O Design e seus processos mais comumente conhecidos são herdeiros da revolução industrial. O foco na racionalização de produção de objetos e de produtos físicos levou ao estabelecimento de ferramentas e de maneiras de projetar que tem contribuído para o surgimento de formas que formam a nossa cultura material. Por sua vez, as metodologias de projeto também seguem uma orientação processsual fabril, cada vez mais focadas em resultados rápidos e, muitas vezes, rapidamente descartáveis.
Neste encontro falaremos da necessidade de rever nossa maneira de projetar, considerando a consolidação das tecnologias digitais. Será apresentado um modelo tentativo de processo e de prática, apelidado de “karma design”, que propõe uma visão evolutiva e constante dos produtos e processos, não de maneira linear, mas sujeita a revisões constantes, a começar pela visão de mundo e de questionamentos constantes sobre o que fazemos e de como fazemos.
44. Etapas tentativas de um processo
Performance
1
2 dias
Usabilidade
e pessoas
2
4 dias
Tecnologia
e Mercado
3
2 dias
Negócios e
Estratégia
4
2 dias
repetir a cada 3 ou 4 meses
Robson Santos | UXConfBR 2017
45. Performance
• Quantidade de downloads, tempo de
interação, funil de engajamento etc.
• Avaliação de usuários nas lojas
• Relatórios de erros
• Logs de uso e navegação
1
Robson Santos | UXConfBR 2017
46. Usabilidade e pessoas
• Inspeção de usabilidade
• Testes quick & dirty
• Testes formais de usabilidade
2
Robson Santos | UXConfBR 2017
47. Tecnologia e Mercado
• Concorrentes e similares
• Tendências
3
Robson Santos | UXConfBR 2017
48. Negócios e Estratégia
• Entrevista com stakeholders
• Workshop com stakeholders
• Revisão de estratégia
4
Robson Santos | UXConfBR 2017
49. manter o olhar no propósito
estar aberto a mudanças
projetar para a evolução
aceitar a incerteza
Atitudes necessárias
Robson Santos | UXConfBR 2017
50. “Em qualquer processo temporal,
se tudo se repete, não há processo.
Se nada se repete, não há processo.
“Robson Santos | UXConfBR 2017
Gregório Baremblitt