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Polilab Consultoria
Plásticos de Engenharia, Reciclagem e Avaliação do Ciclo de Vida
Fernando José Novaes - Polilab Consultoria Empresarial
São Paulo, SP - 22 de novembro de 2018
SEMINÁRIO
Plásticos de Engenharia, Reciclagem e
Avaliação do Ciclo de Vida
2
Agenda
Apresentação da empresa
Um pouco de história
Plásticos de engenharia
Conceitos sustentabilidade
PNRS - Reciclagem - Estudo de casos
Avaliação do ciclo de vida
3
4
http://plastiquarian.com/?page_id=14334
5
Evolução histórica
6
De 1907 a 2018 - Processo
Do baquelite ao plástico de engenharia
Evolução histórica
7
Por que plásticos?
8
9
Mr.McGuire: Come with me for a minute. I want to talk to you.
I just want to say one word to you. Just one word.
Ben: Yes, sir.
Mr.McGuire: Are you listening ?
Ben:Yes sir, I am.
Mr.McGuire: PLASTICS.
Ben: Exactly how do you mean ?
Mr.McGuire: There is a great future in plastics. Think about it. Will you think about it ?
Ben: Yes I will.
Em a “Primeira Noite de um Homem”, 1967, com Dustin Hoffman  Diálogo profético
10
Plásticos de Engenharia
Os plásticos de engenharia
compreendem materiais de
alto desempenho que oferecem
um diferencial de propriedades
para obter esse desempenho.
11
Plásticos de Engenharia
Principais plásticos de engenharia
Poliamida 66  Nylon 66 - PA66
Poliamida 6  Nylon 6 – PA6
Acrilonitrila Estireno Butadieno  ABS
Poliacetal (Poli Oxido de Metileno)  POM
Acrilico (Poli Metil Metacrilato)  PMMA
Policarbonato  PC
Poli Butileno Tereftalato  PBT
Poli Etileno Tereftalato  PET
12
Plásticos de Engenharia
Automotivo
Eletroeletrônicos
Partes funcionais
Principais usos e segmentos
13
Componentes Elétricos
Sistemas de Combustível
Sistemas de Combustível
Tampas de Combustível
Release Porta-Malas e Combustível
Roscas e Mancais
Plásticos de Engenharia
14
Conjunto de faróis e lentes
Plásticos de Engenharia
15
Plásticos de Engenharia
Ferroviário
Máquinas
agrícolas
Aeronáutico
Embalagens
Têxtil
16
Plásticos de Engenharia
Principais plásticos de engenharia - alto desempenho
Poli Eter eter cetona  PEEK
Poli sulfeto de fenileno  PPS
Poli tetrafluoroetileno  PTFE
Poli clorotrifluoretileno de vinilideno  Viton
Fluoreto de polivinidileno  PVDF
Poliftalamida  PPA
Poliarilamida  PARA
Cristal Líquido Polimérico  LCP
17
Laminado hibrido - Matriz de PEEK - Fibra de carbono
Aplicação - A Boeing concebeu o laminado híbrido metal-fibra (LMF), composto por lâminas de
titânio (Ti) e matriz polimérica termoplástica PEEK reforçada com fibras de carbono (ou
Grafite), de modo a satisfazer as exigências estabelecidas para aplicações aeronáuticas em
temperaturas relativamente elevadas, da ordem de 180°C, tal como esperadas em fuselagens
de aeronaves operando a Mach 2.5, quando as ligas de alumínio de alta resistência não exibem
desempenho mecânico aceitável
18
Sensor acústico de PVDF
19
Suportes de PEEK - Esterilizações
20
Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
21
Pertencem a outra “família” de materiais poliméricos, que são
produzidos a partir de uma mistura mecânica ou reativa dos
componentes.
Essa mistura nos da um aumento em propriedades específicas,
em relação aos seus componentes isoladamente. Existem
aspectos econômicos para se considerar quando da opção por
uma blenda polimérica.
Blendas mais comuns: ABS/PC; ABS/PVC; PC/PBT; ABS/PA;
ASA/PC; PPO/PS; PPO/PA; PPO/PS/PA...
Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
22
Isto porque todas as outras propriedades do sistema dependem do número de
fases, de sua morfologia e da adesão entre elas. Estes parâmetros são
determinados por interações entre as moléculas dos diferentes componentes.
Compatibilidade, por sua vez, tem a ver com determinadas propriedades
desejadas a um produto. A blenda é dita compatível, quando suas propriedades
são aquelas desejadas.
Assim, uma blenda miscível ou imiscível pode ou não ser compatível, dependendo
se as propriedades procuradas foram alcançadas ou não.
Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
A B
+ Blenda
Para qualquer sistema
multicomponente (blendas) a
propriedade mais importante
é a miscibilidade.
A miscibilidade está
diretamente relacionado com
a solubilidade do sistema.
23
ΔG ... é a variação molar da energia da mistura (KJ/mol);
ΔH .... é a variação molar da entalpia da mistura (KJ/mol);
ΔS .... é a variação molar da entropia da mistura ( J/mol.K) e
T ...... a temperatura absoluta (K).
Essa equação permite três possibilidade aos sistemas poliméricos:
ΔG > 0 , o sistema é imiscível (duas ou mais fases)
ΔG = 0 , o sistema esta em equilibro dinâmico
ΔG < 0 , o sistema é miscível (única fase)
Termodinamicamente a a equação de energia livre de Gibbs para uma mistura é:
Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
24
Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
Propriedade da blenda > componentes puros
Propriedade da blenda = componentes puros
Propriedade da blenda < componentes puros
25
Conceitos e Sustentabilidade
26
O conceito de life cycle thinking ou seja o pensamento
voltado para que o ciclo de vida do produto tenha
consistência e seja sustentável.
Life cycle thinking
27
Ao pensar no ciclo de vida do
produto, expandimos o tradicional
foco de processo de manufatura,
para incorporar vários aspectos
associados com o produto em si e
seu ciclo de vida.
O produtor passa a adquirir
responsabilidade sobre o seu
produto do berço ao túmulo, e
evolui para desenvolver novos
produtos com pensamento em
todas as etapas do seu ciclo de
vida e os impactos causados.
Pensamento no ciclo de vida
28
Conhecendo o conceito sustentável
O que é ser sustentável?
Existe a definição clássica que iremos ver adiante, mas ser
sustentável pode ser definido como um amadurecimento, das
pessoas e das empresas, para os diversos estágios do
desenvolvimento do produto e serviços.
Dessa maneira, atuar de modo a alinhar as questões
relacionadas a sustentabilidade com a estratégia do negócio.
Ou seja, uma empresa sustentável é aquela que contribui com o
desenvolvimento sustentável, gerando, simultaneamente,
benefícios econômicos, sociais e ambientais - conhecidos como
os três pilares da sustentabilidade.
29
Desenvolvimento Sustentável: é a possibilidade do
desenvolvimento da atual geração, sem comprometer as
possibilidades das futuras gerações.
(Brundtland Report , 1987)
30
Relatório Brundtland
As Nações Unidas montaram uma comissão para tratar de
assuntos relativos a meio-ambiente em 1983, que foi liderada
pela então Primeira Ministra da Noruega, Gro Harlem
Brundtland.
Esse trabalho ficou conhecido como Relatório Brundtland. A
comissão Brundtland fez pesquisas relacionadas ao meio
ambiente e a aspectos econômicos, e gerou a publicação Our
Common Future, em 1987.
O relatório define a idéia de desenvolvimento sustentável como
sendo: "A possibilidade do desenvolvimento da atual geração,
sem comprometer as possibilidades das futuras gerações. "
O relatório sugeria que os governos do mundo deveriam se
reunir para avaliar como seria a melhor maneira de reduzir os
efeitos da atividade humana no meio ambiente da Terra para as
próximas gerações. Isso gerou a primeira Earth Summit, que foi
realizado no Rio em 1992.
31
Tripé da sustentabilidade
Econômico Ambiental
Social
O desafio de se alcançar uma patamar sustentável de desenvolvimento
está em conseguir o equilíbrio entre as dimensões econômica, social e
ambiental que, por sua natureza, são intrinsecamente interdependentes
e, muitas vezes, de complexa compatibilização.
32
Gerenciamento do
ciclo de vida
33
• Ecologia e eficiência  Inovação
• Sustentabilidade  Desejo principal da meta
• Desenvolvimento de produto  Reciclagem
• Controle dos riscos  ACV
• Lista positiva de materiais  Impactos
• Reciclabilidade  Projeto
• Conservação de energia  Fontes renováveis
• Fornecedores  Aquisição sustentável
• Responsabilidade compartilhada  ACV, Legislação
• Materiais para o mercado de massa  Durabilidade
• Foco nos mercados emergentes  Sustentabilidade
• Soluções em mobilidade futura  ACV
Estratégia empresarial
34
Estratégia para sustentabilidade  Barreiras
Visão: Somente 5% do nível operacional compreendem a estratégia 
Não definimos nossos problemas de forma correta.
Pessoas: Somente 25% do nível gerencial possuem incentivos
vinculados ao alcance da estratégia 
Não fazemos bons Planos de Ação, falta de conhecimento técnico.
Recursos: 60% das empresas não vinculam recursos financeiros à
estratégia, principalmente às questões de sustentabilidade.
Não planejamos e nem pensamos em sustentabilidade, cultura LCT.
Gestão: 85% dos gestores gastam menos de uma hora por mês
discutindo estratégia 
Não executamos completamente e a tempo os Planos de Ação.
Fazendo dar certo
Fonte: FGV e Vicente Falconi
35
Sistema de
Gestão da
Qualidade &
Ambiental
Diagnóstico Implementação
Aperfeiçoamento
Contínuo
ISO 9001
ISO 14040
Atuação
Responsável
Análise
Ambiental
Estudos
de ACV
Potenciais Impactos
• Estudos ACV
• Design for Enviroment - DfE
• Marketing Estratégico
• Selo Verde
• Gestão Reciclagem
• Suporte Desenvolvimento
Sustentável
Aplicações
Monitoramento
Boas Práticas de Gestão
Sustentabilidade
Boas prática de gestão
Atuação Responsável
36
Base da sustentabilidade
• Suprimento inesgotável de energia
• Suprimento inesgotável de matéria-prima e
• Capacidade infinita do meio de absorver e reciclar resíduos
Os motivos que estão levando à degradação ambiental do planeta tem sua origem
no modelo atual de desenvolvimento, que basicamente envolve três premissas:
Atual
Recursos são
admitidos
como
inesgotáveis
Fonte: Introdução a Engenharia Ambiental - Benedito Braga, Et Al - Ed. Prentice-Hall
37
É necessário rever modelo anterior para que, com lucidez e conhecimento
cientifico, seja possível aumentar a probabilidade de sucesso da continuidade da
vida no planeta. Base das premissas a serem desenvolvidas:
• Dependência do suprimento de energia continua do Sol
• Uso racional de energia e matéria-prima com ênfase em conservação
• Promoção da reciclagem e reuso dos materiais
• Controle da poluição e dos impactos
• Controle do crescimento populacional
com perspectivas de estabilização
Necessário
Fonte: Introdução a Engenharia Ambiental - Benedito Braga, Et Al - Ed. Prentice-Hall
Base da sustentabilidade
38
Cronologia da estratégia ambiental
Ecoeficiencia
Design for Environment
Avaliação do Ciclo de Vida
Negócios atualmente
Conformidade com a
regulamentação
Prevenção da poluição
Responsabilidade
estendido ao produto
Ecologia industrial
Criar ciclos fechados eco
Promover mudanças nos
resíduos - LCT
Adequar fonte energética
Cronologia da estratégia ambiental Tempo
Orientação para
o processo
Orientação para
o produto
Orientação para
o sistema
39
Tendências
Design & Desenvolvimento
• Projetos orientados para
ecodesing e reciclagem
• Manufatura limpa
• Energia limpa
• Avaliação do ciclo de vida
• Minimizar erros críticos
Recuperação
Despoluição
Aplicação reciclagem
Minimizar impactos potenciais
Avaliação do ciclo de vida
Uso
Monomaterial
Marketing verde
Redução emissões
Redução de peso
Redução dos recursos na
distribuição
Manufatura
Utilização de material reciclado
Produto verde fonte renovável
Redução de custo
40
Reciclagem
41
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Depois de tramitar no Congresso por 21 anos, a PNRS –
Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em
julho de 2010, e sancionada pelo ex-presidente Lula em
agosto de 2010.
42
Os principais objetivos da nova lei são:
• A não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos;
• Destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos;
• Diminuição do uso dos recursos naturais no processo produtivo
• Intensificação de ações de educação ambiental;
• Aumento da reciclagem no país;
• Promoção da inclusão social;
• Geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
43
Será feita portanto, a distinção entre o conceito de resíduos –
que podem ser reaproveitados ou reciclados –
e rejeitos – que não podem ser reaproveitados e devem ser
encaminhados a aterros sanitários.
Nesses locais, não será permitido morar ou catar lixo. Também
fica proibida a existência de lixões.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
44
Com a lei, passa a valer a idéia da responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Isso significa que fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, consumidores e os
serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos são
Igualmente responsáveis por
dar um destino correto a
todos os materiais.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
45
Política Nacional de Resíduos Sólidos
Assim, fica implementada também a logística reversa, ou seja,
os fabricantes dos produtos vão precisar recolhê-los após o uso
dos consumidores, para reaproveitá-los na fabricação de novos
produtos ou enviá-los para a reciclagem quando isso não for
possível.
46
Sustentação econômica da reciclagem
Aplicação
por
tipo
de
resina
Fonte: PIA Produto 2012 - IBGE
11,8%
47
Gestão da Reciclagem
Reciclagem Técnica
48
Gestão da Reciclagem - Reflexão
Embora exista a tecnologia para reciclar plásticos, sua
viabilidade de fazê-lo a partir de aplicações industriais ou de
consumidores de alto nível é delimitada por restrições
tecnológicas e econômicas.
Os obstáculos incluem a falta de mercado para reciclados, a
infra-estrutura adequada e a “desconfiança” das empresas
(engenharias, compras, etc.), em geral de ordem econômica,
alem de processos de recuperação eficientes em termos de
custos e impostos.
Além disso, existe uma lacuna de conhecimento entre
fabricantes, consumidores e operadores de instalações para o
desmantelamento  fim de vida.
49
Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
Parceria, para reciclar poliamida de veículos em fim de vida, criado
pela Solvay (Rhodia) junto aos seus parceiros e a Renault.
50
Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
Move®4earth®
Recuperação de tecidos
técnicos e peças.
Processo transforma têxteis
técnicos pós-industriais ou
peças em fim de vida, como os
airbags automotivos, em
plásticos de engenharia.
A tecnologia única oferece
novos produtos
ecologicamente corretos com
desempenho similar quando
comparado aos tradicionais
graus Technyl®. Essa
inovação contribui para
proteger nossos recursos
naturais, levando a um
ambiente mais saudável e, ao
mesmo tempo, fornecendo
produtos e soluções de alta
qualidade.
51
Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
52
Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
53
A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no
Brasil. Em 2010 o país produziu anualmente 520 mil toneladas de garrafas
PET por ano. Desse total, cerca de metade são recicladas e vão parar,
novamente na casa e na garagem do consumidor, muitas vezes,
sem que se saiba. Esses números fizeram o Brasil se tornar um dos países
que mais reciclam no mundo.
O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles
os carpetes que forram a grande parte dos automóveis produzidos no país. São cerca de 20
milhões de metros de carpete por ano. A indústria automobilística recebe mais da metade da
produção das garrafas recicladas.
Além do automóveis, o material reciclado também é usado para fazer utensílios domésticos,
mantas de drenagem para estradas e campos de futebol e redes do gol também são feitas de
garrafas recicladas.
Brasil reciclou, em 2008, 253 mil t de resina PET, mantendo sua posição como um dos maiores
recicladores mundiais de poliéstes, atrás apenas do Japão.
Fonte: Centro de Informação Metal Mecânica - http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824-boletim-17
Aplicações de PET reciclado nos automóveis
54
55
Inovação e tecnologia no PET
Fonte: Agência Brasil
56
Exemplos de incentivo a reciclagem
57
Recuperação
Reciclagem de material
Reprocessamento num processo
produtivo de resíduos de plásticos
para uso no mesmo propósito ou
diferentes propósitos, excluindo
recuperação de energia.
Reciclagem Mecânica
Material
reciclado e
recuperado
por meios
físicos.
Reciclagem Química
Material
recuperado
por meios
químicos.
Recuperação de energia
Plásticos são feitos a
partir de óleo de
petróleo, que
proporciona grande
poder calorífico semelhante ou maior
que o carvão. O que proporciona a
vantagem para obtenção de energia
via combustão.
Combustível de alto
poder calorífico
Quando separado do lixo
orgânico, o plástico é um
excelente substituto para o
combustível fóssil em por
exemplo indústria de cimento.
Queima do lixo urbano
A queima do lixo urbano é
uma alternativa limpa para
produção de energia.
Alternativas de recuperação
58
Rotas para a recuperação e reciclagem
Catadores
Cooperativas
Coleta do lixo Indústrias
Sucateiros Sucateiros
Recicladores
Indústria da
Reciclagem
Produto
Reciclado
59
Tecnologia para a recuperação e reciclagem
Separação baseada em sensores
A Tecnologia dos Sensores
Reconhecimento de cores (COR)
Reconhece os materiais com base na cor. Seus recursos vão além do espectro
visível e incluem infravermelhos, ultravioletas e outros espectros.
Infravermelho próximo (NIR)
Reconhece os materiais com base em suas propriedades espectrais específicas e
únicas de luz refletida.
Transmissão de raios X (XRT)
Reconhece os materiais com base em sua densidade atômica específica.
Sensor eletromagnético (EM)
Reconhece os metais por sua condutividade e permeabilidade.
Espectrometria visual (VIS)
Reconhece todas as cores no espectro visível tanto objetos transparentes como a
todos os objetos opacos.
Tecnologia de fluorescência de raios-X (XRF)
Reconhece os materiais por suas características atômicas.
60
Legislação
O que diz a legislação a respeito da incidência de IPI sobre produtos feitos com
materiais reciclados?
Decreto-Lei 400/68 determina que o IPI devido sobre produtos usados que
sofrerem processo de industrialização será calculado a partir da diferença entre o
preço de aquisição e de revenda. Acontece que o Regulamento do IPI atualmente
em vigor (Decreto 7.212/2010) estabelece que esse regime de apuração do
imposto só se aplica aos produtos usados que passarem por processos de
industrialização definidos como “renovação ou recondicionamento”.
Quais as consequências desse impasse no entendimento jurídico?
Isso faz com que as indústrias que reutilizam materiais pós-consumo (metais,
plásticos, papéis e outros) não tenham qualquer incentivo e seus produtos podem
inclusive ter uma carga tributária maior do que aqueles fabricados com matérias-
primas “virgens”. A carga tributária mais elevada sobre produtos feitos com
materiais usados (via reciclagem ou renovação) decorre do fato de que esses
materiais já sofreram incidência de IPI, ICMS, PIS e COFINS em etapas anteriores
e tais tributos não são recuperados. Ocorre, assim, tributação em cascata na
reutilização de materiais.
http://cempre.org.br/cempre-informa/id/79/incentivo-fiscal-pode-alavancar-reciclagem
61
Avaliação do ciclo de vida - ACV
62
Avaliação do ciclo de vida - Conceito
A Avaliação do Ciclo de Vida é um processo objetivo para
avaliar os potenciais impactos ambientais associados a um
produto, processo ou atividade. É feito através da identificação
e quantificação do uso de energia, de matéria-prima e de
emissões geradas associados às entradas e saídas desse
produto, processo ou atividade.
63
• Otimização e/ou comparação de Produtos e Processos;
• Gestão ambiental; Sustentabilidade; Atuação Responsável
• Governança e Gerenciamento Sustentável;
• Redução de custo, custo do ciclo de vida;
• Planejamento estratégico e marketing;
• Exigência do cliente e/ou regulatórias; Avaliação Social do Ciclo de Vida
• Princípios básicos aplicáveis à rotulagem ambiental;
• Design, Pesquisa e Desenvolvimento;
• Life Cycle Thinking - a lógica do ciclo de vida;
• Design for Recycling;
• Design for Disassembly;
• Design for Enviroment - DfE;
• Eco-eficiência; redução de impactos ambientais;
• Normalização e Legislação;
• Redução de resíduos e impacto ambiental ...
Objetivos ACV
64
Ciclo de Vida do Produto Cadeia de Produção
Produto Pós-Consumo
Incineração
Reciclagem
Re-uso
Disposição
Geração de Energia
Matéria-Prima
Processamento Utilização
Manufatura
Tratamento efluentes e manutenção
Transporte interno
Consumo
Transporte e Distribuição
Pré-Cadeias
de
Matéria-Prima
e
Energia
Manufatura
ISO 14040:1997 Avaliação do Ciclo de Vida
Princípios e Estrutura
65
Produto
Co-Produto
Emissões Gasosas
Efluentes
Resíduos Sólidos
Energia
Matéria-Prima
Produção Emissões
Produto
Para cada processo unitário ao longo do trecho do ciclo de vida
definido, devem ser quantificados os fluxos de massa e energia
de entrada e saída.
Massa e energia - Saída
=
 
Massa e energia - Entrada
Balanço de massa e energia
66
Massa e energia - Saída
=
 
Massa e energia - Entrada
Sistema de produto
Entradas Saídas
Tratamento de dados:
Softwares, planilhas, etc.
Fronteira do
Sistema
Produto
Co-Produto
Emissões Gasosas
Efluentes
Resíduos Sólidos
Balanço de massa e energia
67
Usando a ACV - Avaliação
A avaliação é feita mediante:
• A compilação de um inventário de entradas e saídas
pertinentes ao sistema do produto;
• A avaliação dos impactos ambientais potenciais associados
a essas entradas e saídas;
• A interpretação dos resultados das fases de análise de
inventário e de avaliações de impacto.
68
- Potencial de Aquecimento Global - GHG
- Acidificação - Chuva ácida
- Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
- Demanda Química de Oxigênio (DQO)
- Uso do Solo
- Consumo de energia
- Decomposição camada ozônio
- Eutroficação
- Alteração na Biodiversidade
- Depleção O3
- Consumo de água ....
Dados
do
Inventário
Entradas
Disposi
ção
Saídas
Produto Ar Água Aterro
Categorias
gerais de
impacto
Recursos fosseis/
Energia
Emissões /
Transporte
Água
Efluentes
Ecotoxicidade
Saúde humana
Aterro
Sanit
ário
Categorias
específicas
de
impacto
Recursos não
renová
veis energia
Consumo energia
Recursos
renová
veis energia
Aquecimento
global
Deteriora
ção
camada O3
Acidifica
ção
Emissões
particulados
)
Saúde
Ocupacional
Saúde
Pública
Estética /
Odor
Emissões
VOC
︵
Qualidadeágua
DBO
Qualidadeágua
Eutroficação
Qualidadeágua
DQO
)
Resíduo
materiais
perigosos
Resíduo
sólido
Classificação dos impactos - exemplo de conceito para cálculo
Classificação dos impactos - Categorias de impacto
69
Avaliando os Impactos - Exemplo
70
Avaliando os Impactos - Exemplo
71
Valor agregado
• Melhoria das relações comerciais e sociais da empresa;
• Inovação e pioneirismo; Ecodesing
• Integração de aspectos ambientais no projeto e
desenvolvimento do produto - ISO 14062
• Visibilidade mercadológica;
• Planejamento estratégico com base na sustentabilidade;
• Melhoria índices de sustentabilidade, ISE; Eco-eficiência
• Declaração ambiental do produto - EPD - ISO 14024;
• Melhoria no monitoramento de indicadores ambientais ...
72
Sustentabilidade - Qual o potencial impacto dos produtos
em função do seu ciclo de vida e seus efeitos?
• Saúde humana
• Mudança climática
• Afeta a biodiversidade
• Consumo de água
• Toxicidade ...
Para isso estudos de Avaliação do Ciclo de Vida são uma
potente ferramenta.
Embora complexa a ferramenta ACV pode permitir
simplificações do tipo Gate-to-Gate, ou Cradle-to-Gate.
Metrics - Se pode-se medir pode-se gerenciar
ACV
é
necessário!
73
Pensar que sustentabilidade transformará o mercado e
que a necessidade de argumentos sólidos precisam estar
disponíveis, é dispor, além de informação ao público e
investidores como meio de comparação e sustentação
aos impactos, também a própria consolidação da
governança da empresa preparada e alinhada com o
desenvolvimento sustentável.
Metrics - Se pode-se medir pode-se gerenciar
74
Índices de Sustentabilidade Corporativa
75
A ACV proporciona uma visão global da questão
ambiental, identificando oportunidades de melhorias do
sistema material-processo-produto, que possam levar à
otimização do desempenho ambiental do produto, passo
para o desenvolvimento sustentável.
Caminho para sustentabilidade
76
77
Vamos vestir a camisa da ACV
78
http://www.polilab.com.br
011 9688 8841
fernando.novaes@polilab.com.br
Contatos
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!

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Plásticos de Engenharia, Reciclagem e Impactos Ambientais.ppt

  • 1. 1 Polilab Consultoria Plásticos de Engenharia, Reciclagem e Avaliação do Ciclo de Vida Fernando José Novaes - Polilab Consultoria Empresarial São Paulo, SP - 22 de novembro de 2018 SEMINÁRIO Plásticos de Engenharia, Reciclagem e Avaliação do Ciclo de Vida
  • 2. 2 Agenda Apresentação da empresa Um pouco de história Plásticos de engenharia Conceitos sustentabilidade PNRS - Reciclagem - Estudo de casos Avaliação do ciclo de vida
  • 3. 3
  • 6. 6 De 1907 a 2018 - Processo Do baquelite ao plástico de engenharia Evolução histórica
  • 8. 8
  • 9. 9 Mr.McGuire: Come with me for a minute. I want to talk to you. I just want to say one word to you. Just one word. Ben: Yes, sir. Mr.McGuire: Are you listening ? Ben:Yes sir, I am. Mr.McGuire: PLASTICS. Ben: Exactly how do you mean ? Mr.McGuire: There is a great future in plastics. Think about it. Will you think about it ? Ben: Yes I will. Em a “Primeira Noite de um Homem”, 1967, com Dustin Hoffman  Diálogo profético
  • 10. 10 Plásticos de Engenharia Os plásticos de engenharia compreendem materiais de alto desempenho que oferecem um diferencial de propriedades para obter esse desempenho.
  • 11. 11 Plásticos de Engenharia Principais plásticos de engenharia Poliamida 66  Nylon 66 - PA66 Poliamida 6  Nylon 6 – PA6 Acrilonitrila Estireno Butadieno  ABS Poliacetal (Poli Oxido de Metileno)  POM Acrilico (Poli Metil Metacrilato)  PMMA Policarbonato  PC Poli Butileno Tereftalato  PBT Poli Etileno Tereftalato  PET
  • 13. 13 Componentes Elétricos Sistemas de Combustível Sistemas de Combustível Tampas de Combustível Release Porta-Malas e Combustível Roscas e Mancais Plásticos de Engenharia
  • 14. 14 Conjunto de faróis e lentes Plásticos de Engenharia
  • 16. 16 Plásticos de Engenharia Principais plásticos de engenharia - alto desempenho Poli Eter eter cetona  PEEK Poli sulfeto de fenileno  PPS Poli tetrafluoroetileno  PTFE Poli clorotrifluoretileno de vinilideno  Viton Fluoreto de polivinidileno  PVDF Poliftalamida  PPA Poliarilamida  PARA Cristal Líquido Polimérico  LCP
  • 17. 17 Laminado hibrido - Matriz de PEEK - Fibra de carbono Aplicação - A Boeing concebeu o laminado híbrido metal-fibra (LMF), composto por lâminas de titânio (Ti) e matriz polimérica termoplástica PEEK reforçada com fibras de carbono (ou Grafite), de modo a satisfazer as exigências estabelecidas para aplicações aeronáuticas em temperaturas relativamente elevadas, da ordem de 180°C, tal como esperadas em fuselagens de aeronaves operando a Mach 2.5, quando as ligas de alumínio de alta resistência não exibem desempenho mecânico aceitável
  • 19. 19 Suportes de PEEK - Esterilizações
  • 20. 20 Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
  • 21. 21 Pertencem a outra “família” de materiais poliméricos, que são produzidos a partir de uma mistura mecânica ou reativa dos componentes. Essa mistura nos da um aumento em propriedades específicas, em relação aos seus componentes isoladamente. Existem aspectos econômicos para se considerar quando da opção por uma blenda polimérica. Blendas mais comuns: ABS/PC; ABS/PVC; PC/PBT; ABS/PA; ASA/PC; PPO/PS; PPO/PA; PPO/PS/PA... Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
  • 22. 22 Isto porque todas as outras propriedades do sistema dependem do número de fases, de sua morfologia e da adesão entre elas. Estes parâmetros são determinados por interações entre as moléculas dos diferentes componentes. Compatibilidade, por sua vez, tem a ver com determinadas propriedades desejadas a um produto. A blenda é dita compatível, quando suas propriedades são aquelas desejadas. Assim, uma blenda miscível ou imiscível pode ou não ser compatível, dependendo se as propriedades procuradas foram alcançadas ou não. Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas A B + Blenda Para qualquer sistema multicomponente (blendas) a propriedade mais importante é a miscibilidade. A miscibilidade está diretamente relacionado com a solubilidade do sistema.
  • 23. 23 ΔG ... é a variação molar da energia da mistura (KJ/mol); ΔH .... é a variação molar da entalpia da mistura (KJ/mol); ΔS .... é a variação molar da entropia da mistura ( J/mol.K) e T ...... a temperatura absoluta (K). Essa equação permite três possibilidade aos sistemas poliméricos: ΔG > 0 , o sistema é imiscível (duas ou mais fases) ΔG = 0 , o sistema esta em equilibro dinâmico ΔG < 0 , o sistema é miscível (única fase) Termodinamicamente a a equação de energia livre de Gibbs para uma mistura é: Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas
  • 24. 24 Plásticos de Engenharia - Blendas Poliméricas Propriedade da blenda > componentes puros Propriedade da blenda = componentes puros Propriedade da blenda < componentes puros
  • 26. 26 O conceito de life cycle thinking ou seja o pensamento voltado para que o ciclo de vida do produto tenha consistência e seja sustentável. Life cycle thinking
  • 27. 27 Ao pensar no ciclo de vida do produto, expandimos o tradicional foco de processo de manufatura, para incorporar vários aspectos associados com o produto em si e seu ciclo de vida. O produtor passa a adquirir responsabilidade sobre o seu produto do berço ao túmulo, e evolui para desenvolver novos produtos com pensamento em todas as etapas do seu ciclo de vida e os impactos causados. Pensamento no ciclo de vida
  • 28. 28 Conhecendo o conceito sustentável O que é ser sustentável? Existe a definição clássica que iremos ver adiante, mas ser sustentável pode ser definido como um amadurecimento, das pessoas e das empresas, para os diversos estágios do desenvolvimento do produto e serviços. Dessa maneira, atuar de modo a alinhar as questões relacionadas a sustentabilidade com a estratégia do negócio. Ou seja, uma empresa sustentável é aquela que contribui com o desenvolvimento sustentável, gerando, simultaneamente, benefícios econômicos, sociais e ambientais - conhecidos como os três pilares da sustentabilidade.
  • 29. 29 Desenvolvimento Sustentável: é a possibilidade do desenvolvimento da atual geração, sem comprometer as possibilidades das futuras gerações. (Brundtland Report , 1987)
  • 30. 30 Relatório Brundtland As Nações Unidas montaram uma comissão para tratar de assuntos relativos a meio-ambiente em 1983, que foi liderada pela então Primeira Ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland. Esse trabalho ficou conhecido como Relatório Brundtland. A comissão Brundtland fez pesquisas relacionadas ao meio ambiente e a aspectos econômicos, e gerou a publicação Our Common Future, em 1987. O relatório define a idéia de desenvolvimento sustentável como sendo: "A possibilidade do desenvolvimento da atual geração, sem comprometer as possibilidades das futuras gerações. " O relatório sugeria que os governos do mundo deveriam se reunir para avaliar como seria a melhor maneira de reduzir os efeitos da atividade humana no meio ambiente da Terra para as próximas gerações. Isso gerou a primeira Earth Summit, que foi realizado no Rio em 1992.
  • 31. 31 Tripé da sustentabilidade Econômico Ambiental Social O desafio de se alcançar uma patamar sustentável de desenvolvimento está em conseguir o equilíbrio entre as dimensões econômica, social e ambiental que, por sua natureza, são intrinsecamente interdependentes e, muitas vezes, de complexa compatibilização.
  • 33. 33 • Ecologia e eficiência  Inovação • Sustentabilidade  Desejo principal da meta • Desenvolvimento de produto  Reciclagem • Controle dos riscos  ACV • Lista positiva de materiais  Impactos • Reciclabilidade  Projeto • Conservação de energia  Fontes renováveis • Fornecedores  Aquisição sustentável • Responsabilidade compartilhada  ACV, Legislação • Materiais para o mercado de massa  Durabilidade • Foco nos mercados emergentes  Sustentabilidade • Soluções em mobilidade futura  ACV Estratégia empresarial
  • 34. 34 Estratégia para sustentabilidade  Barreiras Visão: Somente 5% do nível operacional compreendem a estratégia  Não definimos nossos problemas de forma correta. Pessoas: Somente 25% do nível gerencial possuem incentivos vinculados ao alcance da estratégia  Não fazemos bons Planos de Ação, falta de conhecimento técnico. Recursos: 60% das empresas não vinculam recursos financeiros à estratégia, principalmente às questões de sustentabilidade. Não planejamos e nem pensamos em sustentabilidade, cultura LCT. Gestão: 85% dos gestores gastam menos de uma hora por mês discutindo estratégia  Não executamos completamente e a tempo os Planos de Ação. Fazendo dar certo Fonte: FGV e Vicente Falconi
  • 35. 35 Sistema de Gestão da Qualidade & Ambiental Diagnóstico Implementação Aperfeiçoamento Contínuo ISO 9001 ISO 14040 Atuação Responsável Análise Ambiental Estudos de ACV Potenciais Impactos • Estudos ACV • Design for Enviroment - DfE • Marketing Estratégico • Selo Verde • Gestão Reciclagem • Suporte Desenvolvimento Sustentável Aplicações Monitoramento Boas Práticas de Gestão Sustentabilidade Boas prática de gestão Atuação Responsável
  • 36. 36 Base da sustentabilidade • Suprimento inesgotável de energia • Suprimento inesgotável de matéria-prima e • Capacidade infinita do meio de absorver e reciclar resíduos Os motivos que estão levando à degradação ambiental do planeta tem sua origem no modelo atual de desenvolvimento, que basicamente envolve três premissas: Atual Recursos são admitidos como inesgotáveis Fonte: Introdução a Engenharia Ambiental - Benedito Braga, Et Al - Ed. Prentice-Hall
  • 37. 37 É necessário rever modelo anterior para que, com lucidez e conhecimento cientifico, seja possível aumentar a probabilidade de sucesso da continuidade da vida no planeta. Base das premissas a serem desenvolvidas: • Dependência do suprimento de energia continua do Sol • Uso racional de energia e matéria-prima com ênfase em conservação • Promoção da reciclagem e reuso dos materiais • Controle da poluição e dos impactos • Controle do crescimento populacional com perspectivas de estabilização Necessário Fonte: Introdução a Engenharia Ambiental - Benedito Braga, Et Al - Ed. Prentice-Hall Base da sustentabilidade
  • 38. 38 Cronologia da estratégia ambiental Ecoeficiencia Design for Environment Avaliação do Ciclo de Vida Negócios atualmente Conformidade com a regulamentação Prevenção da poluição Responsabilidade estendido ao produto Ecologia industrial Criar ciclos fechados eco Promover mudanças nos resíduos - LCT Adequar fonte energética Cronologia da estratégia ambiental Tempo Orientação para o processo Orientação para o produto Orientação para o sistema
  • 39. 39 Tendências Design & Desenvolvimento • Projetos orientados para ecodesing e reciclagem • Manufatura limpa • Energia limpa • Avaliação do ciclo de vida • Minimizar erros críticos Recuperação Despoluição Aplicação reciclagem Minimizar impactos potenciais Avaliação do ciclo de vida Uso Monomaterial Marketing verde Redução emissões Redução de peso Redução dos recursos na distribuição Manufatura Utilização de material reciclado Produto verde fonte renovável Redução de custo
  • 41. 41 Política Nacional de Resíduos Sólidos Depois de tramitar no Congresso por 21 anos, a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos foi aprovada em julho de 2010, e sancionada pelo ex-presidente Lula em agosto de 2010.
  • 42. 42 Os principais objetivos da nova lei são: • A não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos; • Destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos; • Diminuição do uso dos recursos naturais no processo produtivo • Intensificação de ações de educação ambiental; • Aumento da reciclagem no país; • Promoção da inclusão social; • Geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis. Política Nacional de Resíduos Sólidos
  • 43. 43 Será feita portanto, a distinção entre o conceito de resíduos – que podem ser reaproveitados ou reciclados – e rejeitos – que não podem ser reaproveitados e devem ser encaminhados a aterros sanitários. Nesses locais, não será permitido morar ou catar lixo. Também fica proibida a existência de lixões. Política Nacional de Resíduos Sólidos
  • 44. 44 Com a lei, passa a valer a idéia da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Isso significa que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos são Igualmente responsáveis por dar um destino correto a todos os materiais. Política Nacional de Resíduos Sólidos
  • 45. 45 Política Nacional de Resíduos Sólidos Assim, fica implementada também a logística reversa, ou seja, os fabricantes dos produtos vão precisar recolhê-los após o uso dos consumidores, para reaproveitá-los na fabricação de novos produtos ou enviá-los para a reciclagem quando isso não for possível.
  • 46. 46 Sustentação econômica da reciclagem Aplicação por tipo de resina Fonte: PIA Produto 2012 - IBGE 11,8%
  • 48. 48 Gestão da Reciclagem - Reflexão Embora exista a tecnologia para reciclar plásticos, sua viabilidade de fazê-lo a partir de aplicações industriais ou de consumidores de alto nível é delimitada por restrições tecnológicas e econômicas. Os obstáculos incluem a falta de mercado para reciclados, a infra-estrutura adequada e a “desconfiança” das empresas (engenharias, compras, etc.), em geral de ordem econômica, alem de processos de recuperação eficientes em termos de custos e impostos. Além disso, existe uma lacuna de conhecimento entre fabricantes, consumidores e operadores de instalações para o desmantelamento  fim de vida.
  • 49. 49 Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso Parceria, para reciclar poliamida de veículos em fim de vida, criado pela Solvay (Rhodia) junto aos seus parceiros e a Renault.
  • 50. 50 Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso Move®4earth® Recuperação de tecidos técnicos e peças. Processo transforma têxteis técnicos pós-industriais ou peças em fim de vida, como os airbags automotivos, em plásticos de engenharia. A tecnologia única oferece novos produtos ecologicamente corretos com desempenho similar quando comparado aos tradicionais graus Technyl®. Essa inovação contribui para proteger nossos recursos naturais, levando a um ambiente mais saudável e, ao mesmo tempo, fornecendo produtos e soluções de alta qualidade.
  • 51. 51 Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
  • 52. 52 Gestão da Reciclagem - Estudo de Caso
  • 53. 53 A reciclagem de garrafas emprega cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil. Em 2010 o país produziu anualmente 520 mil toneladas de garrafas PET por ano. Desse total, cerca de metade são recicladas e vão parar, novamente na casa e na garagem do consumidor, muitas vezes, sem que se saiba. Esses números fizeram o Brasil se tornar um dos países que mais reciclam no mundo. O material gerado pela reciclagem das garrafas é usado em cerca de 200 produtos, entre eles os carpetes que forram a grande parte dos automóveis produzidos no país. São cerca de 20 milhões de metros de carpete por ano. A indústria automobilística recebe mais da metade da produção das garrafas recicladas. Além do automóveis, o material reciclado também é usado para fazer utensílios domésticos, mantas de drenagem para estradas e campos de futebol e redes do gol também são feitas de garrafas recicladas. Brasil reciclou, em 2008, 253 mil t de resina PET, mantendo sua posição como um dos maiores recicladores mundiais de poliéstes, atrás apenas do Japão. Fonte: Centro de Informação Metal Mecânica - http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/6824-boletim-17 Aplicações de PET reciclado nos automóveis
  • 54. 54
  • 55. 55 Inovação e tecnologia no PET Fonte: Agência Brasil
  • 56. 56 Exemplos de incentivo a reciclagem
  • 57. 57 Recuperação Reciclagem de material Reprocessamento num processo produtivo de resíduos de plásticos para uso no mesmo propósito ou diferentes propósitos, excluindo recuperação de energia. Reciclagem Mecânica Material reciclado e recuperado por meios físicos. Reciclagem Química Material recuperado por meios químicos. Recuperação de energia Plásticos são feitos a partir de óleo de petróleo, que proporciona grande poder calorífico semelhante ou maior que o carvão. O que proporciona a vantagem para obtenção de energia via combustão. Combustível de alto poder calorífico Quando separado do lixo orgânico, o plástico é um excelente substituto para o combustível fóssil em por exemplo indústria de cimento. Queima do lixo urbano A queima do lixo urbano é uma alternativa limpa para produção de energia. Alternativas de recuperação
  • 58. 58 Rotas para a recuperação e reciclagem Catadores Cooperativas Coleta do lixo Indústrias Sucateiros Sucateiros Recicladores Indústria da Reciclagem Produto Reciclado
  • 59. 59 Tecnologia para a recuperação e reciclagem Separação baseada em sensores A Tecnologia dos Sensores Reconhecimento de cores (COR) Reconhece os materiais com base na cor. Seus recursos vão além do espectro visível e incluem infravermelhos, ultravioletas e outros espectros. Infravermelho próximo (NIR) Reconhece os materiais com base em suas propriedades espectrais específicas e únicas de luz refletida. Transmissão de raios X (XRT) Reconhece os materiais com base em sua densidade atômica específica. Sensor eletromagnético (EM) Reconhece os metais por sua condutividade e permeabilidade. Espectrometria visual (VIS) Reconhece todas as cores no espectro visível tanto objetos transparentes como a todos os objetos opacos. Tecnologia de fluorescência de raios-X (XRF) Reconhece os materiais por suas características atômicas.
  • 60. 60 Legislação O que diz a legislação a respeito da incidência de IPI sobre produtos feitos com materiais reciclados? Decreto-Lei 400/68 determina que o IPI devido sobre produtos usados que sofrerem processo de industrialização será calculado a partir da diferença entre o preço de aquisição e de revenda. Acontece que o Regulamento do IPI atualmente em vigor (Decreto 7.212/2010) estabelece que esse regime de apuração do imposto só se aplica aos produtos usados que passarem por processos de industrialização definidos como “renovação ou recondicionamento”. Quais as consequências desse impasse no entendimento jurídico? Isso faz com que as indústrias que reutilizam materiais pós-consumo (metais, plásticos, papéis e outros) não tenham qualquer incentivo e seus produtos podem inclusive ter uma carga tributária maior do que aqueles fabricados com matérias- primas “virgens”. A carga tributária mais elevada sobre produtos feitos com materiais usados (via reciclagem ou renovação) decorre do fato de que esses materiais já sofreram incidência de IPI, ICMS, PIS e COFINS em etapas anteriores e tais tributos não são recuperados. Ocorre, assim, tributação em cascata na reutilização de materiais. http://cempre.org.br/cempre-informa/id/79/incentivo-fiscal-pode-alavancar-reciclagem
  • 61. 61 Avaliação do ciclo de vida - ACV
  • 62. 62 Avaliação do ciclo de vida - Conceito A Avaliação do Ciclo de Vida é um processo objetivo para avaliar os potenciais impactos ambientais associados a um produto, processo ou atividade. É feito através da identificação e quantificação do uso de energia, de matéria-prima e de emissões geradas associados às entradas e saídas desse produto, processo ou atividade.
  • 63. 63 • Otimização e/ou comparação de Produtos e Processos; • Gestão ambiental; Sustentabilidade; Atuação Responsável • Governança e Gerenciamento Sustentável; • Redução de custo, custo do ciclo de vida; • Planejamento estratégico e marketing; • Exigência do cliente e/ou regulatórias; Avaliação Social do Ciclo de Vida • Princípios básicos aplicáveis à rotulagem ambiental; • Design, Pesquisa e Desenvolvimento; • Life Cycle Thinking - a lógica do ciclo de vida; • Design for Recycling; • Design for Disassembly; • Design for Enviroment - DfE; • Eco-eficiência; redução de impactos ambientais; • Normalização e Legislação; • Redução de resíduos e impacto ambiental ... Objetivos ACV
  • 64. 64 Ciclo de Vida do Produto Cadeia de Produção Produto Pós-Consumo Incineração Reciclagem Re-uso Disposição Geração de Energia Matéria-Prima Processamento Utilização Manufatura Tratamento efluentes e manutenção Transporte interno Consumo Transporte e Distribuição Pré-Cadeias de Matéria-Prima e Energia Manufatura ISO 14040:1997 Avaliação do Ciclo de Vida Princípios e Estrutura
  • 65. 65 Produto Co-Produto Emissões Gasosas Efluentes Resíduos Sólidos Energia Matéria-Prima Produção Emissões Produto Para cada processo unitário ao longo do trecho do ciclo de vida definido, devem ser quantificados os fluxos de massa e energia de entrada e saída. Massa e energia - Saída =   Massa e energia - Entrada Balanço de massa e energia
  • 66. 66 Massa e energia - Saída =   Massa e energia - Entrada Sistema de produto Entradas Saídas Tratamento de dados: Softwares, planilhas, etc. Fronteira do Sistema Produto Co-Produto Emissões Gasosas Efluentes Resíduos Sólidos Balanço de massa e energia
  • 67. 67 Usando a ACV - Avaliação A avaliação é feita mediante: • A compilação de um inventário de entradas e saídas pertinentes ao sistema do produto; • A avaliação dos impactos ambientais potenciais associados a essas entradas e saídas; • A interpretação dos resultados das fases de análise de inventário e de avaliações de impacto.
  • 68. 68 - Potencial de Aquecimento Global - GHG - Acidificação - Chuva ácida - Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) - Demanda Química de Oxigênio (DQO) - Uso do Solo - Consumo de energia - Decomposição camada ozônio - Eutroficação - Alteração na Biodiversidade - Depleção O3 - Consumo de água .... Dados do Inventário Entradas Disposi ção Saídas Produto Ar Água Aterro Categorias gerais de impacto Recursos fosseis/ Energia Emissões / Transporte Água Efluentes Ecotoxicidade Saúde humana Aterro Sanit ário Categorias específicas de impacto Recursos não renová veis energia Consumo energia Recursos renová veis energia Aquecimento global Deteriora ção camada O3 Acidifica ção Emissões particulados ) Saúde Ocupacional Saúde Pública Estética / Odor Emissões VOC ︵ Qualidadeágua DBO Qualidadeágua Eutroficação Qualidadeágua DQO ) Resíduo materiais perigosos Resíduo sólido Classificação dos impactos - exemplo de conceito para cálculo Classificação dos impactos - Categorias de impacto
  • 71. 71 Valor agregado • Melhoria das relações comerciais e sociais da empresa; • Inovação e pioneirismo; Ecodesing • Integração de aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento do produto - ISO 14062 • Visibilidade mercadológica; • Planejamento estratégico com base na sustentabilidade; • Melhoria índices de sustentabilidade, ISE; Eco-eficiência • Declaração ambiental do produto - EPD - ISO 14024; • Melhoria no monitoramento de indicadores ambientais ...
  • 72. 72 Sustentabilidade - Qual o potencial impacto dos produtos em função do seu ciclo de vida e seus efeitos? • Saúde humana • Mudança climática • Afeta a biodiversidade • Consumo de água • Toxicidade ... Para isso estudos de Avaliação do Ciclo de Vida são uma potente ferramenta. Embora complexa a ferramenta ACV pode permitir simplificações do tipo Gate-to-Gate, ou Cradle-to-Gate. Metrics - Se pode-se medir pode-se gerenciar ACV é necessário!
  • 73. 73 Pensar que sustentabilidade transformará o mercado e que a necessidade de argumentos sólidos precisam estar disponíveis, é dispor, além de informação ao público e investidores como meio de comparação e sustentação aos impactos, também a própria consolidação da governança da empresa preparada e alinhada com o desenvolvimento sustentável. Metrics - Se pode-se medir pode-se gerenciar
  • 75. 75 A ACV proporciona uma visão global da questão ambiental, identificando oportunidades de melhorias do sistema material-processo-produto, que possam levar à otimização do desempenho ambiental do produto, passo para o desenvolvimento sustentável. Caminho para sustentabilidade
  • 76. 76
  • 77. 77 Vamos vestir a camisa da ACV