Diseño ( concepto-caracteristicas y herramientas para el diseño.pdf
Estruturas da página e design editorial
1. 4 Estruturas
| a publicação
| formatos
| colunas e grides
| margens
| escala
| capas
4 Professor Fabio Silveira
Design Editorial
O trabalho Aulas_Projeto Editorial de Professor Fabio Silveira foi licenciado com uma Licença Creative Commons -
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada. Podem estar disponíveis autorizações adicionais ao âmbi-
to desta licença em fabio.designerbr@gmail.com. Este é um trabalho destinado ao âmbito acadêmico. O uso das imagens
neste documento servem apenas para ilustrar os exemplos dos conceitos e tecnicas apresentadas em sala de aula.
2. COmo lemos uma página? 2
Ao se deparar com uma nova
página o olhar, habitualmente,
faz uma varredura das
informações de cima para baixo,
da esquerda para a direita e
no sentido diagonal até o canto
direito inferior.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
3. COmo lemos uma página?
profundidade
3
1
2
3
1. Nível primário Quem ou qual
é o assunto? Que serviço é oferecido?
Onde é o evento, etc.
2. Nívelsecundário Outras leituras
importantes; leituras adicionais, etc.
3. último nível Detalhes
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
4. COmo lemos uma página?
profundidade
4
1
2
3
800x600
413 px
1. Nível primário Quem ou qual
é o assunto? Que serviço é oferecido?
Onde é o evento, etc. 1024x768
581 px
2. Nívelsecundário Outras leituras
importantes; leituras adicionais, etc.
3. último nível Detalhes
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
5. COmo lemos uma página? 5
http://designerstoolbox.com/designresources/safearea/ http://www.thegridsystem.org/ Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
6. a publicação 6
Objeto Físico
& usuários
Como eles o seguram?
o que eles vêem?
Para onde olham?
Como eles procedem?
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
7. formato 7
dimensão da página
influencia totalmente na relação
do leitor com seu objeto editorial.
Questões práticas, psicológicas,
sociais, estéticas, e aproveitamento
de insumos são alguns dos aspectos
que devem ser levados em
consideração ao se definir o formato
[dimensão] de uma publicação.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
8. formato 8
padronização
Em 1911, foi criado o “formato
internacional” ou “DIN” (Deutsche
Industrie Norm), Toda classe de
impressos, desde o cartão de visitas
até os jornais e grandes cartazes,
se ajustam em suas medidas.
A folha inicial tem 1m² tamanho A –
nas dimensões 841 x 1189 mm. Pela
divisão sucessiva desta, obtêm-se
No Brasil, para
os demais tamanhos A1, A2, etc.,
melhor adaptação aos
que serão sempre a metade do equipamentos existentes,
anterior e o dobro do seguinte, só se adotou-se os padrões
conseguindo esta harmonia quando AA (76 x 112 cm) e
as duas dimensões da folha ( X e Y) BB (66 x 96 cm),
mantêm-se entre si a relação de 1:2, independente do formato
isto é, de 1 para 1,41. internacional. Os demais
formatos são especiais.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
9. formato 9
padronização
Tipo Tamanho Tipo Tamanho
A0 84,1 x 118,9 cm B3 35,3 x 50,0 cm
A1 84,1 x 59,4 cm B4 25,0 x 35,3 cm
A2 42,0 x 59,4 cm B5 17,6 x 25,0 cm
A3 42,0 x 29,7 cm US Letter 21,5 x 27,9 cm
A4 21,0 x 29,7 cm US Legal 21,5 x 35,5 cm
A5 21,0 x 14,8 cm Tablóide 27,9 x 43,1 cm
A6 10,5 x 14,8 cm Jornal (área útil) 33,0 x 53,0 cm
A7 10,5 x 7,4 cm xx xx
A8 5,2 x 7,4 cm
A9 5,2 x 3,7 cm xx xx
A10 2,6 x 3,7 cm AA 76,0 x 112,0 cm
A11 2,6 x 1,8 cm BB 66,0 x 96,0 cm
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
10. formato 10
aproveitamento de papel formato BB
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
11. formato 11
aproveitamento de papel formato AA
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
12. anatomia da página espinha/ margem
12
lombada superior
slug
sangria
1 2 3
módulo refile
de da página
imagens/
texto
2
margem margem
externa externa
3
linha
base
Baseline Grid coluna
4
Gutter margem margem Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
“calha” interna inferior
13. anatomia da página título foto principal
13
retranca ou chapéu
linha fina
créditos da matéria
capitular
texto principal
nº de página
Elaboração
da publicação ponto de
Design de Fernanda Didini. Revista Saúde. Editora Abril
continuação
A essência do design impresso ou web é a repetição rítimca de um
padrão básico que dê à publicação sua coerência visual. A estrutura
dà previsibilidade para que o leitor possa intuir a organização da peça.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
14. anatomia da página texto tabela crédito da foto/ gerais
14
retranca ou chapéu
título tabela
foto principal
título do box
texto box
nº de página
Elaboração
da publicação Design de Fernanda Didini. Revista Saúde. Editora Abril
texto principal
A essência do design impresso ou web é a repetição rítimca de um pi final
padrão básico que dê à publicação sua coerência visual. A estrutura
dà previsibilidade para que o leitor possa intuir a organização da peça.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
15. colunas e grids 15
área de mancha
É a área onde o texto
está impresso. Sua função
é garantir que nada
importante seja
excluído no corte.
margens
As margens não precisam
ter o mesmo padrão de 10
mm. este valor é o mínimo
para que não se corte nada
importante no refile final.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
16. colunas e grids 16
margens
Para definir as margens de uma 5 5
publicação, de forma tradicional:
1 desenhe linhas diagonais;
2 coloque as margens externas
onde vc achar necessário;
2 1 4 4 1 2
3 onde elas cruzarem as diagonais
devem ficar as margens inferiores;
1x ½x
4 a margem da dobra deve ser
metade da largura da externa;
5 nos pontos onde cruzarem a
diagonal, devem ser pocisionadas
as margens superiores. 3 3
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
17. colunas e grids 17
Colunas e grids
Servem para organizar a
informação. Mas não devem ser
encaradas como uma camisa de
força. Sua disposição é feita em
eixos verticais [colunas] e horizontais
[fileiras] . Uma página bem projetada
utiliza uma grande variedade das
disposições entre elas.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
18. colunas e grids 18
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
19. colunas e grids 19
Podemos utilizar a variação entre
uma, 2, 3, 4, 5, 6 ou até 7 colunas
por página. Alterando assim a
distância das linhas combinando
colunas para aumentar a dinâmica
da página.
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
20. colunas e grids 20
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
21. colunas e grids 21
Entrevista
Quien vio a Jorge Cortés en tugurios capitalinos
como la Picá de ‘On Chito o el Taller Sol azo-
tando su batería en el cuarteto Supersordo a
mediados de los ‘90, jamás imaginó que años
más tarde ese mismo personaje fundaría el pio-
nero sello de electrónica experimental Ojo de
Apolo y menos que hoy produciría música que
se puede bailar en clubes. Pero Jorge Cortés,
primero Cáncer y ahora Receptor, ha esquivado
con elegancia los lugares comunes de lo que
debería ser un desarrollo musical “tradicional”,
y acaba de refundar su sello para editar música
propia y la de su gusto.
Mientras Jorge Cortés participó en Supersordo
-banda inclasificable, de una energía demole-
dora y oscura, en los bordes del metal, el punk
y la experimentación- siempre fue un paria.
Poco sociable, nunca se sintió muy a gusto en
la escena punk rock en que se desenvolvía la
banda, además de que sus intereses iban mu-
cho más allá de lo que sonaba en esa época en
el Chile que recién se abría al mundo. Por eso,
tras la disolución de Supersordo hacia 1997, y
después de tocar un año en el trío Niño Sím-
Jorge Cortés bolo, dejó las baquetas. No quería más rock.
OjO De apOlO
-A veces era interesante porque te haces de
amigos, en vez de salir a trotar vas a ensa-
yar. Pero a veces también te daba lata y daban
ganas de quedarte viendo tele en la casa o
escuchando música-, evalúa con el tono calmo
que lo caracteriza. Jorge ya había tenido acceso
a la electrónica que marcaba la pauta en esos
Del casete hecho en casa al vinilo. De la música “aislacionista” a
años, como Aphex Twin, Autechre o Boards of
la bailable. De Chile a Europa. Son los particulares recorridos de
Canada, y halló en ese sonido un espacio don-
Jorge Cortés, un músico que en la década pasada tocó batería en Su-
de poder desarrollar sus inquietudes musicales
persordo, luego compuso electrónica abstracta y con el cambio de
de manera más cómoda.
milenio se volcó a la pista de baile. Ojo de Apolo, el sello que fundó
a mediados de los ’90, fue pionero en la experimentación electrónica
Sin mucho conocimiento en tecnología, Jorge
en Chile y hoy está de regreso y abierto al mundo, con exclusivas
Cortés, ya bautizado como Cáncer, se abocó
ediciones de música “micro/sexy/deep/house”.
a crear una música hermética, con sonidos
granulares y texturas profundas, que al poco
Por Burt Sacarach · fotos: Josefina Astorga
tiempo denominó “aislacionista”. Con un Mac
de la época, un teclado y un deck, compuso y
12 13
22. colunas e grids 22
Entrevista
Quien vio a Jorge Cortés en tugurios capitalinos
como la Picá de ‘On Chito o el Taller Sol azo-
tando su batería en el cuarteto Supersordo a
mediados de los ‘90, jamás imaginó que años
más tarde ese mismo personaje fundaría el pio-
nero sello de electrónica experimental Ojo de
Apolo y menos que hoy produciría música que
se puede bailar en clubes. Pero Jorge Cortés,
primero Cáncer y ahora Receptor, ha esquivado
con elegancia los lugares comunes de lo que
debería ser un desarrollo musical “tradicional”,
y acaba de refundar su sello para editar música
propia y la de su gusto.
Mientras Jorge Cortés participó en Supersordo
-banda inclasificable, de una energía demole-
dora y oscura, en los bordes del metal, el punk
y la experimentación- siempre fue un paria.
Poco sociable, nunca se sintió muy a gusto en
la escena punk rock en que se desenvolvía la
banda, además de que sus intereses iban mu-
cho más allá de lo que sonaba en esa época en
el Chile que recién se abría al mundo. Por eso,
tras la disolución de Supersordo hacia 1997, y
después de tocar un año en el trío Niño Sím-
Jorge Cortés bolo, dejó las baquetas. No quería más rock.
OjO De apOlO
-A veces era interesante porque te haces de
amigos, en vez de salir a trotar vas a ensa-
yar. Pero a veces también te daba lata y daban
ganas de quedarte viendo tele en la casa o
escuchando música-, evalúa con el tono calmo
que lo caracteriza. Jorge ya había tenido acceso
a la electrónica que marcaba la pauta en esos
Del casete hecho en casa al vinilo. De la música “aislacionista” a
años, como Aphex Twin, Autechre o Boards of
la bailable. De Chile a Europa. Son los particulares recorridos de
Canada, y halló en ese sonido un espacio don-
Jorge Cortés, un músico que en la década pasada tocó batería en Su-
de poder desarrollar sus inquietudes musicales
persordo, luego compuso electrónica abstracta y con el cambio de
de manera más cómoda.
milenio se volcó a la pista de baile. Ojo de Apolo, el sello que fundó
a mediados de los ’90, fue pionero en la experimentación electrónica
Sin mucho conocimiento en tecnología, Jorge
en Chile y hoy está de regreso y abierto al mundo, con exclusivas
Cortés, ya bautizado como Cáncer, se abocó
ediciones de música “micro/sexy/deep/house”.
a crear una música hermética, con sonidos
granulares y texturas profundas, que al poco
Por Burt Sacarach · fotos: Josefina Astorga
tiempo denominó “aislacionista”. Con un Mac
de la época, un teclado y 4 Professor Fabio Silveira
Design Editorial un deck, compuso y
12 13
23. colunas e grids 23
Entrevista Ojo de Apolo
fabricó en su casa sus primeros tres casetes, cos de Cáncer, ADN, El Hombre de la Atlántida,
que repartía entre amigos y en la desapareci- Sembe, Flipper, Bios, Receptor y Danieto, un
da disquería Background, epicentro noventero trabajo que en el siglo XXI han continuado eti-
de la música más inquieta. Esas grabaciones quetas como Jacobino Discos, Impar o Pueblo
no tardaron en llegar a oídos de Sergio Díaz, Nuevo. Pero, producto de que varios integrantes
entonces conductor del espacio “Interfase” de del colectivo reemplazaron la música por otras
Radio Beethoven, y por medio de él Jorge co- ocupaciones y también debido a diferencias en
noció a otros músicos que iban por un camino gustos musicales, el sello entró en receso.
similar, como Ottavio Berbakow (L.E.M), Óscar
Burotto (Sembe, también en L.E.M.) y César -¿Cómo analizas el trabajo de esa primera eta-
Nieto (SK30). Con ellos, más Congelador y El pa de Ojo de Apolo?
Hombre de la Atlántida, participó en el compi- -La etapa la valoro como algo estimulante
lado Pulsos, en 1998. que estaba poco explorado. Eso lo considero
un aporte, aunque fue algo corto y no en un
La aparición de Pulsos fue el detonante para entorno “pro”. Por ende, encuentro un poco
fundar el Colectivo Ojo de Apolo, que hizo su pretencioso destacarnos mucho. Otro asunto a
primera aparición en sociedad abriendo el re- rescatar fue el hecho de que algunos hayamos
cordado show de los norteamericanos Tortoise empezado a editar en el extranjero.
en el Teatro Novedades a fines de 1999. Por
esos años ya existía Crisis Records, también A principios de esta década Jorge Cortés co-
de electrónica, pero fue Ojo de Apolo quien menzó a viajar periódicamente a Europa, parti-
inauguró en Chile una nueva forma de concebir cularmente a Berlín, una de las capitales mun-
la música generada con medios digitales, más diales de la electrónica. Fue en esos viajes que
experimental y abstracta, en plena época del descubrió su gusto por el beat, por el minimal
boom del “tecno bailable”. y el house: por lo bailable, y optó por trabajar
bajo el nuevo nombre de Receptor.
-¿Ojo de Apolo surgió como una reacción ante
la electrónica más mainstream que sonaba esos -¿Qué significó el cambio de nombre de Cáncer
años? a Receptor?
-No se debió a llevar la contra ni nada, sino -Primero, pasar de un nombre duro a uno más
sacar música acorde a la que estábamos escu- amigable y lo mismo iba reflejado en la músi-
chando en el momento, y se dio la casualidad ca: pasar de un sonido mucho más abstracto
que no era algo común que gente de acá la y hermético a algo más bailable y digerible.
produjera. Los pocos que la hacíamos tarde Tiene que ver con épocas y etapas en donde lo
o temprano nos topamos, ya que la escena que estoy escuchando me va influenciando, así
siempre ha sido pequeña y más aun antes. Las como también una que otra vivencia personal,
razones fueron otras: se debió a poder juntar lo que me ha hecho querer tomar una nueva
fuerzas y compartir en común gustos musica- línea. Me gusta ir refrescándome. Mucho rato
les, conocimientos técnicos de máquinas y pro- de lo mismo cansa.
gramas, ya que antes de conocernos partí solo
y entre todos el sello agarró más vuelo. Gracias a algunos contactos que hizo en Euro-
pa, tocando en clubes de Alemania, Holanda,
Entre 1999 y 2002, Ojo de Apolo canalizó las Francia o Italia, y producto de la lectura de
más inquietas búsquedas musicales a través revistas especializadas, Jorge supo dónde que-
de la electrónica, editando en CD’s caseros dis- ría editar sus trabajos y se dio a la tarea de
14 15
24. colunas e grids 24
Entrevista Ojo de Apolo
fabricó en su casa sus primeros tres casetes, cos de Cáncer, ADN, El Hombre de la Atlántida,
que repartía entre amigos y en la desapareci- Sembe, Flipper, Bios, Receptor y Danieto, un
da disquería Background, epicentro noventero trabajo que en el siglo XXI han continuado eti-
de la música más inquieta. Esas grabaciones quetas como Jacobino Discos, Impar o Pueblo
no tardaron en llegar a oídos de Sergio Díaz, Nuevo. Pero, producto de que varios integrantes
entonces conductor del espacio “Interfase” de del colectivo reemplazaron la música por otras
Radio Beethoven, y por medio de él Jorge co- ocupaciones y también debido a diferencias en
noció a otros músicos que iban por un camino gustos musicales, el sello entró en receso.
similar, como Ottavio Berbakow (L.E.M), Óscar
Burotto (Sembe, también en L.E.M.) y César -¿Cómo analizas el trabajo de esa primera eta-
Nieto (SK30). Con ellos, más Congelador y El pa de Ojo de Apolo?
Hombre de la Atlántida, participó en el compi- -La etapa la valoro como algo estimulante
lado Pulsos, en 1998. que estaba poco explorado. Eso lo considero
un aporte, aunque fue algo corto y no en un
La aparición de Pulsos fue el detonante para entorno “pro”. Por ende, encuentro un poco
fundar el Colectivo Ojo de Apolo, que hizo su pretencioso destacarnos mucho. Otro asunto a
primera aparición en sociedad abriendo el re- rescatar fue el hecho de que algunos hayamos
cordado show de los norteamericanos Tortoise empezado a editar en el extranjero.
en el Teatro Novedades a fines de 1999. Por
esos años ya existía Crisis Records, también A principios de esta década Jorge Cortés co-
de electrónica, pero fue Ojo de Apolo quien menzó a viajar periódicamente a Europa, parti-
inauguró en Chile una nueva forma de concebir cularmente a Berlín, una de las capitales mun-
la música generada con medios digitales, más diales de la electrónica. Fue en esos viajes que
experimental y abstracta, en plena época del descubrió su gusto por el beat, por el minimal
boom del “tecno bailable”. y el house: por lo bailable, y optó por trabajar
bajo el nuevo nombre de Receptor.
-¿Ojo de Apolo surgió como una reacción ante
la electrónica más mainstream que sonaba esos -¿Qué significó el cambio de nombre de Cáncer
años? a Receptor?
-No se debió a llevar la contra ni nada, sino -Primero, pasar de un nombre duro a uno más
sacar música acorde a la que estábamos escu- amigable y lo mismo iba reflejado en la músi-
chando en el momento, y se dio la casualidad ca: pasar de un sonido mucho más abstracto
que no era algo común que gente de acá la y hermético a algo más bailable y digerible.
produjera. Los pocos que la hacíamos tarde Tiene que ver con épocas y etapas en donde lo
o temprano nos topamos, ya que la escena que estoy escuchando me va influenciando, así
siempre ha sido pequeña y más aun antes. Las como también una que otra vivencia personal,
razones fueron otras: se debió a poder juntar lo que me ha hecho querer tomar una nueva
fuerzas y compartir en común gustos musica- línea. Me gusta ir refrescándome. Mucho rato
les, conocimientos técnicos de máquinas y pro- de lo mismo cansa.
gramas, ya que antes de conocernos partí solo
y entre todos el sello agarró más vuelo. Gracias a algunos contactos que hizo en Euro-
pa, tocando en clubes de Alemania, Holanda,
Entre 1999 y 2002, Ojo de Apolo canalizó las Francia o Italia, y producto de la lectura de
más inquietas búsquedas musicales a través revistas especializadas, Jorge supo dónde que-
de la electrónica, editando en CD’s caseros dis- ría editar sus trabajos y se dio a la tarea deSilveira
Design Editorial 4 Professor Fabio
14 15
25. colunas e grids 25
Entrevista Ojo de Apolo
mandar demos a los sellos que le interesaban. cer eventos, lo que se agradece dentro de este
Logró bastante: Altona (2004), su primer traba- circuito que a veces resulta poco estimulante.
jo como Receptor, salió por el netlabel (sello Y bueno, también por una cosa de gustos mu-
online de MP3’s) austriaco Comatronic, y de ahí sicales en común y amistad”, reconoce Cortés.
en adelante sus siguientes discos, colaboracio-
nes y remixes, por reconocidas etiquetas como -¿Cómo seleccionas los artistas de Ojo de Apo-
Adjunct (Estados Unidos), Plong! (Alemania), lo? ¿Buscas un sonido en particular?
Them (Alemania) y Citymorb Music (Italia), entre -Al comienzo me hice una lista de artistas que
muchísimos otras, ya sea en Mp3, CD o vinilos me gustan y empecé a enviarles e-mails con la
de 12’. propuesta y los que se interesaron me man-
daron sus demos. Dentro de cierto rango el
A primera vista, sólo triunfos. Pero Jorge Cortés sonido lo dejo libre y ecléctico, aunque eso
producía mucha más música de la que finalmen- últimamente lo quiero alternar con aires más
te se prensaba, y como no quería trabajar al houseros de gente cercana a ese género.
ritmo de otros, decidió reflotar Ojo de Apolo el
año pasado para editar la música que le gusta: Los discos de Ojo de Apolo hoy se encuentran
“micro/sexy/deep/house”, como dice en la web sólo en Europa, por medio de distribuidoras
del sello. como VinylFrance, Juno o Neuton. Allá existe
un circuito de clubes, tiendas especializadas
-Por suerte puedo morir en paz, ya que he sa- y compradores que en Chile no. Sin embargo,
cado más de una edición en sellos de vinilos, Jorge Cortés tiene su centro de operaciones en
pero es bastante difícil que te hagan caso -reco- Santiago, con Internet como principal aliado.
noce-. Mandar demos es como mandar currícu-
lum a pegas y casi siempre te responden “gra- -Lo manejo desde acá porque siempre he vivi-
cias, nos gustó, pero no podemos”. A su vez, do acá, aunque viajo constantemente a Europa tinar mis temas sólo para ediciones de vinilo, pago a las distribuidoras. Pero para Jorge, que
empecé a averiguar cómo se hacia para crear y desde hace tiempo y por períodos largos- ex- salvo raras excepciones. además de Receptor está trabajando bajo el
manejar un sello que edite este formato. La otra plica-. Si más adelante se regulariza un asunto nombre de Jorge C. nueva música en base a
gran razón era tener plena libertad de editar lo que tengo de visa puede que me quede más Una de esas “raras excepciones” es el disco sampleos “de sonidos profundos que fusionan
que se me dé la gana, ya sea temas propios o tiempo por allá. Lo malo de no estar en Europa compartido con Dieb, Wasted EP, aparecido el el house y disco”, especifica, tener un vinilo
de gente que me gusta su música. puede ser el hecho de no estar en contacto año pasado en el netlabel holandés Redevice. con su música en las manos o en la tornamesa
directo con la gente constantemente, eso fun- Pero el grueso de su trabajo Receptor quiere justifica cualquier esfuerzo.
Esta nueva etapa se inauguró con el 12’ Fuerte y ciona mejor que sólo por e-mails. destinarlo a sellos que editan en vinilos, un
claro EP (+ Ion Ludwig remix) de Receptor, al que formato que prefiere por sobre el CD o el MP3, -No vale la pena si buscas éxito comercial, pero
siguió Folder EP, del francés Bern, y hay pro- -Has editado discos en algunos netlabels. ¿Cuál no sólo por su presencia física y cierto aura sí lo vale si es por un gusto personal y llegar
gramados lanzamientos de Christian Dittmann es tu balance de aparecer en sellos virtuales? del que carecen los medios digitales, sino que a un público específico que podría disfrutar del
(con quien Receptor comparte el proyecto Alta -Positivo al principio. Empecé a hacer eso ya también por su sonido superior, capaz de re- catálogo. Además, te vas dando a conocer a
Infidelidad), Kai, Milos, Dieb, Fantasna, Confetti que era algo nuevo y original para mí, una ma- producir todo el espectro musical, desde las largo plazo, así como también puedes irte a la
Bomb, Keith Kemp, Joe Ellis y Le K. nera fácil de acceder a la música y a la vez frecuencias más bajas hasta aquellas que el quiebra en corto o largo plazo, je je.
servia para difundir tu nombre, ya sea para ac- oído humano ni siquiera puede captar.
Llama la atención que, de todos los nombres ceder a sellos de vinilos o a la hora de mandar
de Ojo de Apolo, aparte de Receptor, sólo un tu biografía cuando se anda buscando lugares Hay que considerar, eso sí, que editar en vini-
chileno figura en el catálogo: es Fantasna, alias para tocar. Pero después, dada la facilidad que lo es mucho más costoso que en otros forma-
de Sebastián Mella, uno de los fundadores del es llevarlos a cabo, apareció una saturación tos. Las ediciones que hace Ojo de Apolo son
netlabel nacional Nomucho. “Me gusta el es- de netlabels y a la vez el formato dejó de ser de quinientas copias y tienen un valor prome- www.ojodeapolo.cl
píritu de fiesta del sello y su ánimo para ha- atractivo para mi. A estas alturas prefiero des- dio de mil euros, a los que hay que sumar el Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
www.receptor-music.cl
16 17
26. colunas e grids 26
Entrevista Ojo de Apolo
mandar demos a los sellos que le interesaban. cer eventos, lo que se agradece dentro de este
Logró bastante: Altona (2004), su primer traba- circuito que a veces resulta poco estimulante.
jo como Receptor, salió por el netlabel (sello Y bueno, también por una cosa de gustos mu-
online de MP3’s) austriaco Comatronic, y de ahí sicales en común y amistad”, reconoce Cortés.
en adelante sus siguientes discos, colaboracio-
nes y remixes, por reconocidas etiquetas como -¿Cómo seleccionas los artistas de Ojo de Apo-
Adjunct (Estados Unidos), Plong! (Alemania), lo? ¿Buscas un sonido en particular?
Them (Alemania) y Citymorb Music (Italia), entre -Al comienzo me hice una lista de artistas que
muchísimos otras, ya sea en Mp3, CD o vinilos me gustan y empecé a enviarles e-mails con la
de 12’. propuesta y los que se interesaron me man-
daron sus demos. Dentro de cierto rango el
A primera vista, sólo triunfos. Pero Jorge Cortés sonido lo dejo libre y ecléctico, aunque eso
producía mucha más música de la que finalmen- últimamente lo quiero alternar con aires más
te se prensaba, y como no quería trabajar al houseros de gente cercana a ese género.
ritmo de otros, decidió reflotar Ojo de Apolo el
año pasado para editar la música que le gusta: Los discos de Ojo de Apolo hoy se encuentran
“micro/sexy/deep/house”, como dice en la web sólo en Europa, por medio de distribuidoras
del sello. como VinylFrance, Juno o Neuton. Allá existe
un circuito de clubes, tiendas especializadas
-Por suerte puedo morir en paz, ya que he sa- y compradores que en Chile no. Sin embargo,
cado más de una edición en sellos de vinilos, Jorge Cortés tiene su centro de operaciones en
pero es bastante difícil que te hagan caso -reco- Santiago, con Internet como principal aliado.
noce-. Mandar demos es como mandar currícu-
lum a pegas y casi siempre te responden “gra- -Lo manejo desde acá porque siempre he vivi-
cias, nos gustó, pero no podemos”. A su vez, do acá, aunque viajo constantemente a Europa tinar mis temas sólo para ediciones de vinilo, pago a las distribuidoras. Pero para Jorge, que
empecé a averiguar cómo se hacia para crear y desde hace tiempo y por períodos largos- ex- salvo raras excepciones. además de Receptor está trabajando bajo el
manejar un sello que edite este formato. La otra plica-. Si más adelante se regulariza un asunto nombre de Jorge C. nueva música en base a
gran razón era tener plena libertad de editar lo que tengo de visa puede que me quede más Una de esas “raras excepciones” es el disco sampleos “de sonidos profundos que fusionan
que se me dé la gana, ya sea temas propios o tiempo por allá. Lo malo de no estar en Europa compartido con Dieb, Wasted EP, aparecido el el house y disco”, especifica, tener un vinilo
de gente que me gusta su música. puede ser el hecho de no estar en contacto año pasado en el netlabel holandés Redevice. con su música en las manos o en la tornamesa
directo con la gente constantemente, eso fun- Pero el grueso de su trabajo Receptor quiere justifica cualquier esfuerzo.
Esta nueva etapa se inauguró con el 12’ Fuerte y ciona mejor que sólo por e-mails. destinarlo a sellos que editan en vinilos, un
claro EP (+ Ion Ludwig remix) de Receptor, al que formato que prefiere por sobre el CD o el MP3, -No vale la pena si buscas éxito comercial, pero
siguió Folder EP, del francés Bern, y hay pro- -Has editado discos en algunos netlabels. ¿Cuál no sólo por su presencia física y cierto aura sí lo vale si es por un gusto personal y llegar
gramados lanzamientos de Christian Dittmann es tu balance de aparecer en sellos virtuales? del que carecen los medios digitales, sino que a un público específico que podría disfrutar del
(con quien Receptor comparte el proyecto Alta -Positivo al principio. Empecé a hacer eso ya también por su sonido superior, capaz de re- catálogo. Además, te vas dando a conocer a
Infidelidad), Kai, Milos, Dieb, Fantasna, Confetti que era algo nuevo y original para mí, una ma- producir todo el espectro musical, desde las largo plazo, así como también puedes irte a la
Bomb, Keith Kemp, Joe Ellis y Le K. nera fácil de acceder a la música y a la vez frecuencias más bajas hasta aquellas que el quiebra en corto o largo plazo, je je.
servia para difundir tu nombre, ya sea para ac- oído humano ni siquiera puede captar.
Llama la atención que, de todos los nombres ceder a sellos de vinilos o a la hora de mandar
de Ojo de Apolo, aparte de Receptor, sólo un tu biografía cuando se anda buscando lugares Hay que considerar, eso sí, que editar en vini-
chileno figura en el catálogo: es Fantasna, alias para tocar. Pero después, dada la facilidad que lo es mucho más costoso que en otros forma-
de Sebastián Mella, uno de los fundadores del es llevarlos a cabo, apareció una saturación tos. Las ediciones que hace Ojo de Apolo son
netlabel nacional Nomucho. “Me gusta el es- de netlabels y a la vez el formato dejó de ser de quinientas copias y tienen un valor prome- www.ojodeapolo.cl
píritu de fiesta del sello y su ánimo para ha- atractivo para mi. A estas alturas prefiero des- dio de mil euros, a los que hay que sumar el www.receptor-music.cl
16 17
27. colunas e grids 27
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
28. colunas e grids 28
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
29. colunas e grids 29
1 2 3 45 6 7
1
2
3
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
30. colunas e grids 30
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
31. colunas e grids 31
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
32. colunas e grids 32
1 2 3456
1
2
3
4
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
33. colunas e grids 33
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
34. colunas e grids 34
1 2 3456
1
2
3
4
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
35. colunas e grids 35
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
36. colunas e grids 36
1 2 3456
1
2
3
4
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
37. colunas e grids 37
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
38. colunas e grids 38
1 2 3456
1
2
3
4
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
39. Baseline grid 39
Este texto de 14 pts este parágrafo consiste de um Esta legenda está
texto de 10 pts em uma linha configurada em 7.5 pts e
está posicionado em base de 12pts. Isso deixa 2 pts ainda assim se alinha ao
de espaço acima do texto para corpo de texto porque está
linhas alternadas da evitar que as ascendentes e as posicionada sobre a mesma
descendentes de linhas de texto linha base.
linha de base de 12 pts sequenciais colidam entre si
alinhando-se com o
corpo de texto
régua de Entrelinha/ Corpo
Alinhando tipos
As linhas bases são uma séries de linhas paralelas
imaginárias usadas para guiar o posicionamentos
dos elementos dentro de uma paginação.
36 30
As linhas base promove a possibilidade de um
alinhamento transversal dos elementos que
18
15
aumentam as vantagens de um grid bem projetado
12 10
9 7,5
Design Editorial 4 Professor Fabio Silveira
6 5 medidas em pts