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GASOMETRIAARTERIAL
Cláudia Araújo
Fisioterapeuta
Residente Ano 1
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº
Luis Tavares da Silva – PROCAPE
Programa de Especialização em Cardiologia
Modalidade Residência
Junho, 2016
Objetivos
• Descrever a técnica de coleta da gasometria arterial
• Explorar a interpretação da gasometria arterial
• Explicar o equilíbrio ácido-básico e suas alterações
Gasometria arterial
• Exame invasivo que mede as concentrações dos gases
sanguíneos e o estado ácido-básico do sangue.
• Exame simples e de baixo custo
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Gasometria arterial
Material
• Seringa de 3 mL
• Uma agulha 25 x 0,7 (13x4,5*)
• Um Frasco de Heparina
• Um par de luvas de procedimento
• Algodão
• Álcool a 70º
• Xilocaína 1-2%
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Gasometria arterial
Confirmar a
indicação/solicitação
Esclarecer ao paciente
Lavar as mãos e
respeitar as medidas de
proteção individual
(luvas, máscaras, etc)
Escolher a
seringa/agulha e
heparinizar a seringa
administrar
anestésicos locais
Limpar o local de
punção com
antisséptico
Escolher uma
artéria para punção
Realizar a coleta
Realizar
compressão até 10
minutos
Agitar a amostra
Realizar a leitura
do gasímetro
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Gasometria arterial
 Teste de Allen
Teste de Allen POSITIVO:
• Cor retormada em < 10s
• Circulação ulnar adequada
• Punção na artéria radial
pode ser efetuada
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Gasometria arterial
• Angulação na punção arterial
▫ Arterial radial: 30 a 45º
▫ Arterial femoral: 90º
• Registro do FiO2
• Ar ambiente: 21%
• Cateter nasal:
• Máscara de venturi: ver o sistema de arrasto
• Ventilação mecânica
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Equilíbrio ácido-básico
• Conceito: mecanismos fisiológicos que mantém a [H+] dos
líquidos corpóreos numa faixa compatível com a vida (pH =
7,35 – 7,45)
• pH: [H+] numa solução
• Ácidos: doam prótons (H+)
• Bases: recebem prótons (H+)
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Conjunto de substâncias que impede grandes variações do pH.
 Tampões Plasmáticos
• ↓ o efeito de ácidos ou bases adicionados nos líquidos corporais
• Atuação imediata
 Sistema Pulmonar
• elimina ou retém CO2 (Hiperventilação ou Hipoventilação)
• Atuação em minutos a horas
 Sistema Renal
• Filtração/Excreção de HCO3-, filtração de cloreto de sódio
• excreção de urina ácida ou alcalina, reajustando a concentração de
íons hidrogênio do líquido extracelular
• Atuação em horas ou dias
Equilíbrio ácido-básico
Sistema Tampão
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Sistema tampão
EQUAÇÃO DE HENDERSON-HALSEBACH
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Equilíbrio ácido-básico
Cálculo de uma solução tampão
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Valores normais da Gasometria arterial
pH7,35 7,45 AlcaloseAcidose
CO235 45 HipercapniaHipocapnia
O280 100 HiperoxemiaHipoxemia
HCO3-22 26
BE-2 +2 Ganho de basesPerda de bases
Base Excess
Quantidade de bases no sangue
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Oxigenação
• PaO2: 80 a 100 cmH2O
• PaO2 ideal para a idade
• Relação PaO2 / FiO2 ou relação P/F
Normal: > 300
< 300: Déficit de oxigenação
P/F < 100: SDRA grave
P/F < 200: SDRA moderada
PaO2 = 109 – 0,43 (idade)
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Distúrbios ácido-básicos
primários
• ACIDOSE RESPIRATÓRIA
• ALCALOSE RESPIRATÓRIA
• ACIDOSE METABÓLICA
• ALCALOSE METABÓLICA
Hipoventilação
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Alcalose Metabólica
Reabsorção de HCO3- para dentro do sangue
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Hipercapnia
 PULMÕES NORMAIS
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Trauma SNC
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(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Hipoventilação
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ALCALOSE RESPIRATÓRIA
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(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
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(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
PULMÃO:
Alcalose Respiratória
Elimina CO2 - Hiperventilação
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(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
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(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
PULMÃO:
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Rétem CO2 - Hipoventilação
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RETENÇÃO DE ÍON CO3-: infusão em excesso, DPOC
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Interpretação gasométrica
• 1º passo: Identificar o pH (ácido? Básico?)
• 2º passo: definir o distúrbio ácido-básico
avaliar a PCO2 e a [HCO3-]
• 3º passo: observar sinais de compensação
• 4º passo: avaliar a oxigenação
(Machado, M. da G, 2015)
Exemplos
pH: 7,31 pH normal: 7,35 a 7,45
PaCO2: 32 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg
HCO3-: 16 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL
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pH: 7,06 pH normal: 7,35 a 7,45
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HCO3-: 16 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL
Distúrbio respiratório  Acidose
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Acidose Mista
(Machado, M. da G, 2015)
Exemplos
pH: 7,13 pH normal: 7,35 a 7,45
PaCO2: 32 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg
HCO3-: 12 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL
Resposta compensatória:
Acidose metabólica:PaCO2 esperada = 1,5 x HCO3- + 8
PaCO2 esperada = 1,5 x 12 + 8
PaCO2 esperada = 26
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Acidose Mista
(Machado, M. da G, 2015)
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Acidose Metabólica
Exemplos
pH: 7,33 pH normal: 7,35 a 7,45
PaCO2: 78 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg
HCO3-: 40 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL
BE: + 5 mEq/L BE: - 2 a +2 mEq/L
(Machado, M. da G, 2015)
BE-2 +2 Ganho de basesPerda de bases
Base Excess
Acidose Respiratória
Lactato arterial
• Produto final da glicólise anaeróbica que ocorre
em tecidos hipóxicos
↓ Taxa de
extração celular de
O2
↑ LACTATO
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Lactato arterial
• Repouso: < 2 mmol/L
• Lactato > 5 mmol/L x pH < 3,5  Acidose Lática
Lactato (mmol/L) Terminologia Mortalidade
associada
< 2,5 Normal -
2,5 a 4,9 Discreta 25 a 35%
5 a 9,9 Moderada 60 a 75%
> 10 Grave > 95 %
(Wilkins, Robert L., et al, 2010)
Referências bibliográficas
• Machado, M. da G., Bases da Fisioterapia Respiratória. Ed.
Guanabara koogan, 2015.
• Wilkins, Robert L., Stoller, James K., Kacmarek, Robert M.. Egan:
Fundamentos da Terapia Respiratória - 9ª Ed. 2010
(Machado, M. da G, 2015)

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Gasometria Arterial

  • 1. GASOMETRIAARTERIAL Cláudia Araújo Fisioterapeuta Residente Ano 1 Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luis Tavares da Silva – PROCAPE Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Junho, 2016
  • 2. Objetivos • Descrever a técnica de coleta da gasometria arterial • Explorar a interpretação da gasometria arterial • Explicar o equilíbrio ácido-básico e suas alterações
  • 3. Gasometria arterial • Exame invasivo que mede as concentrações dos gases sanguíneos e o estado ácido-básico do sangue. • Exame simples e de baixo custo (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 4. Gasometria arterial Material • Seringa de 3 mL • Uma agulha 25 x 0,7 (13x4,5*) • Um Frasco de Heparina • Um par de luvas de procedimento • Algodão • Álcool a 70º • Xilocaína 1-2% (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 5. Gasometria arterial Confirmar a indicação/solicitação Esclarecer ao paciente Lavar as mãos e respeitar as medidas de proteção individual (luvas, máscaras, etc) Escolher a seringa/agulha e heparinizar a seringa administrar anestésicos locais Limpar o local de punção com antisséptico Escolher uma artéria para punção Realizar a coleta Realizar compressão até 10 minutos Agitar a amostra Realizar a leitura do gasímetro (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 6. Gasometria arterial  Teste de Allen Teste de Allen POSITIVO: • Cor retormada em < 10s • Circulação ulnar adequada • Punção na artéria radial pode ser efetuada (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 7. Gasometria arterial • Angulação na punção arterial ▫ Arterial radial: 30 a 45º ▫ Arterial femoral: 90º • Registro do FiO2 • Ar ambiente: 21% • Cateter nasal: • Máscara de venturi: ver o sistema de arrasto • Ventilação mecânica (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 8. Equilíbrio ácido-básico • Conceito: mecanismos fisiológicos que mantém a [H+] dos líquidos corpóreos numa faixa compatível com a vida (pH = 7,35 – 7,45) • pH: [H+] numa solução • Ácidos: doam prótons (H+) • Bases: recebem prótons (H+) (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 9. Conjunto de substâncias que impede grandes variações do pH.  Tampões Plasmáticos • ↓ o efeito de ácidos ou bases adicionados nos líquidos corporais • Atuação imediata  Sistema Pulmonar • elimina ou retém CO2 (Hiperventilação ou Hipoventilação) • Atuação em minutos a horas  Sistema Renal • Filtração/Excreção de HCO3-, filtração de cloreto de sódio • excreção de urina ácida ou alcalina, reajustando a concentração de íons hidrogênio do líquido extracelular • Atuação em horas ou dias Equilíbrio ácido-básico Sistema Tampão (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 10. Sistema tampão EQUAÇÃO DE HENDERSON-HALSEBACH (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 11. Equilíbrio ácido-básico Cálculo de uma solução tampão (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 12. Valores normais da Gasometria arterial pH7,35 7,45 AlcaloseAcidose CO235 45 HipercapniaHipocapnia O280 100 HiperoxemiaHipoxemia HCO3-22 26 BE-2 +2 Ganho de basesPerda de bases Base Excess Quantidade de bases no sangue (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 13. Oxigenação • PaO2: 80 a 100 cmH2O • PaO2 ideal para a idade • Relação PaO2 / FiO2 ou relação P/F Normal: > 300 < 300: Déficit de oxigenação P/F < 100: SDRA grave P/F < 200: SDRA moderada PaO2 = 109 – 0,43 (idade) (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 14. Distúrbios ácido-básicos primários • ACIDOSE RESPIRATÓRIA • ALCALOSE RESPIRATÓRIA • ACIDOSE METABÓLICA • ALCALOSE METABÓLICA
  • 15. Hipoventilação RIM: Alcalose Metabólica Reabsorção de HCO3- para dentro do sangue ACIDOSE RESPIRATÓRIA
  • 16. ACIDOSE RESPIRATÓRIA Hipercapnia  PULMÕES NORMAIS Depressão do SNC Doenças neuromusculares Trauma SNC Distúrbios restritivos da caixa torácica - Obesidade - Cifoescoliose  PULMÕES ANORMAIS DPOC Obstrução aguda das vias aéreas CAUSAS (Wilkins, Robert L., et al, 2010) Hipoventilação
  • 17. Hiperventilação RIM: Acidose Metabólica (Diurese de bicarbonato) Eliminação de HCO3- pela urina ALCALOSE RESPIRATÓRIA
  • 18. ALCALOSE RESPIRATÓRIA  PULMÕES NORMAIS Ansiedade Febre Dor Drogas estimulantes Lesão do SNC CAUSAS Causa mais comum: Hipoxemia  Estímulo ao SNC para aumentar a ventilação  PULMÕES ANORMAIS Asma aguda Pneumonia Edema pulmonar  PULMÕES NORMAIS ou ANORMAIS Hiperventilação iatrogênica (AVM) (Wilkins, Robert L., et al, 2010) Hipocapnia Hiperventilação
  • 19. ACIDOSE METABÓLICA (Wilkins, Robert L., et al, 2010) PULMÃO: Alcalose Respiratória Elimina CO2 - Hiperventilação PCO2 esperada: 1,5 x [HCO3-] + 8
  • 20. ACIDOSE METABÓLICA CAUSAS Acúmulo de ácidos fixos no sangue (H2SO4; H3PO4; ác lático) Perda excessiva de HCO3- PERDA GASTROINTESTINAL: Diarréia INSUFICIÊNCIA RENAL EM REABSORVER HCO3-: Acidose tubular renal INGESTÃO: Hiperalimentação por nutrição venosa GANHO DE ÁCIDOS METABOLICAMENTE PRODUZIDOS Acidose lática, Cetoacidose, Insuficiência renal (ex.: retenção de H2S04) INGESTÃO DE ÁCIDOS: Intoxicação por salicilato (aspirina) (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 21. ALCALOSE METABÓLICA (Wilkins, Robert L., et al, 2010) PULMÃO: Acidose Respiratória Rétem CO2 - Hipoventilação PCO2 esperada: [HCO3-] + 15
  • 22. ALCALOSE METABÓLICA CAUSAS HCO3- plasmático aumentado – Ganho de bases tampão no sangue Perda de H+ - Perda de ácidos fixos  PERDA DE ÍONS H+: Vômito, drenagem nasogástrica, diuréticos, hipovolemia, hipocloremia, hipocalemia RETENÇÃO DE ÍON CO3-: infusão em excesso, DPOC (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 23. Interpretação gasométrica • 1º passo: Identificar o pH (ácido? Básico?) • 2º passo: definir o distúrbio ácido-básico avaliar a PCO2 e a [HCO3-] • 3º passo: observar sinais de compensação • 4º passo: avaliar a oxigenação (Machado, M. da G, 2015)
  • 24. Exemplos pH: 7,31 pH normal: 7,35 a 7,45 PaCO2: 32 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg HCO3-: 16 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL Acidose Metabólica (Machado, M. da G, 2015) pH: 7,49 pH normal: 7,35 a 7,45 PaCO2: 28 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg HCO3-: 18 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL Alcalose Respiratória
  • 25. Exemplos pH: 7,06 pH normal: 7,35 a 7,45 PaCO2: 56 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg HCO3-: 16 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL Distúrbio respiratório  Acidose Distúrbio metabólico  Acidose Acidose Mista (Machado, M. da G, 2015)
  • 26. Exemplos pH: 7,13 pH normal: 7,35 a 7,45 PaCO2: 32 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg HCO3-: 12 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL Resposta compensatória: Acidose metabólica:PaCO2 esperada = 1,5 x HCO3- + 8 PaCO2 esperada = 1,5 x 12 + 8 PaCO2 esperada = 26 PaCO2 na gasometria = 32 Acidose Mista (Machado, M. da G, 2015) Distúrbio metabólico  Acidose .: Acidose Metabólica
  • 27. Exemplos pH: 7,33 pH normal: 7,35 a 7,45 PaCO2: 78 mmHg PaCO2: 35-45 mmHg HCO3-: 40 mEq/mL HCO3-: 22 a 26 mEq/mL BE: + 5 mEq/L BE: - 2 a +2 mEq/L (Machado, M. da G, 2015) BE-2 +2 Ganho de basesPerda de bases Base Excess Acidose Respiratória
  • 28. Lactato arterial • Produto final da glicólise anaeróbica que ocorre em tecidos hipóxicos ↓ Taxa de extração celular de O2 ↑ LACTATO (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 29. Lactato arterial • Repouso: < 2 mmol/L • Lactato > 5 mmol/L x pH < 3,5  Acidose Lática Lactato (mmol/L) Terminologia Mortalidade associada < 2,5 Normal - 2,5 a 4,9 Discreta 25 a 35% 5 a 9,9 Moderada 60 a 75% > 10 Grave > 95 % (Wilkins, Robert L., et al, 2010)
  • 30. Referências bibliográficas • Machado, M. da G., Bases da Fisioterapia Respiratória. Ed. Guanabara koogan, 2015. • Wilkins, Robert L., Stoller, James K., Kacmarek, Robert M.. Egan: Fundamentos da Terapia Respiratória - 9ª Ed. 2010 (Machado, M. da G, 2015)

Notes de l'éditeur

  1. 1º: Lave as mãos. 2º: Separe o material; Uma seringa de 3ml, Uma agulha 25 x 0,7(alguns profissionais preferem agulhas de 13x4,5) Um Frasco de Heparina Um par de luvas de procedimento Algodão Álcool a 70 Usando de técnica de preparação de medicamentos, aspire a heparina com a seringa de 3ml e devolva o conteúdo aspirado para o frasco, com o intuito somente de molhar a seringa, o que irá reter na seringa aproximadamente 0,4ml(volumes maiores de heparina podem causar alterações no pH da amostra). Garanta que o paciente esteja ao menos 15 minutos em repouso. Escolha a artéria para punção através de palpação, se radial, femoral, braquial ou pediosa. Faça anti-sepsia do local de escolha com algodão e álcool. Puncione a artéria em ângulo de 30 a 45 graus se radial, e 90 graus para femoral. Após punção, comprimir o local por no mínimo 3 minutos. Obs: Em temperatura ambiente e amostra dura 10 minutos sem perda dos gases, se acondicionada em refrigerador ganha se mais tempo.
  2. Peça para o doente fechar a mão fortemente formando um punho. Força se assim a saída do sangue da mão. Usando os seus dedos indicador e médio de ambas as mãos, palpe as artérias ulnar e radial. Comprima e obstrua o fluxo do sangue em ambas as artérias enquanto o doente abre parcialmente e fecha a mão 4 a 5 vezes. Mantenha a mão do doente com a palma para cima. Esta deverá aparecer esbranquiçada. Reduza a pressão na artéria ulnar enquanto observa a cor da palma, dedos e em especial o polegar. A mão e os dedos deverão ficar preenchidos dentro de 10 a 15 segundos se a circulação ulnar for adequada. Se a mão permanecer esbranquiçada, a circulação não é adequada nessa mão (teste de Allen negativo) e, a punção da radial não deve ser feita. Se a cor é retomada ( teste de Allen positivo), a punção da artéria radial pode ser efetuada com segurança.
  3. Potencial hidrogeniônico
  4. Pneumonia e edema pulmonar: estimulação de receptores por substâncias irritantes.
  5. Pneumonia e edema pulmonar: estimulação de receptores por substâncias irritantes.
  6. Acúmulo de ácido fixo: ex: estado de baixo fluxo sanguíneo no qual a hipoxia tecidual e o metabolismo anaerobico  ácido lático Perda excessiva de HCO3-: ex: diarréia severa
  7. Pneumonia e edema pulmonar: estimulação de receptores por substâncias irritantes.