O documento discute a periodização tática no futebol. Ele define periodização tática como uma abordagem de treinamento que visa construir uma forma de jogo específica através do respeito a princípios conceituais e metodológicos. Ele também discute a importância de modelar o processo de treinamento com base em ideias de jogo e no processo operacional de transmitir essas ideias aos jogadores.
4. José Guilherme
Roteiro de temas
• O jogo de futebol como um sistema complexo
• A Tática como uma dimensão complexa
• Das ideias de jogo à criação de um Modelo de Jogo
• Princípios de jogo
• A Especificidade como sistema informacional de uma equipa
• Sub-dinâmicas de jogo
• A interação entre princípios e sub-dinâmicas de jogo
• A relevância dos padrões semanais de treino
• A criação de contextos de prática - características
• Avaliação do processo de treino
5. José Guilherme
Treino
Criar, desenvolver e aperfeiçoar as diferentes competências e capacidades das equipas e dos
respetivos jogadores, de modo a que a resolução dos problemas de jogo, coletivos e
individuais, possam responder às exigências competitivas requisitadas.
6. José Guilherme
Periodização do treino
Está relacionada com o espaço temporal que é necessário para se conseguir construir uma
forma de jogar.
Assim:
Periodizar significa dividir o processo de treino em períodos, com objetivos específicos, que
facilitem a construção e evolução de uma forma de jogar, coletiva e individual, e,
simultaneamente, permita o controle desse processo.
10. O que é um jogo de Futebol?
Confronto entre 2 equipas Contexto: imprevisível e aleatório Jogadores que Interagem com objetivos comuns e antagónicosPadrões de ação.Sensível a todas os acontecimentosContexto decisional
11. José Guilherme
O que é um jogo de Futebol?
- Confronto entre duas equipas
- Jogadores interagem com objetivos comuns e antagónicos
- Imprevisível e aleatório
- Sensível a todos os “acontecimentos”
- Evidencia “padrões de ação”
Contexto
12. José Guilherme
O que é uma equipa de Futebol?
Um conjunto de jogadores em Interação, que cooperam, com objetivos e comportamentos
comuns coordenados, fazendo emergir uma certa organização e estabilidade, ofensiva e
defensiva, num contexto de jogo que é imprevisível e de instabilidade permanente.
SISTEMA
É um todo dinâmico constituído por elementos que interagem entre si e com o meio envolvente
e que têm objetivos comuns.
(Bertrand & Guillemet, 1994)
14. José Guilherme
Sistema caótico
Sistemas complexos que se caracterizam por um conjunto de agentes em interação, que
cooperam, com objetivos e comportamentos comuns, fazendo emergir uma certa ordem e
estabilidade num contexto caótico, de desordem e instabilidade permanente.
(Stacey, 1995)
Contextos de grande aleatoriedade
Contextos não previsíveis
Contextos sensíveis “a todas os eventos”
17. José Guilherme
Sistema caótico - características
Conjunto de interações que um Sistema pode promover entre os seus elementos e estes com o
seu meio envolvente.
(Bertrand & Guillemet, 1994)
Quantidade de Interações
Qualidade das Interações
COMPLEXIDADE
19. José Guilherme
Sistema caótico - características
Os diferentes elementos de um sistema interagem em função de objetivos.
Criar uma “organização” para ganhar os jogos
Resolver os problema que o jogo levanta
FINALIDADE
21. José Guilherme
Sistema caótico - características
As interações entre os diferentes elementos permite criar dinâmicas de ação entre eles para
que os objetivos do sistema possam ser atingidos.
Treinador: “promove e potencia” outras dinâmicas
Treinador: “limita e destrói” as dinâmicas
AUTO-ORGANIZAÇÃO
Liberdade dentro da Organização
22. José Guilherme
Sistema caótico - características
AUTO-ORGANIZAÇÃO
Liberdade dentro da Organização
- Potenciar a qualidade de desempenho individual
- Expressar a criatividade
- Melhorar a qualidade de desempenho coletivo
23. José Guilherme
Sistema caótico - características
Conjunto de interações que um Sistema pode promover entre os seus elementos e estes com o
seu meio envolvente.
Colegas
Adversários
ABERTURA
24. José Guilherme
Sistema caótico - características
Um sistema é diferente da soma das suas partes.
Um sistema tem as suas próprias propriedades/características, que em virtude das interações
são diferentes das dos seus componentes.
TOTALIDADE
Todo desorganizado
Todo neutro
Todo organizado
25. José Guilherme
Sistema caótico - características
Um Fratal é a propriedade de fraturar e representar um modelo caótico em sub modelos,
existentes em várias escalas, que sejam representativos desse modelo.
(Mandelbrot, 1991)
NOÇÃO DE FRATAL
Parte do “todo” que representa o “todo” (várias escalas).
26. José Guilherme
Objetivo das equipas
Criar uma identidade, em função de determinadas ideias de jogo, com o objetivo de resolver
os problemas, sempre imprevisíveis, que o jogo evidencia - isto é, criar um Modelo de Jogo.
Futebol - “jogo de problemas”
27. Ideia de jogo do treinador
Treino
José Guilherme
Ideias de como atacar
(Princípios)
Ideias de como defender
(Princípios)
Jogador
Processo
dinâmico não linear
Objetivo das equipas
Modelo de Jogo
Características
ExperiênciasNível
28. JOGADOR
JOGADOR JOGADOR
JOGADOR
José Guilherme
Plano Macro - Equipa
Ideias do Treinador
Parcialmente previsível
JOGADOR
JOGADOR
JOGADOR
JOGADOR
Processo
dinâmico não linear
Objetivo das equipas
JOGADOR
JOGADOR
JOGADOR
Plano Micro - Jogador
Imprevisível na previsibilidade
Modelo de Jogo
29. José Guilherme
Criar um conjunto de referências / intencionalidades coletivas e individuais que permitam
orientar a equipa e os respetivos jogadores na resolução dos problemas durante os diferentes
momentos do jogo.
Criar um sistema informacional próprio que permita que os diferentes
jogadores se identifiquem e comuniquem…
Objetivo das equipas
30. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
É uma Conceção de Treino que pretende, através do respeito de uma Matriz
Concetual e de Princípios Metodológicos próprios, construir uma forma de
jogar Específica.
31. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
- Treino deve ser um processo de experienciar e não de exercitar
Como jogar é resolver os problemas que o adversário nos coloca:
- Treino deve ser um processo de ensino-aprendizagem
32. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
• Porque permite vivenciar os problemas reais, isto é, dar sentido ao
processo de treino.
Experienciar
• Porque permite uma interação e uma consequente adaptação
recíproca, uma cumplicidade - um envolvimento Emocional.
33. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
Permite desenvolver HÁBITOS DE AÇÃO
Experienciar
Intenções Prévias
(conscientes)
Experienciar
(processo de treino)
Intenções em Ato
(dominantemente não
conscientes)
34. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
Porque ensinar pressupõe contextualizar e orientar para a aquisição de
determinados saberes, conhecimentos, competências, experiências, isto
é, “direcionar caminhos”.
Ensino-aprendizagem
Ensinar implica dar sentido ao Experienciar.
Só se consegue ensinar a quem quiser aprender…
35. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
Porque aprender é a aquisição de saberes, competências, conhecimentos,
experiências, vivências, isto é, “experienciar o caminho”.
Aprender só se estiver envolvido Emocionalmente
Ensino-aprendizagem
36. José Guilherme
Periodização Tática! O que é?
É uma conceção que tem como objetivo a Equipa e os Jogadores adquirirem
conhecimentos e competências, coletivas e individuais, através de
experiências - criar hábitos de ação - de modo a ir construindo um Modelo
de Jogo.
37. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Reconhecer o processo de treino como uma realidade complexa e com uma
dinâmica não linear.
38. como se exprime…
José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Conhecer e reconhecer o Ser que joga - o Homem - isto é, a Criança, o
Adolescente, o Adulto como uma unidade complexa.
como cresce
como aprende
como decide
39. Apoiar-se nos conhecimentos de diferentes áreas.
José Guilherme
Fisiologia
Biologia
Psicologia
Teoria da Complexidade
Teoria do Caos
Geometria Fratal
Sociologia
Neurociências…
Teoria dos Sistemas
Periodização Tática! Que pressupostos?
41. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
Tática como uma das 4 dimensões: JOGO
Dimensão
Tática
Dimensão
Técnica
Dimensão
Física
Dimensão
Psicológica
Dimensão Tática
Dimensão Técnica
Dimensão Física
Dimensão Psicológica
43. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
Tática para a “Periodização Tática”:
É uma dimensão complexa que se manifesta pela interação
da organização das outras dimensões, que também são
complexas.
Dimensão
Tática
Dimensão
Psicológica
Dimensão
Física
Dimensão
Técnica
Tomada de
Decisão
Dimensão
Organizativa
JOGO
44. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
Relembrando o conceito de Complexidade
• Conjunto de interações que um Sistema pode promover entre os seus elementos e estes
com o seu meio envolvente.
• A complexidade não é simplificável, pode evidenciar diferentes níveis.
• As partes não representam o todo e só são realmente entendidas quando dentro do todo.
No entanto, os diferentes níveis de complexidade representam o todo - noção de Fratal.
45. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
A complexidade não é simplificável, pode evidenciar
diferentes níveis de complexidade.
(Bertrand & Guillemet, 1994)
Dimensão
Tática
Dimensão
Psicológica
Dimensão
Física
Dimensão
Técnica
Tomada de
Decisão
Dimensão
Organizativa
JOGO
Relembrando o conceito de Complexidade
46. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
A Dimensão Tática não tem sentido, não existe, se alguma
das outras dimensões não for contemplada.
Dimensão
Tática
Dimensão
Psicológica
Dimensão
Física
Dimensão
Técnica
Tomada de
Decisão
Dimensão
Organizativa
JOGO
Tática para a “Periodização Tática”:
47. José Guilherme
Periodização Tática! Que pressupostos?
Entendimento de Tática
Em consequência desta lógica entendemos que a Dimensão
Tática deve assumir a Coordenação e a Modelação de todo
o processo operacional do treino.
Dimensão
Tática
Dimensão
Psicológica
Dimensão
Física
Dimensão
Técnica
Tomada de
Decisão
Dimensão
Organizativa
JOGO
Tática para a “Periodização Tática”:
49. José Guilherme
Modelar o processo de treino
Dois fundamentos:
• Ter ideias de jogo: saber como se pretende que os problemas de
jogo sejam resolvidos
• Processo operacional: passar essas ideias do plano concetual para
o plano da ação.
50. José Guilherme
Modelar o processo de treino
• Matriz Concetual
• Matriz Metodológica
Princípio da
Especificidade
51. José Guilherme
Princípio da Especificidade
A Especificidade é um conceito qualificador de uma relação entre diferentes
variáveis. Essa relação de interação entre as variáveis representam a
informação específica de um determinado contexto.
Gibson (1979), Laughlin ( 2008)
52. José Guilherme
Princípio da Especificidade
As variáveis são consideradas específicas se as relações informacionais e,
consequentemente, de envolvimento se puderem predizer umas às outras.
Beek, Jacobs, Daffertshofer & Huys ( 2008)
53. José Guilherme
Princípio da Especificidade
Assim:
A Especificidade é um sistema informacional dinâmico que emerge do
modo de interação dos intervenientes de um determinado contexto.
Ideias de jogo do treinador
Jogadores0
Interação
54.
55. José Guilherme
Princípio da Especificidade
Isto é:
O sistema informacional emerge do processo de treino e manifesta-se
através do Modelo de Jogo que se está a criar.
É um conceito: Sistémico
Complexo Dinâmico
56. José Guilherme
Princípio da Especificidade
Desse modo:
• A Especificidade é sempre substantiva - é a IDENTIDADE DE CADA EQUIPA.
Cada equipa tem as suas características
A sua Especificidade
O seu Sistema Informacional
57. Dimensão Tática
José Guilherme
Princípio da Especificidade
• A Especificidade condiciona e direciona tudo o que deve ser feito no processo
de treino.
• Dimensão organizativa
• Dimensão técnica
• Dimensão fisica
• Dimensão psicológica
• Tomada de decisão
58. José Guilherme
Modelar o processo de treino
• Matriz Concetual
• Matriz Metodológica
Princípio da
Especificidade
59. José Guilherme
Matriz Concetual
Tem como objetivo orientar a modelação do processo de treino
• Momentos do jogo
• Escalas da equipa
• Organização do princípios de jogo
60. José Guilherme
Momentos de jogo
Organização Defensiva
Transição Ataque - Defesa
Transição Defesa - Ataque
Organização Ofensiva
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PROFUNDIDADE
TRANSVERSALIDADE
“Controlo didático” das ideias de jogo e das suas interações
67. José Guilherme
Escalas da equipa
Coletiva
Inter-setorial
Setorial
Grupal
Individual
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68. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
Princípios de Jogo
Padrões de ação táticos, padrões de intencionalidades e regularidades, que a equipa e os
respetivos jogadores devem manifestar nas diferentes Escalas, durante os diferentes
Momentos de Jogo.
Interação Fratalidade
69. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
CriatividadeIndividualidade
Início
Princípios de Jogo
Analogia das cores
70. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
Princípios de Jogo evidenciam várias escalas:
- Princípios: são os padrões gerais que caracterizam a equipa, que lhe dão a identidade
(cor…) - Plano Macro.
71. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
Princípios de Jogo evidenciam várias escalas:
- Sub Princípios: são os padrões de jogo intermédios, que dão vida aos padrões gerais,
que criam as dinâmicas da equipa - Plano Meso.
72. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
Princípios de Jogo evidenciam várias escalas:
- Sub dos Sub Princípios: estão relacionados com os pormenores que os jogadores
dão aos Princípios e aos Sub-Princípios, fornecendo “imprevisibilidade à
previsibilidade” - Plano Micro.
73. José Guilherme
Organização dos princípios de jogo
A interação entre os princípios deve ser “transversal“ e em
“profundidade”.
Deve haver Fratalidade entre os princípios.
76. José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
Objetivo:
- circular a bola para encontrar, criar e entrar nos espaços abertos da estrutura defensiva
adversária com a finalidade de marcar golo.
77. - Jogo posicional - equipa “aberta”…
- Jogadores em apoio (losango);
- Jogador(es) de ligação;
- Jogadores em profundidade e largura…
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
78. - Saídas em construção curta - preferência pelo corredor central.
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
79. - Circulação da bola com variabilidade (passe vs condução).
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
80. - Variação permanente da circulação em largura e em profundidade - mobilidade da bola
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
81. José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
- Mobilidade permanente dos jogadores:
- para apoio e para profundidade;
- para aproveitar e criar espaços entre setores;
- para ajustes de interação.
82. - Variação da intensidade de circulação:
- variação entre passes curtos e longos (evitar passes médios);
- variação da velocidade da bola.
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
83. - Criação e aproveitamento de situações de 1x1, nas laterais ou no corredor central.
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
84. José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
- Ataque aos espaços - momentos de aceleração do jogo:
- jogador entre setores de frente para o jogo com espaço;
- desmarcação que provoca passe;
- passe que provoca desmarcação;
- espaço nas costas da defesa nas laterais
- 1x1.
85. - Finalização:
- Ataque e/ou ocupação das zonas de finalização (4);
- “Timing” de finalização;
- Versatilidade na finalização.
José Guilherme
Organização Ofensiva
Criação e entradas nos espaços
86. José Guilherme
Transição Ataque-Defesa
Pressão ao portador da bola, ao espaço circundante e aos jogadores sem bola
Objetivo:
- pressionar o portador da bola, o espaço circundante e os jogadores sem bola, de forma a
ganhar a posse da bola ou entrar em organização defensiva com a equipa fechada e
equilibrada, sem espaços abertos entre linhas.
87. José Guilherme
Organização Defensiva
Fecho dos espaços (equipa - bola - baliza) em defesa à zona pressionante
Objetivo:
- fechar a equipa com o propósito de condicionar, direcionar e pressionar o adversário com
a finalidade de retirar os espaços em largura e profundidade, provocar o erro e ganhar a
posse da bola.
88. José Guilherme
Transição Defesa-Ataque
Tirar bola da zona de pressão: passe - condução
Objetivo:
- tirar bola da zona de pressão (espaço crítico) para aproveitar a eventual desorganização
defensiva do adversário para:
(i) entrar nos espaços abertos - profundidade;
(ii) manter a posse da bola e entrar em organização ofensiva.
89. José Guilherme
Matriz Concetual
De modo:
Tem como objetivo orientar a modelação do processo de treino
a vivenciar contextos em que estes Princípios e Sub Princípios apareçam
constantemente, transformando as intenções prévias em intenções em
ato.
90. José Guilherme
Modelar o processo de treino
• Matriz Concetual
• Matriz Metodológica
Princípio da
Especificidade
91. José Guilherme
Matriz Metodológica
Otimizar as condições do processo de treino para que as ideias de jogo passem
do plano concetual para o plano operacional - JOGO.
• Princípio da Progressão Complexa
• Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
• Princípio das Propensões
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92. José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
Está relacionado com a forma como articulamos toda a informação de modo a permitir o
desenvolvimento da forma de jogar da equipa (e respetivos jogadores) ao longo do tempo.
• Desenvolver os Princípios
• Articular a complexidade dos princípios/exercícios ao longo da semana
• Articular a complexidade com as Sub-dinâmicas de esforço vs recuperação
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93. José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
Progressão não linear
Evolução
Tempo
• Desenvolver os Princípios
94. PRINCÍPIOS E SUB-PRINCÍPIOS DA EQUIPA
José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
O QUE TREINAR?
PORQUÊ?
PRINCÍPIOS
(JOGO
ANTERIOR)
PRINCÍPIOS
(JOGO
SEGUINTE)
• Desenvolver os Princípios
95. • Articular a complexidade dos princípios/exercícios ao longo da semana
José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
Curto Prazo
Jogo a Jogo
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
Sub-Princípios
Sub…
Princípios
Sub-princípios
Sub-Princípios
Sub…
Escalas:
Inter-setorial…
Setorial
Grupal
Individual
Escalas:
Inter-setorial…
Setorial
Grupal
Individual
Escalas:
Coletiva
Inter-setorial…
96. José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
Curto Prazo
Jogo a Jogo
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
MUITO ALTO
BAIXO
MUITO ALTO
MODERADO
ALTO
MODERADO
BAIXO BAIXO
• Articular a complexidade com as Sub-dinâmicas de esforço vs recuperação
97. José Guilherme
Princípio da Progressão Complexa
Dois níveis de Periodização e Planificação distintos, mas que interagem:
Médio e Longo Prazo
Modelo de Jogo
da Equipa
Curto Prazo
Jogo a Jogo
Progressão não linear
98. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Tem como objetivo induzir adaptações nas diferentes “escalas” da equipa e
respetivas interações, de modo a fazer emergir os padrões de jogo
Específicos pretendidos.
99. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Para potenciar essas adaptações devemos criar um Padrão Semanal que:
• Respeite a Progressão Complexa - articulação dos princípios e dos sub-princípios…
• Permita a articulação das escalas de jogo…
• Respeite o binómio desempenho vs recuperação - interação das sub-dinâmicas…
100. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Padrão Semanal - Morfociclo - espaço temporal entre dois jogos
Domingo Domingo
JOGO JOGO
101. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Padrão Semanal - Morfociclo - Morfologia / forma específica
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
Relação entre o tipo de esforço / sub dinâmicas e a recuperação durante o Morfociclo
Articulação da complexidade
102. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores
SUB DINÂMICA DE TENSÃO SUB DINÂMICA DE DURAÇÃO SUB DINÂMICA DE VELOCIDADE
Centro do jogo Jogo na globalidade Momentos de aceleração da equipa
103. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores
SUB DINÂMICA DE TENSÃO SUB DINÂMICA DE DURAÇÃO SUB DINÂMICA DE VELOCIDADE
Centro do jogo Jogo na globalidade Momentos de aceleração da equipa
104.
105. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores
SUB DINÂMICA DE TENSÃO SUB DINÂMICA DE DURAÇÃO SUB DINÂMICA DE VELOCIDADE
Centro do jogo Jogo na globalidade Momentos de aceleração da equipa
106.
107. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores
SUB DINÂMICA DE TENSÃO SUB DINÂMICA DE DURAÇÃO SUB DINÂMICA DE VELOCIDADE
Centro do jogo Jogo na globalidade Momentos de aceleração da equipa
108.
109. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Simbologia das cores
SUB DINÂMICA DE TENSÃO SUB DINÂMICA DE DURAÇÃO SUB DINÂMICA DE VELOCIDADE
Centro do jogo Jogo na globalidade Momentos de aceleração da equipa
Deste modo, podemos catalogar os princípios, os sub-princípios e os exercícios em função das
sub-dinâmicas que expressam - controlo do processo de treino.
110. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo - Domingo a Domingo
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
111. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo - Domingo a Sábado
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
112. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclos - 3 jogos por semana
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação Recuperação
Ativação
FolgaJOGO RecuperaçãoRecuperação
Ativação
113. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Morfociclo - 3 treinos por semana
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGOFolga
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
Folga Folga
114. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação
3ª Feira
Recuperação
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
115. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treina-se:
Sub-princípios…
- Setorial;
- Grupal;
- Individual.
“Sem desgaste emocional…”
Dia - Recuperação
116. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treino “técnico” de descompressão.
Futvolei - pode variar número de
jogadores.
Dia - Recuperação
117. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treino de Sub-princípios - setorial ou grupo.
Jogo em espaço reduzido.
Períodos de 1’ a 2’ com o mesmo intervalo ou
maior… - ambiente de “descompressão”.
Dia - Recuperação
118. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treino de Sub-princípios - setorial ou grupo
(regras permitem alterar…)
Jogo com 4 apoios laterais em espaço muito reduzido.
Períodos de 1’ a 2’ com o mesmo intervalo ou maior…
Dia - Recuperação
119. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treino de Sub-princípios - setorial ou grupo
(regras permitem alterar…)
MPB(várias balizas) com 2 apoios em espaço muito reduzido.
Períodos de 1’ a 2’ com o mesmo intervalo ou maior…
Dia - Recuperação
120. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
4ª Feira 5ª Feira3ª Feira
Recuperação
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
121. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treina-se:
Sub-princípios
- Inter-setorial
- Setorial;
- Grupal;
- Individual.
122. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de Sub-princípios setorial ou grupal.
Org. defensiva e ofensiva com transição
defesa-ataque...
Jogo (Gr+4+1)x(Gr+4+1).
Períodos de 3’ a 5’.
123. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de Sub-princípios inter-setorial.
Org. defensiva e ofensiva (jogo interior com
entrada das bolas em profundidade) com
transições...
Jogo (Gr+6)x(Gr+6) + 4 apoios em profundidade.
Períodos de 3’ a 5’.
124. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de Sub-princípios setorial e inter-setorial –
mobilidade, criação e entrada nos espaços.
Jogo (Gr+6)x(Gr+6) em 3 espaços.
Períodos de 8’ a 12’.
125. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Jogo (Gr+10)x(Gr+10) em 5 espaços.
Períodos de 8’ a 12’.
Treino de Sub-princípios setorial e inter-setorial –
mobilidade, criação e entrada nos espaços.
126. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de transições
MPB (6x3(+3)+6 apoios) em 2 espaços.
Períodos de 1’ a 2’.
127. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de transições
MPB (6x3(+3)) em 2 espaços.
Períodos de 1’ a 2’.
128. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Tensão
Treino de organização defensiva setorial…
Jogo (Gr+5)x(5+Gr).
Períodos de 6’ a 10’.
129. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
5ª Feira
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
4ª Feira3ª Feira
Recuperação
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
Domingo 2ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
130. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treina-se:
Princípios e Sub-princípios
- Coletivos
- Inter-setorial
Dia - Sub-Dinâmica Duração
131. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios inter-setorial.
Org. ofensiva inter-setorial e transição ataque-defesa.
Org. defensiva inter.setorial com transição
defesa-ataque.
Jogo (Gr+8)x(7+Gr).
Períodos de 8’ a 12’.
132. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios a nível coletivo - jogo
posicional.
Org. defensiva e ofensiva com transições...
MPB (Gr+10)x(10+Gr).
Períodos de 6’ a 12’.
133. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios coletivo e inter-setorial.
Org. ofensiva coletiva e transição ataque-defesa.
Org. defensiva inter-setorial com transição
defesa-ataque.
Jogo (Gr+10)x(8+Gr).
Períodos de 10’
134. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios coletivo.
Org. ofensiva coletiva e transição ataque-defesa.
Org. defensiva coletiva com transição
defesa-ataque.
Jogo (Gr+10)x(10+Gr).
Períodos de 10’ a 15’.
135. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios coletivo e inter-setorial.
Org. defensiva (inter-setorial) e transição
defesa-ataque.
Org. ofensiva (coletiva) com transição
ataque-defesa.
Jogo (Gr+10)x(7+Gr+3).
Períodos de 10’
136. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Duração
Treino de Princípios e Sub-princípios coletivo.
Org. defensiva coletiva e transição defesa-ataque.
Org. ofensiva coletiva com transição
ataque-defesa.
Jogo (Gr+10)x(10+Gr). Quando entram no espaço em
profundidade só defendem 2 defesas…
Períodos de 10’ a 12’.
137. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
6ª Feira5ª Feira
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
4ª Feira3ª Feira
Recuperação
Domingo 2ª Feira Sábado Domingo
JOGO JOGORecuperação
Ativação
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
138. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treina-se:
Princípios e Sub-princípios
- Inter-setorial
- Setorial
- Grupal
- Individual
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
139. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino de Sub-princípios inter-setorial.
Org. ofensiva e defensiva com transições (entradas nos
espaços)
Jogo (Gr+7)x(6(+1)+Gr)) em ondas. Períodos
de 10’ a 15’ (mas max. 1,5’…)
140. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino de Sub-princípios inter-setorial e setorial.
Org. ofensiva e defensiva com transições (entradas nos
espaços)…
(pode haver muitas variantes com a entrada no ataque e
na defesa de diferentes jogadores...)
Jogo (Gr+4+6)x(6+4+Gr).
Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 1,5’)
141. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino de Sub-princípios inter-setorial e setorial.
Org. ofensiva e defensiva com transições (entradas nos
espaços) …
Jogo (5+1…)x(5+3…)…
Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 30’’)
142. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino de Sub-princípios inter-setorial e setorial.
Transições ofensivas e defensivas.
Jogo (3+2+1…)x(3+2…)…
Períodos de 6’ a 10’ (mas max. 15’’+15’’)
143. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino de princípios setorial e intersetorial…
a) 4x(3+GR) - zona central
b) 6(5+GR) - zona central + 1 corredor lateral
c) 8 x(7+GR) - toda a equipa
Períodos de 10’ a 15’
144. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Sub-Dinâmica Velocidade
Treino Técnico… com entradas nos espaços e
finalização
5x(1+1+GR)
Períodos de 10’ a 15’
145. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Sábado
Recuperação
Ativação
Sub-Dinâmica
Velocidade
SubPrincípios
6ª Feira5ª Feira
Sub-Dinâmica
Duração
Princípios
SubPrincípios
Sub-Dinâmica
Tensão
SubPrincípios
4ª Feira3ª Feira
Recuperação
Domingo 2ª Feira Domingo
JOGO JOGO
Treino aquisitivo
Operacionalização
Folga
Dia - Recuperação / Ativação
146. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Treina-se:
Princípios e Sub-princípios
- Coletivos
- Inter-setorial
- Setorial
- Grupal
- Individual
Dia - Recuperação / Ativação
“Sem desgaste emocional…”
147. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação / Ativação
Meínhos variados
148. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação / Ativação
Meínho das “3 equipas”
149. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação / Ativação
“Finalização simples”
150. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação / Ativação
Jogos (Gr + 9 (2+7)) x (9 (2+7) + Gr).
Com trocas permanentes dos jogadores que ficam no
espaço defensivo.
Períodos de 5’ (sempre a trocar)
151. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Dia - Recuperação / Ativação
Jogo (11)x(11) de coreografia, mas de exercitação muito curta
(relembrar estratégia…)
152. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Domingo2ª Feira
JOGO JOGO
Domingo 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Domingo2ª Feira
JOGO JOGO
Domingo 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Alternância Horizontal em
Especificidade em 3 níveis:
Relação Princípios e
Sub-princípios…
Padrões de Esforço
Sub-bdinâmicas
Binómio
Esforço vs Recuperação
153. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Domingo2ª Feira
JOGO JOGO
Domingo 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Domingo2ª Feira
JOGO JOGO
Domingo 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
Manutenção dos Padrões
Semanais em Profundidade
Domingo2ª Feira
JOGO JOGO
Domingo 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira Sábado
154. José Guilherme
Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade
Ao respeitar este Princípio da Alternância Horizontal em Especificidade estamos:
• A desenvolver o nosso Modelo de Jogo
• A possibilitar treinar sempre com Intensidades Máximas Relativas e ter
qualidade de desempenho entre os diferentes exercícios e diferentes treinos
• Chegar aos jogos “frescos”
• A respeitar o binómio desempenho vs recuperação
155. José Guilherme
Princípio das Propensões
Tem como objetivo criar contextos de prática em que a densidade do ou dos
princípios que se pretendem treinar/experienciar apareçam como regularidade,
de modo a possibilitar a emergência do jogo que se deseja para a equipa.
156. José Guilherme
Princípio das Propensões
- A densidade dos Princípios e dos Sub-princípios… e da sua interação tem que ser
uma evidência nos exercícios propostos.
- A densidade também contempla a sub-dinâmica desejada.
157. José Guilherme
Princípio das Propensões
PlanosTático e Técnico
PlanoFisiológico
- Plano Fisiológico: sub-dinâmica que cada dia solicita.
Dois Planos
- Planos “Tático/organizativo e Técnico”: quantidade de vezes que
determinado princípio… aparece no exercício.
158. José Guilherme
Princípio das Propensões
É este o Princípio Metodológico que permite direcionar a Modelação do Treino de modo
a que o jogo deixe de ser “caótico” para passar a ser “Caótico Determinístico”.
159. José Guilherme
Princípio das Propensões
Deve existir uma grande interação com os Princípios da Progressão Complexa e
da Alternância Horizontal em Especificidade.
160. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
• Criar exercícios tem como objetivo potenciar relações de interação entre os jogadores,
direcionadas pelas ideias do treinador, com o propósito de resolver os problemas do jogo.
Não treinamos exercícios
Treinamos a forma de resolução dos problema de jogo.
161. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
• “Vivenciar / experienciar” contextos de interação
Específicos e Representativos
• Criar exercícios tem como objetivo potenciar relações de interação entre os jogadores,
direcionadas pelas ideias do treinador, com o propósito de resolver os problemas do jogo.
• Direcionar as decisões, individuais e coletivas, em função
de referências - ideias de jogo
PROCURANDO
162. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Conceito de Representatividade:
refere-se à organização das condições do contexto que é reproduzido de forma a representar
o ambiente comportamemtal, informacional e funcional do contexto real.
Brunswick
Existem diferentes níveis de Representatividade
Interagir com qualidade de desempenho - “boarder line”
163. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Especificidade vs Representatividade:
- Exercícios podem ser Específicos e pouco Representativos.
- Exercícios podem não ser Específicos e serem Representativos.
- Exercícios devem ser Específicos e Representativos.
164. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
• Competências para decidir autonomamentePROMOVER
• Criar exercícios tem como objetivo potenciar relações de interação entre os jogadores,
direcionadas pelas ideias do treinador, com o propósito de resolver os problemas do jogo.
• Competências para “saber fazer”
• Em função das “ideias de jogo”
• Em função das características e capacidades individuais
165. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
• “Reduzir sem empobrecer…” - níveis de complexidade
diferenciados - Escalas de jogo
CARACTERÍSTICAS
• Criar exercícios tem como objetivo potenciar relações de interação, direcionadas pelas
ideias do treinador, com o propósito de resolver os problemas do jogo.
FRATAIS DO NOSSO JOGAR
166. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Org. defensiva inter-setorial (Def e MC)
em jogo (Gr+8)x(8+Gr)
167. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Org. defensiva inter-setorial (Def e MC)
em jogo (Gr+8)x(8+Gr)
168. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização ofensiva e defensiva
grupal (corredor central) em jogo
(Gr+6)x(6+Gr)
169. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização ofensiva e defensiva
grupal (corredor central) em jogo
(Gr+6)x(6+Gr)
170. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização defensiva do setor defensivo
e médio centro em jogo (Gr+5)x(5+Gr)
171. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização defensiva do setor defensivo
e médio centro em jogo (Gr+5)x(5+Gr)
172. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização ofensiva e defensiva do
setor do MC com o PL (Gr+4)x(4+Gr)
173. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exemplos
• Organização ofensiva e defensiva do setor
do MC com o PL (Gr+1+3+1)x(1+3+1+Gr)
174. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Exercícios - Contextos de Prática
▸ “Micro Estruturas” - Escalas de jogo
▸ Pretendem potenciar interações para resolver os problemas
de jogo de acordo com determinadas ideias
▸ Criar a dinâmica e as sub-dinâmicas da
equipa - Identidade de Jogo
CRIAM O SISTEMA INFORMACIONAL DA EQUIPA.
175. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
177. José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
Habilidade Motora
Ação complexa e intencional que envolve a interação dos mecanismos sensorial, central e
motor que, através de um processo de aprendizagem, se tornou organizado e coordenado
com o propósito de atingir um determinado objetivo de forma eficaz e eficiente.
(Connoly, 1977; Magill, 2007; Whiting, 1975)
178. Técnica
Informação disponível que explica como se executa eficientemente determinada tarefa
motora específica num determinado contexto.
(Tani et al, 2006)
José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
179. Características
Destina-se a alcançar objetivos - resolver problemas contextuais.
Não têm sentido, nem existem no abstrato.
José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
181. Características
Equivalência motora: capacidade de atingir os mesmos objetivos ou de realizar a mesma
ação através de diferentes padrões de movimento.
José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
182. Características
Transfere de aprendizagem bilateral: reporta-se à informação cerebral que é transferida de
um hemisfério para o outro, permitindo que a aprendizagem de uma habilidade por um
dos membros seja facilitada pela aprendizagem que o outro já conseguiu.
José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
183. O contexto de aprendizagem das habilidades motoras específicas deve ser:
José Guilherme
Modelação dos Contextos de Prática - Exercícios
- objetivo;
- contextual;
- decisional;
- flexível;
- aleatório;
- variável.
Treino das Habilidades Motoras Específicas - Dimensão Técnica
184.
185. José Guilherme
Avaliação da equipa vs treino
• Avaliar o nosso jogo - os nossos princípios de jogo
• Avaliar o treino / exercícios
• Avaliar o jogador
• Direcionar o treino (coletivo e individual)
186. José Guilherme
Avaliação da equipa vs treino
• Como?
• Observação direta
• Observação indireta - vídeo
• Instrumentos de análise
Sports Code
Vídeo Observer
Gephi (gráfico de redes)
192. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 1
• Jogo posicional - equipa “aberta”…
- Jogadores em apoio (losango);
- Jogador(es) de ligação;
- Jogadores em profundidade e largura…
Avaliação da equipa
193. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 2
• Saídas em construção curta - preferência pelo corredor central.
Avaliação da equipa
194. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 3
• Circulação da bola com variabilidade (passe vs condução).
Avaliação da equipa
195. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 4
• Variação permanente da circulação em largura e em profundidade - mobilidade da bola
Avaliação da equipa
196. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 5
• Mobilidade permanente dos jogadores:
- para apoio e para profundidade;
- para aproveitar e criar espaços entre setores;
- para ajustes de interação.
Avaliação da equipa
197. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 6
• Variação da intensidade de circulação:
- variação entre passes curtos e longos (evitar passes médios);
- variação da velocidade da bola.
Avaliação da equipa
198. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 7
• Variação da intensidade de circulação:
- variação entre passes curtos e longos (evitar passes médios);
- variação da velocidade da bola.
Avaliação da equipa
199. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 8
• Criação e aproveitamento de situações de 1x1, nas laterais ou no corredor central.
Avaliação da equipa
200. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 9
- Ataque aos espaços - momentos de aceleração do jogo:
- jogador entre setores de frente para o jogo com espaço;
- desmarcação que provoca passe;
- passe que provoca desmarcação;
- espaço nas costas da defesa nas laterais
- 1x1.
Avaliação da equipa
201. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Indicador 10
- Finalização:
- Ataque e/ou ocupação das zonas de finalização (4);
- “Timing” de finalização;
- Versatilidade na finalização.
Avaliação da equipa
202. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Suponhamos que tínhamos detetado problemas no Indicador 4
- Variação permanente da circulação em largura e em profundidade - mobilidade da bola
Avaliação da equipa
203. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Exercícios
Avaliação da equipa
- Circulação em largura - mobilidade
da bola
204. José Guilherme
Exemplo - Organização Ofensiva
Exercícios
Avaliação da equipa
- Circulação em profundidade - mobilidade
da bola
205. José Guilherme
Avaliação da equipa vs treino
• Avaliar o nosso jogo - os nossos princípios de jogo
• Avaliar o treino / exercícios
• Avaliar o jogador
• Direcionar o treino (coletivo e individual)
206. José Guilherme
Avaliar treino /exercícios
Será que o princípio de jogo pretendido
esta a ser contemplado no exercício?
211. José Guilherme
Avaliação da equipa vs treino
• Avaliar o nosso jogo - os nossos princípios de jogo
• Avaliar o treino / exercícios
• Avaliar o jogador
• Direcionar o treino (coletivo e individual)
215. José Guilherme
Avaliar o jogador
• Individualizar
• Excelência em algumas dimensões de jogo, mas possíveis
debilidade noutras
216. José Guilherme
Avaliar o jogador
• Posição versus função
Trabalho do Cauan Felipe
Associação Mineira de Desenvolvimento Humano (AMDH)
Betim - Minas Gerais
217. José Guilherme
Avaliar o jogador
Exemplo: Ponta de lança
Organização Ofensiva:
• Capacidade de controlar espaços em profundidade da equipa (central ou lateral);
• Capacidade de criar linhas de passes entre linhas defensivas adversárias;
• Capacidade de ultrapassar adversário direto em situação de 1 x 1;
• Capacidade de desmarcação para atacar espaços em profundidade;
218. José Guilherme
Avaliar o jogador
Exemplo: Ponta de lança
Organização Ofensiva:
• Capacidade de gerir o tempo e o espaço de execução em função do contexto;
• Capacidade de assistência para zonas de finalização;
• Capacidade de alternar o ritmo para atacar espaços de zona de finalização.
• Capacidade de atacar e finalizar em diferentes zonas de finalização;
219. José Guilherme
Avaliar o jogador
Exemplo: Ponta de lança
Transição Defensiva:
• Capacidade de realizar mudança de atitude após a perda de bola;
• Capacidade de direcionar a pressão da própria equipa;
• Capacidade de fecho de espaços para encurtar/equilibrar a equipa em largura e em
profundidade.
220. José Guilherme
Avaliar o jogador
Exemplo: Ponta de lança
Organização Defensiva:
• Capacidade de controle dos espaços e ritmo do adversário;
• Capacidade de direcionar o jogo da equipa adversário para zonas de pressão;
• Capacidade de interceptar passes de ruptura;
• Capacidade de reação/entendimento dos momentos de pressão;
• Capacidade de fechar espaços da própria equipa.
221. José Guilherme
Avaliar o jogador
Exemplo: Ponta de lança
Transição Ofensiva:
• Desmarca-se como referência em apoio e/ou profundidade consoante o contexto;
• Capacidade de temporizar a jogada para a chegada de apoios;
• Retira a bola da zona de pressão em condução/penetração.
227. José Guilherme
Referências Bibliográficas
PreÍácio de Luís Freitas lobo
Colaboração de: Rui Faria (adjunto de José Mourinho no lnter de Milão),
José Guilherme 0liveira (adjunto de Carlos 0ueirós na Selecção de Portugal AA)
e Marisa Gomes (treinadora dos quadros do Íutebol de formação do F. C. do Porto).