SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS .
Deus existe? Como provar a existência de Deus? Haverá boas razões que mostrem que há ou não tal Deus?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
ARGUMENTO TELEOLÓGICO (OU ARGUMENTO DO DESÍGNIO) É uma linha de argumentação baseada na observação directa do mundo. Parte de um efeito e infere a sua causa: observamos o efeito (o relógio ou o olho) e tentamos descobrir o que o causou (um relojoeiro ou um Relojoeiro Divino) a partir do exame que fizemos. O argumento apoia-se na ideia de que um objecto que tenha sido artificialmente concebido, como acontece com um relógio, é em certos aspectos muito semelhante a um objecto natural, como um olho. Porque as coisas naturais são concebidas de forma muito mais engenhosa do que um relógio, o Relojoeiro divino deve, por isso, ter sido mais inteligente do que o relojoeiro humano. Por conseguinte, faz sentido presumir que o Relojoeiro Divino terá sido o Deus tradicional dos teístas.
ARGUMENTO COSMOLÓGICO (OU ARGUMENTO DA CAUSA PRIMEIRA) Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Não há factos contingentes sem causa. Porque sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de causas e efeitos produziram o universo tal como é hoje. Porém, esta série de explicações não pode ser infinita. Deve terminar (ou começar) em algo cuja existência não necessite de nenhuma outra explicação. Assim, se seguirmos esta série retrospectivamente, encontra-remos uma causa original, a primeira causa de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento cosmológico, é Deus.
ARGUMENTO ONTOLÓGICO É uma linha de argumentação que não se apoia em absoluto em nenhum facto contingente, mas apenas na análise do conceito de Deus. O argumento ontológico sustenta que a existência de Deus se segue necessariamente da definição de Deus como o ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspectos desta perfeição. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequente-mente, da definição de Deus segue-se que Deus existe necessariamente, tal como da definição de um triângulo se segue que a soma dos seus ângulos internos será de 180 graus.
CRÍTICAS DIRIGIDAS AOS ARGUMENTOS QUE PROCURAM PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS
CRÍTICAS AO ARGUMENTO TELEOLÓGICO a) A analogia na qual se baseia o argumento teleológico é aceitável? Não será uma fraca analogia? b) Ao explicar a evolução da vida através do mecanismo da selecção natural, a teoria evolucionista de Charles Darwin não colocará em causa o argumento teleológico? c) De que Deus se prova a existência mediante este argumento? O Deus todo-poderoso, omnisciente e sumamente bom dos teístas?  d) Este argumento permite concluir necessariamente que Deus é o criador da natureza?
CRÍTICAS AO ARGUMENTO COSMOLÓGICO a) Não será contraditório afirmar simultaneamente que não há causa que não tenha sido causada e que existe uma causa que não foi causada? b) Poderá existir uma regressão infinita na série de causas e efeitos que elimine a possibilidade de haver uma causa primeira?  c) A teoria científica sobre a origem do universo, a chamada teoria do Big Bang, não elimina a necessidade de recorrer a Deus como explicação última da existência do universo? d) Apesar de poder ser convincente em relação à existência de Deus, este argumento terá razões suficientemente fortes para pensar que a causa primeira se identifica com o Deus perfeito dos teístas?
CRÍTICAS AO ARGUMENTO ONTOLÓGICO a) Este argumento não poderá conduzir-nos a consequências absurdas, tais como admitir a existência de objectos perfeitos apenas pelo facto de se pensar neles? b) A existência será necessariamente uma propriedade essencial? Não será a existência apenas uma condição de possibilidade para que algo tenha esta ou aquela propriedade? O termo “é” não será apenas um elemento que estabelece uma relação entre o predicado e o sujeito?  c) Uma vez que o mal existe no mundo, quer o mal moral quer o mal natural ou metafísico, não haverá colisão com a possibilidade de existência de um Deus sumamente bom e poderoso?
FIM

Contenu connexe

Tendances

Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Jorge Barbosa
 
Argumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deusArgumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deus
Isabel Moura
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Joana Filipa Rodrigues
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Isabel Moura
 
Listas das falácias informais
Listas das falácias informaisListas das falácias informais
Listas das falácias informais
Isabel Moura
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
António Daniel
 
A definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimentoA definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimento
Luis De Sousa Rodrigues
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
Filazambuja
 

Tendances (20)

Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Hume
HumeHume
Hume
 
O racionalismo de Descartes
O racionalismo de DescartesO racionalismo de Descartes
O racionalismo de Descartes
 
3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj
 
Argumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deusArgumento a favor da existência de deus
Argumento a favor da existência de deus
 
A Dúvida Cartesiana/metódica
A Dúvida Cartesiana/metódicaA Dúvida Cartesiana/metódica
A Dúvida Cartesiana/metódica
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_DeusHume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
Hume_problemas_existência_eu_mundo_Deus
 
Deus
DeusDeus
Deus
 
Problema do mal
Problema do malProblema do mal
Problema do mal
 
11º b final
11º b   final11º b   final
11º b final
 
DESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANODESCARTES 11ANO
DESCARTES 11ANO
 
Listas das falácias informais
Listas das falácias informaisListas das falácias informais
Listas das falácias informais
 
Hume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimentoHume_tipos_conhecimento
Hume_tipos_conhecimento
 
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderadoDeterminismo, libertismo e determinismo moderado
Determinismo, libertismo e determinismo moderado
 
A definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimentoA definição tradicional de conhecimento
A definição tradicional de conhecimento
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
falácias informais
falácias informaisfalácias informais
falácias informais
 
Crítica ao argumento ontológico
Crítica ao argumento ontológicoCrítica ao argumento ontológico
Crítica ao argumento ontológico
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de Descartes
 

En vedette

Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8
Graça Maciel
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
CeiClarencio
 
A questão da existência de Deus
A questão da existência de DeusA questão da existência de Deus
A questão da existência de Deus
Espaço Emrc
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
Leonardo Vasconcelos
 
O que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parteO que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parte
grupodepaisceb
 
A Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De DeusA Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De Deus
Naspereira
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
mluisavalente
 

En vedette (20)

Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8Provas da existência de Deus - n.8
Provas da existência de Deus - n.8
 
Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus! Provas da existência de Deus!
Provas da existência de Deus!
 
A Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na CodificaçãoA Existência de Deus na Codificação
A Existência de Deus na Codificação
 
O que é Deus?
O que é Deus?O que é Deus?
O que é Deus?
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
 
Que é deus?
Que é deus?Que é deus?
Que é deus?
 
Deus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartesDeus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartes
 
Deus é Deus
Deus é DeusDeus é Deus
Deus é Deus
 
A questão da existência de Deus
A questão da existência de DeusA questão da existência de Deus
A questão da existência de Deus
 
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquinoAs cinco vias   provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
As cinco vias provas - da existência de deus - santo tomás de aquino
 
O que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parteO que é Deus? - 2a parte
O que é Deus? - 2a parte
 
O caráter de Deus
O caráter de DeusO caráter de Deus
O caráter de Deus
 
A Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De DeusA Prova Científica Da Existência De Deus
A Prova Científica Da Existência De Deus
 
Descartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo IIIDescartes - Trab grupo III
Descartes - Trab grupo III
 
Argumento a favor da Existência de Deus
Argumento a favor da Existência de DeusArgumento a favor da Existência de Deus
Argumento a favor da Existência de Deus
 
As Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de DeusAs Provas da Existencia de Deus
As Provas da Existencia de Deus
 
O homem e o universo!
O homem e o universo!O homem e o universo!
O homem e o universo!
 
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUSAS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
AS PROVAS ANTROPOLÓGICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
 
A existencia de deus
A existencia de deusA existencia de deus
A existencia de deus
 
Os atributos de deus
Os atributos de deusOs atributos de deus
Os atributos de deus
 

Similaire à Apresentação provas da existência de deus

O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
O nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d dsO nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d ds
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
cdbbb
 
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e TeleológicoMódulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Bernardo Motta
 
Através de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofiaAtravés de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofia
Etienne Salles
 
rgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmrrgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmr
cdbbb
 
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernandoSera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
Helena Serrão
 
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalamUm exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
Cobol Engineering
 

Similaire à Apresentação provas da existência de deus (20)

religiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdfreligiao-resumos.pdf
religiao-resumos.pdf
 
Síntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_DeusSíntese_provas_existência_Deus
Síntese_provas_existência_Deus
 
Slide 02
Slide   02Slide   02
Slide 02
 
A CRIAÇÃO
A CRIAÇÃOA CRIAÇÃO
A CRIAÇÃO
 
A CRIAÇÃO
A CRIAÇÃOA CRIAÇÃO
A CRIAÇÃO
 
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
O nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d dsO nvo atsmo  s rgmnts pr  exstnc d ds
O nvo atsmo s rgmnts pr exstnc d ds
 
A criação
A criaçãoA criação
A criação
 
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e TeleológicoMódulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
Módulo IX - Os Argumentos Cosmológico e Teleológico
 
Criacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismoCriacinismo e evolucionismo
Criacinismo e evolucionismo
 
Através de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofiaAtravés de leis da física e da filosofia
Através de leis da física e da filosofia
 
rgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmrrgmnt d cs prmr
rgmnt d cs prmr
 
Porquê Deus? Uma causa inicial
Porquê Deus? Uma causa inicialPorquê Deus? Uma causa inicial
Porquê Deus? Uma causa inicial
 
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernandoSera que deus existe pp bruno josé fernando
Sera que deus existe pp bruno josé fernando
 
Questionar é evoluir
Questionar é evoluirQuestionar é evoluir
Questionar é evoluir
 
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereiraTomás de aquino e as 5 vias   victor a a pereira
Tomás de aquino e as 5 vias victor a a pereira
 
A existência de deus
A existência de deusA existência de deus
A existência de deus
 
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docxAPOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
APOSTILA A DOUTRINA DE DEUS - TEOLOGIA(1).docx
 
Argumento do designio
Argumento do designioArgumento do designio
Argumento do designio
 
Argumento cosmológico
Argumento cosmológicoArgumento cosmológico
Argumento cosmológico
 
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalamUm exame crítico do argumento cosmológico kalam
Um exame crítico do argumento cosmológico kalam
 

Dernier

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Dernier (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

Apresentação provas da existência de deus

  • 2. Deus existe? Como provar a existência de Deus? Haverá boas razões que mostrem que há ou não tal Deus?
  • 3.
  • 4. ARGUMENTO TELEOLÓGICO (OU ARGUMENTO DO DESÍGNIO) É uma linha de argumentação baseada na observação directa do mundo. Parte de um efeito e infere a sua causa: observamos o efeito (o relógio ou o olho) e tentamos descobrir o que o causou (um relojoeiro ou um Relojoeiro Divino) a partir do exame que fizemos. O argumento apoia-se na ideia de que um objecto que tenha sido artificialmente concebido, como acontece com um relógio, é em certos aspectos muito semelhante a um objecto natural, como um olho. Porque as coisas naturais são concebidas de forma muito mais engenhosa do que um relógio, o Relojoeiro divino deve, por isso, ter sido mais inteligente do que o relojoeiro humano. Por conseguinte, faz sentido presumir que o Relojoeiro Divino terá sido o Deus tradicional dos teístas.
  • 5. ARGUMENTO COSMOLÓGICO (OU ARGUMENTO DA CAUSA PRIMEIRA) Baseia-se apenas no facto empírico de o universo existir. Afirma que todas as coisas foram causadas por qualquer coisa que lhes é anterior. Não há factos contingentes sem causa. Porque sabemos que o universo existe, podemos seguramente presumir que toda uma série de causas e efeitos produziram o universo tal como é hoje. Porém, esta série de explicações não pode ser infinita. Deve terminar (ou começar) em algo cuja existência não necessite de nenhuma outra explicação. Assim, se seguirmos esta série retrospectivamente, encontra-remos uma causa original, a primeira causa de todas. Esta causa primeira, afirma o argumento cosmológico, é Deus.
  • 6. ARGUMENTO ONTOLÓGICO É uma linha de argumentação que não se apoia em absoluto em nenhum facto contingente, mas apenas na análise do conceito de Deus. O argumento ontológico sustenta que a existência de Deus se segue necessariamente da definição de Deus como o ser supremo (omnisciente, omnipresente e omnipotente). Deus define-se como o ser mais perfeito que é possível imaginar. A existência seria um dos aspectos desta perfeição. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Consequente-mente, da definição de Deus segue-se que Deus existe necessariamente, tal como da definição de um triângulo se segue que a soma dos seus ângulos internos será de 180 graus.
  • 7. CRÍTICAS DIRIGIDAS AOS ARGUMENTOS QUE PROCURAM PROVAR A EXISTÊNCIA DE DEUS
  • 8. CRÍTICAS AO ARGUMENTO TELEOLÓGICO a) A analogia na qual se baseia o argumento teleológico é aceitável? Não será uma fraca analogia? b) Ao explicar a evolução da vida através do mecanismo da selecção natural, a teoria evolucionista de Charles Darwin não colocará em causa o argumento teleológico? c) De que Deus se prova a existência mediante este argumento? O Deus todo-poderoso, omnisciente e sumamente bom dos teístas? d) Este argumento permite concluir necessariamente que Deus é o criador da natureza?
  • 9. CRÍTICAS AO ARGUMENTO COSMOLÓGICO a) Não será contraditório afirmar simultaneamente que não há causa que não tenha sido causada e que existe uma causa que não foi causada? b) Poderá existir uma regressão infinita na série de causas e efeitos que elimine a possibilidade de haver uma causa primeira? c) A teoria científica sobre a origem do universo, a chamada teoria do Big Bang, não elimina a necessidade de recorrer a Deus como explicação última da existência do universo? d) Apesar de poder ser convincente em relação à existência de Deus, este argumento terá razões suficientemente fortes para pensar que a causa primeira se identifica com o Deus perfeito dos teístas?
  • 10. CRÍTICAS AO ARGUMENTO ONTOLÓGICO a) Este argumento não poderá conduzir-nos a consequências absurdas, tais como admitir a existência de objectos perfeitos apenas pelo facto de se pensar neles? b) A existência será necessariamente uma propriedade essencial? Não será a existência apenas uma condição de possibilidade para que algo tenha esta ou aquela propriedade? O termo “é” não será apenas um elemento que estabelece uma relação entre o predicado e o sujeito? c) Uma vez que o mal existe no mundo, quer o mal moral quer o mal natural ou metafísico, não haverá colisão com a possibilidade de existência de um Deus sumamente bom e poderoso?
  • 11. FIM