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PRIMEIRA EXPLICAÇÃO
         As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos!




A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo
Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do
movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam
de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso
no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma
de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo,
grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8,
deu as mesmas explicações que daremos a seguir.

Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta
perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?

O período de contaminação e purificação do santuário referidos
nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro
do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É
inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta
colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457
a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da
contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.

O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do
Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por
Judas Macabeu: " Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que
estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar
o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns
combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu
sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e
reedificaram o santuário...santificaram o templo e os Átrios...E no
dia vinte e cinco do nono mês... levantaram-se antes do
amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar. " (I
Mac. 4:36,41-53). Esta purificação se completou no dia 25 do
nono mês, denominado Kislev.

As 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação
do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV
Epífanes!

A 15 de Kislev de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de
168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do
Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação
desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar
do deus pagão Zeus ou Júpiter.

A 25 de Kislev, começou a oferta de sacrifícios impuros e,
finalmente, a 25 de Kislev de 148 (ano 165 a.C. do calendário
Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac.
1:54).
Podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais,
ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano
Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano).

Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de
170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da
manipulação de datas da teologia adventista.

Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo,
a 15 de Kislev de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias,
faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na
verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac.
1:37-53, o que preenche tranquilamente os 45 dias faltantes.

Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas,
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Kislev
corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley
em, "A Negleted Era ", o decreto contra a religião hebraica
emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a
25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de
dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150
dias. Concluimos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena
do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim
do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no
império de Roma.

Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo
correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria
outro erro.

Face ao que até agora foi exposto, perguntamos:
Se a profecia das 2300 tardes e manhãs teve seu ponto de partida
em 457 a.C., e terminando em 1844, haveria pelo menos uma
prova histórica ou bíblica de que durante este grande período de
tempo não foi oferecido sacrifício algum? Sim, porque é
conhecido que no tempo de Jesus Cristo, e até depois, ainda havia
o sistema sacrificial.
Perguntamos, porque o sacrifício sendo tirado (proibido) é uma
das condições para que fosse profanado o Santuário.

O sistema sacrificial judaico foi interrompido uma única vez na
história: e isto se deu no final do Império Grego, quando a nação
judaica estava sob o domínio de Antíoco (Massorah, haphtaroth
xviii 6, ref. Dan. 8: 11-12/Dan. 11:31). É também digno de
nota que o sistema de sacrifícios foi reativado no dia 14 de
dezembro de 164 a.C., quando da purificação do Santuário
(Jewish Antiquities - F. Josefus, tomo vii).

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As Horas do Dia e o inicio do Sábado.
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2300 tardes e manhãs não são 2300 anos

  • 1. PRIMEIRA EXPLICAÇÃO As 2300 Tardes e Manhãs não são 2300 anos! A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir. Que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14? O período de contaminação e purificação do santuário referidos nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro do império grego; para ser mais exato, no fim deste imprório. É inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457 a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa.
  • 2. Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto. O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por Judas Macabeu: " Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns combater...enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu sacerdotes sem mancha...os quais purificaram os lugares santos...e reedificaram o santuário...santificaram o templo e os Átrios...E no dia vinte e cinco do nono mês... levantaram-se antes do amanhecer e ofereceram o sacrifício...sobre o novo altar. " (I Mac. 4:36,41-53). Esta purificação se completou no dia 25 do nono mês, denominado Kislev. As 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV Epífanes! A 15 de Kislev de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de 168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar do deus pagão Zeus ou Júpiter. A 25 de Kislev, começou a oferta de sacrifícios impuros e, finalmente, a 25 de Kislev de 148 (ano 165 a.C. do calendário Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac. 1:54).
  • 3. Podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais, ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano). Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de 170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da manipulação de datas da teologia adventista. Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo, a 15 de Kislev de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias, faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac. 1:37-53, o que preenche tranquilamente os 45 dias faltantes. Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica - Ed. Paulinas, Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Kislev corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley em, "A Negleted Era ", o decreto contra a religião hebraica emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a 25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150 dias. Concluimos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no império de Roma. Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria outro erro. Face ao que até agora foi exposto, perguntamos:
  • 4. Se a profecia das 2300 tardes e manhãs teve seu ponto de partida em 457 a.C., e terminando em 1844, haveria pelo menos uma prova histórica ou bíblica de que durante este grande período de tempo não foi oferecido sacrifício algum? Sim, porque é conhecido que no tempo de Jesus Cristo, e até depois, ainda havia o sistema sacrificial. Perguntamos, porque o sacrifício sendo tirado (proibido) é uma das condições para que fosse profanado o Santuário. O sistema sacrificial judaico foi interrompido uma única vez na história: e isto se deu no final do Império Grego, quando a nação judaica estava sob o domínio de Antíoco (Massorah, haphtaroth xviii 6, ref. Dan. 8: 11-12/Dan. 11:31). É também digno de nota que o sistema de sacrifícios foi reativado no dia 14 de dezembro de 164 a.C., quando da purificação do Santuário (Jewish Antiquities - F. Josefus, tomo vii).
  • 5. SEGUNDA EXPLICAÇÃO As 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel. Esse é o tema mais polemico e muito deturpado pelos mestres adventistas (Adventistas do sétimo dia, ministério quatro anjos, etc.) Segundo esta seita satânica, as 2300 tardes e manhãs de Daniel, teve início durante a reconstrução do Templo de Jerusalém (455 A.C) após o edito de Ciro (Persa), na tese adventista, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 anos, sendo assim, o Templo de Jerusalém teria sido reconstruído por volta de 455 Antes de Cristo e o cumprimento dessa profecia se deu por volta de 1844 depois de Cristo, exatamente no dia do grande erro profético de Guilherme Miller, tal erro que ficou conhecido historicamente como o (Dia do Grande Desapontamento). Segundo Guilherme Miller, Jesus Cristo iria voltar em 22 de outubro de 1844, cumprindo-se assim, as 2300 tardes e manhãs do profeta Daniel; para justificar o erro profético de Guilherme Miller, a seita adventista do sétimo dia, inventou uma teoria bizarra dizendo que a profecia de Guilherme Miller estava correta, porém Jesus Cristo não iria voltar à terra em 1844 e sim fazer uma purificação no Santuário Celestial; tal interpretação bizarra é sustentada até os dias de hoje por seitas como o ministério quatro anjos pregando abertamente essa heresia.
  • 6. O que eu farei nesse artigo? Eu irei interpretar corretamente a profecia de Daniel e mostrar como essa seita (Adventistas do sétimos dias) é uma seita satânica. Usando textos Bíblicos e documentos históricos, ficará fácil para o leito entender perfeitamente qual o verdadeiro significado dessa profecia e quando ela se cumpriu. A profecia de Daniel é essa: “9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países). 10. Cresceu até alcançar os astros do céu, do qual fez cair por terra diversas estrelas e as calcou aos pés. 11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8) “13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8) “14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8) Obs. Reconstrução do Templo de Jerusalém ocorreu por volta de 455 a 456 A.C. Bem meus irmãos, vamos ler todo o texto e identificar todas as características que envolvem tal profecia. Segundo o Profeta Daniel, a profecia se cumpriria quando:
  • 7. O Santuário fosse profanado. O Santuário fosse destruído. Os holocaustos fossem abolidos. Durariam 2300 tardes e manhãs tal abolição. Então o Santuário seria restabelecido, purificado e haveria o retorno dos holocaustos. A primeira questão a ser abordada é o real significado das 2300 tardes e manhãs, segundos os mestres adventistas, as 2300 tardes e manhãs corresponde a 2300 anos, ou seja, eles mudaram o significado teológico de uma profecia por conta própria, pois em nenhum momento Daniel da qualquer orientação para se fazer tal mudança, ainda mais sabendo que o nosso calendário (Gregoriano) é diferente do calendário usado por Daniel; o calendário usado por Daniel era o calendário (Lunar), sendo assim, mesmo que as 2300 tardes e manhãs fossem 2300 anos jamais essa profecia entraria na interpretação adventista, pois desde que reconstruíram o Templo de Jerusalém (455 A.C) o suposto 2300 anos não acabaria no ano de 1844 depois de Cristo, eu vou explicar. O calendário Lunar possui um dia a menos no mês do que o calendário Gregoriano, ou seja, durante um ano o calendário Lunar possui 12 dias a menos que o calendário Gregoriano no qual os adventistas usaram. Sugiro a um adventista fazer a seguinte conta: 1 dia vezes 12 meses vezes 2300 anos: 1 x 12 x 2300 = 27600 dias. A diferença de dias entre o calendário Lunar usado por Daniel para o calendário Gregoriano no qual usamos hoje é de 27600 dias, ou seja, 27600 dias a menos.
  • 8. Agora transformando essa diferença (27600 dias) em anos segundo o calendário Lunar, dariam mais ou menos (78 anos) a menos do que contado pelo calendário Gregoriano, sendo assim, se realmente a profecia de Daniel sobre as 2300 tardes e manhas fosse correspondente a uma suposta purificação no Santuário Celestial depois de 2300 anos após a reconstrução do templo, essa profecia teria se cumprido por volta de (1766 depois de Cristo) e não em (1844 depois de Cristo). Por isso 22 de outubro de 1844 ficou conhecido como o dia do (Grande Desapontamento). Assim, temos mais um grande desapontamento por parte adventista. Esses são os teólogos adventistas, não sabem nem a diferença do calendário Lunar para calendário Gregoriano Solar. Obs. Um ano no calendário Lunar possui 354 dias, no calendário Gregoriano possui 365 dias. Voltando ao assunto das 2300 tardes e manhãs, não existe respaldo bíblico algum para se mudar (Tardes e Manhãs) em (Anos), quem assim o fez, foi por conta própria e não sob ordenação bíblica; na verdade, Daniel estava se referindo aos (SACRIFÍCIOS) que eram realizados no Templo diariamente. As 2300 tardes e manhãs correspondem aos 2300 Sacrifícios ou holocaustos que faltaram no Reino Israel, isso iria ocorrer em um tempo que os sacrifícios seriam abolidos por causa de uma profanação no Templo. Mas fica a pergunta no ar: Como que 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 sacrifícios? A resposta é simples, existe uma ordenação na lei mosaica de se realizar diariamente um sacrifício pela tarde e outro pela manhã no mesmo dia.
  • 9. “38 Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. 39 Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás à tarde” (Êxodo capítulo 29) Obs. O início do dia para os Hebreus começava no por do sol, ou seja, as 18h00min do nosso calendário. Por isso o primeiro Sacrifício era feito a tarde do calendário Hebraico, o que seria por volta das 09h00min do nosso calendário, e o segundo sacrifício, era realizado pela manhã, o que seria por volta das 18h00min do nosso calendário. Quando Daniel diz que durariam 2300 tardes e manhãs desde a profanação do Templo até a sua purificação, ele estava se referindo a lei mosaica, onde se oferecia um sacrifício pela Tarde e ou pela Manhã. Ainda fica outra pergunta: Seriam as 2300 tardes e manhãs 2300 dias corridos? A resposta também é muito simples, NÃO. Daniel se referia a 2300 sacrifício ou holocaustos onde um era feito pela tarde e ou pela manhã do mesmo dia, ou seja, eram feitos dois sacrifícios no mesmo dia, sendo assim, os dias decorridos para a realização desses 2300 sacrifícios eram de 1150 dias apenas. Sabendo que as 2300 tardes e manhãs de Daniel eram referentes a 2300 sacrifícios realizados em 1150 dias, falta-nos saber em que momento da história essa profecia iria se cumpri. No próprio livro, Daniel revela exatamente qual momento da história o Santuário seria profanado e os Sacrifícios abolidos. “3. Erguendo os olhos, eis que vi um carneiro, o qual se achava em frente ao rio. Tinha dois chifres, dois longos chifres, um dos quais era mais alto do que o outro. Esse chifre mais alto
  • 10. apareceu por último. 4. Vi o carneiro dar chifradas em direção do oeste, do norte e do sul. Nenhum animal resistia diante dele, e ninguém conseguia escapar de seu poder. Fazia o que queria, e crescia. 5. Enquanto observava com atenção, eis que um bode robusto veio do ocidente e percorreu a terra inteira sem tocar o solo; tinha entre os dois olhos um chifre muito saliente” (Daniel capítulo 8) Nesse texto, o Profeta diz existir um carneiro com dois chifres (dois poderes), depois ele diz existir um bode com chifre (um poder). Observem que o carneiro com dois chifres dominou oeste, norte e sul, porém do ocidente vem um bode com um chifre, mas o poder do bode era superior ao do carneiro com dois chifres. “6. Foi até o carneiro de dois chifres, que eu tinha visto em frente ao rio, e avançou contra ele num excesso de fúria. 7. Eu o vi aproximar-se do carneiro e atirando-se com fúria sobre ele, espancá-lo e quebrar-lhe os dois chifres, sem que o carneiro tivesse força para sustentar o assalto. O bode jogou por terra o carneiro e o calcou aos pés, sem que alguém interviesse para subtraí-lo ao ataque de seu adversário. 8. Então o bode tornou- se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo 8) Agora o Profeta revela que o bode de um chifre atacaria o carneiro de dois chifres, assim o bode quebra seus dois chifres e torna-se muito grande; essa palavra (GRANDE) indica exatamente quem é esse bode, o significado de Grande é: (Magno).
  • 11. Antes de explicar quem era esse bode (Magno), irei continuar a explicação desse mesmo texto, pois o texto diz que único chifre (poder) desse bode fora quebrado, ao se quebrar, seu chifre foi substituído por outros quatros chifres, ou seja, quatro poderes que nasceriam após a queda desse primeiro chifre. “9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países)” (Daniel capítulo 8) Após a quebra do único chifre do bode e o aparecimento de mais quatro chifres, nasce um cifre pequeno, assim esse chifre parte para dominar a jóia dos países, com um pouco de estudo sabemos que a jóia dos países nada mais é do que a própria Jerusalém. Isso se encontra em: (Jeremias 3-19) Bem, segundo o Profeta esse chifre pequeno cresceria e invadindo a jóia dos países (Jerusalém) destruiria o Santuário e iria abolir os sacrifícios feitos todos os dias, um pela manhã e outro pela tarde do mesmo dia. “11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8) Agora eis a revelação sobre o bode e o carneiro: “19. Eis, disse, vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final. 20. O carneiro de dois chifres, que viste, simboliza os reis da Média e da Pérsia. 21. O bode valente é o rei de Javã; o grande chifre que ele tem entre os olhos é o primeiro rei. 22. Sua ruptura e o nascimento de quatro chifres em seu lugar significam quatro reinos saindo dessa nação, mas sem terem o mesmo poder. 23.
  • 12. No fim do reinado deles, quando estiver cheia a medida dos infiéis, um rei surgirá, cheio de crueldade e fingimento” (Daniel capítulo 8) Observem que a profecia iria se cumprir depois que o Reino de Javã derrotasse o Reino da Média e da Pérsia, ou seja, o carneiro de dois chifres era o Reino da Média e da Persa e o bode valente era o Reino de Javã, sendo assim, resta-nos saber quem era o Reino de Javã, pois o Reino da Média e da Pérsia nós já sabemos, eles derrotaram o Rei da Babilônia perto do fim do cativeiro. Obs. O carneiro tinha dois chifres, exatamente porque o Reino da Média e da Pérsia era um império constituído por esses dois Reinos, todos os conheciam como Império Medos e Persas, ou seja, dois chifres dois (poderes), O Reino de Javã era constituído por um chifre apenas ou um (Poder), porém esse chifre tinha como característica ser (Grande), sendo assim, ele se referia a Alexandre Grande ou Magno, pois foi ele quem derrotou o Império Medos e Persas; algumas versões da João Ferreira de Almeida já traz em suas
  • 13. traduções o nome (Reino da Grécia) no lugar de (Reino de Javã). Prestem atenção: “20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida) Agora ficou mais fácil entender quando se cumpriu a profecias das 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel. Vamos relembrar os fatos profetizados: 1º) Alexandre Magno iria derrotar o Império Medos e Persas. 2º) Alexandre Magno iria morrer e de seu Reino sairiam quatro outros Reinos. 3º) Desses quatro Reinos se levantaria um pequeno chifre no qual iria invadir Jerusalém. 4º) Esse pequeno chifre iria profanar o Santuário e abolir os Sacrifícios durante 1150 dias. Chegou o momento de mostrar historicamente os fatos ocorridos: Daniel diz: O bode de um chifre (Alexandre Magno) iria derrotar o carneiro de dois chifres (Império Medos e Persas).
  • 14. Essa profecia fora cumprida e narrada na própria Bíblia Sagrada, pois no livro dos Macabeus descreve esse fato. “1. Ora, aconteceu que, já senhor da Grécia, Alexandre, filho de Filipe da Macedônia, oriundo da terra de Cetim, derrotou também Dario, rei dos persas e dos medos e reinou em seu lugar” (I Macabeus capítulo 1) Qual era a profecias de Daniel? “20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei” (Daniel capítulo 8 versão João Ferreira de Almeida) Fatos ocorridos por volta do século IV antes de Cristo. Flávio Joséfo, famoso historiador judeu, diz em seu livro (História das antiguidades) que Alexandre Magno era o famoso
  • 15. príncipe Grego que o Profeta Daniel fazia menção em sua profecia. “Alexandre, depois de assim responder a Parmênio, abraçou o sumo sacerdote e os outros sacerdotes, caminhou no meio deles até Jerusalém, subiu ao Templo e ofereceu sacrifícios a Deus da maneira como o sumo sacerdote lhe disse para fazer. O sumo sacerdote mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos persas e disse-lhe que não duvidava de que era dele que a profecia fazia menção. Alexandre ficou muito contente. No dia seguinte, mandou reunir o povo e ordenou que dissessem que favores desejavam receber dele” (Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 11 capítulo 8) Assim se inicia a profecia de Daniel. Daniel diz: Após o Reino de Javã (Alexandre Magno) derrotar o Império Medos e Persas, ele se tornaria o maior Reino existente. Fatos narrados nos livros dos Macabeus.
  • 16. “2. Empreendeu (Alexandre Magno) inúmeras guerras, apoderou-se de muitas cidades e matou muitos reis. 3. Avançou até os confins da terra e apoderou-se das riquezas de vários povos, e diante dele silenciou a terra. Tornando-se altivo, seu coração ensoberbeceu-se. 4. Reuniu um imenso exército, 5. impôs seu poderio aos países, às nações e reis, e todos se tornaram seus tributários” (I Macabeus capítulo 1) Qual era a profecia de Daniel? “8. Então o bode tornou-se muito grande. Mas, assim que se tornou poderoso, seu grande chifre quebrou-se e foi substituído por quatro chifres que cresciam em direção dos quatro ventos do céu” (Daniel capítulo 8) Daniel diz: Após as conquistas de Alexandre Magno, ele iria morrer e de seu Reino sairiam outros quatro Reinos. Fatos narrados nos livros dos Macabeus. “8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra” (I Macabeus capítulo 1) Segundo o historiador Judeu Flávio Joséfo, o reino de Alexandre Magno fora justamente dividido em quatro outros Reinos. “Alexandre, o Grande, morreu, depois de vencer os persas e tratar Jerusalém do modo como falamos. Seu império foi dividido entre os chefes de seu exército: Antígono recebeu a Ásia; Seleuco, a Babilônia e as nações vizinhas; Lisímaco, o
  • 17. Helesponto; Cassandro, a Macedônia e Tolomeu, filho de Lago, o Egito.Houve divergências entre eles com relação ao governo, as quais causaram sangrentas e longas guerras, desolação em várias cidades e a morte de um grande número de pessoas." (Flavio Josefo História das antiguidades, Livro 12 capítulo 1) Ásia e Babilônia formaram um só Reino após Seleuco vencer Antigono na famosa batalha de Issus (300 A.C), ou seja, o Reino Selêucidas. (do qual sairá Antioco Epifanes) Lisímaco: Continua governando o ponto da Tracía, (Sudoeste da Europa, banhado pelo Mar Negro, Mar Mámara e Mar Egeu) Cassandro: Governa a Macedônia e a Grécia. Ptolomeu: Governa Egito, Fenícia e a Palestina. Assim se formam os quatros grandes reinos profetizados por Daniel após a queda (Morte) de Alexandre Magno. Os reinos ficaram conhecidos como: 1º) Selêucidas. 2º) Lisímaco. 3º) Cassandro Macedônio. 4º) Ptolomeu Egito. Algumas décadas após a divisão do Reino de Alexandre Magno, formando esses quatro grandes reinos; o império Selêucidas acaba dominando os outros três Reinos (Lisímaco, Cassandro e Ptolomeu). Fatos se cumprindo na era dos Macabeus; cumprindo- se assim outra profecia de Daniel agora no capítulo (7).
  • 18. ”8. Como estivesse ocupado em observar esses chifres, eis que surgiu, entre eles outro chifre menor, e três dos primeiros foram arrancados para dar-lhe lugar. Este chifre tinha olhos idênticos aos olhos humanos e uma boca que proferia palavras arrogantes.” (Daniel capítulo 7) Daniel diz: Em um desses quatros Reinos (Após a morte de Alexandre Magno), sairá um chifre pequeno que apontará para Jóia dos Paises (Jerusalém). “9. De um deles saiu um pequeno chifre que se desenvolveu consideravelmente para o sul, para o oriente e para a jóia (dos países)” (Daniel capítulo 8) Segundo os livros dos Macabeus, esse pequeno chifre se chama (Antioco Epifanes). Biografia:
  • 19. Filho de Antioco Magno III, da dinastia Selêucidas (Um dos quatros Reinos), foi levado para Roma após a Batalha na Magnésia (189 A.C), voltou de Roma e toma o trono do império Selêucidas, vence Ptolomeu VI que governava o Egito, assim concentra suas ação em helenizar os Judeus dentro de Jerusalém. “8. Alexandre havia reinado doze anos ao morrer. 9. Seus familiares receberam cada qual seu próprio reino. 10. Puseram todos o diadema depois de sua morte, e, após eles, seus filhos durante muitos anos; e males em quantidade multiplicaram-se sobre a terra. 11. Desses reis originou-se uma raiz de pecado: Antíoco Epífanes, filho do rei Antíoco, que havia estado em Roma, como refém, e que reinou no ano cento e trinta e sete do reino dos gregos” (I Macabeus capítulo 1) Como vimos no texto acima, Antioco Epifanes, considerado a (Raiz do Pecado), originou-se de um dos quatros Reino após a morte de (Alexandre Magno); em sua biografia diz que ele fazia parte da dinastia Selêucidas. Vindo ele de Roma, concentrou suas atenções na tentativa de helenizar os Judeus dentro de Jerusalém, assim como o profeta Daniel menciona em suas profecias. Podemos encontrar esse registro no próprio livro dos Macabeus. “20. Após ter derrotado o Egito, pelo ano cento e quarenta e três, regressou Antíoco e atacou Israel, subindo a Jerusalém com um forte exército. 21. Penetrou cheio de orgulho no santuário, tomou o altar de ouro, o candelabro das luzes com todos os seus pertences, 22. a mesa da proposição, os vasos, as alfaias, os turíbulos de ouro, o véu, as coroas, os ornamentos de ouro da fachada, e arrancou as embutiduras. 23. Tomou a prata, o ouro, os vasos preciosos e os tesouros ocultos que encontrou.
  • 20. 24. Arrebatando tudo consigo, regressou à sua terra, após massacrar muitos judeus e pronunciar palavras injuriosas 25. Foi isso um motivo de desolação em extremo para todo o Israel” (I Macabeus capítulo 1) Em (História das antiguidades), Flávio Joséfo narra o mesmo fato narrado no livro dos Macabeus. “Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios.... Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12) Agora se inicia a profanação do Templo e a abolição dos Sacrifícios, cumprindo as 2300 tardes e manhãs do Profeta Daniel. Daniel diz: Esse pequeno chifre (Antioco Epifanes), após crescer e invadir a Jóia dos Paises (Jerusalém) profanaria o Templo e suspenderia os Holocaustos durante 2300 tardes e manhãs, como vimos nas explicações acima, as 2300 tardes e manhãs correspondem a 2300 Holocaustos que seriam realizados um pela tarde e outro pela manhã durante 1150 dias corridos.
  • 21. “11. Cresceu até o chefe desse exército de astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo santuário destruiu” (Daniel capítulo 8) “13 Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados? 14 E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel capítulo 8) O historiador Judeu Flávio Joséfo também deixou esse fato registrado em seu livro (História das antiguidades), assim ele também menciona que tal fato era o cumprimento da profecia de Daniel. “Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12) Segundo a profecia, após a profanação do templo, os Holocaustos seriam abolidos durante as 2300 tardes e manhãs, porém seriam restabelecidos depois da purificação do templo; fatos narrados nos livros dos Macabeus.
  • 22. “52. No dia vinte e cinco do nono mês, isto é, do mês de Casleu, do ano cento e quarenta e oito, eles se levantaram muito cedo, 53. e ofereceram um sacrifício legal sobre o novo altar dos holocautos, que haviam construído. 54. Foi no mesmo dia e na mesma data em que os gentios o haviam profanado, que o altar foi de novo consagrado ao som de cânticos, das harpas, das liras e dos címbalos. 59. Foi estabelecido por Judas e seus irmãos, e por toda a assembléia de Israel que os dias da dedicação do altar seriam celebrados cada ano em sua data própria, durante oito dias, a partir do dia vinte e cinco do mês de Casleu, e isto com alegria e regozijo” (I Macabeus capítulo 4) Flávio Joséfo em seu livro vai mais além, segundo ele, a purificação do Templo realizada por Judas Macabeus e seus Irmãos, a volta dos Sacrifícios e a institucionalização da festa da dedicação ou festa das luzes, seria o cumprimento da Profecia de Daniel. “Judas, após obter tão grandes vitórias sobre os generais do exército de Antíoco, persuadiu os judeus a ir a Jerusalém dar graças a Deus, como lhe eram devidas, purificar o Templo e oferecer sacrifícios....Isso se deu no mesmo dia em que, três anos antes, o Templo fora indignamente profanado por Antíoco e abandonado, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, no ano cento e quarenta e cinco, e na Olimpíada cento e cinqüenta e três. A renovação ocorreu no mesmo dia do ano cento e quarenta e oito e da Olimpíada cento e cinqüenta e quatro, como o profeta Daniel havia predito, quatrocentos e oito anos antes, dizendo clara e distintamente que o Templo seria profanado pelos macedônios. Judas celebrou durante oito dias com todo o povo, por meio de solenes sacrifícios, a festa da dedicação do Templo....F oi determinado realizar-se todos os anos aquela
  • 23. festa, durante oito dias. Chamaram-na festa das luzes porque, segundo a minha opinião, essa felicidade foi como uma luz agradável que dissipou as trevas de nossos longos sofrimentos, aparecendo numa ocasião em que não poderíamos sequer imaginá-la” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 12 capítulo 11) Essa é a única interpretação existente sobre as 2300 tardes e manhãs de Daniel, fora isso são aberrações proféticas de mentes esquizofrênicas. Para terminas, eu irei colocar mais um trecho do livro de Flávio Joséfo a respeito da interpretação do capítulo oito de Daniel. Lembrando que Flávio Joséfo era fariseu, versátil nas escrituras e totalmente imparcial, pois o mesmo não era Cristão. “Depois que ele se ergueu, viu um carneiro que tinha vários chifres, sendo o último maior que os outros. Voltando os olhos para o lado do ocidente, viu aproximar-se um bode, que se chocou com o carneiro, derrubou-o e o pisou. Viu depois sair da fronte desse bode um chifre bem grande, que foi quebrado, e dele saíram outros quatro, voltados para os quatro ventos. Entre esses quatro chifres, surgiu um menor. Deus lhe disse que esse chifre, quando crescesse, faria guerra à sua nação, tomaria Jerusalém, aboliria todas as cerimônias do Templo e durante [2300 tardes e manhãs] proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Depois que
  • 24. Deus lhe manifestou essa visão, explicou-a deste modo: o carneiro significava o império dos medos e dos persas, cujos reis eram representados pelos chifres. O maior era o último deles, porque sobrepujava a todos em riquezas e em poder. O bode significava que viria da Grécia um rei que venceria os persas e se tornaria senhor daquele grande império — o chifre grande significava esse rei. Os quatro chifres pequenos nascidos desse grande chifre e que se dirigiam para as quatro partes do mundo representavam aqueles que depois da morte desse soberano dividiriam entre si esse grande império, embora não fossem nem seus filhos nem seus descendentes. Eles reinariam durante vários anos, e de sua posteridade viria um rei que faria guerra aos judeus, aboliria todas as suas leis e toda a forma de sua república, saquearia o Templo e durante três anos proibiria que ali se oferecessem sacrifícios. Isso tudo aconteceu sob o reinado de Antíoco Epifânio. Deus lhe tornou patentes todas essas coisas, e ele as deixou por escrito para serem admiradas pelos que lhe vissem os efeitos, para mostrar os favores que recebera dele e para confundir os erros dos epicureus, que, em vez de adorarem a Providência, dizem que Ele não se importa com os interesses deste mundo e que a terra não é conservada nem governada por essa suprema Essência, igualmente bem- aventurada, incorruptível e onipotente, mas subsiste por si mesma. Se eles considerassem verdade o que dizem, ver-se-iam logo perecendo como um navio que, não tendo piloto, é batido pela tempestade ou como um carro sem condutor, que é arrastado pelos cavalos. Não pode haver melhor prova que as profecias de Daniel para nos fazer constatar a loucura de quem não aceita que Deus tenha cuidado com o que se passa sobre a terra. Pois se tudo o que acontece no mundo é por acaso, como explicar o cumprimento de todas essas profecias? Julguei meu dever relatar
  • 25. tudo isso conforme o que encontrei nos Livros Santos, mas deixo a cada qual liberdade para ter outras opiniões ou acreditar no que quiser” (Flavio Josefo, História das Antiguidades, livro 11 capítulo 12) Assim cai por terra mais uma peripécia protestante. Autor: Cris Macabeus. Referencias bibliográficas: Bíblia versão dos Monges de Maredsous (Bélgica) editora Ave Maria. Bíblia versão João Ferreira de Almeida Fiel e Corrigida. Flavio Josefo livro História dos Hebreus.