ele é vida e vida em abundância para to- nimo-nos em Assembleia, no dia 05 de dos. Cristo cumpriu sua Missão até o fim, junho de 2011, na Comunidade Santa. dando sua própria vida. Ser seu discípulo Clara, Paróquia São Vicente de Paulo, Jd. implica na doação da nossa própria vida. Pararangaba, cidade de São José dos Cam- O Discipulado tem suas etapas. Jesus es- pos. Sessenta delegados(as) representa- colheu muitos, para chegar até os doze. E ram as Comunidades de Base das nossas ainda entre os doze havia três mais pró- paróquias. Iniciamos com a celebração da ximos. Assim também é entre nós. Nós Eucaristia, presidida pelo nosso Assessor temos que nos animar, mesmo às vezes Diocesano Pe. Ronildo Aparecido da Rosa. sendo minoria, mas temos que ser uma Na sua acolhida e em sua homilia ele re- minoria com a Missão clara de sermos forçou que a Missão delegada para nós, discípulos de Jesus. povo de Deus, se dá aqui e agora, na Ter- ra. Nosso lugar é aqui, transformando a 3 - Profecia: Documento de Apareci- realidade que vivemos. da diz que a nossa Igreja tem que ser de Refletimos sobre o tema da nossa As- Missão. Temos que fazer ações que forta- sembleia, assessorados por Mauro Kano: leçam nossa Igreja pra dentro e pra fora. “Profetismo, Discipulado e Missão”. Temos que transformar nossa realidade. Enfrentamos muitos conflitos. Por isto xões, conheceu também os anseios e as 1 - Missão: Nossa Missão é levar a a importância das CEBs é a de ser Igreja realidades das CEBs aqui representadas. Justiça de Deus, ou seja, estar ao lado dos vivida na comunidade, na base. E nossa Diante disso assumimos compromisso de: que mais precisam. O Reino que Cristo compreensão de comunidade tem que • Elaborar o subsídio “Palavra de Deus nos trouxe é um Reino de Justiça, de Igual- ser pra além da divisão territorial. E aí, na Vida do Povo” com metodologia, con- dade. Desta forma o modelo ideal de so- nós também sabemos que nosso alcance teúdo e linguagem desejados. ciedade que temos que construir é a que será na medida da nossa capacidade. Je- • Elaborar subsídio para fomentar e coloque toda sua riqueza em comum para sus escolheu cada um pelo nome. Assim, ajudar nos encontros das Cebinhas. todos, segundo a necessidade de cada todos devem ser acolhidos. Pra ser discí- • Buscar formas de atender aos dese- um. É esta sociedade que deve ser o Rei- pulo e profeta, tem que ter capacidade, jos de Formação das CEBs. no de Deus: uma sociedade onde não haja se preparar e dedicar seu tempo. O Pro- • Propor e apresentar nova redação à necessitados. Construir esta sociedade é a feta tem que ser boa notícia para o pobre, Diocese de São José dos Campos das “Di- nossa Missão. É fazer que o Reino de Deus explorado e oprimido; e ser má notícia retrizes e Plano de Ação das CEBs”. aconteça aqui. Na medida em que nós va- para quem explora e oprime o outro. Ser “Não basta que seja pura e justa a mos transformando a sociedade toda, o profeta é seguir o Mestre e não um culto. nossa causa: é necessário que a pureza e Reino de Deus vai acontecendo. Esta foi a O mundo está carente de profetas. Não a justiça existam dentro de nós”. (Agosti- Missão de Cristo, esta é a nossa Missão. estão surgindo novos profetas a exemplo nho Neto – poeta angolano) Portanto a nossa Missão é anunciar e vi- de Pe. Comblin, D. Pedro Casaldáliga, D. São José dos Campos, 05 de junho de ver o Evangelho. Helder e outros. Segundo Pe. Comblin “os 2011 novos profetas têm que surgir de dentro e 2 - Discipulado: O Reino de Deus tem do meio do povo, dos leigos”. Participantes da que ser vivido 24h por dia para que ele A Assembleia, consciente destas refle- 3ª Assembléia das CEBs
  • 5. CEBs - Informação e Formação para animadores 5 CATEquESE Fugir do Evangelho Foto: Bernadete Mota PADRE ZEZINHO, scj ças por falta de uma lombada ou passare- mais santa. Pressionar por mudanças po- la à porta da escola, vai lá com bandeiras líticas era inútil enquanto as pessoas não É MAIS FÁCIL levantar as mãos para e faixas juntar-se aos pais para pressionar fossem santas. A tarefa do padre era en- balançá-las festivamente na alegria da fé por mais proteção às crianças? Qual das sinar a penitência, a oração e a caridade. que emociona; levá-las ao peito para lou- espiritualidades é mais bíblica? A pregação de justiça e direitos humanos var ao Senhor que nos cura e nos aquece O fundador dos Dehonianos, ou Repa- era, segundo eles, um desvio. Conside- a alma; mais fácil usá-la para aplaudir Je- radores, ou ainda Sacerdotes do Sagrado ravam o trabalho social algo secundário. sus do que enfiá-la no bolso e ajudar um Coração de Jesus (scj), o sociólogo Padre Não era da essência da pregação católica. pobre, ou levantar uma bandeira em fa- João Leon Dehon, enfrentou esta dicoto- Felizmente para o Padre Dehon, Leão vor de uma passarela à frente da escola. mia logo no início da sua novel congrega- XIII publicou uma poderosa encíclica: a Qual dos dois é mais engajado na fé ção. Os novos candidatos que aderiram, “Rerum Novarum”, um marco na cate- cristã? O casal que não perde em menos de dez quese católica. A Igreja não apenas po- dos, desde Jesus aos Primeiros Padres, uma quarta-feira de louvor, mas anos já estavam deria, como deveria se preocupar com os publicaram, desde Leão XIII, nas mais não sai de casa para nenhum en- SOMOS MEMBROS olhando para dire- problemas sociais, interferir e ir lá envol- diversas regiões do mundo onde atua, gajamento social; ou o outro que DE UMA IGREJA QUE ção oposta. Nada de ver-se: fazer política cristã! mais de 100 documentos sobre justiça, vai à missa ou ao culto de domin- sociologia! Um século depois, a cisão conti- liberdade e direitos humanos. go, mas, quando morrem crian- NÃO APENAS PEDE: Um grupo en- nua em alguns grupos da Igreja. Bento Somos membros de uma Igreja que EXIGE QUE SEUS saiou uma cisão XVI, quando era ainda o Cardeal Joseph não apenas pede: exige que seus pre- PREGADORES querendo levar a Ratzinger,no livro entrevista “o Sal da Ter- gadores falem em defesa do povo! Não FALEM EM DEFESA congregação para o ra”, dizia que era um pensamento terrível prega sobre os direitos humanos quem puro louvor. Diziam a ideia de que haveria bispos que não to- não quer! Mas nossa Igreja ordena pres- DO POVO! que o lugar do pa- mam posição ante os problemas sociais bíteros e os enviar a pregar para que to- dre é no templo e das suas dioceses. Diziam mais. Alertava mem as dores do povo e falem por ele que as atividades sociais eram contra a atitude de “cães mudos”, a dos e com ele. Aqueles microfones não estão estranhas ao ministério sacer- guardas do rebanho que silenciavam lá apenas para cantar e louvar o Senhor. Foto: Divulgação dotal. Negavam-se a pregar diante do perigo. Em resumo, pregador Precisam repercutir a Doutrina Social da sobre doutrina social. Não era que não grita em defesa do seu povo Igreja, até porque fugir dos temas sociais assunto de um adorador do quando há um grave problema social ao é fugir dos evangelhos! Sagrado Coração. Se os indi- seu redor, é como cão de guarda que não víduos se tornassem santos, reage diante do lobo. A Igreja, que já gri- Fonte: Jornal o Lutador Colaboração: Luiz Antônio de oliveira a sociedade seria mais justa e tava em defesa do pobre e os injustiça- Equipe de comunicação diocesana das CEBs REFLExão O que você quer ser? Pipoca ou piruá? A transformação do milho duro em pi- é quando a vida nos lança numa situação de transformação acontece: PUM! - e ela poca macia é o símbolo da grande trans- que nunca imaginamos. Pode ser fogo de aparece como uma outra coisa comple- formação pela qual devem passar os ho- fora: perder um amor, perder um filho, tamente diferente que ela mesma nunca mens para que eles venham a ser o que ficar doente, perder o emprego ou ficar havia sonhado. devem ser. pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, Piruá é o milho de pipoca que se recu- O milho de pipoca não é o que deve medo, ansiedade, depressão - sofrimen- sa estourar. São aquelas pessoas que, por ser. Ele deve ser aquilo que acontece tos cujas causas ignoramos. mais que o fogo esquente se recusam a depois do estouro. O milho de pipoca Há sempre o recurso do remédio. mudar. Elas acham que não pode existir somos nós: duros, quebra-dentes, impró- Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento coisa mais maravilhosa do que o jeito de- prios para comer. diminui. E com isso a possibilidade da las serem. A sua presunção e o medo são Pelo poder do fogo continua a ser mi- grande transformação. Imagino que a a dura casca de milho que não estoura. lho de pipoca para sempre. Assim acon- pobre pipoca fechada dentro da panela , O destino delas é triste. Ficarão duras a tece com a gente. As grandes transfor- vai ficando cada vez mais quente, pensa vida inteira. Não vão se transformar na mações só acontecem quando passamos que sua hora chegou: vai morrer. Dentro flor branca e macia. Não vão dar alegria pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica de sua casca dura, fechada em si mesmo, para ninguém. Terminado o estouro ale- do mesmo jeito a vida inteira. São pesso- ela não pode imaginar destino diferen- gre da pipoca, no fundo da panela ficam as de uma mesmice e uma dureza assom- te. Não pode imaginar a transformação os piruás que não servem para nada. Seu brosas. Sem que elas percebam acham que está sendo preparada. A pipoca não destino é o lixo. que o seu jeito de ser é o melhor. imagina aquilo que ela é capaz. Aí, sem Rubem Alves - Do livro “o Amor que Mas, de repente, vem o fogo. O fogo aviso prévio, pelo poder do fogo a gran- acende a lua” - Ed. Papiro
  • 6. 6 CEBs - Informação e Formação para animadores FoRMAção Foto: Maria Matsutcke Unidade dos Cristãos Paulo José de Oliveira. do Reino de Deus, trazido por Jesus Cris- a exemplo das primeiras comunidades: Celebramos na semana de cinco a to, se dava através de alguns elementos “Ninguém considerava propriedade parti- doze de junho a “Semana de Oração pela essenciais que eram: a “partilha, a ora- cular as coisas que possuía, mas tudo era Unidade dos Cristãos”. O tema deste ano ção, a fração do pão e a fidelidade aos posto em comum entre eles” (At 4,32). foi: “Unidos nos ensinamentos dos após- ensinamentos dos apóstolos” (At 2,42). O Documento de Aparecida (DAp tolos...” (At 2,42). Esta celebração é uma Estes elementos orientam a relação entre 392) afirma que nossa fé proclama que experiência real na caminhada ecumênica as Igrejas Cristãs que se reúnem no CO- “Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e do reencontro dos cristãos. Para nós cris- NIC, (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs o rosto divino do homem”. E afirma tam- tãos católicos, o Concilio Vaticano II (CVII do Brasil), e no reconhecimento como bém que o Reino de Deus que devemos 765) faz forte apelo à nossa reconciliação uma identidade entre elas. construir é a partir do pobre, e temos com nossos irmãos “separados” e nos Neste mundo globalizado em que vi- que olhar o mundo com o olhar do po- apresenta a prática do ecumenismo como vemos, neste modelo econômico capita- bre que clama por justiça. Neste sentido o caminho desta reconciliação. E ainda lista neoliberal, a Partilha é sem dúvida o nossa Igreja (DAp 392) declara que, neste sentido reconhece que, na verdade, “a opção preferencial pelos pobres está o que existe é uma “cisão” dentro de uma implícita na fé cristológica naquele Deus “una e única Igreja de Deus” (CVII 760). que se fez pobre por nós, para nos en- partilha plena, é necessária a partilha da A partir de então, os documentos da riquecer com sua pobreza”. Nossa Igreja nossa própria vida pela causa do Reino. nossa Igreja Latino-Americana e do Ca- Latino-Americana e Caribenha assumiu Devemos portanto promover, inces- ribe apresentam o ecumenismo como também o compromisso de ser “compa- santemente, a unidade entre nós cristãos, prática natural de nossa vivência cristã, nheira de caminho de nossos irmãos mais lembrando sempre que o que queremos orientando que, “o diálogo e a coopera- pobres, inclusive até o Martírio” (DAp construir juntos é o Reino de Deus trazido ção ecumênica se encaminhem para des- 396). E para ser companheira dos pobres por Jesus Cristo. Pois as Igrejas são tem- pertar novas formas de discípulo e missão nossa Igreja, através dos bispos que se porais e o Reino de Deus é eterno, pra ser em comunhão...” (DAp 233). Esta prática reuniram em Aparecida em 2007, ratifi- construído e partilhado desde já. se estabelece a partir do exemplo das pri- o elemento de unidade dos cristãos que cou e potencializou “a opção preferencial meiras comunidades cristãs. A Igreja de deve se revestir de uma total radicalida- pelos pobres feita nas Conferências an- Paulo José de oliveira (Paulinho) Jerusalém, vivendo sob todas as formas de. Partilhar plenamente significa dis- teriores....” (DAp 396). Este compromis- Membro da Equipe Diocesana de de perseguição, descobria que a prática tribuir com justiça a riqueza do planeta, so significa que, para lutarmos por uma Comunicação das CEBs NoTíCiAS DA CNBB Nota da CNBB sobre o Código Florestal “Eis que vos dou toda a terra, todas tempos” mais significativos para a sobre- privadas e, nesse aspecto, sempre exigiu a amento do Código Florestal, mobilizando as plantas que dão semente e todas as vivência da humanidade. Não por acaso, manutenção de um mínimo da vegetação as forças sociais e promovendo “abaixo- árvores que produzem seu fruto com sua vivemos o Ano Internacional das Flores- nativa. -assinado” contra a devasta- semente, para vos servirem de alimento” tas, participamos recentemente da Cam- Alguns aspectos, já apro- ção. (Gênesis 1,29). panha da Fraternidade sobre a Vida no vados na atual discussão so- Somos chamados a cuidar O Conselho Permanente da CNBB, Planeta que colocou em discussão a gra- bre o Código Florestal, nos da natureza, a nossa casa co- reunido em Brasília, de 15 a 17 de junho vidade da crise ecológica às vésperas da preocupam. Entre eles, des- mum, num processo de de- de 2011, tomou conhecimento do atual Conferência Rio+20. tacamos: senvolvimento sustentável, estágio da discussão do Código Florestal A flexibilização da legislação ambien- - a flexibilização da Lei alte- para que a terra e tudo o que no Congresso Nacional, atualmente tra- tal, aprovada pela Câmara dos Deputados, ra o regramento das Áreas dela provém sirvam para que mitando no Senado, após votação na Câ- motivo de muita polêmica, é prova con- de Preservação Permanen- todos tenham vida e vida em mara dos Deputados. tundente de que o País poderá se colocar te – APPs, que protegem as abundância (cf. Jo 10,10). Estamos conscientes da grande im- na contramão deste importante debate margens dos rios, encostas, Pedimos que Nossa Se- portância de um Código Florestal no Bra- mundial. topos de morro, ameaçando o equilíbrio nhora Aparecida, mãe dos brasileiros e sil, porque nosso País tem possibilidades As decisões sobre o Código Florestal de proteção das florestas; - a anistia das brasileiras, interceda junto a Deus muita de oferecer alternativas à crise civilizacio- não podem ser motivadas por uma lógica multas e penalidades pelas ocupações e luz para que nossos parlamentares se fa- nal ancorada, sobretudo, na crise climá- produtivista que não leva em considera- desmatamentos em áreas de agropecuária çam sensíveis ao bem comum. tica. ção a proteção da natureza, da vida hu- e de alta relevância ambiental. Nossa preocupação maior está no mana e das fontes da vida. Não temos o No Novo Código Florestal não pode fal- P – Nº 0549/11 impacto e nas consequências de uma lei direito de subordinar a agenda ambiental tar o equilíbrio entre justiça social, econo- Brasília – DF, 17 de junho de 2011 Cardeal Raymundo Damasceno Assis deste porte na vida das pessoas e no meio à agenda econômica. mia e ecologia, como uma forma de garan- Arcebispo de Aparecida - SP ambiente, que sacrificam a realidade da Destaque-se, porém, que a legislação tir e proteger as comunidades indígenas e Presidente da CNBB ecologia física e humana ao influenciar na original, tanto de 1934 como de 1965, ti- quilombolas e defender as pequenas pro- Dom José Belisário da Silva dinâmica social e cultural da sociedade. nha como preocupação preservar a flora priedades e a agricultura familiar. Arcebispo de São Luís do Maranhão -MA A ecologia se tornou, na segunda dé- em suas múltiplas funções, seja em áreas Convocamos nossas comunidades a Vice-Presidente da CNBB cada do século XXI, um dos “sinais dos públicas, parques nacionais, seja em áreas participarem desse processo de aperfeiço-
  • 7. CEBs - Informação e Formação para animadores 7 O que são COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE Um Grupo de Reflexão não é uma ganizações de classe. Não é um partido com um novo jeito de ser esta Igreja. CEBs. Porém, a reunião de três ou mais político, mas anima seus membros vo- CEBs, portanto, é organizada na grupos, organizados como um grupo cacionados a se filiarem ao partido que base, formada de pequenos grupos, maior de cristãos que querem e vivem mais se identifica com a Doutrina Social cujas pessoas participantes quase sem- unidos, integrados, articulados entre da Igreja: Não se esgota no social, mas pre são vizinhas. Como dizia o saudoso si, um grupo de Igreja, um grupo de Fé, anima seus membros a uma sensibili- Dom Luciano Mendes de Almeida: _ “A então podemos dizer que é uma célu- dade maior para com os problemas de CEBs é uma grande celebração”. la de Igreja, uma comunidade de base. ordem social. Não é “dona” da escola, E você participa dos encontros das Porque está unida em comunhão com não é a responsável pela saúde (meios CEBs em sua comunidade? De sua rua? seus pastores, em consonância e sinto- alternativos), mas se interessa por isso, Participe e com certeza você gostará. nia com a Igreja, é Eclesial pois é algo que atinge a todos. CEBs não CEBs não é sindicato, mas ela anima é uma Associação, Irmandade ou Movi- Fonte: Diocese de Caratinga seus membros a se engajarem nessas or- mento, mas ESTRUTURA DE IGREJA, ACoNTECEu Foto: Bernadete Mota Colegiada Estadual das CEBs - Maio de 2011 Foto: Divulgação Nova Paróquia é criada na Diocese de São José dos Campos Nosso Bispo Diocesano, D. Moacir façam a cada momento o Reino de Deus Nos dias 28 e 29 de maio de 2011, na sável pelo setor CEBs junto a CNBB. Silva, anunciou dia 28 de junho a criação acontecer no Parque Interlagos, na Pa- Paróquia São Paulo Apostolo, Comunida- Cada participante tem muito a parti- da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, róquia Nossa Senhora Aparecida. de Moisés Libertador – São Paulo – SP, lhar em suas dioceses! Análise da atual no Parque Interlagos, em São José dos A nova paróquia localiza-se no Par- aconteceu a segunda reunião de 2011, da conjuntura eclesial e os devidos desdo- Campos. Este ato da nossa Igreja Parti- que Interlagos e foi desmembrada da Colegiada Estadual das CEBs. bramentos, identidade das CEBs e o cami- cular nos traz a certeza de que ali já exis- Paróquia Coração de Jesus, no Bosque Estiveram presentes Edmundo Alves nhar das CEBs em nosso Estado, as novas tia uma Comunidade atuante, uma Igre- dos Eucaliptos. A data de instalação e Monteiro , Liz Mari da Silva Marques, Diretrizes da Ação Evangelizadora no Bra- ja Viva, um Povo de Deus caminhando posse de seu primeiro pároco ainda membros dos oitos regionais do Sul-1 e sil 2011/2015; a experiência da variadís- na construção do Reino. será marcada. Esta será a 43ª paróquia também os assessores Maria de Lourdes sima alimentação natural oferecida pela Padre José Comblin, (1990, p. 25), existente em nossa Diocese. Pereira, Tonhão, Pe. Marcelo de Oliveira, comunidade, a pratica da dança circular, a refletindo São Paulo, afirmou que nas Assista ao vídeo preparado pela Pe. Jorge Coursini, Pe. Severino Leite, Pe. urbanização local, etc. Neste período mui- comunidades cristãs se realiza plena- equipe de comunicação das CEBs, do Félix Manoel dos Santos e Dom Mauricio tos padres estiveram presentes e tam- mente o “homem novo” em Cristo. Afir- anúncio da criação da nova paróquia Grotto Camargo. bém Dom Edmar, bispo do setor Belém. mou ainda que as comunidades são o lu- para a comunidade feito pelo Padre As lideranças contaram com momen- Pela diocese de São José dos Campos, gar onde “.. todos servem a todos”, onde Rogério Félix Machado, pároco da paró- tos de formação, assessorados por Dom Sub-região Aparecida, participaram Silvia “... todos assumem voluntariamente as quia Coração de Jesus, na celebração da Angélico Sândalo Bernardino, bispo emé- Macedo e Maria A. Matsutacke. tarefas necessárias ao bem de todos”. Santa Missa, dentro da Novena do Pa- rito da diocese de Blumenau; Dom Mau- Nesta nova Paróquia existe, com cer- droeiro Coração de Jesus, realizada no ricio Grotto Camargo, arcebispo de Botu- Maria A. Matsutacke e Silvia Macedo teza, este espírito de serviço. Todas as 28 de junho. catu, assessor das CEBs na CNBB Sul-1 e Representantes da Diocese de São José dos Cam- lideranças, animadores e animadoras, http://www.youtube.com do Prof. Sergio Ricardo Coutinho, respon- pos na Colegiada Estadual das CEBs CNBB-Sul1 toda a comunidade, continuem firmes e watch?v=G6s_i1FQV_U
  • 8. 8 CEBs - Informação e Formação para animadores ACoNTECEu Fotos: Maria Matsutacke Formação CEBs Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe Na Comunidade Santa Clara, Jardim Califórnia – Jacareí, aconteceu mais uma formação das CEBs, Leitura Orante da Bíblia, assessorada por Maristela Tezza. Grande alegria para o pessoal das CEBs foi a presença de pessoas de outras paróquias das Regiões Pastorais VI e VII. iRá ACoNTECER Dia 11 (segunda-feira) - Palestra Igreja Coração de Jesus às 19h30 Baile das CEBs 2011 Dia 12 (terça-feira) - Palestra Igreja Coração de Jesus às 19h30 29 de julho de 2011 Haverá venda de bebidas Horário: a partir das 21h às 2h e salgados no Dia 13 (quarta-feira) Local: Nova Era- Av. 23 de Maio, 95 local Encontro nos setores da Paróquia às 19h30 Vila Maria - São José dos Campos Dia 14 (quinta-feira) - Cinema Cinesystem (Vale Sul Shopping) às 19h30 Convite: Adquira o seu convite com os Dia 15 (sexta-feira) coordenadores paroquiais. Semana da Juventude Apresentação de Teatro no SESI às 15h R$ 10,00 Realização: na Paróquia Esportes às 17h, também no SESI Equipe diocesana de coordenação das CEBs Dia 16 (sábado) Coração de Jesus Luau (Sertanejo Universitário) ESTACIONAMENTO GRÁTIS! de 10 a 17 de Julho de 2011 Confraternização às 19h na Paróquia Co- Dia 10 (domingo) - Abertura ração de Jesus Dia 17 (domingo) - Encerramento Formação Paroquial das CEBs: Você conhece as CEBs? Missa na Igreja Coração de Maria às 19h Missa na Igreja Coração de Maria às 19h Assessor: Pe Ronildo - Dia: 24/07/2011 a partir das 14h Paróquia Nossa Sra. do Paraíso - Rua João de Brito, 317 - Jd. Paraiso - Jacareí IV Avivamento Sócio Politico A coordenação da Campanha da Fraternida- de, juntamente com a Pastoral da Comunicação, Tema: Em Busca da Sociedade do Bem-Viver:Sabedoria, Protagonismo e Política. lançaram no dia 5 de junho, Dia Mundial das Co- Dias: 15, 16 e 17 de julho de 2011 municações Sociais, o Concurso Fotográfico “Um (recepção às 19h30 na sexta-feira e encerramento com o almoço no domingo) olhar sobre a vida e o planeta”. Pregador: Pe. Sávio Coresi (POM - Brasília) Motivado pelo tema da Campanha da Frater- nidade deste ano, o concurso tem o objetivo de Inscrições até 08 de julho de 2011 retratar aspectos do meio ambiente no território Investimento: Associados da AESI e estudantes da EPC - R$ 40,00 da Diocese de São José dos Campos. Com apoio da Cáritas Diocesana, o concurso Demais participantes: R$ 50,00 vai premiar as melhores imagens com um notebook, uma câmera digital e um smar- Local: Casa de Retiros Betsaida tphone, para os três primeiros colocados. Informações: (12) 3021-1477 / aesi_leao13@yahoo.com.br Acesse: www.pascom.org.br/concurso Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Cintia Maria Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete. Fale com a Redação... Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP Esperamos seu contato! E-mail do informativo: tremdascebs@diocesesjc.org.br