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SISTEMA 4 EM LINHA
Renato Lopes Moreira
1. INTRODUÇÃO
O sistema 4 em linha caracteriza-se pela colocação de quatro jogadores no setor de
armação de jogadas, criando assim espaços nas costas da defesa adversária. O posicionamento
geralmente é em semicírculo ou em arco, com a intenção de colocar a defesa adversária em
linha, eliminando as linhas defensivas e coberturas, ganhando os espaços que aparecem nas
costas da marcação adversária.
O posicionamento em arco permite um maior equilíbrio defensivo em caso de perda
da bola e um maior número de linhas de passes para elaboração do ataque. O sistema 4 em
linha mostra-se como mais ofensivo de todos os sistemas de ataque, com uma variedade
enorme de opções de jogadas e movimentações.
O sistema 4 em linha privilegia a circulação da bola nos espaços livres à frente da linha
de jogo, favorecendo o jogo de “fugas”. É um sistema que exige movimentação constante dos
jogadores e oferece muitas possibilidades ofensivas, combinação de movimentos e alternância
de posicionamento que dificultam a marcação adversária.
Todos os jogadores participam ativamente dos processos de criação, construção e
finalização do jogo ofensivo da equipe.
Esse sistema foi introduzido na Espanha pelo treinador brasileiro Antônio José de
Azevedo, o “Zego”, na equipe Toledo FS (Toledo), da Divisão Ouro Espanhola. A partir de
então, foi copiado e aperfeiçoado por outras equipes no mundo todo. O mesmo se tornou o
mais utilizado por todas as equipes de alto nível, principalmente em países como Brasil,
Espanha, Itália e Portugal.
É um bom sistema para ser utilizado como manobra tática, e utilizá-lo combinado com
o sistema 3x1 durante a partida, fazendo com que os adversários não consigam adaptar-se
rapidamente defensivamente, cometendo muitos erros de marcação.
Para conseguir jogar no sistema 4 em linha é necessário trabalhar:
. Táticas individuais com e sem bola;
. Exercícios técnicos com passes, controles de bola de finalização;
. Exercícios em duplas e trios;
. Definição de princípios básicos e desenvolvimento do sistema;
Os principais conceitos do sistema 4 em linha são:
. Linhas de passe, Desmarcação, Vazio, Conduzir ou passar e 1x1.
A principal tática coletiva do sistema 4 em linha = ‘Libertar’ o atleta para jogar.
. Autonomia para o jogador jogar e decidir;
. Ele é quem ganha o jogo;
. Só deixar claro que autonomia não é anarquia.
O principal objetivo do sistema 4 em linha é conseguir espaços livres nas costas da marcação
adversária para a finalização.
. Sistema sempre busca amplitude e profundidade.
Principais CARACTERÍSTICAS do sistema 4 em linha
FAVORECE POSSIBILITA
. Drible;
. Tabela;
. Passe;
. Apoio;
. Bola de segurança;
. Paralela;
. Diagonal;
. Posse;
. Domínio;
. Finalização;
. Fugida;
. Tomada de decisão;
. Finta;
. Preenchimento de espaço vazio.
. Movimentação constante;
. Saídas longas;
. Saídas curtas;
. Paralelas;
. Diagonais.
VANTAGENS DESVANTAGENS
. Linha de passe;
. Bola de segurança;
. Jogo apoiado;
. Tabela;
. Triangulação;
. Fugida;
. Amplitude;
. Vantagem posicional;
. Vantagem numérica;
. Alinhamento dos adversários;
. Afastamento das linhas adversárias;
. Grande número de finalizações;
. Facilita jogo de infiltrações e tabelas;
. Dificulta coberturas da defesa adversária;
. Facilita situações de 1x1;
. Movimentação constante.
. Necessita muito treinamento para sincronia
de movimentos;
. Grande desgaste físico;
. Dificuldade de se movimentar em quadras
muito pequenas;
. Dificuldade de se movimentar contra
defesas muito fechadas e recuadas.
AÇÕES TÁTICAS desenvolvidas pelo sistema 4 em linha
Ações INDIVIDUAIS Ações GRUPAIS Ações COLETIVAS
. Fintas;
. Mudanças de ritmo e
direção;
. Paralelas;
. Diagonais;
. Bloqueios indiretos;
. Desmarques de ruptura;
. Movimentos ‘dentro – fora’ e
‘fora – dentro’
. Apoio ao portador da bola
(linha de passe);
. Condução;
. Recepção;
. Passe;
. Drible;
. Finalização.
. Bloqueios indiretos;
. Paralelas;
. Diagonais;
. ‘Parede’ (Vertical ou
Horizontal);
. Corta Luz
. Cruzamento;
. Engajamento.
. Fragmentação do jogo (3x2, 2x1,
etc);
. Amplitude x Profundidade;
. Passe pulando uma casa;
. Pressionado, busco as costas do
adversário (negociar posição em
quadra);
. 4 em linha;
. Jogo com Pivô;
. Aproximação e vazio;
. Jogo entrelinhas
No sistema 4 em linha o ataque deve evitar se posicionar com os 4 jogadores em linha.
Esse posicionamento limita as linhas de passe e, se ocorrer a perda da posse de bola, acaba
expondo o Goleiro em uma situação de 1x1 com o atacante, pela falta de cobertura defensiva.
2. CONCEITOS
A DIVISÃO DA QUADRA em setores ajuda na MELHOR COMPREENSÃO do sistema por parte
dos jogadores.
. É importante que os jogadores saibam reconhecer o espaço e terreno da partida;
. 4 corredores horizontais na quadra inteira;
. A linha divisória da quadra já existente serve como outra referência para marcação;
. Dessa forma, a divisão da quadra de jogo em 8 setores ajuda na visualização dos jogadores;
. Jogadores devem buscar entender e ocupar os espaços de jogo de forma ordenada.
Sistema 4 em linha é DINÂMICO.
. ‘Toca e movimenta’ = 2 toques na bola no máximo;
. Ocupação inteligente de espaços vazios na quadra;
. Ganho de espaço ofensivo na quadra de ataque;
. Bola sempre apoiada = 2 ou 3 opções de linha de passe para o portador da bola;
. Compensação defensiva.
1ª Linha = CONSTRUÇÃO DO JOGO;
2ª Linha = QUEBRA DE MARCAÇÃO.
Os LADOS têm que estar BALANCEADOS = movimento circular ajuda nisso.
. 2 atletas de cada lado da quadra;
. 1 atleta posicionado em cada corredor horizontal da quadra;
. Jogo equilibrado;
. Proporciona o balanço ofensivo e defensivo necessário;
. Jogador da ala tem que ocupar o meio rapidamente após o corte de linhas;
Sistema 4 em linha se baseia no JOGO EM DUPLAS.
. Jogo de duplas se estabelece mediante troca de passes.
Sistema 4 em linha proporciona um NÚMERO MAIOR DE LINHA DE PASSES.
. Principalmente de trás para frente;
. Resultado das manobras de aproximação realizadas pelos jogadores;
. Definir o ritmo de jogo, com longas trocas de passes, se bem executada.
1ª LINHA é a BASE do jogo.
. Jogadores interiores, jogando por dentro;
. Movimentação da bola;
. Início das triangulações.
2ª LINHA é da AMPLITUDE de jogo.
. Ideia é abrir a quadra;
. Amplitude pode ser profunda ou não.
AMPLITUDE NA 2ª LINHA É IMPRESCINDÍVEL.
. Jogar pisando na linha lateral da quadra;
. Se perder amplitude, perco a paralela.
. 2ª linha deve se posicionar sempre em posição de superar a 1ª linha de defesa com um passe.
SEMPRE um JOGADOR deve aparecer DISPONÍVEL para o passe.
. Jogo de aproximação constante pelo meio;
. Oferecer linha de passe;
. Jogo posicional;
. Vantagem numérica.
Jogador com a posse de bola vai estar sempre pressionado pelo marcador direto.
. Possibilidade de baixa percepção sobre o jogo, por estar preocupado com a bola;
. Time precisa se movimentar para ajudar ele = jogo de aproximação;
. Movimento com ou sem bola;
. Jogador sem bola decide o movimento e jogador com a bola decide se executa;
. Percepção dos jogadores sem bola tem que ser alta.
Primeiros movimentos de ATAQUES CURTOS.
. Adversários próximos;
. Estudar a defesa adversária;
. Risco calculado.
Depois se procura A PROFUNDIDADE das jogadas.
. Movimentos mais explosivos e rápidos, com a intenção de quebrar a defesa adversária.
Trocas de linhas de ataque objetivam alterar a postura defensiva através da mudança de
postura na armação e no apoio do jogo dentro do sistema.
3. MOVIMENTOS
‘CORTE DE LINHA’ = Apoio sempre próximo à bola.
. Buscar triângulo ofensivo = Avanço com segurança e eficácia ao ataque;
. Bola alongada = Tentar buscar o contrapé da defesa adversária, superando as linhas
defensivas;
. Situação de 1x1 ou vantagem ofensiva.
JOGADOR EM POSSE DA BOLA INICIA O MOVIMENTO.
‘CORTE DE 1ª LINHA’ COM 1 JOGADOR: Deslocamento de quem faz o passe.
. Passe pelo meio ou lateral;
Time se movimenta para se ajustar dentro da quadra = Coordenação de movimentos.
. Movimentação rápida;
. Reocupação dos espaços vazios da quadra;
‘CORTE DE 1ª LINHA’ COM 2 JOGADORES: Deslocamento da 1ª linha simultaneamente.
. Passe lateral;
‘CORTE DE LINHA SEM BOLA’ = condução por parte do jogador que está com a bola.
. 1ª linha faz o movimento de corte das linhas de defesa;
SAÍDA FRONTAL = Dificulta a troca de marcação;
. Troca de linhas de ataque;
. Infiltração de passes para o ataque;
. Risco de contra-ataque se a movimentação não for coordenada;
. Sincronia dos movimentos de ataque é necessária para sucesso da manobra.
ESPAÇO VAZIO nas COSTAS DAS LINHAS DE MARCAÇÃO ADVERSÁRIA para aproveitar:
. Infiltração;
. Buscas;
. Jogo entrelinhas;
. Aproximação (triângulo ofensivo).
Defesa vai abrir = Dúvida em quem acompanhar.
. Criar a DÚVIDA no marcador se ele ACOMPANHA A BOLA OU O ATACANTE.
É preciso levar em CONSIDERAÇÃO A MARCAÇÃO ADVERSÁRIA.
. Leitura da defesa adversária é indispensável;
. Jogo na ala para abrir a defesa;
. Manter a posse de bola;
. Controlar o ritmo de jogo;
. Ter postura agressiva, buscando sempre os espaços na quadra de ataque.
OBJETIVO do sistema 4 em linha é colocar a DEFESA ADVERSÁRIA EM DESEQUILÍBRIO.
. Atrair a defesa adversária para a sua quadra defensiva;
. Desequilibrar as linhas de marcação do adversário;
. Tirar a possibilidade de ajuda e cobertura do adversário;
. Buscar espaços vazios na quadra adversária = ocupação inteligente dos mesmos;
. 1x1 em posições boas para o ataque.
DEFESA ADVERSÁRIA EM LINHA = JOGO ENTRELINHAS
. Necessário e mais eficiente;
. Realizar principalmente quando a defesa for executar uma troca na marcação;
. Atacante nunca deve se posicionar ao lado dos defensores da primeira linha de marcação;
. Posição corporal sempre como forma de dar seguimento ao jogo;
. Deve-se evitar o jogo horizontal demais, lento e sem profundidade.
SISTEMA 4 EM LINHA vs
MARCAÇÃO INDIVIDUAL MARCAÇÃO EM ZONA
. Bloqueios indiretos;
. Tentar colocar a defesa adversária em linha;
. Evitar as coberturas defensivas;
. Acabar com a 2ª linha defensiva.
. Jogo entrelinhas.
Atacante tem que saber interpretar seu movimento em relação à situação do jogo.
PASSE LONGO NO CONTRAPÉ DA DEFESA = 1x1 na ala oposta.
. Bola deve ser invertida rapidamente;
. Acelerar o jogo e dificultar a cobertura adversária;
. Comprometer a orientação defensiva do adversário;
. Atacante deve se posicionar de forma a facilitar o passe longo;
. Quebra da 1ª linha de marcação adversária.
Sistema 4 em linha é FACILITADOR DE CONFRONTOS 1X1.
. Cria situações de confronto 1x1 em toda a quadra praticamente;
. Cria situação de confronto 1x1 entre os jogadores constantemente;
Por causa disso é interessante trabalhar com os jogadores:
. Disputa por espaço entre ataque x defesa e quando realizar;
. Usar e abusar das fintas corporais;
. Passes curtos e longos em toda a quadra e com ambas as pernas;
. Controle da bola com as duas pernas;
. Diferentes tipos de condução;
. Saber finalizar de diferentes posições da quadra.
. Paralelas, Diagonais e jogo entrelinhas;
. Como e quando realizar o jogo apoiado ao portador da bola;
. Mudanças constantes de ritmo de jogo e de direção;
ATACAR DEFENDENDO = se você não ataca bem, proporciona contra-ataques ao adversário.
. Transição é o momento em que se define o jogo;
. Um jogador se movimenta e o outro ocupa sua posição, corrigindo o posicionamento da
equipe em quadra;
. Reorganização rápida, evitando o 2x2;
. Retorno sempre pela lateral, a não ser que o seu marcador direto esteja muito aberto, aí se
busca o jogo entrelinhas;
. Time precisa estar atento aos cinco momentos do jogo.
4. MOVIMENTAÇÕES E MANOBRAS OFENSIVAS
Movimentos básicos:
. DOBRAR;
. BLOQUEAR;
. PARALELA;
. DIAGONAL;
. ENTRELINHAS.
Movimentos de deslocamento:
. HORIZONTAL;
. DIAGONAL;
. PARALELA;
. PIVÔ;
. FUGIDA.
Movimentos de interação:
. LATERAL;
. GIROS DE JOGO;
. CRUZAMENTOS;
. ‘L’;
. BLOQUEIO;
. DIAGONAL;
. CRUZAMENTO DUPLO.
Movimentações no sistema 4 em linha:
Os movimentos abaixo serão iniciados em sua maioria pelo jogador em posse de bola,
independente de o passe ser pelo centro ou pela ala.
. PARALELA
O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), realiza um corte de linha pelo centro
e, imediatamente busca a paralela, sendo opção de passe para o jogador nº 3.
. DIAGONAL
O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), realiza um corte de linha pelo centro
e, imediatamente busca a diagonal oposta, ocupando o espaço deixado pelo jogador nº 4.
. APROXIMAÇÃO OU QUEBRA
O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), enquanto o jogador nº 4 se desloca
até o meio da defesa, fazendo o jogo entrelinhas e a triangulação, sendo opção de passe para
o jogador nº 3.
Esse movimento se caracteriza por um corte de linha sem a bola.
. BALANÇO
O jogador nº 3 se movimenta em direção ao portador da bola (2) e, rapidamente, corre para
trás, em direção ao gol adversário. O jogador nº 2 faz um passe em profundidade para o
jogador nº 3 no espaço nas costas da defesa.
. BLOQUEIO INDIRETO
O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), e se desloca para frente do marcador
direto do jogador nº 3.
Como no Brasil o Bloqueio é proibido, essa jogada tem que ser realizada rápida, com o jogador
nº 2 não podendo ficar completamente parado à frente do seu adversário.
Nesta movimentação todos os jogadores devem se movimentar rápido, aproveitando os
espaços vazios gerados.
. CRUZAMENTO
O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), e se desloca em direção ao jogador
nº 3, passando por trás dele em velocidade, sendo opção para receber a bola novamente.
Jogada que precisa ser executada em velocidade, para validar a superioridade numérica no
momento da movimentação.
. DICÉSAR
O jogador em posse da bola (2) fixa o seu marcador direto, enquanto o jogador nº 3 se desloca,
passando por trás dele. Nesse momento o jogador nº 2 faz o passe para o jogador nº 3, criando
uma situação de superioridade numérica ofensiva.
A Dicésar é uma manobra ofensiva criada e desenvolvida pelo treinador PC de Oliveira e busca
manipular a defesa adversária com aproximações pelo meio. É uma movimentação que
permite várias possibilidades de manobras ao ataque pela reação da defesa.
Assim como o cruzamento, é uma jogada que exige intensidade na movimentação dos
jogadores.
A ‘Fixação’ do marcador é um conceito do Handebol, aonde o portador da bola conduz a bola
para cima do seu marcador direto. A Fixação do marcador direto é chamada de “Fixação Par” e
é a ação tática individual que tem como objetivo fixar o marcador da zona que se ataca.
Porém, o simples ato de fixar par não garantirá benefícios individuais ou coletivos à equipe que
ataca. É também necessário que exista uma ação individual, de grupo ou coletiva para gerar
dúvidas na defesa adversária.
No caso da Fixação, a ideia é sempre criar espaços favoráveis para a finalização, geralmente
‘limpa’, ou seja, sem adversário.
Caso a troca de passes não funcione, opção é pelo 1x1 ou bola direta no Pivô.
. Sistema bom para ser utilizado alternando com o 3x1;
. Ruim de ser usado contra defesas muito fechadas ou recuadas, pela falta de espaço para a
fugida.
5. MOVIMENTAÇÃO DO SISTEMA 4 EM LINHA PARA O 3X1
Como já foi dito anteriormente, a manobra tática combinando os sistemas 4 em linha e 3x1 é
excelente para complicar a marcação adversária. Caso a defesa não consiga adaptar-se
rapidamente à movimentação dos atacantes, os espaços favoráveis à troca de passes e à
finalização vão surgir constantemente, expondo o goleiro adversário a todo o momento.
Essa é uma manobra que precisa ser feita rápida e com precisão, para não ceder o contra-
ataque para a equipe adversária.
Nesta situação, como jogando somente com o sistema 4 em linha, é melhor ter um pivô de
movimentação em quadra do que um pivô de referência.
A. Jogador 1 faz o passe para o jogador 2;
B. Jogador 1 avança em direção ao jogador 2 e para;
C. Jogador 2 conduz a bola para cima do jogador 1 e faz o passe para o jogador 4;
D. Jogador 1 entra na quebra de linha.
E. A equipe está posicionada no 3x1
6. REFERÊNCIAS
LIVROS
ANDRADE JÚNIOR, J. R. (2012) – Futsal – Aquisição, Iniciação e Especialização, Ed. Juruá, 120p.
ANDRADE, M. X. (2010) – Futsal – Início, Meio e Finalidade: Noções sobre Preparação Física,
Tática e Técnica, Mal. Cândido Rondon, 142p.
ANDRADE, M. X. (2017) – Futsal: Da Formação ao Alto Rendimento – Métodos e Processos de
Treinamento, Carlos Barbosa/RS, 136p.
APOLO, A. (2008) – Futsal: Metodologia e Didática na Aprendizagem, Ed. Phorte, 152p.
AZEVEDO, A. J. (1980) – Movimentos ofensivos de Futebol de Salão. Ed. Mary, 65p.
BALZANO, O. N. (2014) – Futsal: Treinamento com Jogos Táticos por Compreensão, Ed. Várzea
Paulista, 280p.
BELLO, N., ALVES, U. S. (2008) – Futsal: Conceitos Modernos, Ed. Phorte, 62p.
COSTA, C. (2005) – Futsal: Movimentações Ofensivas e Defensivas. Ed. Visual Books, 106p.
COSTA, C. F. (2003) - Futsal Aprenda a Ensinar, Ed. Visual Books, 134p.
FERREIRA, R. L. (1994) - Futsal e a Iniciação, Ed. Sprint, 103p.
FONSECA, C. (2007) – Futsal: O Berço do Futebol Brasileiro, Ed. Aleph, 292p.
GUILHERME, J., BRAZ, J. (2013) – Proposta Didático-metodológica para o Ensino do Futsal –
Jogos Desportivos Coletivos: Ensinar a Jogar, Ed. FADEUP, 301p.
MUTTI, D. (2003) – Futsal: da Iniciação ao Alto Nível, Ed. Phorte, 306p.
NAVARRO, A. C., ALMEIDA, R. (2008) – Futsal, Ed. Phorte, 166p.
SANTANA, W. C. (2004) – Futsal: Apontamentos Pedagógicos na Iniciação e na Especialização,
Ed. Autores Associados, 144p.
SANTANA, W. C. (2004) – 70 contextos de exercitação tática para o treinamento do Futsal, Ed.
Companhia Esportiva, 126p.
SANTOS FILHO, J. L. A. (1998) - Manual de Futsal, Ed. Sprint, 236p.
TENROLLER, C. A. (2008) – Futsal: Ensino e Prática, Ed. Ulbra, 152p.
VOSER, R. C. (2004) – Iniciação ao Futsal: Abordagem Recreativa, Ed. ULBRA, 92p.
VOSER, R. C. (2011) – Futsal: Princípios Técnicos e Táticos, Ed. ULBRA, 184p.
ARTIGOS
AFA – Modelo ofensivo da AFA Futsal: O sistema 4x0. Buenos Aires, 2015.
Davi Marín Ortega – Fundamentos teóricos do jogo ofensivo 4x0. Padova, 2011.
Eduardo García Belda – Movimentos e treinamento do ataque 4x0. Milão, 2012.
Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (1). Madrid, 2015.
Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (2). Madrid, 2015.
Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (3). Madrid, 2015.
Joaquín Martín Colorado – Concepção e desenvolvimento do sistema ofensivo 4x0. Madrid,
2013.
Jorge Rodriguez Vasquez – Tarefas para o treinamento do sistema ofensivo 4x0. Madrid, 2014.
Otávio Nogueira Balzano – Proposta de ensino e treinamento do sistema tático 4x0 e da defesa
mista no Futsal. Buenos Aires, 2012.
KITS & E-BOOKS
Marcos Xavier Andrade & Paulo Cardoso – Capacitação para Treinadores de Futsal. Carlos
Barbosa/RS, 2014.
Luiz Henrique de Paula – Sistema 4 em linha. Francisco Beltrão/PR, 2018.
Rodrigo Perdigão & Pablo Ramon Coelho – Futsal nas Categorias de Base: Construção do Jogo
Ofensivo – Conceitos e Atividades Práticas. Belo Horizonte/MG, 2015.
Rodrigo Perdigão & Pablo Ramon Coelho – Futsal nas Categorias de Base: Construção do Jogo
Defensivo – Conceitos e Atividades Práticas. Belo Horizonte/MG, 2015.
VÍDEOS
4 em Linha da Seleção Espanhola de Futsal;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 1;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 2;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 3;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 4;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 5;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 6;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 7;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 8;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 9;
Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 10;
Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 1;
Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 2;
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Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 7;
Sistema de ataque 4x0 ordenado em linhas.
Sistema de ataque 4x0 com falso Pivô – Movimentação nº 1.
AULAS
Pablo Ramon Coelho – Tática Defensiva e seu treinamento. Licença ENTF Nível 2 – Belo
Horizonte/MG, 2018.
Rodrigo Perdigão – Tática Ofensiva e seu treinamento. Licença ENTF Nível 2 – Belo
Horizonte/MG, 2018.
Rodrigo Perdigão – Transições no Futsal. Licença ENTF Nível 2 – Belo Horizonte/MG, 2018.

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Sistema 4 em linha

  • 1. SISTEMA 4 EM LINHA Renato Lopes Moreira 1. INTRODUÇÃO O sistema 4 em linha caracteriza-se pela colocação de quatro jogadores no setor de armação de jogadas, criando assim espaços nas costas da defesa adversária. O posicionamento geralmente é em semicírculo ou em arco, com a intenção de colocar a defesa adversária em linha, eliminando as linhas defensivas e coberturas, ganhando os espaços que aparecem nas costas da marcação adversária. O posicionamento em arco permite um maior equilíbrio defensivo em caso de perda da bola e um maior número de linhas de passes para elaboração do ataque. O sistema 4 em linha mostra-se como mais ofensivo de todos os sistemas de ataque, com uma variedade enorme de opções de jogadas e movimentações. O sistema 4 em linha privilegia a circulação da bola nos espaços livres à frente da linha de jogo, favorecendo o jogo de “fugas”. É um sistema que exige movimentação constante dos jogadores e oferece muitas possibilidades ofensivas, combinação de movimentos e alternância de posicionamento que dificultam a marcação adversária. Todos os jogadores participam ativamente dos processos de criação, construção e finalização do jogo ofensivo da equipe. Esse sistema foi introduzido na Espanha pelo treinador brasileiro Antônio José de Azevedo, o “Zego”, na equipe Toledo FS (Toledo), da Divisão Ouro Espanhola. A partir de então, foi copiado e aperfeiçoado por outras equipes no mundo todo. O mesmo se tornou o mais utilizado por todas as equipes de alto nível, principalmente em países como Brasil, Espanha, Itália e Portugal. É um bom sistema para ser utilizado como manobra tática, e utilizá-lo combinado com o sistema 3x1 durante a partida, fazendo com que os adversários não consigam adaptar-se rapidamente defensivamente, cometendo muitos erros de marcação. Para conseguir jogar no sistema 4 em linha é necessário trabalhar: . Táticas individuais com e sem bola; . Exercícios técnicos com passes, controles de bola de finalização; . Exercícios em duplas e trios; . Definição de princípios básicos e desenvolvimento do sistema;
  • 2. Os principais conceitos do sistema 4 em linha são: . Linhas de passe, Desmarcação, Vazio, Conduzir ou passar e 1x1. A principal tática coletiva do sistema 4 em linha = ‘Libertar’ o atleta para jogar. . Autonomia para o jogador jogar e decidir; . Ele é quem ganha o jogo; . Só deixar claro que autonomia não é anarquia. O principal objetivo do sistema 4 em linha é conseguir espaços livres nas costas da marcação adversária para a finalização. . Sistema sempre busca amplitude e profundidade. Principais CARACTERÍSTICAS do sistema 4 em linha FAVORECE POSSIBILITA . Drible; . Tabela; . Passe; . Apoio; . Bola de segurança; . Paralela; . Diagonal; . Posse; . Domínio; . Finalização; . Fugida; . Tomada de decisão; . Finta; . Preenchimento de espaço vazio. . Movimentação constante; . Saídas longas; . Saídas curtas; . Paralelas; . Diagonais. VANTAGENS DESVANTAGENS . Linha de passe; . Bola de segurança; . Jogo apoiado; . Tabela; . Triangulação; . Fugida; . Amplitude; . Vantagem posicional; . Vantagem numérica; . Alinhamento dos adversários; . Afastamento das linhas adversárias; . Grande número de finalizações; . Facilita jogo de infiltrações e tabelas; . Dificulta coberturas da defesa adversária; . Facilita situações de 1x1; . Movimentação constante. . Necessita muito treinamento para sincronia de movimentos; . Grande desgaste físico; . Dificuldade de se movimentar em quadras muito pequenas; . Dificuldade de se movimentar contra defesas muito fechadas e recuadas.
  • 3. AÇÕES TÁTICAS desenvolvidas pelo sistema 4 em linha Ações INDIVIDUAIS Ações GRUPAIS Ações COLETIVAS . Fintas; . Mudanças de ritmo e direção; . Paralelas; . Diagonais; . Bloqueios indiretos; . Desmarques de ruptura; . Movimentos ‘dentro – fora’ e ‘fora – dentro’ . Apoio ao portador da bola (linha de passe); . Condução; . Recepção; . Passe; . Drible; . Finalização. . Bloqueios indiretos; . Paralelas; . Diagonais; . ‘Parede’ (Vertical ou Horizontal); . Corta Luz . Cruzamento; . Engajamento. . Fragmentação do jogo (3x2, 2x1, etc); . Amplitude x Profundidade; . Passe pulando uma casa; . Pressionado, busco as costas do adversário (negociar posição em quadra); . 4 em linha; . Jogo com Pivô; . Aproximação e vazio; . Jogo entrelinhas No sistema 4 em linha o ataque deve evitar se posicionar com os 4 jogadores em linha. Esse posicionamento limita as linhas de passe e, se ocorrer a perda da posse de bola, acaba expondo o Goleiro em uma situação de 1x1 com o atacante, pela falta de cobertura defensiva.
  • 4. 2. CONCEITOS A DIVISÃO DA QUADRA em setores ajuda na MELHOR COMPREENSÃO do sistema por parte dos jogadores. . É importante que os jogadores saibam reconhecer o espaço e terreno da partida; . 4 corredores horizontais na quadra inteira; . A linha divisória da quadra já existente serve como outra referência para marcação; . Dessa forma, a divisão da quadra de jogo em 8 setores ajuda na visualização dos jogadores; . Jogadores devem buscar entender e ocupar os espaços de jogo de forma ordenada. Sistema 4 em linha é DINÂMICO. . ‘Toca e movimenta’ = 2 toques na bola no máximo; . Ocupação inteligente de espaços vazios na quadra; . Ganho de espaço ofensivo na quadra de ataque; . Bola sempre apoiada = 2 ou 3 opções de linha de passe para o portador da bola; . Compensação defensiva. 1ª Linha = CONSTRUÇÃO DO JOGO; 2ª Linha = QUEBRA DE MARCAÇÃO.
  • 5. Os LADOS têm que estar BALANCEADOS = movimento circular ajuda nisso. . 2 atletas de cada lado da quadra; . 1 atleta posicionado em cada corredor horizontal da quadra; . Jogo equilibrado; . Proporciona o balanço ofensivo e defensivo necessário; . Jogador da ala tem que ocupar o meio rapidamente após o corte de linhas; Sistema 4 em linha se baseia no JOGO EM DUPLAS. . Jogo de duplas se estabelece mediante troca de passes. Sistema 4 em linha proporciona um NÚMERO MAIOR DE LINHA DE PASSES. . Principalmente de trás para frente; . Resultado das manobras de aproximação realizadas pelos jogadores; . Definir o ritmo de jogo, com longas trocas de passes, se bem executada.
  • 6. 1ª LINHA é a BASE do jogo. . Jogadores interiores, jogando por dentro; . Movimentação da bola; . Início das triangulações. 2ª LINHA é da AMPLITUDE de jogo. . Ideia é abrir a quadra; . Amplitude pode ser profunda ou não. AMPLITUDE NA 2ª LINHA É IMPRESCINDÍVEL. . Jogar pisando na linha lateral da quadra; . Se perder amplitude, perco a paralela. . 2ª linha deve se posicionar sempre em posição de superar a 1ª linha de defesa com um passe. SEMPRE um JOGADOR deve aparecer DISPONÍVEL para o passe. . Jogo de aproximação constante pelo meio; . Oferecer linha de passe; . Jogo posicional; . Vantagem numérica.
  • 7. Jogador com a posse de bola vai estar sempre pressionado pelo marcador direto. . Possibilidade de baixa percepção sobre o jogo, por estar preocupado com a bola; . Time precisa se movimentar para ajudar ele = jogo de aproximação; . Movimento com ou sem bola; . Jogador sem bola decide o movimento e jogador com a bola decide se executa; . Percepção dos jogadores sem bola tem que ser alta. Primeiros movimentos de ATAQUES CURTOS. . Adversários próximos; . Estudar a defesa adversária; . Risco calculado. Depois se procura A PROFUNDIDADE das jogadas. . Movimentos mais explosivos e rápidos, com a intenção de quebrar a defesa adversária. Trocas de linhas de ataque objetivam alterar a postura defensiva através da mudança de postura na armação e no apoio do jogo dentro do sistema.
  • 8. 3. MOVIMENTOS ‘CORTE DE LINHA’ = Apoio sempre próximo à bola. . Buscar triângulo ofensivo = Avanço com segurança e eficácia ao ataque; . Bola alongada = Tentar buscar o contrapé da defesa adversária, superando as linhas defensivas; . Situação de 1x1 ou vantagem ofensiva. JOGADOR EM POSSE DA BOLA INICIA O MOVIMENTO. ‘CORTE DE 1ª LINHA’ COM 1 JOGADOR: Deslocamento de quem faz o passe. . Passe pelo meio ou lateral; Time se movimenta para se ajustar dentro da quadra = Coordenação de movimentos. . Movimentação rápida; . Reocupação dos espaços vazios da quadra;
  • 9. ‘CORTE DE 1ª LINHA’ COM 2 JOGADORES: Deslocamento da 1ª linha simultaneamente. . Passe lateral; ‘CORTE DE LINHA SEM BOLA’ = condução por parte do jogador que está com a bola. . 1ª linha faz o movimento de corte das linhas de defesa;
  • 10. SAÍDA FRONTAL = Dificulta a troca de marcação; . Troca de linhas de ataque; . Infiltração de passes para o ataque; . Risco de contra-ataque se a movimentação não for coordenada; . Sincronia dos movimentos de ataque é necessária para sucesso da manobra. ESPAÇO VAZIO nas COSTAS DAS LINHAS DE MARCAÇÃO ADVERSÁRIA para aproveitar: . Infiltração; . Buscas; . Jogo entrelinhas; . Aproximação (triângulo ofensivo). Defesa vai abrir = Dúvida em quem acompanhar. . Criar a DÚVIDA no marcador se ele ACOMPANHA A BOLA OU O ATACANTE. É preciso levar em CONSIDERAÇÃO A MARCAÇÃO ADVERSÁRIA. . Leitura da defesa adversária é indispensável; . Jogo na ala para abrir a defesa; . Manter a posse de bola; . Controlar o ritmo de jogo; . Ter postura agressiva, buscando sempre os espaços na quadra de ataque. OBJETIVO do sistema 4 em linha é colocar a DEFESA ADVERSÁRIA EM DESEQUILÍBRIO. . Atrair a defesa adversária para a sua quadra defensiva; . Desequilibrar as linhas de marcação do adversário; . Tirar a possibilidade de ajuda e cobertura do adversário; . Buscar espaços vazios na quadra adversária = ocupação inteligente dos mesmos; . 1x1 em posições boas para o ataque. DEFESA ADVERSÁRIA EM LINHA = JOGO ENTRELINHAS . Necessário e mais eficiente; . Realizar principalmente quando a defesa for executar uma troca na marcação; . Atacante nunca deve se posicionar ao lado dos defensores da primeira linha de marcação; . Posição corporal sempre como forma de dar seguimento ao jogo; . Deve-se evitar o jogo horizontal demais, lento e sem profundidade.
  • 11. SISTEMA 4 EM LINHA vs MARCAÇÃO INDIVIDUAL MARCAÇÃO EM ZONA . Bloqueios indiretos; . Tentar colocar a defesa adversária em linha; . Evitar as coberturas defensivas; . Acabar com a 2ª linha defensiva. . Jogo entrelinhas. Atacante tem que saber interpretar seu movimento em relação à situação do jogo. PASSE LONGO NO CONTRAPÉ DA DEFESA = 1x1 na ala oposta. . Bola deve ser invertida rapidamente; . Acelerar o jogo e dificultar a cobertura adversária; . Comprometer a orientação defensiva do adversário; . Atacante deve se posicionar de forma a facilitar o passe longo; . Quebra da 1ª linha de marcação adversária. Sistema 4 em linha é FACILITADOR DE CONFRONTOS 1X1. . Cria situações de confronto 1x1 em toda a quadra praticamente; . Cria situação de confronto 1x1 entre os jogadores constantemente; Por causa disso é interessante trabalhar com os jogadores: . Disputa por espaço entre ataque x defesa e quando realizar; . Usar e abusar das fintas corporais; . Passes curtos e longos em toda a quadra e com ambas as pernas; . Controle da bola com as duas pernas; . Diferentes tipos de condução; . Saber finalizar de diferentes posições da quadra. . Paralelas, Diagonais e jogo entrelinhas; . Como e quando realizar o jogo apoiado ao portador da bola; . Mudanças constantes de ritmo de jogo e de direção;
  • 12. ATACAR DEFENDENDO = se você não ataca bem, proporciona contra-ataques ao adversário. . Transição é o momento em que se define o jogo; . Um jogador se movimenta e o outro ocupa sua posição, corrigindo o posicionamento da equipe em quadra; . Reorganização rápida, evitando o 2x2; . Retorno sempre pela lateral, a não ser que o seu marcador direto esteja muito aberto, aí se busca o jogo entrelinhas; . Time precisa estar atento aos cinco momentos do jogo.
  • 13. 4. MOVIMENTAÇÕES E MANOBRAS OFENSIVAS Movimentos básicos: . DOBRAR; . BLOQUEAR; . PARALELA; . DIAGONAL; . ENTRELINHAS. Movimentos de deslocamento: . HORIZONTAL; . DIAGONAL; . PARALELA; . PIVÔ; . FUGIDA. Movimentos de interação: . LATERAL; . GIROS DE JOGO; . CRUZAMENTOS; . ‘L’; . BLOQUEIO; . DIAGONAL; . CRUZAMENTO DUPLO. Movimentações no sistema 4 em linha: Os movimentos abaixo serão iniciados em sua maioria pelo jogador em posse de bola, independente de o passe ser pelo centro ou pela ala.
  • 14. . PARALELA O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), realiza um corte de linha pelo centro e, imediatamente busca a paralela, sendo opção de passe para o jogador nº 3. . DIAGONAL O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), realiza um corte de linha pelo centro e, imediatamente busca a diagonal oposta, ocupando o espaço deixado pelo jogador nº 4.
  • 15. . APROXIMAÇÃO OU QUEBRA O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), enquanto o jogador nº 4 se desloca até o meio da defesa, fazendo o jogo entrelinhas e a triangulação, sendo opção de passe para o jogador nº 3. Esse movimento se caracteriza por um corte de linha sem a bola. . BALANÇO O jogador nº 3 se movimenta em direção ao portador da bola (2) e, rapidamente, corre para trás, em direção ao gol adversário. O jogador nº 2 faz um passe em profundidade para o jogador nº 3 no espaço nas costas da defesa.
  • 16. . BLOQUEIO INDIRETO O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), e se desloca para frente do marcador direto do jogador nº 3. Como no Brasil o Bloqueio é proibido, essa jogada tem que ser realizada rápida, com o jogador nº 2 não podendo ficar completamente parado à frente do seu adversário. Nesta movimentação todos os jogadores devem se movimentar rápido, aproveitando os espaços vazios gerados. . CRUZAMENTO O jogador em posse da bola (2) faz o passe para a ala (3), e se desloca em direção ao jogador nº 3, passando por trás dele em velocidade, sendo opção para receber a bola novamente. Jogada que precisa ser executada em velocidade, para validar a superioridade numérica no momento da movimentação.
  • 17. . DICÉSAR O jogador em posse da bola (2) fixa o seu marcador direto, enquanto o jogador nº 3 se desloca, passando por trás dele. Nesse momento o jogador nº 2 faz o passe para o jogador nº 3, criando uma situação de superioridade numérica ofensiva. A Dicésar é uma manobra ofensiva criada e desenvolvida pelo treinador PC de Oliveira e busca manipular a defesa adversária com aproximações pelo meio. É uma movimentação que permite várias possibilidades de manobras ao ataque pela reação da defesa. Assim como o cruzamento, é uma jogada que exige intensidade na movimentação dos jogadores. A ‘Fixação’ do marcador é um conceito do Handebol, aonde o portador da bola conduz a bola para cima do seu marcador direto. A Fixação do marcador direto é chamada de “Fixação Par” e é a ação tática individual que tem como objetivo fixar o marcador da zona que se ataca. Porém, o simples ato de fixar par não garantirá benefícios individuais ou coletivos à equipe que ataca. É também necessário que exista uma ação individual, de grupo ou coletiva para gerar dúvidas na defesa adversária. No caso da Fixação, a ideia é sempre criar espaços favoráveis para a finalização, geralmente ‘limpa’, ou seja, sem adversário. Caso a troca de passes não funcione, opção é pelo 1x1 ou bola direta no Pivô. . Sistema bom para ser utilizado alternando com o 3x1; . Ruim de ser usado contra defesas muito fechadas ou recuadas, pela falta de espaço para a fugida.
  • 18. 5. MOVIMENTAÇÃO DO SISTEMA 4 EM LINHA PARA O 3X1 Como já foi dito anteriormente, a manobra tática combinando os sistemas 4 em linha e 3x1 é excelente para complicar a marcação adversária. Caso a defesa não consiga adaptar-se rapidamente à movimentação dos atacantes, os espaços favoráveis à troca de passes e à finalização vão surgir constantemente, expondo o goleiro adversário a todo o momento. Essa é uma manobra que precisa ser feita rápida e com precisão, para não ceder o contra- ataque para a equipe adversária. Nesta situação, como jogando somente com o sistema 4 em linha, é melhor ter um pivô de movimentação em quadra do que um pivô de referência. A. Jogador 1 faz o passe para o jogador 2; B. Jogador 1 avança em direção ao jogador 2 e para;
  • 19. C. Jogador 2 conduz a bola para cima do jogador 1 e faz o passe para o jogador 4; D. Jogador 1 entra na quebra de linha. E. A equipe está posicionada no 3x1
  • 20. 6. REFERÊNCIAS LIVROS ANDRADE JÚNIOR, J. R. (2012) – Futsal – Aquisição, Iniciação e Especialização, Ed. Juruá, 120p. ANDRADE, M. X. (2010) – Futsal – Início, Meio e Finalidade: Noções sobre Preparação Física, Tática e Técnica, Mal. Cândido Rondon, 142p. ANDRADE, M. X. (2017) – Futsal: Da Formação ao Alto Rendimento – Métodos e Processos de Treinamento, Carlos Barbosa/RS, 136p. APOLO, A. (2008) – Futsal: Metodologia e Didática na Aprendizagem, Ed. Phorte, 152p. AZEVEDO, A. J. (1980) – Movimentos ofensivos de Futebol de Salão. Ed. Mary, 65p. BALZANO, O. N. (2014) – Futsal: Treinamento com Jogos Táticos por Compreensão, Ed. Várzea Paulista, 280p. BELLO, N., ALVES, U. S. (2008) – Futsal: Conceitos Modernos, Ed. Phorte, 62p. COSTA, C. (2005) – Futsal: Movimentações Ofensivas e Defensivas. Ed. Visual Books, 106p. COSTA, C. F. (2003) - Futsal Aprenda a Ensinar, Ed. Visual Books, 134p. FERREIRA, R. L. (1994) - Futsal e a Iniciação, Ed. Sprint, 103p. FONSECA, C. (2007) – Futsal: O Berço do Futebol Brasileiro, Ed. Aleph, 292p. GUILHERME, J., BRAZ, J. (2013) – Proposta Didático-metodológica para o Ensino do Futsal – Jogos Desportivos Coletivos: Ensinar a Jogar, Ed. FADEUP, 301p. MUTTI, D. (2003) – Futsal: da Iniciação ao Alto Nível, Ed. Phorte, 306p. NAVARRO, A. C., ALMEIDA, R. (2008) – Futsal, Ed. Phorte, 166p. SANTANA, W. C. (2004) – Futsal: Apontamentos Pedagógicos na Iniciação e na Especialização, Ed. Autores Associados, 144p. SANTANA, W. C. (2004) – 70 contextos de exercitação tática para o treinamento do Futsal, Ed. Companhia Esportiva, 126p. SANTOS FILHO, J. L. A. (1998) - Manual de Futsal, Ed. Sprint, 236p. TENROLLER, C. A. (2008) – Futsal: Ensino e Prática, Ed. Ulbra, 152p. VOSER, R. C. (2004) – Iniciação ao Futsal: Abordagem Recreativa, Ed. ULBRA, 92p. VOSER, R. C. (2011) – Futsal: Princípios Técnicos e Táticos, Ed. ULBRA, 184p. ARTIGOS AFA – Modelo ofensivo da AFA Futsal: O sistema 4x0. Buenos Aires, 2015. Davi Marín Ortega – Fundamentos teóricos do jogo ofensivo 4x0. Padova, 2011. Eduardo García Belda – Movimentos e treinamento do ataque 4x0. Milão, 2012. Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (1). Madrid, 2015. Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (2). Madrid, 2015. Imanol Arregui – O ataque no sistema 4 em linha: Bases do Jogo (3). Madrid, 2015. Joaquín Martín Colorado – Concepção e desenvolvimento do sistema ofensivo 4x0. Madrid, 2013. Jorge Rodriguez Vasquez – Tarefas para o treinamento do sistema ofensivo 4x0. Madrid, 2014. Otávio Nogueira Balzano – Proposta de ensino e treinamento do sistema tático 4x0 e da defesa mista no Futsal. Buenos Aires, 2012. KITS & E-BOOKS Marcos Xavier Andrade & Paulo Cardoso – Capacitação para Treinadores de Futsal. Carlos Barbosa/RS, 2014. Luiz Henrique de Paula – Sistema 4 em linha. Francisco Beltrão/PR, 2018. Rodrigo Perdigão & Pablo Ramon Coelho – Futsal nas Categorias de Base: Construção do Jogo Ofensivo – Conceitos e Atividades Práticas. Belo Horizonte/MG, 2015.
  • 21. Rodrigo Perdigão & Pablo Ramon Coelho – Futsal nas Categorias de Base: Construção do Jogo Defensivo – Conceitos e Atividades Práticas. Belo Horizonte/MG, 2015. VÍDEOS 4 em Linha da Seleção Espanhola de Futsal; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 1; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 2; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 3; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 4; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 5; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 6; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 7; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 8; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 9; Jogo ofensivo de 4 em linha – Movimentação nº 10; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 1; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 2; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 3; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 4; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 5; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 6; Saída de pressão 4 em linha – Movimentação nº 7; Sistema de ataque 4x0 ordenado em linhas. Sistema de ataque 4x0 com falso Pivô – Movimentação nº 1. AULAS Pablo Ramon Coelho – Tática Defensiva e seu treinamento. Licença ENTF Nível 2 – Belo Horizonte/MG, 2018. Rodrigo Perdigão – Tática Ofensiva e seu treinamento. Licença ENTF Nível 2 – Belo Horizonte/MG, 2018. Rodrigo Perdigão – Transições no Futsal. Licença ENTF Nível 2 – Belo Horizonte/MG, 2018.