SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  32
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
A dor não tratada no recém-nascido
aumenta sua morbidade e mortalidade.
Ele depende dos profissionais de saúde para
identificar e tratar sua dor.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Objetivos a serem alcançados
• Compreender o que é a dor e a relevância de sua prevenção/tratamento.
• Saber as principais consequências associadas à dor.
• Entender como se avalia a dor.
• Conhecer escalas de avaliação da dor.
• Identificar procedimentos que causam dor.
• Saber as medidas não farmacológicas para o manejo da dor em procedimentos.
• Rever as principais medidas farmacológicas para manejo da dor.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• A dor é extremamente frequente nas Unidades Neonatais.
• Mas apesar dos avanços na área, a prática clínica no que se refere ao alívio
da dor em recém-nascidos é falha. Isto resulta em sub-identificação e sub-
tratamento da dor.
• Seu alívio é um direito humano reconhecido pela Organização Mundial de
Saúde - OMS e pela Associação Internacional para o Estudo da Dor- IASP
desde 2004.
• Minimizar a dor requer mudanças na percepção e prática dos profissionais e
gestores na área de saúde.
• Os profissionais de saúde precisam reconhecer a dor do recém-nascido e
decidir sobre o seu tratamento.
A dor nas Unidades Neonatais
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
A dor no recém-nascido
• Dor: “sensação ou experiência emocional desagradável, associada a um dano tecidual real ou
potencial ou descrita em termos de tal dano” (IASP - Associação Internacional para o Estudo da Dor, [200-])
• Recém-nascidos humanos têm os componentes anatômicos e funcionais necessários para a
percepção do estímulo doloroso, logo, eles sentem dor. (ANAND; PHIL; HICKEY, 1987)
• No recém-nascido, os mecanismos de atenuação da dor são imaturos e limitados
(especialmente no pré-termo).
(HARTLEY; SLATER, 2014)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Consequências associadas à dor
• Na internação: fisiológicas, hormonais e comportamentais.
• Hemorragia intraventricular e leucomalácea periventricular.
• Alteração da microestrutura cerebral.
• Alteração dos níveis de hormônios de estresse.
• Respostas alteradas, exacerbadas à dor, durante a vida.
• Atraso no desenvolvimento.
• Alterações comportamentais.
(ANAND, 1998)
(VINALL; GRUNAU, 2014)
(IASP, [200-])
(FITZGERALD; BEGGS, 2001)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• O recém-nascido apresenta sinais, como
expressão facial de dor.
• Quanto menor e mais doente o recém-
nascido, menor poderá ser a sua
expressão de dor, ocasionando uma
alteração sutil da sua mímica facial.
• Isto não quer dizer que sua dor seja
menor. Ao contrário, ele apenas não tem
condições de expressar com vigor.
(GRUNAU; CRAIG, 1987)
QUIETO/DORMINDO
Como avaliar a dor?
Como reconhecer a dor na UTI Neonatal?
PUNÇÃO DE CALCÂNEO
QUIETO/ACORDADO PUNÇÃO DE CALCÂNEO
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Como avaliar a dor?
• Sinais de alarme sugestivos de dor:
- fisiológicos (alteração de frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, pressão
intracraniana, saturação do oxigênio, apneia, sudorese);
- hormonais (liberação de adrenalina, corticosteroides, glucagon, hormônio de crescimento, supressão
da produção de insulina, retenção de hormônio antidiurético e hipercoagulabilidade);
- comportamentais (alterações na expressão facial, na movimentação corporal, no padrão de sono e
vigília, choro);
• Quanto mais pré-termo, menor é a capacidade de o recém-nascido expressar sua dor. O recém-nascido
muito quieto, parado, arreativo, pode estar sentindo dor.
A dor deve ser avaliada como o quinto sinal vital.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Escalas de dor
Promovem uma
avaliação
objetiva, a beira
do leito.
Permitem uma
avaliação
individualizada
dos recém-
nascidos.
Instrumentalizam
os profissionais
de saúde para a
melhor percepção
da dor.
Melhora a
comunicação
entre os
profissionais de
saúde
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Para avaliação da dor aguda:
• NIPS (Neonatal Infant Pain Scale)
• NFCS (Neonatal Facial Coding System)
Para avaliação da dor persistente:
• NPASS (Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale)
Escalas de dor
É obrigatória a avaliação da dor no dia-a-dia da UTI Neonatal.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Escala de dor NIPS
Quatro pontos ou mais significa dor
(SILVA et al., 2007)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Escala de dor NFCS
Três pontos ou mais significa dor
(SILVA et al., 2007)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Escala de dor NPASS
(OLIVEIRA, 2011 apud HUMMEL et. al., 2008)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Medidas utilizadas no manejo da dor
• Dor Aguda (procedimentos):
 Medidas não farmacológicas (aleitamento materno, pele-a-pele, enrolamento,
toque facilitado, sucção não nutritiva);
 Solução adocicada;
- Alguns procedimentos devem ser realizados com medida farmacológica (PICC,
intubação eletiva);
• Dor Persistente:
 Medidas farmacológicas.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Quais são os procedimentos dolorosos? (CIGNACCO, et al., 2009)
• Punção de calcâneo
• Punção venosa e arterial
• Punção lombar
• Inserção de cânula intravenosa
(dissecção e PICC)
• Intubação / Extubação
• Aspiração endotraqueal
• Aspiração nasofaríngea
• Inserção/reinserção de CPAP nasal
• Passagem e retirada de sonda
oro/nasogástrica
• Cateterismo vesical
• Drenagem tórax / abdome
• Retirada de dreno de tórax
• Realização de curativos
• Retirada de adesivos
• Exame de fundo de olho
• Injeções Intramuscular / Subcutânea
• Outros procedimentos
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• O aleitamento materno, quando realizado antes de alguns procedimentos dolorosos, é
eficaz para alívio da dor dos recém-nascidos.
• Combinar medidas não farmacológicas com solução adocicada diminui ainda mais a dor
dos recém-nascidos.
• Os procedimentos devem ser feitos por dois profissionais de saúde (um faz o
procedimento enquanto o outro realiza o manejo da dor). Isto traz benefícios para o
recém-nascido e facilita o trabalho, diminuindo o tempo gasto.
PEDIATRICS Volume 1 37, number 2 , F ebruary 2016: e2 0154271Prevention and Management of Procedural Pain in the Neonate: An Update
COMMITTEE ON FETUS AND NEWBORN and SECTION ON ANESTHESIOLOGY AND PAIN MEDICINE
Manejo da dor em procedimentos dolorosos
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Manejo da dor para recém-nascidos em aleitamento materno
• A amamentação ao seio é um manejo muito eficaz para a dor, pois, em um mesmo
instante, naturalmente envolve os três passos fundamentais - contenção, sucção e o
leite como se fosse “solução adocicada”, com a enorme vantagem da presença
materna.
• Só realizar o procedimento ao seio se a mãe estiver de acordo.
• O recém-nascido deverá sugar ao seio por pelo menos 4 a 5 minutos, antes de iniciar
o procedimento.
• O recém-nascido deverá permanecer no contato pele a pele e sugando o seio
materno antes, durante e depois do procedimento.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos dolorosos
(Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada)
Toque facilitado e/ou enrolamento
Pele a pele1ª CONTENÇÃO
Manter durante todo o
tempo de realização
do procedimento.
Sempre pode e deve
ser realizada.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
O Método Canguru, ao proporcionar o maior contato
entre a mãe (pai) e o filho, facilitando a construção do
vínculo e o desenvolvimento do bebê, tem se mostrado
um eficaz método de manejo da dor. Posição pele-a-
pele (canguru) e aleitamento materno devem ser
priorizados, sempre que possível. (BRASIL, 2011)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Deve ser mantida durante todo o tempo de realização do procedimento, se o recém-
nascido tolerar.
• O ideal é que seja realizada junto com a contenção e a solução adocicada.
Journal of Perinatology 36, 67-70 (January 2016) | doi:10.1038/jp.2015.122. To evaluate and compare the efficacy of combined sucrose and non-nutritive
sucking for analgesia in newborns undergoing minor painful procedure: a randomized controlled trial
P Thakkar, K Arora, K Goyal, R R Das, B Javadekar, S Aiyer and S K Panigrahi
Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos
dolorosos (Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada)
2ª SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos dolorosos
(Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada)
Administração:
Gotejar a solução adocicada
lentamente na parte anterior da
língua.
• Recém-nascido a termo  Até 2 ml RN
• Pré-termo 0,3 a 0,5 ml/kg/dose.
• Dois minutos antes da realização do procedimento doloroso.
• Dose máxima: até 10 vezes a cada 24 horas.
Possíveis complicações: engasgo, queda de saturação, bradicardia,
vômito. (BONNIE et al., 2013)
3º) Solução adocicada
(sacarose 25% ou glicose 25%)
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Medidas farmacológicas
• Paracetamol: via oral exclusiva -> Em razão da inexistência de preparados EV em nosso
meio, do início de ação lento e de sua baixa eficácia em processos dolorosos intensos, o
paracetamol tem aplicação limitada para o alívio da dor em recém-nascidos
criticamente doentes.
• Opioides: morfina/fentanil
 Benefícios: potentes e efetivos, têm efeito sedativo, efeito reversível (Narcan®),
grande experiência de uso.
 Riscos: depressão respiratória, hipotensão, obstipação intestinal, retenção urinária,
tolerância, dep. física – abstinência.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
• Anti-inflamatórios não hormonais não estão liberados para esta idade.
• Diazepínicos e outros sedativos não são analgésicos. Eles sedam a
criança mas não tiram a dor; apenas a impedem de expressa-la.
• Dipirona: Não deve ser utilizada no período neonatal, uma vez que
inexistem estudos farmacológicos e clínicos a respeito desse
medicamento em crianças com idade inferior a seis anos.
ATENÇÃO
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Medidas farmacológicas: intubação eletiva
• Nas intubações eletivas a analgesia farmacológica deve ser realizada.
• Há algumas opções farmacológicas que podem ser utilizadas de acordo com a
experiência do serviço.
Opção:
• Opioide: Fentanil (2 a 3 microgramas/kg) em infusão lenta em 10 minutos.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
SUGESTÕES PARA USO DE MEDICAÇÕES ANALGÉSICAS NO
PERÍODO NEONATAL
PROCEDIMENTO SUGESTÃODE MEDICAMENTOS
Intubação Fentanil
InserçãodePICC Fentanil
Colocaçãoe retiradadedrenotórax Lidocaína subcutânea,Fentanil
Flebotomia Lidocaína , Tramadol,Fentanil
Cirurgiasdepequenoporte Paracetamol,Tramadol
Cirurgiasdemédioegrandeporte Fentanil, Remifentanil
Cirurgiapara tratamentodeROP Remifentanil
Enterocolitecomousemperfuração Fentanil
(MCPHERSON; INDER, 2017)
(ANAND, 2007)
(AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2006)
O fentanil deve ser feito
em bolus intravenoso em
no mínimo 10 minutos,
para evitar depressão
respiratória.
ATENÇÃO
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
PLANEJANDOEXECUTANDO
Como aplicar seu conhecimento sobre dor neonatal na sua prática diária
PRESCREVENDO
TRABALHANDO EM EQUIPE
A dor deve ser avaliada, prevenida
e tratada por todos os profissionais
de saúde que atuam em UTI
Neonatal.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Evite manipulações que
estressem o bebê!
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Referências Bibliográficas
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS AND CANADIAN PAEDIATRIC SOCIETY. Prevention and Management of Pain in the Neonate: An Update. Pediatrics
118 (5), 2006 Disponível em: < http://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/118/5/2231.full.pdf >
ANAND, K.J.S. Clinical Importance of Pain and Stress in Preterm Neonates. Biol Neonate 1998; 73:1–9
Disponível em: < https://www.karger.com/Article/Abstract/13953 >
ANAND, KJS. Pharmacological approaches to the management of pain in the neonatal intensive care unit. Journal of Perinatolgy 27, S4-S11, 2007.
Disponível em: < http://www.nature.com/jp/journal/v27/n1s/pdf/7211712a.pdf >
ANAND, K.J.S; PHIL, D; HICKEY, P.R. Pain and Its Effects in the Human Neonate and Fetus. N Engl J Med 1987; 317:1321-1329
Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3317037 >
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém-nascido
de baixo peso: Método Canguru/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. –
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 204 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodo_canguru_manual_tecnico_2ed.pdf >
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
BONNIE, Stevens; JANET, Yamada; GRACE, Y Lee et al. Sucrose for analgesia in newborn infants undergoing painful procedures. Cochrane Database of
Systematic Reviews, Issue 3, 2013.
Disponível em: <http://www.manuelosses.cl/BNN/Sacarosa_dolor%20_neonatos_cuan%20segura.%20FULL.pdf >
CIGNACCO, Eva et al. Neonatal Procedural Pain Exposure and Pain Management In Ventilated Preterm Infants During The First 14 Days Of Life? Swiss Med
Wkly, 2009. 139, p.15-16, p.226-232
Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/
24404414_Neonatal_procedural_pain_exposure_and_pain_management_in_ventilated_preterm_infants_during_the_first_14_days_oflife>
FITZGERALD, Maria; BEGGS, Simon. The Neurobiology of Pain: Developmental Aspects. Book Review. The Neuroscientist. Neuroscientist 2001; 7; 246
Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Maria_Fitzgerald2/publication/247752402_Book_Review_The_Neurobiology_of_Pain_Developmental_Aspects/lin
ks/56cc313708ae1106370d7a91.pdf >
GRUNAU, VE; CRAIG, K. Pain. Expression in neonates: facial action and cry. Elsevier, 198
Disponível em:
<https://www.researchgate.net/profile/Ruth_Grunau/publication/256554001_Pain_Expression_in_Neonates_Facial_Action_and_Cry/links/0f31753962f6
2d91a0000000/Pain-Expression-in-Neonates-Facial-Action-and-Cry.pdf >
Referências Bibliográficas
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
HARTLEY, Caroline; SLATER, Rebeccah. Neurophysiological measures of nociceptive brain activity in the newborn infant – the next steps. Acta Paediatr.
2014. 103(3), p. 238–242. Published online 2014 Feb 4. 7. Pain 28, p.395-410.
Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3992895/ >
IASP – The International Association for the Study of Pain
Disponível em: < https://www.iasp-pain.org/ >
MCPHERSON, Christopher; INDER, Terrie. Perinatal and neonatal use of sedation and analgesia. Seminars in Fetal and Neonatal Medicine, 2017. Volume
22, Issue 5, 314 – 320
Disponível em: < http://www.sfnmjournal.com/article/S1744-165X(17)30072-0/abstract >
OLIVEIRA, Tatiane Melo. Análise psicofísica da escala multidimensional de dor Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale (N-PASS) em recém-nascidos.
Monografia de Conclusão de Curso de Residência Médica em Pediatria - Hospital Regional da Asa Sul - HRAS. Brasília, 2011.
Disponível em: < http://www.paulomargotto.com.br/documentos/Dor_Neonatal_N-PASS.pdf >
SILVA, Y. P; GOMEZ, R. S; MÁXIMO, T. A. et. al Avaliação da dor em neonatologia. Ver Bras. Anestesiol, 2007; 57: 5: 565-574
Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rba/v57n5/en_12.pdf >
VINALL, Jillian; GRUNAU, Ruth V.E. Impact of repeated procedural pain-related stress in infants born very preterm. Pediatr Res. 2014 May; 75(5): 584–587.
Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3992189/pdf/nihms554247.pdf >
Referências Bibliográficas
ATENÇÃO AO
RECÉM-NASCIDO
portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Material de 27 de setembro de 2017
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
DOR EM RECÉM-NASCIDOS
COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR

Contenu connexe

Tendances

Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAmanda Corrêa
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerJesiele Spindler
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto tvf
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éViviane da Silva
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemBeatriz Cordeiro
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoLaped Ufrn
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroJuliana Maciel
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básicamarianagusmao39
 
Aula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroAula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroProqualis
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)Ivanilson Gomes
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.Edna Rúbia Paulino de Oliveira
 

Tendances (20)

Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele SpindlerAssistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
Assistencia Enfermagem Neonatal - Enf Jesiele Spindler
 
Pré parto
Pré parto Pré parto
Pré parto
 
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à SaúdeA Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
A Consulta Puerperal na Atenção Primária à Saúde
 
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não éCaracterísticas recém nascidos: o que é normal e o que não é
Características recém nascidos: o que é normal e o que não é
 
Prevenção de Hipotermia em recém-nascidos pré-termo: da sala de parto à admis...
Prevenção de Hipotermia em recém-nascidos pré-termo: da sala de parto à admis...Prevenção de Hipotermia em recém-nascidos pré-termo: da sala de parto à admis...
Prevenção de Hipotermia em recém-nascidos pré-termo: da sala de parto à admis...
 
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a EnfermagemAULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
AULA 1 - Neonatologia aplicada a Enfermagem
 
A Equipe de Enfermagem e o Monitoramento do Crescimento do recém-nascido pré-...
A Equipe de Enfermagem e o Monitoramento do Crescimento do recém-nascido pré-...A Equipe de Enfermagem e o Monitoramento do Crescimento do recém-nascido pré-...
A Equipe de Enfermagem e o Monitoramento do Crescimento do recém-nascido pré-...
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascido
 
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
Reanimação Neonatal em Sala de PartoReanimação Neonatal em Sala de Parto
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
 
Reanimacao Neonatal
Reanimacao NeonatalReanimacao Neonatal
Reanimacao Neonatal
 
Estratégias não farmacológicas para Controle da Dor em Recém-nascidos
Estratégias não farmacológicas para Controle da Dor em Recém-nascidosEstratégias não farmacológicas para Controle da Dor em Recém-nascidos
Estratégias não farmacológicas para Controle da Dor em Recém-nascidos
 
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuroAssistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
Assistência de enfermagem ao recém nascido prematuro
 
Pré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção BásicaPré-natal na Atenção Básica
Pré-natal na Atenção Básica
 
Aula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroAula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguro
 
Discutindo a Posição Canguru
Discutindo a Posição CanguruDiscutindo a Posição Canguru
Discutindo a Posição Canguru
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 
Parto humanizado
Parto humanizadoParto humanizado
Parto humanizado
 
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
PROCESSO DE TRABALHO EM CENTRO OBSTÉTRICO (CO)
 
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.02 aula   Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
 

Similaire à DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR

Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Proqualis
 
Humanização na Assistência Obstétrica
Humanização na Assistência ObstétricaHumanização na Assistência Obstétrica
Humanização na Assistência ObstétricaProfessor Robson
 
Doulas e Trabalho Interdisciplinar
Doulas e Trabalho InterdisciplinarDoulas e Trabalho Interdisciplinar
Doulas e Trabalho InterdisciplinarJazz La Vie
 
Sedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaSedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaRenato Bach
 
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptx
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptxAULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptx
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptxEduardoFatdukbrGonal
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoAmanda Thomé
 
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidez
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidezDesign Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidez
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidezTersis Zonato
 
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptx
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptxApresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptx
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptxAdrianadaSilvaBarros
 
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇAS
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇASDNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇAS
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇASssuser5b3ebd1
 
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e AdultoPsicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e AdultoDeisiane Cazaroto
 
Humanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentoHumanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentotvf
 
Humanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentoHumanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentotvf
 
Atividade na gestação
Atividade na gestaçãoAtividade na gestação
Atividade na gestaçãoAna Castro
 

Similaire à DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR (20)

1 neonatal modulo1
1 neonatal modulo11 neonatal modulo1
1 neonatal modulo1
 
A Dor no Parto: significados e manejo
A Dor no Parto: significados e manejoA Dor no Parto: significados e manejo
A Dor no Parto: significados e manejo
 
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...
Aula sobre aspectos psicossociais do parto e nascimento e a segurança do paci...
 
Cartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados PaliativosCartilha Cuidados Paliativos
Cartilha Cuidados Paliativos
 
Humanização na Assistência Obstétrica
Humanização na Assistência ObstétricaHumanização na Assistência Obstétrica
Humanização na Assistência Obstétrica
 
Doulas e Trabalho Interdisciplinar
Doulas e Trabalho InterdisciplinarDoulas e Trabalho Interdisciplinar
Doulas e Trabalho Interdisciplinar
 
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de RiscoCuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
Cuidados Individualizados ao Recém-nascido de Risco
 
NEUROPROTEÇÃO NA UNIDADE NEONATAL
NEUROPROTEÇÃO NA UNIDADE NEONATALNEUROPROTEÇÃO NA UNIDADE NEONATAL
NEUROPROTEÇÃO NA UNIDADE NEONATAL
 
Sedação e Analgesia
Sedação e AnalgesiaSedação e Analgesia
Sedação e Analgesia
 
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptx
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptxAULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptx
AULA 03- ECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-TERMO.pptx
 
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-partoCuidados com o recém-nascido no pós-parto
Cuidados com o recém-nascido no pós-parto
 
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidez
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidezDesign Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidez
Design Obstétrico: Projetando uma melhor experiência na gravidez
 
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptx
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptxApresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptx
Apresentaçãpo PITCH_Pain Drive.pptx
 
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervirDiagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
 
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇAS
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇASDNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇAS
DNPM DESENVOLVIMENTO NEUROPISICOMOTOR EM CRIANÇAS
 
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e AdultoPsicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva - Neonatal e Adulto
 
Humanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentoHumanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimento
 
Humanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimentoHumanizaçâo do parto e nascimento
Humanizaçâo do parto e nascimento
 
cuidadornpar
cuidadornparcuidadornpar
cuidadornpar
 
Atividade na gestação
Atividade na gestaçãoAtividade na gestação
Atividade na gestação
 

Plus de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz)

Plus de Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (IFF/Fiocruz) (20)

Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e InfertilidadeDisbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
Disbioses, Infecções Genitais e Infertilidade
 
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em PediatriaPrevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
Prevenção de Infecção de Sítio Cirúrgico em Pediatria
 
Ansiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no ClimatérioAnsiedade e Depressão no Climatério
Ansiedade e Depressão no Climatério
 
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
Diabetes Mellitus na Gestação: estratégias de organização e hierarquização da...
 
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
Prevenção do Câncer de Colo: quando a colposcopia é indicada?
 
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no BrasilDesospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
Desospitalização de Crianças com CCC: panorama da atenção domiciliar no Brasil
 
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto NormalO Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
O Pré-natal e a Promoção do Parto Normal
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
Diretriz Clínica Brasileira de Linha de Cuidado para Malformações Cirúrgicas:...
 
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadasDiabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
Diabetes Mellitus na Gestação: alterações metabólicas associadas
 
Luto Perinatal
Luto PerinatalLuto Perinatal
Luto Perinatal
 
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e ManejoAnafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
Anafilaxia na Infância: Apresentação Clínica e Manejo
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e PuerpérioDiabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
Diabetes Mellitus na Gestação: Cuidados no Parto e Puerpério
 
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no BrasilRetomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
Retomada da Cobertura Vacinal: Desafios e Perspectivas no Brasil
 
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na GestaçãoCuidados com a Saúde Bucal na Gestação
Cuidados com a Saúde Bucal na Gestação
 
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
Hábitos Saudáveis e a Prevenção do Câncer de Mama: é possível?
 
Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?Fibrose Cística: como diagnosticar?
Fibrose Cística: como diagnosticar?
 
Osteogênese Imperfeita
Osteogênese ImperfeitaOsteogênese Imperfeita
Osteogênese Imperfeita
 
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natalDiabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
Diabetes Mellitus na Gestação: Tratamento e Cuidados no Pré-natal
 
Desafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução AlimentarDesafios na Introdução Alimentar
Desafios na Introdução Alimentar
 

Dernier

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfNelmo Pinto
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOJessicaAngelo5
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 

Dernier (7)

O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdfO mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
O mundo secreto dos desenhos - Gregg M. Furth.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICOFUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
FUNDAMENTOS E TEORAS DA ENFERMAGEM PARA ALUNOS DE CURSO TÉCNICO
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 

DOR EM RECÉM-NASCIDOS: COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR

  • 1. portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR
  • 2. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br A dor não tratada no recém-nascido aumenta sua morbidade e mortalidade. Ele depende dos profissionais de saúde para identificar e tratar sua dor.
  • 3. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Objetivos a serem alcançados • Compreender o que é a dor e a relevância de sua prevenção/tratamento. • Saber as principais consequências associadas à dor. • Entender como se avalia a dor. • Conhecer escalas de avaliação da dor. • Identificar procedimentos que causam dor. • Saber as medidas não farmacológicas para o manejo da dor em procedimentos. • Rever as principais medidas farmacológicas para manejo da dor.
  • 4. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • A dor é extremamente frequente nas Unidades Neonatais. • Mas apesar dos avanços na área, a prática clínica no que se refere ao alívio da dor em recém-nascidos é falha. Isto resulta em sub-identificação e sub- tratamento da dor. • Seu alívio é um direito humano reconhecido pela Organização Mundial de Saúde - OMS e pela Associação Internacional para o Estudo da Dor- IASP desde 2004. • Minimizar a dor requer mudanças na percepção e prática dos profissionais e gestores na área de saúde. • Os profissionais de saúde precisam reconhecer a dor do recém-nascido e decidir sobre o seu tratamento. A dor nas Unidades Neonatais
  • 5. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br A dor no recém-nascido • Dor: “sensação ou experiência emocional desagradável, associada a um dano tecidual real ou potencial ou descrita em termos de tal dano” (IASP - Associação Internacional para o Estudo da Dor, [200-]) • Recém-nascidos humanos têm os componentes anatômicos e funcionais necessários para a percepção do estímulo doloroso, logo, eles sentem dor. (ANAND; PHIL; HICKEY, 1987) • No recém-nascido, os mecanismos de atenuação da dor são imaturos e limitados (especialmente no pré-termo). (HARTLEY; SLATER, 2014)
  • 6. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Consequências associadas à dor • Na internação: fisiológicas, hormonais e comportamentais. • Hemorragia intraventricular e leucomalácea periventricular. • Alteração da microestrutura cerebral. • Alteração dos níveis de hormônios de estresse. • Respostas alteradas, exacerbadas à dor, durante a vida. • Atraso no desenvolvimento. • Alterações comportamentais. (ANAND, 1998) (VINALL; GRUNAU, 2014) (IASP, [200-]) (FITZGERALD; BEGGS, 2001)
  • 7. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • O recém-nascido apresenta sinais, como expressão facial de dor. • Quanto menor e mais doente o recém- nascido, menor poderá ser a sua expressão de dor, ocasionando uma alteração sutil da sua mímica facial. • Isto não quer dizer que sua dor seja menor. Ao contrário, ele apenas não tem condições de expressar com vigor. (GRUNAU; CRAIG, 1987) QUIETO/DORMINDO Como avaliar a dor? Como reconhecer a dor na UTI Neonatal? PUNÇÃO DE CALCÂNEO QUIETO/ACORDADO PUNÇÃO DE CALCÂNEO
  • 8. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Como avaliar a dor? • Sinais de alarme sugestivos de dor: - fisiológicos (alteração de frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, pressão intracraniana, saturação do oxigênio, apneia, sudorese); - hormonais (liberação de adrenalina, corticosteroides, glucagon, hormônio de crescimento, supressão da produção de insulina, retenção de hormônio antidiurético e hipercoagulabilidade); - comportamentais (alterações na expressão facial, na movimentação corporal, no padrão de sono e vigília, choro); • Quanto mais pré-termo, menor é a capacidade de o recém-nascido expressar sua dor. O recém-nascido muito quieto, parado, arreativo, pode estar sentindo dor. A dor deve ser avaliada como o quinto sinal vital.
  • 9. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Escalas de dor Promovem uma avaliação objetiva, a beira do leito. Permitem uma avaliação individualizada dos recém- nascidos. Instrumentalizam os profissionais de saúde para a melhor percepção da dor. Melhora a comunicação entre os profissionais de saúde
  • 10. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Para avaliação da dor aguda: • NIPS (Neonatal Infant Pain Scale) • NFCS (Neonatal Facial Coding System) Para avaliação da dor persistente: • NPASS (Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale) Escalas de dor É obrigatória a avaliação da dor no dia-a-dia da UTI Neonatal.
  • 11. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Escala de dor NIPS Quatro pontos ou mais significa dor (SILVA et al., 2007)
  • 12. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Escala de dor NFCS Três pontos ou mais significa dor (SILVA et al., 2007)
  • 13. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Escala de dor NPASS (OLIVEIRA, 2011 apud HUMMEL et. al., 2008)
  • 14. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
  • 15. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Medidas utilizadas no manejo da dor • Dor Aguda (procedimentos):  Medidas não farmacológicas (aleitamento materno, pele-a-pele, enrolamento, toque facilitado, sucção não nutritiva);  Solução adocicada; - Alguns procedimentos devem ser realizados com medida farmacológica (PICC, intubação eletiva); • Dor Persistente:  Medidas farmacológicas.
  • 16. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Quais são os procedimentos dolorosos? (CIGNACCO, et al., 2009) • Punção de calcâneo • Punção venosa e arterial • Punção lombar • Inserção de cânula intravenosa (dissecção e PICC) • Intubação / Extubação • Aspiração endotraqueal • Aspiração nasofaríngea • Inserção/reinserção de CPAP nasal • Passagem e retirada de sonda oro/nasogástrica • Cateterismo vesical • Drenagem tórax / abdome • Retirada de dreno de tórax • Realização de curativos • Retirada de adesivos • Exame de fundo de olho • Injeções Intramuscular / Subcutânea • Outros procedimentos
  • 17. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • O aleitamento materno, quando realizado antes de alguns procedimentos dolorosos, é eficaz para alívio da dor dos recém-nascidos. • Combinar medidas não farmacológicas com solução adocicada diminui ainda mais a dor dos recém-nascidos. • Os procedimentos devem ser feitos por dois profissionais de saúde (um faz o procedimento enquanto o outro realiza o manejo da dor). Isto traz benefícios para o recém-nascido e facilita o trabalho, diminuindo o tempo gasto. PEDIATRICS Volume 1 37, number 2 , F ebruary 2016: e2 0154271Prevention and Management of Procedural Pain in the Neonate: An Update COMMITTEE ON FETUS AND NEWBORN and SECTION ON ANESTHESIOLOGY AND PAIN MEDICINE Manejo da dor em procedimentos dolorosos
  • 18. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Manejo da dor para recém-nascidos em aleitamento materno • A amamentação ao seio é um manejo muito eficaz para a dor, pois, em um mesmo instante, naturalmente envolve os três passos fundamentais - contenção, sucção e o leite como se fosse “solução adocicada”, com a enorme vantagem da presença materna. • Só realizar o procedimento ao seio se a mãe estiver de acordo. • O recém-nascido deverá sugar ao seio por pelo menos 4 a 5 minutos, antes de iniciar o procedimento. • O recém-nascido deverá permanecer no contato pele a pele e sugando o seio materno antes, durante e depois do procedimento.
  • 19. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos dolorosos (Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada) Toque facilitado e/ou enrolamento Pele a pele1ª CONTENÇÃO Manter durante todo o tempo de realização do procedimento. Sempre pode e deve ser realizada.
  • 20. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br O Método Canguru, ao proporcionar o maior contato entre a mãe (pai) e o filho, facilitando a construção do vínculo e o desenvolvimento do bebê, tem se mostrado um eficaz método de manejo da dor. Posição pele-a- pele (canguru) e aleitamento materno devem ser priorizados, sempre que possível. (BRASIL, 2011)
  • 21. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Deve ser mantida durante todo o tempo de realização do procedimento, se o recém- nascido tolerar. • O ideal é que seja realizada junto com a contenção e a solução adocicada. Journal of Perinatology 36, 67-70 (January 2016) | doi:10.1038/jp.2015.122. To evaluate and compare the efficacy of combined sucrose and non-nutritive sucking for analgesia in newborns undergoing minor painful procedure: a randomized controlled trial P Thakkar, K Arora, K Goyal, R R Das, B Javadekar, S Aiyer and S K Panigrahi Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos dolorosos (Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada) 2ª SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA
  • 22. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Três passos para analgesia de recém-nascidos antes e durante procedimentos dolorosos (Contenção + sucção não nutritiva + solução adocicada) Administração: Gotejar a solução adocicada lentamente na parte anterior da língua. • Recém-nascido a termo  Até 2 ml RN • Pré-termo 0,3 a 0,5 ml/kg/dose. • Dois minutos antes da realização do procedimento doloroso. • Dose máxima: até 10 vezes a cada 24 horas. Possíveis complicações: engasgo, queda de saturação, bradicardia, vômito. (BONNIE et al., 2013) 3º) Solução adocicada (sacarose 25% ou glicose 25%)
  • 23. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Medidas farmacológicas • Paracetamol: via oral exclusiva -> Em razão da inexistência de preparados EV em nosso meio, do início de ação lento e de sua baixa eficácia em processos dolorosos intensos, o paracetamol tem aplicação limitada para o alívio da dor em recém-nascidos criticamente doentes. • Opioides: morfina/fentanil  Benefícios: potentes e efetivos, têm efeito sedativo, efeito reversível (Narcan®), grande experiência de uso.  Riscos: depressão respiratória, hipotensão, obstipação intestinal, retenção urinária, tolerância, dep. física – abstinência.
  • 24. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br • Anti-inflamatórios não hormonais não estão liberados para esta idade. • Diazepínicos e outros sedativos não são analgésicos. Eles sedam a criança mas não tiram a dor; apenas a impedem de expressa-la. • Dipirona: Não deve ser utilizada no período neonatal, uma vez que inexistem estudos farmacológicos e clínicos a respeito desse medicamento em crianças com idade inferior a seis anos. ATENÇÃO
  • 25. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Medidas farmacológicas: intubação eletiva • Nas intubações eletivas a analgesia farmacológica deve ser realizada. • Há algumas opções farmacológicas que podem ser utilizadas de acordo com a experiência do serviço. Opção: • Opioide: Fentanil (2 a 3 microgramas/kg) em infusão lenta em 10 minutos.
  • 26. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br SUGESTÕES PARA USO DE MEDICAÇÕES ANALGÉSICAS NO PERÍODO NEONATAL PROCEDIMENTO SUGESTÃODE MEDICAMENTOS Intubação Fentanil InserçãodePICC Fentanil Colocaçãoe retiradadedrenotórax Lidocaína subcutânea,Fentanil Flebotomia Lidocaína , Tramadol,Fentanil Cirurgiasdepequenoporte Paracetamol,Tramadol Cirurgiasdemédioegrandeporte Fentanil, Remifentanil Cirurgiapara tratamentodeROP Remifentanil Enterocolitecomousemperfuração Fentanil (MCPHERSON; INDER, 2017) (ANAND, 2007) (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2006) O fentanil deve ser feito em bolus intravenoso em no mínimo 10 minutos, para evitar depressão respiratória. ATENÇÃO
  • 27. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br PLANEJANDOEXECUTANDO Como aplicar seu conhecimento sobre dor neonatal na sua prática diária PRESCREVENDO TRABALHANDO EM EQUIPE A dor deve ser avaliada, prevenida e tratada por todos os profissionais de saúde que atuam em UTI Neonatal.
  • 28. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Evite manipulações que estressem o bebê!
  • 29. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Referências Bibliográficas AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS AND CANADIAN PAEDIATRIC SOCIETY. Prevention and Management of Pain in the Neonate: An Update. Pediatrics 118 (5), 2006 Disponível em: < http://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/118/5/2231.full.pdf > ANAND, K.J.S. Clinical Importance of Pain and Stress in Preterm Neonates. Biol Neonate 1998; 73:1–9 Disponível em: < https://www.karger.com/Article/Abstract/13953 > ANAND, KJS. Pharmacological approaches to the management of pain in the neonatal intensive care unit. Journal of Perinatolgy 27, S4-S11, 2007. Disponível em: < http://www.nature.com/jp/journal/v27/n1s/pdf/7211712a.pdf > ANAND, K.J.S; PHIL, D; HICKEY, P.R. Pain and Its Effects in the Human Neonate and Fetus. N Engl J Med 1987; 317:1321-1329 Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3317037 > BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 204 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodo_canguru_manual_tecnico_2ed.pdf >
  • 30. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br BONNIE, Stevens; JANET, Yamada; GRACE, Y Lee et al. Sucrose for analgesia in newborn infants undergoing painful procedures. Cochrane Database of Systematic Reviews, Issue 3, 2013. Disponível em: <http://www.manuelosses.cl/BNN/Sacarosa_dolor%20_neonatos_cuan%20segura.%20FULL.pdf > CIGNACCO, Eva et al. Neonatal Procedural Pain Exposure and Pain Management In Ventilated Preterm Infants During The First 14 Days Of Life? Swiss Med Wkly, 2009. 139, p.15-16, p.226-232 Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/ 24404414_Neonatal_procedural_pain_exposure_and_pain_management_in_ventilated_preterm_infants_during_the_first_14_days_oflife> FITZGERALD, Maria; BEGGS, Simon. The Neurobiology of Pain: Developmental Aspects. Book Review. The Neuroscientist. Neuroscientist 2001; 7; 246 Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Maria_Fitzgerald2/publication/247752402_Book_Review_The_Neurobiology_of_Pain_Developmental_Aspects/lin ks/56cc313708ae1106370d7a91.pdf > GRUNAU, VE; CRAIG, K. Pain. Expression in neonates: facial action and cry. Elsevier, 198 Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Ruth_Grunau/publication/256554001_Pain_Expression_in_Neonates_Facial_Action_and_Cry/links/0f31753962f6 2d91a0000000/Pain-Expression-in-Neonates-Facial-Action-and-Cry.pdf > Referências Bibliográficas
  • 31. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br HARTLEY, Caroline; SLATER, Rebeccah. Neurophysiological measures of nociceptive brain activity in the newborn infant – the next steps. Acta Paediatr. 2014. 103(3), p. 238–242. Published online 2014 Feb 4. 7. Pain 28, p.395-410. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3992895/ > IASP – The International Association for the Study of Pain Disponível em: < https://www.iasp-pain.org/ > MCPHERSON, Christopher; INDER, Terrie. Perinatal and neonatal use of sedation and analgesia. Seminars in Fetal and Neonatal Medicine, 2017. Volume 22, Issue 5, 314 – 320 Disponível em: < http://www.sfnmjournal.com/article/S1744-165X(17)30072-0/abstract > OLIVEIRA, Tatiane Melo. Análise psicofísica da escala multidimensional de dor Neonatal Pain, Agitation and Sedation Scale (N-PASS) em recém-nascidos. Monografia de Conclusão de Curso de Residência Médica em Pediatria - Hospital Regional da Asa Sul - HRAS. Brasília, 2011. Disponível em: < http://www.paulomargotto.com.br/documentos/Dor_Neonatal_N-PASS.pdf > SILVA, Y. P; GOMEZ, R. S; MÁXIMO, T. A. et. al Avaliação da dor em neonatologia. Ver Bras. Anestesiol, 2007; 57: 5: 565-574 Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rba/v57n5/en_12.pdf > VINALL, Jillian; GRUNAU, Ruth V.E. Impact of repeated procedural pain-related stress in infants born very preterm. Pediatr Res. 2014 May; 75(5): 584–587. Disponível em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3992189/pdf/nihms554247.pdf > Referências Bibliográficas
  • 32. ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Material de 27 de setembro de 2017 Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br Eixo: Atenção ao Recém-nascido Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal. DOR EM RECÉM-NASCIDOS COMO AVALIAR, PREVENIR E TRATAR