SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
Télécharger pour lire hors ligne
ROMANTISMO
O que você deverá saber:
 O que foi o Romantismo.
 Como as revoluções burguesas
desencadearam o movimento romântico;
 Quais foram as características do projeto
literário do Romantismo;
 Quais foram as principais correntes
românticas.
Contexto histórico:
 1760 – Início da
revolução Industrial na
Inglaterra;
 1789 – Revolução
Francesa: fim da idade
moderna e início da
contemporânea;
 1799 – Napoleão assume
o poder na França.
 1801 – Thomas Jefferson
é eleito presidente nos
EUA.
 1803 – A Inglaterra
declara guerra contra
a França.
 1808 – Em Londres,
Hipólito da Costa
publica o Correio
Brasiliense, o
primeiro jornal
brasileiro.
 1808 – A corte
portuguesa chega ao
Brasil. Os portos são
abertos ao comércio
internacional.
 1810 - Goya
começa a pintar
Os desastres da
Guerra. Uma série
de quadros que
retrata as
conseqüências da
ocupação
napoleônica na
Espanha.
 1812 – EUA declaram
guerra à Inglaterra.
 1815 - Derrota de
Napoleão em
Waterloo.
 1816 – Argentina
declara
independência.
 1818 – Mary Shelley
publica Frankenstein.
 1822 –
independência do
Brasil.
 1830 – revolução
liberal na França.
O Romantismo:
 Ascensão da burguesia: criação de novas
estéticas;
 A realidade passa pelo filtro da emoção, que se
alia à subjetividade e originalidade;
 Originalidade substitui a imitação;
 Individualidade: levar em consideração as
emoções que sentimos para interpretar a
realidade.
 Ruptura com os padrões clássicos de beleza.
 Valores burgueses: Esforço individual,
sinceridade e trabalho.
 “Tomo uma resolução de que jamais houve
exemplo e que não terá imitador. Quero mostrar
aos meus semelhantes um homem em toda a
verdade de sua natureza, e esse homem serei
eu. Somente eu. Conheço meu coração e
conheço os homens. Não sou da mesma massa
daqueles com quem lidei; ouso crer que não
sou feito como os outros. Mesmo que não tenha
maior mérito, pelo menos sou diferente.
Rousseau
O projeto literário do Romantismo
 Criar uma intimidade estética para o
burguês;
 Valorização do indivíduo e toda sua
complexidade emocional;
 Perfis de heróis que precisam amar,
sofrer, agir, superando obstáculos de toda
natureza para se qualificarem como
exemplares;
 Os sentimentos puros e verdadeiros
transformam os indivíduos e lhe dão
condições para enfrentar a hipocrisia da
sociedade;
 Amor à pátria e símbolos nacionais são
exaltados como símbolos de beleza e
bondade.
Agentes do discurso:
 Desaparecimento dos mecenas e
profissionalização dos artistas;
 Divulgar os valores burgueses e entreter
os leitores;
 Publicação em grandes veículos de
comunicação;
 Folhetins.
A fuga do presente e da realidade
 Valorização do racional e das posturas
coletivas;
 Emoção e subjetivismo;
 Fuga da realidade;
 Morte como idealização;
 Mundo dos sonhos;
 Passado idealizado;
 Exploração de temas medievais.
Nacionalismo
 É a consciência partilhada por um grupo
de indivíduos que se sente ligado a uma
terra e possui uma cultura e uma história
comuns, marcadas por eventos gloriosos
ou trágicos vividos em conjunto.
 O indivíduo é o cidadão de uma pátria.
(...)
Esta é a cidade e eu sou um dos cidadãos,
O que interessa aos outros a mim interessa,
políticas, guerras, mercados, jornais, escolas,
O presidente da câmara e os conselhos, bancos
tarifas, navios, fábricas, mercadorias, armazéns,
bens públicos e privados.
Walt Whitman
Linguagem
 Liberdade formal;
 Adjetivação abundante;
 Pontuação: exclamações, interrogações,
reticências deixam o leitor reconhecer as
emoções, angústias e aflições que tomam
conta da narrativa;
 Subjetividade.
As 3 correntes românticas
 Alemanha, Inglaterra e França foram o
berço das estéticas românticas:
nacionalismo, temática social, gosto pelo
grotesco.
Alemanha
 A alma do povo: nacionalismo e exaltação
da população.
 Goethe (Os sofrimentos do jovem
Werther,
Inglaterra
 Mitologia celta e tradições irlandesas e
escocesas;
Romance gótico:
 Charlotte Brontë (Jane Eyre);
 Emily Brontë (O morro dos ventos uivantes);
 Mary Shelley (Frankenstein);
 Robert Louis Stevenson ( O médico e o
monstro)
França
 Consciência social;
 A função política da literatura é mais importante
que a literária;
 Victor Hugo (Os miseráveis, os trabalhadores do
mar);
 Alexandre Dumas (O máscara de ferro, os três
mosqueteiros);
 Alexandre Dumas Filho ( A dama das
Camélias);
“É possível dizer que o romantismo viveu muito do
chamado amor idealizado; da projeção pura e
simples de um modelo amoroso, cujas origens
mais remotas poderiam ser encontradas junto
às cantigas trovadorescas medievais. Daí a
Constância do tema do amor ausente, ou seja,
da enlevação de alguém, um homem ou uma
mulher, cuja distancia permitisse apenas o
exercício de um desejo pela imagem, pelo
desenho, pela figuração”
O ROMANTISMO CONTEMPORÂNEO:
Todo amor que houver nessa vida – Barão
Vermelho
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia...
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno
anti-monotonia...
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio
O mel e a ferida
E o corpo inteiro feito um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente, não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria...
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E algum veneno anti-monotonia...
O ROMANTISMO NA MPB
Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás
Linda
E sabe viver
Você me faz feliz
Esta canção é só pra dizer
E diz
Você é linda
Mais que demais
Vocé é linda sim
Onda do mar do amor
Que bateu em mim
Você é forte
Dentes e músculos
Peitos e lábios
Você é forte
Letras e músicas
Todas as músicas
Que ainda hei de ouvir
No Abaeté
Areias e estrelas
Não são mais belas
Do que você
Mulher das estrelas
Mina de estrelas
Diga o que você quer
Gosto de ver
Você no seu ritmo
Dona do carnaval
Gosto de ter
Sentir seu estilo
Ir no seu íntimo
Nunca me faça mal

Contenu connexe

Similaire à romantismo.pdf literatura resumo slide 1

Romantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasRomantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasSirlene Rosa Santos
 
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa Portuguesa
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa PortuguesaC:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa Portuguesa
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa PortuguesaEneida da Rosa
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Silmara Braz
 
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”Thalita Dias
 
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02Alexandre Barbosa
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Viviane Dilkin Endler
 
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdf
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdfE. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdf
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdfElizeth608
 
Romantismo português
Romantismo portuguêsRomantismo português
Romantismo portuguêsKaren Olivan
 

Similaire à romantismo.pdf literatura resumo slide 1 (20)

Romantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasRomantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicas
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 
Romantismo I
Romantismo IRomantismo I
Romantismo I
 
Iracema
IracemaIracema
Iracema
 
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa Portuguesa
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa PortuguesaC:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa Portuguesa
C:\Fakepath\Romantismo – O EspaçO Urbano Na Prosa Portuguesa
 
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
Realismofinal 100118094323-phpapp01 (1)
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo parte 1
Romantismo parte 1Romantismo parte 1
Romantismo parte 1
 
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
“O Romantismo olha o mundo de forma apaixonada e ideal”
 
Realismo Português
Realismo PortuguêsRealismo Português
Realismo Português
 
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02
Romantismo1836 1881-121031124003-phpapp02
 
Realismo x Romantismo
Realismo x RomantismoRealismo x Romantismo
Realismo x Romantismo
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdf
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdfE. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdf
E. MÉDIO 2 MANHÃ LITERATURA 08 03 2023 ROMANTISMO NO BRASIL (1).pdf
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo português
Romantismo portuguêsRomantismo português
Romantismo português
 

Dernier

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

romantismo.pdf literatura resumo slide 1

  • 2. O que você deverá saber:  O que foi o Romantismo.  Como as revoluções burguesas desencadearam o movimento romântico;  Quais foram as características do projeto literário do Romantismo;  Quais foram as principais correntes românticas.
  • 3. Contexto histórico:  1760 – Início da revolução Industrial na Inglaterra;  1789 – Revolução Francesa: fim da idade moderna e início da contemporânea;  1799 – Napoleão assume o poder na França.  1801 – Thomas Jefferson é eleito presidente nos EUA.
  • 4.  1803 – A Inglaterra declara guerra contra a França.  1808 – Em Londres, Hipólito da Costa publica o Correio Brasiliense, o primeiro jornal brasileiro.  1808 – A corte portuguesa chega ao Brasil. Os portos são abertos ao comércio internacional.
  • 5.  1810 - Goya começa a pintar Os desastres da Guerra. Uma série de quadros que retrata as conseqüências da ocupação napoleônica na Espanha.
  • 6.  1812 – EUA declaram guerra à Inglaterra.  1815 - Derrota de Napoleão em Waterloo.  1816 – Argentina declara independência.  1818 – Mary Shelley publica Frankenstein.  1822 – independência do Brasil.  1830 – revolução liberal na França.
  • 7. O Romantismo:  Ascensão da burguesia: criação de novas estéticas;  A realidade passa pelo filtro da emoção, que se alia à subjetividade e originalidade;  Originalidade substitui a imitação;  Individualidade: levar em consideração as emoções que sentimos para interpretar a realidade.  Ruptura com os padrões clássicos de beleza.  Valores burgueses: Esforço individual, sinceridade e trabalho.
  • 8.  “Tomo uma resolução de que jamais houve exemplo e que não terá imitador. Quero mostrar aos meus semelhantes um homem em toda a verdade de sua natureza, e esse homem serei eu. Somente eu. Conheço meu coração e conheço os homens. Não sou da mesma massa daqueles com quem lidei; ouso crer que não sou feito como os outros. Mesmo que não tenha maior mérito, pelo menos sou diferente. Rousseau
  • 9. O projeto literário do Romantismo  Criar uma intimidade estética para o burguês;  Valorização do indivíduo e toda sua complexidade emocional;  Perfis de heróis que precisam amar, sofrer, agir, superando obstáculos de toda natureza para se qualificarem como exemplares;
  • 10.  Os sentimentos puros e verdadeiros transformam os indivíduos e lhe dão condições para enfrentar a hipocrisia da sociedade;  Amor à pátria e símbolos nacionais são exaltados como símbolos de beleza e bondade.
  • 11. Agentes do discurso:  Desaparecimento dos mecenas e profissionalização dos artistas;  Divulgar os valores burgueses e entreter os leitores;  Publicação em grandes veículos de comunicação;  Folhetins.
  • 12. A fuga do presente e da realidade  Valorização do racional e das posturas coletivas;  Emoção e subjetivismo;  Fuga da realidade;  Morte como idealização;  Mundo dos sonhos;  Passado idealizado;  Exploração de temas medievais.
  • 13. Nacionalismo  É a consciência partilhada por um grupo de indivíduos que se sente ligado a uma terra e possui uma cultura e uma história comuns, marcadas por eventos gloriosos ou trágicos vividos em conjunto.  O indivíduo é o cidadão de uma pátria.
  • 14. (...) Esta é a cidade e eu sou um dos cidadãos, O que interessa aos outros a mim interessa, políticas, guerras, mercados, jornais, escolas, O presidente da câmara e os conselhos, bancos tarifas, navios, fábricas, mercadorias, armazéns, bens públicos e privados. Walt Whitman
  • 15. Linguagem  Liberdade formal;  Adjetivação abundante;  Pontuação: exclamações, interrogações, reticências deixam o leitor reconhecer as emoções, angústias e aflições que tomam conta da narrativa;  Subjetividade.
  • 16. As 3 correntes românticas  Alemanha, Inglaterra e França foram o berço das estéticas românticas: nacionalismo, temática social, gosto pelo grotesco.
  • 17. Alemanha  A alma do povo: nacionalismo e exaltação da população.  Goethe (Os sofrimentos do jovem Werther,
  • 18. Inglaterra  Mitologia celta e tradições irlandesas e escocesas; Romance gótico:  Charlotte Brontë (Jane Eyre);  Emily Brontë (O morro dos ventos uivantes);  Mary Shelley (Frankenstein);  Robert Louis Stevenson ( O médico e o monstro)
  • 19. França  Consciência social;  A função política da literatura é mais importante que a literária;  Victor Hugo (Os miseráveis, os trabalhadores do mar);  Alexandre Dumas (O máscara de ferro, os três mosqueteiros);  Alexandre Dumas Filho ( A dama das Camélias);
  • 20. “É possível dizer que o romantismo viveu muito do chamado amor idealizado; da projeção pura e simples de um modelo amoroso, cujas origens mais remotas poderiam ser encontradas junto às cantigas trovadorescas medievais. Daí a Constância do tema do amor ausente, ou seja, da enlevação de alguém, um homem ou uma mulher, cuja distancia permitisse apenas o exercício de um desejo pela imagem, pelo desenho, pela figuração”
  • 21. O ROMANTISMO CONTEMPORÂNEO: Todo amor que houver nessa vida – Barão Vermelho Eu quero a sorte de um amor tranqüilo Com sabor de fruta mordida Nós, na batida, no embalo da rede Matando a sede na saliva Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia
  • 22. E ser artista no nosso convívio Pelo inferno e céu de todo dia Pra poesia que a gente não vive Transformar o tédio em melodia... Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum veneno anti-monotonia... E se eu achar a tua fonte escondida Te alcanço em cheio O mel e a ferida E o corpo inteiro feito um furacão Boca, nuca, mão e a tua mente, não
  • 23. Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum remédio que me dê alegria... Ser teu pão, ser tua comida Todo amor que houver nessa vida E algum trocado pra dar garantia E algum veneno anti-monotonia...
  • 24. O ROMANTISMO NA MPB Fonte de mel Nos olhos de gueixa Kabuki, máscara Choque entre o azul E o cacho de acácias Luz das acácias Você é mãe do sol A sua coisa é toda tão certa Beleza esperta Você me deixa a rua deserta Quando atravessa E não olha pra trás
  • 25. Linda E sabe viver Você me faz feliz Esta canção é só pra dizer E diz Você é linda Mais que demais Vocé é linda sim Onda do mar do amor Que bateu em mim
  • 26. Você é forte Dentes e músculos Peitos e lábios Você é forte Letras e músicas Todas as músicas Que ainda hei de ouvir No Abaeté Areias e estrelas Não são mais belas Do que você Mulher das estrelas Mina de estrelas Diga o que você quer
  • 27. Gosto de ver Você no seu ritmo Dona do carnaval Gosto de ter Sentir seu estilo Ir no seu íntimo Nunca me faça mal