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CONHECIMENTO E INTENÇÃO DE USO DA FITOTERAPIA
EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Mariana Aparecida Lopes 1
Simoni Obici2
Adriana Lenita Meyer Albiero3
Interfaces Científicas -Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
ISSN IMPRESSO 2316-3313
ISSN ELETRÔNICO 2316-3798
SAÚDE E AMBIENTE
RESUMO
Estima-se que 80% da população mundial dependa
da fitoterapia no que se refere à atenção primária
em saúde e grande parte destes tem nas plantas a
única fonte de medicamentos. Uma vez que existe
uma deficiência no conhecimento dos profissionais
prescritores sobre fitoterapia, já que este assunto
não faz parte de sua formação acadêmica, surge a
necessidade de um plano modificador deste qua-
dro, pelos municípios interessados em ofertar o
uso seguro de medicamentos fitoterápicos para sua
comunidade. O objetivo deste trabalho é identifi-
car o grau de conhecimento e interesse por parte
dos prescritores da Unidade Básica de Saúde (UBS)
Pinheiros, em relação à utilização de plantas me-
dicinais como forma de tratamento. Foram aplica-
dos questionários a oito médicos e oito enfermeiros
da UBS. Os dados foram coletados em novembro
de 2010 e depois foram tabulados e analisados. A
maioria dos médicos e enfermeiros entrevistados
prescreve/indica plantas medicinais eventualmen-
te, e as situações de prescrição mais citadas foram:
como antidepressivo/calmante, para gripe, tosse e
mal estar gástrico. A grande maioria dos entrevista-
dos não teve contato com fitoterapia durante a sua
formação e tem interesse em aprender mais sobre
plantas medicinais, o que segundo eles poderia au-
mentar o número de prescrições. A partir destes da-
dos, concluímos que os profissionais não tem mui-
to conhecimento a respeito de plantas medicinais,
mas que a maioria deles tem vontade de aprender
mais sobre o assunto. Isso é importante, pois estes
profissionais poderiam passar mais informações
para os usuários a respeito do uso racional e seguro
destes medicamentos.
Palavras-chave:
Medicamentos Fitoterápicos. Plantas Medicinais.
Centros de Saúde.
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
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Abstract
It is estimated that 80% of the population depends
on the phytotherapy, regarding the primary atten-
tion to health, and most of them rely just on the
plants as the only source of medicine. Since these
professionals do not master the knowledge on phy-
totherapy prescription, due to the fact that this sub-
ject is not part of their academic training, the need
for a plan which modifies this framework is neces-
sary, in the municipalities interested in offering
safe use of herbal medicines to their community.
The objective of this study is to identify the level
of knowledge and interest which may be observed
among the prescribers of Basic Health Unit (BHU)
Pinheiros, regarding the use of medicinal plants as
a treatment. Questionnaires were administered to
eight doctors and eight nurses from BHU. Data was
collected in November 2010 and was then tabulat-
ed and analyzed. Most doctors and nurses who were
interviewed prescribe/indicate medicinal plants,
and, most frequently, as antidepressant/calming,
and for flu, coughs and stomach discomfort. The
vast majority of respondents had no contact with
herbal medicine during their training processes
and they were interested in learning more about
medicinal plants, so, as they mentioned, the num-
ber of prescriptions could be increased. From these
data, we conclude that professionals do not have
much knowledge about medicinal plants, but most
of them want to learn more about it. This is impor-
tant because these professionals could teach users
about the rational and safe use of these drugs.
Keywords
Phytotherapeutic Drugs. Medicinal Plants. Health
Centers.
Resumen
Se estima que el 80% de la población depende de las
hierbas en lo que respecta a su salud primaria y la
mayoría de estas plantas es la única fuente de medi-
camentos. Dado que existe una falta de conocimien-
to de los prescriptores sobre la medicina a base de
hierbas, ya que el tema no es parte de su formación
académica, surge la necesidad de la creación de un
plan para modificar esta situación en los municipios
interesados en ofrecer un uso seguro de los medi-
camentos herbarios a su comunidad. El objetivo de
este estudio es identificar el grado de conocimiento
e interés por parte de los prescriptores de la Unidad
Básica de Salud (UBS) Pinheiros, relacionado al uso
de plantas medicinales como tratamiento. Los cues-
tionarios fueron administrados a ocho médicos y ocho
enfermeras de la UBS. Los datos fueron recogidos en
noviembre de 2010 y fueron tabulados y analizados.
La mayoría de los médicos y enfermeros entrevistados
prescribe / indica las plantas medicinales eventual-
mente. Las situaciones mencionadas con mayor fre-
cuencia fueron, como antidepresivo / calmante, para
gripe, tos y molestias en el estómago. La gran mayoría
de los encuestados no tuvo contacto con la medici-
na herbaria durante su formación y están interesados
en aprender más sobre las plantas medicinales, las
cuales dicen podrían aumentar el número de recetas.
A partir de estos datos, llegamos a la conclusión de
que los profesionales no tienen mucho conocimiento
sobre plantas medicinales, pero la mayoría de ellos
tienen el deseo de aprender más sobre ellas. Esto es
importante porque estos profesionales podrían pasar
más información a los usuarios sobre el uso racional y
seguro de estos medicamentos
Palabras clave
Medicamentos Fitoterápicos. Plantas medicinales.
Centros de Salud.
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
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1 INTRODUÇÃO
As plantas são utilizadas há muito tempo como
fonte de medicamentos para o tratamento das enfer-
midades que acometem o homem, de modo a aumen-
tar suas chances de sobrevivência (CARVALHO et al.,
2010). Aproximadamente 80% da população mundial
depende da fitoterapia no que se refere à atenção pri-
mária em saúde (BRASILEIRO et al., 2008; ORGANIZA-
ÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1979; TOMAZZONI et al.,
2006; MOREIRA et al., 2002; VEIGA JUNIOR, 2008).
No Brasil, a temática da fitoterapia é bastante
abordada e existe constante recomendação da utili-
zação de práticas populares de cura nos serviços de
saúde. Várias prefeituras brasileiras têm implementa-
do programas de fitoterapia.
Osprofissionaisprescritoresdemodogeral,mas,prin-
cipalmente os médicos, possuem papel importantíssimo
e decisivo na utilização da fitoterapia. O que é praticado e
propagado por estes profissionais, na grande maioria das
vezes,adquirecaráterde“lei”esãoseguidospelapopula-
ção.Dessaforma,aopiniãoeocaráterdoprofissionalmé-
dicosãodecisivosemumapolíticadefitoterápicosdentro
de um serviço de saúde (ROSA et al., 2011).
Mesmo a fitoterapia sendo eficaz, os profissio-
nais de saúde devem orientar as pessoas quanto
ao uso indiscriminado de algumas plantas medici-
nais. Por ser um assunto de Saúde Pública, caberia
aos profissionais de saúde e aos programas nacio-
nais de saúde (Programa Saúde da Família - PSF e
Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS)
esclarecer as dúvidas da população, orientando a
utilização correta de plantas medicinais nas Uni-
dades de Saúde e nas visitas domiciliares. Para
isso, o profissional deveria estar devidamente ca-
pacitado.
Uma vez que, existe uma deficiência no conhe-
cimento dos profissionais prescritores – médicos,
enfermeiros, odontólogos - sobre fitoterapia, já que
este assunto não faz parte de sua formação acadê-
mica, surge a necessidade de um plano modificador
deste quadro pelos municípios interessados em ofer-
tar o uso seguro de medicamentos fitoterápicos para
sua comunidade (SCHENKEL et al., 1985; VEIGA JU-
NIOR, 2008).
A partir destes dados, o objetivo deste trabalho é
identificar o grau de conhecimento e interesse por
parte dos prescritores (médicos e enfermeiros) da
Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em relação
à utilização de plantas medicinais como uma forma
de tratamento.
2 Material e Métodos
Essa pesquisa foi desenvolvida na cidade de Maringá,
situada na Região Noroeste do Estado do Paraná, com
uma população de 357.117 habitantes, na UBS Pinhei-
ros, a qual é responsável pelo atendimento de uma área
com população aproximada de 30.000 habitantes. Este
trabalho é resultado de um projeto desenvolvido por par-
ticipantes do Programa de Educação para o Trabalho em
Saúde(PET-Saúde)daUniversidadeEstadualdeMaringá.
Foram aplicados questionários a oito médicos e
oito enfermeiros da UBS, o que corresponde a todos os
profissionais que trabalhavam na Unidade no período
de realização do trabalho. Os participantes assinaram
um termo de consentimento, afirmando estarem de
acordo com a natureza e finalidade do trabalho. Os
questionários eram compostos por quinze perguntas,
que visavam avaliar o que os prescritores pensam da
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
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utilização de plantas medicinais como tratamento, o
que eles sabem sobre as plantas medicinais, o quanto
suas formações acadêmicas contribuíram para isso e
qual o grau de interesse no assunto.
Os dados foram coletados em novembro de 2010 e
depois foram tabulados e analisados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Todos os médicos e enfermeiros que trabalhavam
na UBS na época da pesquisa aceitaram participar da
pesquisa e responderam ao questionário. Quando per-
guntados se prescrevem ou indicam plantas medicinais
para os usuários da UBS, a maioria, tanto dos médicos
quanto dos enfermeiros, respondeu que prescreve even-
tualmente, como podemos observar nas Figuras 1 e 2.
Figura 1: Frequência com que médicos prescrevem plantas medicinais aos
usuários da UBS.
Figura 2: Frequência com que enfermeiros indicam o uso de plantas medici-
nais pelos usuários da UBS.
O uso de fitoterápicos como antidepressivo/cal-
mante foi o mais citado, o que também foi observado
no estudo de Rosa et al. (2011), seguido pelos usos
para tosse, gripe e mal estar gástrico, foram os mais
citados pelos participantes da pesquisa. Na tabela 1
encontramos a lista completa das situações para os
quais os entrevistados prescrevem/indicam plantas
medicinais.
O Sistema Único de Saúde (SUS), no período de rea-
lização da pesquisa, oferecia à população oito medica-
mentos fitoterápicos, sendo eles, a alcachofra, aroeira,
cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona, guaco e es-
pinheira santa; além desses, o município também ofe-
recia o extrato de valeriana. O que podemos observar
é que os usos mais citados são aqueles para os quais
a própria UBS fornecia os fitoterápicos, por exemplo, o
extrato de valeriana, que é um antidepressivo/calman-
te e o xarope de guaco, utilizado para tosse.
Entre aqueles que disseram que prescrevem ou
indicam plantas medicinais (n=14), quando pergunta-
dos como consideravam o resultado dos tratamentos
para os quais foram prescritos plantas medicinais ou
fitoterápicos, 13 (93%) consideraram satisfatórios e
apenas 1 (7%) considerou não satisfatório.
Dentre todos os entrevistados, apenas um afirmou
ter tido contato com plantas medicinais durante a for-
mação acadêmica, e isso é explicado, por este médico
ter uma especialização em fitoterapia. Pois, durante
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
• 57 •
a graduação este também não teve contato, assim
como os outros colegas. A introdução de cursos sobre
fitoterapia nos cursos de medicina é prática raríssi-
ma, apesar da inclusão de práticas complementares
e integrativas nos currículos dos cursos de saúde ser
sempre recomendada (QUEIROZ, 2000). Dessa forma,
esses profissionais acabam sendo forçados a procurar
embasamento teórico e científico sobre o assunto ao
se deparar com a demanda dos próprios pacientes já
durante a prática profissional.
Tabela 1. Situações em que os entrevistados prescrevem/indicam plantas medicinais ou fitoterápicos.
Situação Número de Citações
Médico Enfermeiros
Antidepressivo/calmante 8 1
Tosse 5 1
Gripe 4 3
Mal estar gástrico 3 2
Sistema Respiratório 2 2
Emagrecimento 2 -
Hipertensão 2 2
Problemas intestinais 2 2
Diabetes 2 1
Sistema geniturinário 2 1
Pele 1 2
Menopausa 1 1
Placebo 1 -
Doenças infecciosas/parasitárias 1 -
Doenças osteomusculares 1 -
Em decorrência do pouco conhecimento, 94%
dos entrevistados disseram ter interesse em conhe-
cer e aprender mais sobre plantas medicinais, uma
vez que, a maioria não sente segurança em prescre-
ver esse tipo de medicamento justamente em de-
corrência da falta de informações sobre as plantas,
seus efeitos colaterais, interações com outros medi-
camentos e toxicidade. E também disseram que com
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
• 58 •
um maior conhecimento e caso mais medicamentos
feitos a partir de plantas medicinais fossem dispo-
nibilizados para as UBS, a prescrição poderia ser
maior. É fato constante, observado também em ou-
tros estudos, que os profissionais sentem a necessi-
dade de confirmação da eficácia dos medicamentos
fitoterápicos e das plantas medicinais por meio de
estudos científicos in vitro e in vivo, para poderem
depositar maior confiança neste tipo de medicamen-
to (ROSA et al., 2011).
CONCLUSÕES
A partir dos resultados, podemos concluir que boa
parte dos entrevistados prescreve plantas medicinais.
Porém, a maioria não teve contato com o assunto du-
rante a formação, e muitas vezes por falta de conheci-
mento a respeito de atividade farmacológica, efeitos
adversos, interações com outros medicamentos e to-
xicidade de plantas, ficam com receio de prescrever
plantas medicinais. Além disso, os cursos de gradua-
ção não estão dando muita atenção a fitoterapia e te-
rapias complementares em suas grades curriculares,
o que faz com que os profissionais se deparem com
a demanda no exercício da prática profissional e não
saibam muito bem como agir.
Dessa forma, o ideal é que esses profissionais sejam
treinados, bem informados e capacitados a respeito do
assunto para que possam prescrever mais plantas me-
dicinais aos usuários da UBS, o que é bom, pois além
destes medicamentos serem mais baratos, também são
bem aceitos pela população. Além disso, com mais infor-
mação, eles poderiam informar melhor estes usuários e
evitar vários problemas decorrentes da automedicação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no
971, de 3 de
maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas In-
tegrativas e Complementares no Sistema Único de Saú-
de. Diário Oficial da União, n. 84, seção 1, 2006. 19p.
BRASILEIRO, B.G.; PIZZIOLO, V.R.; MATOS, D.S.; GER-
MANO, A.M., JAMAL, C.M. Plantas medicinais utiliza-
das pela população atendida no “Programa de Saúde
da Família”, Governador Valadares, MG, Brasil. Revis-
ta Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 4,
p. 629-636, 2008.
CARVALHO,M.C.G.;PIRES,R.L.;FLORINDO,W.S.;CAVAL-
CANTI, A.S.S. Evidências para o uso de Indigo naturalis
no tratamento da psoríase tipo placa: uma revisão sis-
temática. Natureza on line, v. 8, n. 3, p. 127-131, 2010.
MOREIRA, R.C.T.; COSTA, L.C.B.; COSTA, R.C.S.; RO-
CHA, E.A. Abordagem Etnobotânica acerca do Uso de
Plantas Medicinais na Vila Cachoeira, Ilhéus, Bahua,
Brasil. Acta Farm. Bonaerense, v. 21, n. 3, p. 205-211,
2002.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados Pri-
mários em Saúde. Relatório da Conferência Interna-
cional sobre Cuidados Primários da Saúde, Alma Ata,
URSS, 6 a 12 de setembro de 1978. Brasília: Ministério
da Saúde, 1979. 64p.
QUEIROZ, M.S. O itinerário rumo às medicinas alter-
nativas: uma análise em representações sociais de
profissionais da saúde. Cad Saude Publica, v. 16, n. 2,
p. 363-375, 2000.
Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012
• 59 •
ROSA, C.; CÂMARA, S.C.; BÉRIA, J.U. Representações
e intenção de uso da fitoterapia na atenção básica à
saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 311-
318, 2011.
SCHENKEL, E.P.; SIMÕES, C.M.O.; MENGUE, S.S.;
MENTZ, L.A.; IRGANG, B.E.; STEHMANN, J.R. O espa-
ço das plantas medicinais e suas formas derivadas na
medicina científica. Caderno de Farmácia, v.1, n. 2, p.
65-72, 1985.
TOMAZZONI, M.I.; NEGRELLE, R.R.B.; CENTA, M.L.
Fitoterapia popular: A busca instrumental enquanto
prática terapêutica. Texto Contexto Enferm, v. 15, n.
1, p. 115-121, 2006.
VEIGA JUNIOR, V.F. Estudo do consumo de plantas
medicinais na Região Centro-Norte do Estado do Rio
de Janeiro: aceitação pelos profissionais de saúde e
modo de uso pela população. Revista Brasileira de
Farmacognosia, v. 18, n. 2, p. 308-313, 2008.
Recebido em: 11 de junho de 2012
Avaliado em: 25 de julho de 2012
Aceito em: 10 de agosto de 2012
1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biociências Aplicadas à
Farmácia – Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá – Paraná.
E-mail: lopes.a.mariana@gmail.com.
2 Farmacêutica da Unidade Básica de Saúde Pinheiros – Maringá, Paraná.
E-mail: simoniobici@yahoo.com.br
3 Doutora em Ciências Biológicas. Docente da Universidade Estadual de
Maringá - UEM, Maringá – Paraná. E-mail: almalbiero@uem.br

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Conhecimento e intenção de uso da fitoterapia

  • 1. CONHECIMENTO E INTENÇÃO DE USO DA FITOTERAPIA EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Mariana Aparecida Lopes 1 Simoni Obici2 Adriana Lenita Meyer Albiero3 Interfaces Científicas -Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 ISSN IMPRESSO 2316-3313 ISSN ELETRÔNICO 2316-3798 SAÚDE E AMBIENTE RESUMO Estima-se que 80% da população mundial dependa da fitoterapia no que se refere à atenção primária em saúde e grande parte destes tem nas plantas a única fonte de medicamentos. Uma vez que existe uma deficiência no conhecimento dos profissionais prescritores sobre fitoterapia, já que este assunto não faz parte de sua formação acadêmica, surge a necessidade de um plano modificador deste qua- dro, pelos municípios interessados em ofertar o uso seguro de medicamentos fitoterápicos para sua comunidade. O objetivo deste trabalho é identifi- car o grau de conhecimento e interesse por parte dos prescritores da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em relação à utilização de plantas me- dicinais como forma de tratamento. Foram aplica- dos questionários a oito médicos e oito enfermeiros da UBS. Os dados foram coletados em novembro de 2010 e depois foram tabulados e analisados. A maioria dos médicos e enfermeiros entrevistados prescreve/indica plantas medicinais eventualmen- te, e as situações de prescrição mais citadas foram: como antidepressivo/calmante, para gripe, tosse e mal estar gástrico. A grande maioria dos entrevista- dos não teve contato com fitoterapia durante a sua formação e tem interesse em aprender mais sobre plantas medicinais, o que segundo eles poderia au- mentar o número de prescrições. A partir destes da- dos, concluímos que os profissionais não tem mui- to conhecimento a respeito de plantas medicinais, mas que a maioria deles tem vontade de aprender mais sobre o assunto. Isso é importante, pois estes profissionais poderiam passar mais informações para os usuários a respeito do uso racional e seguro destes medicamentos. Palavras-chave: Medicamentos Fitoterápicos. Plantas Medicinais. Centros de Saúde.
  • 2. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 54 • Abstract It is estimated that 80% of the population depends on the phytotherapy, regarding the primary atten- tion to health, and most of them rely just on the plants as the only source of medicine. Since these professionals do not master the knowledge on phy- totherapy prescription, due to the fact that this sub- ject is not part of their academic training, the need for a plan which modifies this framework is neces- sary, in the municipalities interested in offering safe use of herbal medicines to their community. The objective of this study is to identify the level of knowledge and interest which may be observed among the prescribers of Basic Health Unit (BHU) Pinheiros, regarding the use of medicinal plants as a treatment. Questionnaires were administered to eight doctors and eight nurses from BHU. Data was collected in November 2010 and was then tabulat- ed and analyzed. Most doctors and nurses who were interviewed prescribe/indicate medicinal plants, and, most frequently, as antidepressant/calming, and for flu, coughs and stomach discomfort. The vast majority of respondents had no contact with herbal medicine during their training processes and they were interested in learning more about medicinal plants, so, as they mentioned, the num- ber of prescriptions could be increased. From these data, we conclude that professionals do not have much knowledge about medicinal plants, but most of them want to learn more about it. This is impor- tant because these professionals could teach users about the rational and safe use of these drugs. Keywords Phytotherapeutic Drugs. Medicinal Plants. Health Centers. Resumen Se estima que el 80% de la población depende de las hierbas en lo que respecta a su salud primaria y la mayoría de estas plantas es la única fuente de medi- camentos. Dado que existe una falta de conocimien- to de los prescriptores sobre la medicina a base de hierbas, ya que el tema no es parte de su formación académica, surge la necesidad de la creación de un plan para modificar esta situación en los municipios interesados en ofrecer un uso seguro de los medi- camentos herbarios a su comunidad. El objetivo de este estudio es identificar el grado de conocimiento e interés por parte de los prescriptores de la Unidad Básica de Salud (UBS) Pinheiros, relacionado al uso de plantas medicinales como tratamiento. Los cues- tionarios fueron administrados a ocho médicos y ocho enfermeras de la UBS. Los datos fueron recogidos en noviembre de 2010 y fueron tabulados y analizados. La mayoría de los médicos y enfermeros entrevistados prescribe / indica las plantas medicinales eventual- mente. Las situaciones mencionadas con mayor fre- cuencia fueron, como antidepresivo / calmante, para gripe, tos y molestias en el estómago. La gran mayoría de los encuestados no tuvo contacto con la medici- na herbaria durante su formación y están interesados en aprender más sobre las plantas medicinales, las cuales dicen podrían aumentar el número de recetas. A partir de estos datos, llegamos a la conclusión de que los profesionales no tienen mucho conocimiento sobre plantas medicinales, pero la mayoría de ellos tienen el deseo de aprender más sobre ellas. Esto es importante porque estos profesionales podrían pasar más información a los usuarios sobre el uso racional y seguro de estos medicamentos Palabras clave Medicamentos Fitoterápicos. Plantas medicinales. Centros de Salud.
  • 3. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 55 • 1 INTRODUÇÃO As plantas são utilizadas há muito tempo como fonte de medicamentos para o tratamento das enfer- midades que acometem o homem, de modo a aumen- tar suas chances de sobrevivência (CARVALHO et al., 2010). Aproximadamente 80% da população mundial depende da fitoterapia no que se refere à atenção pri- mária em saúde (BRASILEIRO et al., 2008; ORGANIZA- ÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 1979; TOMAZZONI et al., 2006; MOREIRA et al., 2002; VEIGA JUNIOR, 2008). No Brasil, a temática da fitoterapia é bastante abordada e existe constante recomendação da utili- zação de práticas populares de cura nos serviços de saúde. Várias prefeituras brasileiras têm implementa- do programas de fitoterapia. Osprofissionaisprescritoresdemodogeral,mas,prin- cipalmente os médicos, possuem papel importantíssimo e decisivo na utilização da fitoterapia. O que é praticado e propagado por estes profissionais, na grande maioria das vezes,adquirecaráterde“lei”esãoseguidospelapopula- ção.Dessaforma,aopiniãoeocaráterdoprofissionalmé- dicosãodecisivosemumapolíticadefitoterápicosdentro de um serviço de saúde (ROSA et al., 2011). Mesmo a fitoterapia sendo eficaz, os profissio- nais de saúde devem orientar as pessoas quanto ao uso indiscriminado de algumas plantas medici- nais. Por ser um assunto de Saúde Pública, caberia aos profissionais de saúde e aos programas nacio- nais de saúde (Programa Saúde da Família - PSF e Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS) esclarecer as dúvidas da população, orientando a utilização correta de plantas medicinais nas Uni- dades de Saúde e nas visitas domiciliares. Para isso, o profissional deveria estar devidamente ca- pacitado. Uma vez que, existe uma deficiência no conhe- cimento dos profissionais prescritores – médicos, enfermeiros, odontólogos - sobre fitoterapia, já que este assunto não faz parte de sua formação acadê- mica, surge a necessidade de um plano modificador deste quadro pelos municípios interessados em ofer- tar o uso seguro de medicamentos fitoterápicos para sua comunidade (SCHENKEL et al., 1985; VEIGA JU- NIOR, 2008). A partir destes dados, o objetivo deste trabalho é identificar o grau de conhecimento e interesse por parte dos prescritores (médicos e enfermeiros) da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em relação à utilização de plantas medicinais como uma forma de tratamento. 2 Material e Métodos Essa pesquisa foi desenvolvida na cidade de Maringá, situada na Região Noroeste do Estado do Paraná, com uma população de 357.117 habitantes, na UBS Pinhei- ros, a qual é responsável pelo atendimento de uma área com população aproximada de 30.000 habitantes. Este trabalho é resultado de um projeto desenvolvido por par- ticipantes do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde(PET-Saúde)daUniversidadeEstadualdeMaringá. Foram aplicados questionários a oito médicos e oito enfermeiros da UBS, o que corresponde a todos os profissionais que trabalhavam na Unidade no período de realização do trabalho. Os participantes assinaram um termo de consentimento, afirmando estarem de acordo com a natureza e finalidade do trabalho. Os questionários eram compostos por quinze perguntas, que visavam avaliar o que os prescritores pensam da
  • 4. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 56 • utilização de plantas medicinais como tratamento, o que eles sabem sobre as plantas medicinais, o quanto suas formações acadêmicas contribuíram para isso e qual o grau de interesse no assunto. Os dados foram coletados em novembro de 2010 e depois foram tabulados e analisados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Todos os médicos e enfermeiros que trabalhavam na UBS na época da pesquisa aceitaram participar da pesquisa e responderam ao questionário. Quando per- guntados se prescrevem ou indicam plantas medicinais para os usuários da UBS, a maioria, tanto dos médicos quanto dos enfermeiros, respondeu que prescreve even- tualmente, como podemos observar nas Figuras 1 e 2. Figura 1: Frequência com que médicos prescrevem plantas medicinais aos usuários da UBS. Figura 2: Frequência com que enfermeiros indicam o uso de plantas medici- nais pelos usuários da UBS. O uso de fitoterápicos como antidepressivo/cal- mante foi o mais citado, o que também foi observado no estudo de Rosa et al. (2011), seguido pelos usos para tosse, gripe e mal estar gástrico, foram os mais citados pelos participantes da pesquisa. Na tabela 1 encontramos a lista completa das situações para os quais os entrevistados prescrevem/indicam plantas medicinais. O Sistema Único de Saúde (SUS), no período de rea- lização da pesquisa, oferecia à população oito medica- mentos fitoterápicos, sendo eles, a alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona, guaco e es- pinheira santa; além desses, o município também ofe- recia o extrato de valeriana. O que podemos observar é que os usos mais citados são aqueles para os quais a própria UBS fornecia os fitoterápicos, por exemplo, o extrato de valeriana, que é um antidepressivo/calman- te e o xarope de guaco, utilizado para tosse. Entre aqueles que disseram que prescrevem ou indicam plantas medicinais (n=14), quando pergunta- dos como consideravam o resultado dos tratamentos para os quais foram prescritos plantas medicinais ou fitoterápicos, 13 (93%) consideraram satisfatórios e apenas 1 (7%) considerou não satisfatório. Dentre todos os entrevistados, apenas um afirmou ter tido contato com plantas medicinais durante a for- mação acadêmica, e isso é explicado, por este médico ter uma especialização em fitoterapia. Pois, durante
  • 5. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 57 • a graduação este também não teve contato, assim como os outros colegas. A introdução de cursos sobre fitoterapia nos cursos de medicina é prática raríssi- ma, apesar da inclusão de práticas complementares e integrativas nos currículos dos cursos de saúde ser sempre recomendada (QUEIROZ, 2000). Dessa forma, esses profissionais acabam sendo forçados a procurar embasamento teórico e científico sobre o assunto ao se deparar com a demanda dos próprios pacientes já durante a prática profissional. Tabela 1. Situações em que os entrevistados prescrevem/indicam plantas medicinais ou fitoterápicos. Situação Número de Citações Médico Enfermeiros Antidepressivo/calmante 8 1 Tosse 5 1 Gripe 4 3 Mal estar gástrico 3 2 Sistema Respiratório 2 2 Emagrecimento 2 - Hipertensão 2 2 Problemas intestinais 2 2 Diabetes 2 1 Sistema geniturinário 2 1 Pele 1 2 Menopausa 1 1 Placebo 1 - Doenças infecciosas/parasitárias 1 - Doenças osteomusculares 1 - Em decorrência do pouco conhecimento, 94% dos entrevistados disseram ter interesse em conhe- cer e aprender mais sobre plantas medicinais, uma vez que, a maioria não sente segurança em prescre- ver esse tipo de medicamento justamente em de- corrência da falta de informações sobre as plantas, seus efeitos colaterais, interações com outros medi- camentos e toxicidade. E também disseram que com
  • 6. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 58 • um maior conhecimento e caso mais medicamentos feitos a partir de plantas medicinais fossem dispo- nibilizados para as UBS, a prescrição poderia ser maior. É fato constante, observado também em ou- tros estudos, que os profissionais sentem a necessi- dade de confirmação da eficácia dos medicamentos fitoterápicos e das plantas medicinais por meio de estudos científicos in vitro e in vivo, para poderem depositar maior confiança neste tipo de medicamen- to (ROSA et al., 2011). CONCLUSÕES A partir dos resultados, podemos concluir que boa parte dos entrevistados prescreve plantas medicinais. Porém, a maioria não teve contato com o assunto du- rante a formação, e muitas vezes por falta de conheci- mento a respeito de atividade farmacológica, efeitos adversos, interações com outros medicamentos e to- xicidade de plantas, ficam com receio de prescrever plantas medicinais. Além disso, os cursos de gradua- ção não estão dando muita atenção a fitoterapia e te- rapias complementares em suas grades curriculares, o que faz com que os profissionais se deparem com a demanda no exercício da prática profissional e não saibam muito bem como agir. Dessa forma, o ideal é que esses profissionais sejam treinados, bem informados e capacitados a respeito do assunto para que possam prescrever mais plantas me- dicinais aos usuários da UBS, o que é bom, pois além destes medicamentos serem mais baratos, também são bem aceitos pela população. Além disso, com mais infor- mação, eles poderiam informar melhor estes usuários e evitar vários problemas decorrentes da automedicação. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas In- tegrativas e Complementares no Sistema Único de Saú- de. Diário Oficial da União, n. 84, seção 1, 2006. 19p. BRASILEIRO, B.G.; PIZZIOLO, V.R.; MATOS, D.S.; GER- MANO, A.M., JAMAL, C.M. Plantas medicinais utiliza- das pela população atendida no “Programa de Saúde da Família”, Governador Valadares, MG, Brasil. Revis- ta Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 44, n. 4, p. 629-636, 2008. CARVALHO,M.C.G.;PIRES,R.L.;FLORINDO,W.S.;CAVAL- CANTI, A.S.S. Evidências para o uso de Indigo naturalis no tratamento da psoríase tipo placa: uma revisão sis- temática. Natureza on line, v. 8, n. 3, p. 127-131, 2010. MOREIRA, R.C.T.; COSTA, L.C.B.; COSTA, R.C.S.; RO- CHA, E.A. Abordagem Etnobotânica acerca do Uso de Plantas Medicinais na Vila Cachoeira, Ilhéus, Bahua, Brasil. Acta Farm. Bonaerense, v. 21, n. 3, p. 205-211, 2002. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados Pri- mários em Saúde. Relatório da Conferência Interna- cional sobre Cuidados Primários da Saúde, Alma Ata, URSS, 6 a 12 de setembro de 1978. Brasília: Ministério da Saúde, 1979. 64p. QUEIROZ, M.S. O itinerário rumo às medicinas alter- nativas: uma análise em representações sociais de profissionais da saúde. Cad Saude Publica, v. 16, n. 2, p. 363-375, 2000.
  • 7. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente • Aracaju • V.01 • N.01 • p. 53-59 • out. 2012 • 59 • ROSA, C.; CÂMARA, S.C.; BÉRIA, J.U. Representações e intenção de uso da fitoterapia na atenção básica à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p. 311- 318, 2011. SCHENKEL, E.P.; SIMÕES, C.M.O.; MENGUE, S.S.; MENTZ, L.A.; IRGANG, B.E.; STEHMANN, J.R. O espa- ço das plantas medicinais e suas formas derivadas na medicina científica. Caderno de Farmácia, v.1, n. 2, p. 65-72, 1985. TOMAZZONI, M.I.; NEGRELLE, R.R.B.; CENTA, M.L. Fitoterapia popular: A busca instrumental enquanto prática terapêutica. Texto Contexto Enferm, v. 15, n. 1, p. 115-121, 2006. VEIGA JUNIOR, V.F. Estudo do consumo de plantas medicinais na Região Centro-Norte do Estado do Rio de Janeiro: aceitação pelos profissionais de saúde e modo de uso pela população. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, n. 2, p. 308-313, 2008. Recebido em: 11 de junho de 2012 Avaliado em: 25 de julho de 2012 Aceito em: 10 de agosto de 2012 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Biociências Aplicadas à Farmácia – Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá – Paraná. E-mail: lopes.a.mariana@gmail.com. 2 Farmacêutica da Unidade Básica de Saúde Pinheiros – Maringá, Paraná. E-mail: simoniobici@yahoo.com.br 3 Doutora em Ciências Biológicas. Docente da Universidade Estadual de Maringá - UEM, Maringá – Paraná. E-mail: almalbiero@uem.br